Sepultado em FLORIANO o corpo do seu Manoel Laurentino de Paula Fonte: piauinoticias.com |
Teve o corpo sepultado no começo da noite desse domingo o marceneiro Manoel Laurentino, um dos fundadores da União Artística Operária Florianense, entidade que presidiu por vários anos.
Seu Manoel que estava com 89 anos morreu no começo da manhã desse domingo, 29, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Floriano, onde estava em tratamento de saúde.
Por todo o domingo o corpo esteve sendo velado na casa da família, à Rua Alberto Drumond, proximidades do antigo Campo do Carimbó, bairro Curador.
Alguns dos familiares do seu Laurentino que moram fora do Piauí vieram para o último adeus.
O jogador do Coritiba-PR, Helder de Paula, dois profissionais (netos) da área de saúde que moram em Pernambuco e outros se deslocaram até Floriano. Ele deixa esposa, filhos, netos e bisnetos.
A jovem Tatiana Dias, uma das suas familiares, escreveu no seu face, "Ontem, 29 de maio, nos despedimos do tronco mais velho da família de Paula, meu avô, Manoel Laurentino de Paula. Homem simples, porém sábio, atualizado e de mente aberta. Exímio marceneiro, ensinou a profissão a muitos e com ela sustentou seus irmãos, sua esposa e seus filhos. Foi presidente do Círculo Operário Florianense, do Clube 21 de março, da Proletária São Pedro de Alcântara, da União Artística Operária Florianense. Adorava reuniões e me pedia para escrever suas atas, "porque TatI (com ênfase no i) vc tem a letra bonita". Gostava de contribuir com o mundo. Lembro com imensa saudade, quando na minha infância, no fim de ano, as pessoas iam pegar tecidos na sua casa, fruto de um trabalho de arrecadação junto à lojistas de Floriano. Assim também eram as consultas médicas, as bolsas de estudo no Ginásio Primeiro de Maio. Era também um grande conciliador. O psicólogo da família. Bem como um excelente tocador de violão e dono de um humor e otimismo ímpar. Mesmo com a perda total da visão, nos recebia com alegria e charadas. "Thiago, meu filho, o que é pior: uma casa com goteira ou uma mulher briguenta?" "TatI, minha filha, vc foi ao cemitério? Alguém perguntou por mim? E eu dizia: não vovô. E ele emendava, graças a Deus,TatI. Quem não é visto, não é lembrado." Ontem, Deus lembrou de você e te chamou, vovô. O senhor estava espiritualmente preparado e ciente do momento. Nós não. Por nós, o senhor iria além, muito além dos seus 89 anos. E lutamos até o fim. Vai deixando muita saudade e a certeza da missão cumprida. Amamos-te muito! Vá com os anjos! Vá em paz!
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2 comentários:
Meu avô,meu mestre,meu conselheiro,a dor e a saudade são imensas,mas seguiremos nossas vidas,tentando cumprir pelo menos uma parte de tudo de bom que o senhor realizou na sua passagem entre nós. Flávio Laurentino.
Meu avô,meu mestre,meu conselheiro,a dor e a saudade são imensas,mas seguiremos nossas vidas,tentando cumprir pelo menos uma parte de tudo de bom que o senhor realizou na sua passagem entre nós. Flávio Laurentino.
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