“Precisamos difundir e focar numa política de descentralização cultural. O Boca da Noite chega para mais três cidades piauienses, mas queremos levar para outros municípios, como Corrente, Amarante, Bom Jesus, Piripiri e Parnaíba. Essas cidades tem espaços culturais que estão sendo revitalizados para receber essas atrações”, diz o secretário estadual de Cultura, Fábio Novo. Durante o sorteio, cada artista pegava um papel com o nome da cidade onde ele iria se apresentar. Ao final, os músicos tiveram a oportunidade de trocar entre si as datas ou locais das apresentações. Para aqueles que vão se apresentar no interior, a Secretaria vai garantir o suporte com alimentação, hospedagem e transporte. O vocalista da banda Guerreiros, Sherley Lima, conta que já se apresentou em duas edições do Boca da Noite, em 2009 e 2010. “Passamos um tempo parados e estamos voltando. Nos inscrevemos e fomos selecionados. Desta vez nosso show será em Oeiras”, frisa o músico. Para a cantora Monise Borges, o palco do Club dos Diários já é bem conhecido. “Cantei pela primeira vez no Boca da Noite aos 13 anos de idade. Hoje tenho 26 anos e já me apresentei algumas vezes. É uma ótima oportunidade para mostrar o nosso trabalho. Percebemos que a seleção está mais organizada. Além disso, ganhamos espaços melhores e nós, artistas, nos sentimos mais valorizados”, completa Monise. Neste ano, o projeto recebeu 80 inscrições. Os trabalhos foram avaliados por uma comissão julgadora, formada por cinco membros, entre eles um representante do Sindicato dos Músicos, um da Ordem dos Músicos do Brasil no Piauí, um representante do Conselho Estadual de Cultura, e dois representantes da Secretaria Estadual de Cultura. O objetivo do projeto “Boca da Noite” é fomentar, incentivar e divulgar a música piauiense. Os shows são sempre abertos ao público e já fazem parte do calendário de eventos do Piauí. Cada artista selecionado recebe o equivalente a R$ 2 mil pelo show. govpi |
ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os clubes de serviço se caracterizavam por sua exigência em selecionar os freqüentadores. Nos idos daquele tempo, fazer parte da seleta casta freqüentadora de agremiações como o Rotary Club de Floriano, Clube de Regatas, Maçonaria e o tradicional Floriano Clube ( foto ) demandava coleguismo, filantropia, caráter e, naturalmente, contatos sociais e dinheiro. Na boa e democrática Floriano de hoje, basta interesse em servir ou em aparecer. Aliás, atualmente, ter o “perfil” de rotariano ou de maçom é mais importante que ter dinheiro ou posição social. Durante um grande período do século XX, ser de origem árabe também era um fator importante a ser considerado ( talvez, por causa do enorme montante de valores que circulava nas mãos dos carcamanos ). Obviamente, existiam importantes famílias brasileiras que também eram partícipes dos movimentos sociais em Floriano. Assim, pode-se dizer que ...
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