6/30/2021

Retratos de Floriano

 

Arco do Cine Natal

ARCO DO CINE NATAL
 
Aí está o grande arco que dava acesso à sala de projeção do CINE NATAL de saudosas matinês e outras lembranças.
 
Segundo o nosso saudoso professor Luiz Paulo, a entrada era velada por duas cortinas: uma em veludo azul marinho e a outra cor de vinho.
 
Hoje o local é uma casa comercial, porém o ARCO está preservado e contém sua estrutura anterior.
 
O professor desabafa com saudade, porque através dele centenas e centenas de florianenses passaram indo assistir as sessões de cinema do famoso CINE NATAL.
 
Fonte: Flagrantes de uma Cidade / 1997

6/27/2021

Retratos de Floriano

 

Agrônomo Parentes
 

O Município de Floriano situa-se na área geográfica em que Domingos Affonso Mafrense fundou as primeiras fazendas de gado no Piauí, mas foi a inspiração do agrônomo Francisco de Araújo Parentes em fundar, na localidade Chapada da Onça, uma entidade educativa que deslanchou o processo de formação de uma futura cidade. Seguramente, a pedra fundamental de Floriano vem com a construção deste educandário de treinamentos e capacitação: O Estabelecimento Rural de São Pedro de Alcântara. Este é um fato dignificante para o município: nascer sobre a égide, o amparo da educação.

A referência ao Francisco Parentes, se faz pela pujança e empreendedorismo de investir numa região, na época, isolada, sem perspectiva de desenvolvimento. Assim, pelo seu discernimento e trabalho trouxe para a localidade a possibilidade de através da educação promover a inclusão de escravos alforriados.

Com a morte de Mafrense em 1711, trinta de suas fazendas foram doadas aos Padres da Companhia de Jesus — os Jesuítas. Com a administração das fazendas pelos religiosos, observou-se grande progresso e desenvolvimento destes empreendimentos. Porém, em 1760, com a expulsão dos Padres Jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as referidas fazendas passaram para o poder da Província do Piauí. O então governador João Pereira Caldas, após a expulsão dos Jesuítas, promove o confisco das fazendas e as dividem em três inspeções com os nomes de Canindé, Nazaré e Piauí.

Passados alguns anos, já em 1873, desmembram-se da inspeção de Nazaré as fazendas Guaribas, Serrinha, Matos, Algodões, Olho D'água e Fazenda Nova, para formarem a Colônia de São Pedro de Alcântara, criada pelo Decreto Imperial nº 5.392, de 10 de setembro de 1873. Com isto, o projeto do Estabelecimento Rural foi elaborado pelo ilustre e primeiro agrônomo do Piauí, Francisco de Araújo Parentes, formado pelo Institute Meully de Grand Jouan, na França, com a finalidade de instruir os filhos de escravos libertos pela Lei Nº 2040 do Ventre Livre, de 28 de setembro de 1871, na atividade agropecuária. Dados históricos apontam para a existência, na época, de 714 escravos alforriados das fazendas nacionais.

A bordo do vapor “Piauhy”, seguido de grande comitiva, o governador do Piauí, na época chamado de Presidente da Província do Piauí, Adolpho Lamenha Lins, segue para o local da fundação, onde, no dia 10 de agosto de 1874, lança a pedra fundamental do edifício principal (atual Terminal Turístico de Floriano), acerca de 30Km da vila da Manga.

Ainda com as obras do Estabelecimento de São Pedro de Alcântara em andamento, Francisco Parentes contrai uma febre e foi levada às pressas, em uma canoa, para Amarante a procura de socorro médico, circunstancia que o levou a óbito com 37 anos de idade, no dia 16 de junho de 1876. Como as obras do Estabelecimento encontravam-se avançadas, quase concluídas, assume a direção Juvêncio Tavares Sarmento da Silva.

Portanto, o município de Floriano tem na figura deste desbravador, Francisco de Araújo Parentes, a mais destacada referencia de inteligência e dedicação a este torrão, que a muitos orgulha e motiva afeto.
 
Fonte Jalinson Rodrigues

6/23/2021

Retratos do nosso futebol

 

Ferroviário 1965
FERROVIÁRIO DE FLORIANO

Este ano fazem 50 anos (2014), quando da participação do Ferroviário Atlético Clube de Floriano no campeonato piauiense de futebol.

À época, Floriano vivia o seu grande apogeu em vários seguimentos. Os anos de 1960 nos proporcionaram um grande legado no tocante ao desporto.


A matéria do site do Buim vem à tona, exaltando toda a performance do time florianense no campeonato piauiense do ano de 1964.

Recordem, abaixo, como foi a campanha em todos os seus detalhes:

A participação do Ferroviário no Campeonato Piauiense de 1964, foi a primeira de uma equipe da cidade de Floriano numa competição profissional promovida pela Federação Piauiense de Desportos (hoje Federação de Futebol do Piauí). A foto abaixo, embora da época, não é de jogo oficial do citado campeonato.

Na realidade, embora tenha vários atletas que atuaram aquele campeonato, percebe-se que, agachados, os dois últimos atletas são Tassu e Bitonho, que jogaram naquela ocasião, apenas por ser um amistoso, uma vez que pertenciam a River e Piauí. Mas é possível ver, a partir da esquerda, vários atletas daquela campanha do Ferroviário.

A partir da esquerda, vê-se os jogadores Valdivino, Valdemir, Piqui, Pompéia, Zezeca e Pepedro (em pé), Cabeção, Cristóvão, Rômulo, Tassu e Bitonho. A foto está publicada no Poral de Floriano, assinado pelo jornalista e escritor Janclerques Marinho.

1ª Fasse - 1° Turno

1ª rodada

12/07/1964

FERROVIÁRIO 1x2 FLAMENGO

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: Antônio Milton Vilanova, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Clóvis Ramos.

Renda: 237.400,00

Gols: Paulinho 42 do 1º tempo; Paulinho 19 e Cristóvão 45 do 2º.

Ferroviário – Bucar; Zezeca, Antônio Ulisses, Teles e Pepedro; Parnaibano e Reginaldo; Cristóvão, Sadica, Valdimir (Paulo II) e Dos Santos.

Flamengo – Chiquinho; Zé Carneiro, Maneca, Vitor e Papagaio; Itamar e Macalé; Maçarico, Matintim, Paulinho e Fernando.

19/07/1964

FERROVIÁRIO 2x2 PIAUÍ

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: Antônio Milton Vilanova, auxiliado por Nelson Oliveira e Clóvis Ramos.

Renda: Cr$ 157.800,00

Gols: Sinésio 12 e Sibiata 27 do 1º tempo; Cristóvão 10 e Sanêga 30 do 2º.

Expulsões: Bitonho e Cristóvão.

Ferroviário – Bucar; Popó, Antônio Ulisses, Teles e Pepedro; Parnaibano e Valdemir; Cristóvão, Sadica, Sinésio e Paulo II (Antônio Luiz).

Piauí - Zé Barros (Zé Alberto); Tuíca, Nanô, Manoelzinho (Sibiata) e Chico Dedão; Nonato Leite e Bitonho; Sanêga, Chapéu, Carmino e Zilmar

29/07/1964

AUTO ESPORTE 5x0 FERROVIÁRIO

Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)

Arbitragem: Antônio Milton Vilanova, auxiliado por Osvaldo Viana e Severiano Alves Teixeira.

Renda: Cr$ 116.000,00

Gols: Bicudo 35 do 1º tempo; Capote 15, Capote 20, Zé Augusto 33 e Pestana 35 do 2º.

Auto Esporte – Antônio Luis; Amadeu, Marcos, Delmiro e Quincas; Zé Maria e Zequinha; Pestana, Capote, Zé Augusto e Bicudo.

Ferroviário – Pompéia; Popó; Antônio Ulisses, Teles e Pepedro; Paulo e Valdimir; Reginaldo, Sinésio, Sadica (João Alfredo) e Cristóvão.

02/08/1964

FERROVIÁRIO 2x1 COMERCIAL

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: Severiano Alves Teixeira, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Cláudio Ramos.

Renda: Cr$ 124.400,00

Gols: Cristóvão 7 e Antônio Luiz 29 do 1º tempo; Curniça 35 do 2º.

Ferroviário – Pompéia; Popó, Piqui, Teles e Pepedro; Parnaibano e Paulo; Cristóvão, Reginaldo, Antônio Luiz e Valdemar.

Comercial – Beroso; Edson, Smith, Galo e Zé Ivan; Hugo e Quinha; Radiê, Zeca, Valdir e Negrote (Curniça).

09/08/1964

CAIÇARA 2x1 FERROVIÁRIO

Local: Deusdedit de Melo (Campo Maior)

Arbitragem: Valdimir Soares da Silva, auxiliado por Renato Barreto de Moraes e Severiano Alves Teixeira.

Renda: Cr$ 133.400,00

Gols: Raimundinho Fumaça no 1º tempo; Reginaldo e Anduiá no 2º.

Caiçara – Coló; Napoleão, Mormaço (Valter), Cabo Dulce e Prego; Paulo da Banana e Raimundinho Fumaça; Ditoso, João de Deus, Anduiá e Escurinho.

Ferroviário – Pompéia; Popó, Piqui, Teles (Antônio Guarda) e Pepedro; Parnaibano e Paulo; Reginaldo, Cristóvão, Antônio Luiz e Valdimir.

19/08/1964

RIVER 1x1 FERROVIÁRIO

Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)

Arbitragem: Severiano Alves Teixeira, auxiliado por Raimundo Barreto de Moraes e Antônio Palhano.

Renda: Cr$ 192.900,00

Gols: Tassu 28 do 1º tempo; Paulo 42 do 2º.

River – Manoelzinho; Zequinha, Astolfo, Filomeno e Ivanildo; Giri e Vilmar; Tamundó, Carrinho, Tassu e Rudinha.

Ferroviário – Pompéia; Zezeca, Piqui, Antônio Guarda e Pepedro; Parnaibano e Valdimir; Reginaldo, Paulo, Cristóvão e Sadica.

1ª Fase - 2° Turno

06/09/1964

COMERCIAL 2x1 FERROVIÁRIO

Local: Deusdedit de Melo (Campo Maior)

Arbitragem: José da Costa Araújo.

Gols: Reginaldo (Fer), Radiê e João Catita (Com)

Comercial – Beroso; Edson, Smith, Galo e Sapato; Hugo e Quinha; Curniça, João Catita, Radiê e Valdir.

Ferroviário – Pompéia; Zezeca, Piqui, Antônio Guarda e Pepedro; Parnaibano e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Rômulo e Dos Santos.

09/09/1964

FLAMENGO 3x2 FERROVIÁRIO

Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)

Arbitragem: Francisco de Assis Castelo Branco, auxiliado por Antônio Mlton Vilanova e Valdimir Soares da Silva.

Renda: Cr$ 187.200,00

Gols: Mano 20 e Rômulo 35 e 44 do 1º tempo; Mano 5 e 25 do 2º.

Flamengo – Chiquinho; Zé Carneiro, Maneca, Matintim e Papagaio; Temístocles e Macalé; Maçarico, Mano, Paulinho e Salvador.

Ferroviário – Pompéia; Popó, Piqui, Antônio Guarda e Pepedro; Valdivino e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Elder e Rômulo.

16/09/1964

PIAUÍ 1x1 FERROVIÁRIO

Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)

Arbitragem: Antônio Palhano, auxiliado por José da Costa Araújo e Valdimir Soares da Silva.

Renda: Cr$ 63.500,00

Gols: Sanêga 18 e Reginaldo 43 do 2º tempo.

Piauí – Zé Barros; Tuíca, Nanô, Manoelzinho e Chico; Zilmar e Bitonho; Chapéu, Sanêga, Carmino e Vagner.

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Sousa, Antônio Guarda e Pepedro; Valdivino e Valdimir; Reginaldo, Paulo, Rômulo e Sadica.

27/09/1964

FERROVIÁRIO 1x4 RIVER

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: José da Costa Araújo, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Francisco de tal.

Renda: Cr$ 201.000,00

Gols: Pedroca (cabeça) 23 e (cabeça) 28 do 1º tempo; Pedroca, Carrinho e Reginaldo no 2º.

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Antônio Guarda e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Claudemir e Rômulo. Técnico: Francisco Bezerra de Souza (Sinhozinho).

River – Caxambu; Gereba, Zé Artur, Filomeno e Zequinha; Giri e Vilmar; Waldeck, Pedroca, Moaci e Carrinho. Técnico: Júlio Marques.

04/10/1964

FERROVIÁRIO 2x1 CAIÇARA

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: Renato Barreto de Moraes, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Francisco de tal.

Gols: Rômulo (2) no 1º tempo e Anduiá no 2º.

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Antônio Guarda e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Claudemir e Rômulo.

Caiçara – Onésio; Napoleão, Mormaço, Cabo Dulce e Prego; Paulo da Banana e Raimundinho Fumaça; Vicentim, Anduiá, Índio e Escurinho.

11/10/1964

FERROVIÁRIO 1x1 AUTO ESPORTE

Local: José Meireles (Floriano)

Arbitragem: Valdimir Soares da Silva

Gols: Bicudo (Auto) e Cristóvão (Ferr)

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Antônio Guarda e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Claudemir e Rômulo.

Auto Esporte – Petrúcio; Marcos, Amadeu, Deolindo e Quincas; Zé Maria e Wallace; Pestana (Ananias), Caboclo, Soares e Bicudo.

Jogo extra decidindo o rebaixamento

06/11/1964

AUTO ESPORTE 0x2 FERROVIÁRIO

Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)

Arbitragem: José da Costa Araújo

Gols: Cristóvão no 1º tempo e Elder no 2º.

Auto Esporte – Antônio Luiz; Marcos, Amadeu, Deolindo e Quincas; Sabará e Wallace; Pestana, Capote, Ananias e Bicudo.

Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Sousa e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Elder e Rômulo.

RESUMO DA CAMPANHA

13 jogos

3 vitórias

4 empates

6 derrotas

10 pontos ganhos

17 gols marcados

25 gols sofridos

-8 gols de saldo

ARTILHEIROS

5 gols - Cristóvão.

4 gols - Rômulo e Reginaldo.

1 gol - Sinésio, Antônio Luiz, Paulo e Elder 1

JOGADORES UTILIZADOS

13 jogos – Pepedro e Valdimir.

12 jogos - Reginaldo e Cristóvão.

11 jogos - Pompéia (goleiro).

10 jogos - Piqui.

8 jogos - Antônio Guarda.

7 jogos - Rômulo.

6 jogos - Parnaibano e Valdivino.

5 jogos - Paulo, Sádica, Teles e Popó.

4 jogos - Fernando.

3 jogos - Antônio Ulisses, Claudemir, Zezeca e Antônio Luis.

2 jogos - Bucar (goleiro), Sinésio, Elder, Sousa, Dos Santos e Paulo II.

1 jogo - João Alfredo.

Fonte Severino Filho

6/21/2021

Retratos do futebol florianense

 

Time do Comércio dos anos de 1950

Retratos do nosso futebol
 
Time do Comércio da década de 1950
 
Esse é o time do Comércio Esporte Clube, em 1952, quando disputava uma jornada esportiva aqui na vizinha cidade de São João dos Patos.
 
O resultado daquele saudoso encontro, não deu outra, o time do Comércio venceu a partida por dois tentos a um.
 
Segundo o nosso amigo Fenelon Brasileiro, que trabalhava como cooedenador da equipe, à epoca, o Comércio viajou num caminhão, viagem difícil, mas cheia de resenhas e belas aventuras.
 
Na foto, podemos destacar e equipe da esquerca para a diretira, em pé, o goleiro Quincas, depois o lateral Tarquinho, os zagueiros Balduíno, Daniel Bicudo, Djalma Macedo e o lateral Rolé.
 
Agachados, o dirigente Feneleon Brasileiro, o ponteiro direito Adalto, os atacantes Colega, Defala Attem, Babaçu e baixinho Nilton Camarço.
 
O futebol da Princesa do Sul, naquela época, dava show de bola e havia companheirismo, dedicação e vontade sempre de vencer as adversidades que o esporte proporcionava àqueles guerreiros.

6/19/2021

Retratos de Floriano

 

São Paulo de Carlos Sá 1964

Dos tradicionais torneios do futebol amador florianense dos anos sessenta, conseguimos descobrir, do fundo do baú, o time do São Paulo de Carlos Sá, filho de Geraldo Teles, campeão do torneio da temporada do ano de 1964.

A foto ao lado, os campeões Pedro Hélio (filho do maestro Eugênio), Jolimar (jogava de goleiro à época e, segundo dizem, mora em São Paulo), Caçula, Carlos Sá (dono do time), Gerôncio e Bento em pé.
 
Chico do Campo (hoje, professor aposentado em Floriano), Beca (funcionário do BNB em Teresina), Danúnzio (in memorian), Caçula (funcionário da CEF em Teresina) e Chiquinho (mora em Brasília atualmente).
 
A foto acima foi tirada pelo piolho de bola Agnia de frente à normal do famoso Campo do Artista.

6/15/2021

Retratos de Floriano

 

VIAZUL


Estamos observando um flagrante especial: trata-se de um momento musical com o famoso conjunto florianense - VIAZUL, liderado pelo nosso grande amigo José Demes (Eié) no tradicional Salão Paroquial.

Era o show - VISAGEM, realizado nas férias de julho do ano de 1979, lotando praticamente todo o teatro local.

O Viazul foi um momento cultural revolucionário na cidade, digamos assim, dentro do contexto social local e congregava a juventude a se identificar com o processo criativo da música florianense nos anos setenta e oitenta.

Na foto, a cantora Célia Reis, José Demes, Adelmar Neiva e Nilson Coelho, dando um banho de interpretação.

Ainda faziam parte da composição da banda o produtor Ricardo Xavier, responsável por letras, cenários e produção.

Devemos esclarecer que conseguimos gravar, em fita cassete, quase todos os shows do grupo e que hoje dispomos, hoje, em CD-r.

Retratos de Floriano

Campinho de Seu Joãozinho Guarda

Esse é o nosso antigo campinho de pelada da quinta de Joãozinho Guarda, localizado no cruzamento das ruas João Chico e José Coriolano. Na época romântica, ainda não havia calçamento, mas essa cerca aí permanece como arquivo vivo daqueles tempos.

Foram disputados vários campeonatos nesse saudoso areião que havia, inclusive torneios de voleibol. Os irmãos Zé de Sousa e Raimundo Carvalho vinham de férias de Brasília e traziam um gravador para narrar as partidas. Ainda hoje há uma fita guardada com essas locuções. Uma loucura.

Temos saudades daquela época dos anos setenta. Aquela turma, hoje, está espalhada pelo Brasil a fora, onde foram buscar novos caminhos na vida; de qualquer forma, fica o registro daquela época maravilhosos que o tempo nos levou.

6/13/2021

Retratos de Floriano

CARÊNCIA E FALTA DE FUTEBOL

Ferrim final anos 1950
Este é o famoso time do Ferroviário de Floriano do final dos anos cinqüenta, quando era comandado pelo doutor Nazareno Araujo.
 
Nessa época o futebol de Floriano encontrava-se em seu grande apogeu e aí, então, que se abriria novas portas para o crescimento e o surgimento de novos craques, principalmente na década de sessenta, como Cleber, Jolimar, Sádica, Pompéia, Lino, Valdivino, Poncion, Antonio Guarda, Chico Bagana, Janjão, Chiquinho, Danúnzio e outros cobras.
 
Atualmente, com toda essa tecnologia de que dispomos, o nosso futebol não consegue mais andar com as suas próprias pernas.

Precisamos saber como revertermos essa dura realidade e descobrir outras alternativas, caminhos para o nosso futebol voltar a brilhar como no passado.

6/12/2021

 

O BOM BANHO NA BARRA DA ONÇA

Colaboração: Nelson Oliveira

O título desse trabalho é relativo ao riacho do mesmop nome, que tem sua história em outro local e onde desembocava no rio Parnaiba depois de um longo percurso, chegando até o velho monge,formando na embocadura, na época do verão e que ficou conhecido como Barra da Onça.

ao desembocar no rio, ali se formava um belo local, ( não era praia ), onde a molecada a partir dos dez anos, escondido dos pais, se deliciava com banhos duradouros em águas limpíssimas, tendo no fundo uma areia, também muito limpa, que para a rapaziada era um verdadeiro paraíso e que muitos deles embevecidos com o local, perdiam até as aulas como livros que muitos deles não se lembravam onde os tinha deixado e, quando os pais, principalmente as mães descobram, haja "taca", com base na palmatória, visto que muitos eram denunciados pelas professoras que na época eram as segundas mães pelo número de aulas perdidas.

Os heróis dessa história eram sempre adolescentes, entre os dez e quinze anos e durante o banho não tinha nada de calção, era todo mundo "pelado" como veio ao mundo. Apesar disso, se notava nos "artistas" do espetáculo um alto grau de inocência e respeito, porque o local era isolado e à medida que os adultos se aproximavam, todo mundo caía n´água ou se escondia entre os arbustos. Era fenomenal.

Naquele tempo, não se ouvia nem falar em "água poluída" e nem em outras questões que atualmente assolam e preocupam o ser humano. A juventude, até as pessoas mais pobres era relativamente sadias, não se ouvia nem falar nesses produtos que hoje contaminam a nossa juventude, desde a tenra idade, levando-as para o fundo do poço e de nde poucos conseguem sair e a isso se deve, infelizmente, a falência da família, que deixou de ser a célula máter da sociedde.

Mas, voltemos ao assunto dessa mensagem: a molecada, que no dia a dia se deliciava daquele espaço tão rústico, porém, muito aconchegante, era feliz e por isso dificilmente havia um atrito, por menor que fosse, apesar de ter alguns que, furtivamente, davam um nó na camisa ou na calça de alguém e que se denominava de "biscoito", porque, na sua maioria, era preciso usar os dentes para desatar o referido nó no qual o autor urinava e botava areia, que se tornava ainda mais difícil, devido o cheiro da urina e a areia com quem os dentes não se dar bem. Já pensou, numa situação dessas, em que o nó com o auxílio dos dentes era desfeito o terrível nó com sabor de urina com areia? Era terrível! entretanto, todos levavam na esportiva e aí os cuidados se redobravam.

Em algum momento, à medida que passava o tempo, a turma que apreciava o banho da Barra da Onça, foi crescendo, mudando a formação do corpo, o poder público atendendo a diversas reclamações pelo estado de nudez dos banhistas, resolveu adotar providências para eliminar aquela situação, indicando o cabo Severo (era nome próprio), como vigilante do espaço. Mas mesmo assim tinha aqueles que afoitadamente nas ausências do "Severo" vigilante, ainda voltavam para o reconfortante banho, sempre retornavam nas horas de pequenos movimentos na área. Aqueles que eram alcançados pela "lei" constituída de muitos conselhos proferidos pelo valente cabo da briosa polícia militar, aqueles que inocentemente e sem desrespeitar a autoridade aos poucos froam mudando os costumes, sem qualquer tipo de constrangimento.

Disso tudo, somente resta uma imorredoura saudade, por tudo que ali aconteceu, principalmente com a participação da família que sabia, sem ser doutor em qualquer matéria, educar os seus filhos tornando-os  pessoas disciplinadas, obedientes, respeitadores e temente a Deus.

Que surja outra Barra da Onça para aqueles que não desfrutaram de tamanha diversão. Que surja outra Barra da Onça para os jovens que não podem frequentar os luxuosos clubes sociais.

6/09/2021

Retratos do nosso futebol

 O Ferroviário de Floriano no ano de 1966 participou pela terceira vez o campeonato piauiense de futebol, fazendo não uma campanha brilhante mas que projetou o romantismo que à época exaltava nossas melhores peças.

Ferroviário de 1966

Na terceira rodada, segundo o livro MEMÓRIA DO FUTEBOL PIAUIENSE do Jornalista e Historiador Severino Filho (O Buim), o nosso Ferrim disputou uma rodada do campeonato no dia 26 de junho de 1966 no estádio Lindolfo Monteiro.

A arbitragem ficou a cargo de Antonio Alves de Oliveira, auxiliado por Antonio Pereira dos Santos e José Pereira da Silva. A renda do espetáculo ficou na faixa de 1.982 cruzeiros.

O Ferroviário conseguiu explorar bem e nos proporcionou uma bela vitória em cima do Flamengo de Teresina por dois tentos a zero com gols de Vicentinho aos trinta minutos do primeiro tempo e Joãozinho de cabeça aos treze minutos do segundo tempo.

O Flamengo jogou com Antonio João Roberto, Jonas, Celso e Matintim; Gringo e Luiz Francisco; Jair Flávio (Sabará), Paulinho e Salvador. O comando técnico foide Moacir Bueno.

Já o Ferroviário jogou com Veludo Domingos, Liro, Valdivino e Sóstenes; Neco e aldemir Vicentinho, Lino, Joãozinho e Mago (Cristóvão). O nosso técnico era Júlio Silva.

EM TEMPO

O nosso atacante LINO, que veio de Campina Grande, cracasso de bola, driblador, fora contratado pelo Ferroviário com algumas prerrogativas e curiosidade. Colocaram pra esse jogador uma geladeira movida a querozene.

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

DOS ANOS VINTE AOS DIAS ATUAIS

A COLUNA PRESTES NO PIAUÍ ( texto de 2008 )

A Coluna Prestes foi o resultado de um levante militar que eclodiu no sul do País contra o arbítrio do governo e se irradiou por todo o Brasil.
Coluna Prestes no Piauí
1925

Depois de percorrer todos os Estados, a Coluna chegou ao Maranhão, procedente de Goiás, ocupando as cidades de Carolina, Picos ( Colinas ), Mirador, Passagem Franca, Pastos Bons e Benedito Leite. Depois do confronto de Uruçuí, cuja vitória coube aos revolucionários, estes chegaram ao entardecer do dia 18 de dezembro de 1925 à Vila Fronteira de Barão de Grajaú, transpondo na mesma noite o rio Parnaiba e ocupando Floriano.

Como a cidade estava deserta, ocuparam no dia seguinte, algumas casas abandonadas na fuga dos seus moradores. No palacete do senhor Heitor Leão (1) instalaram o Quartel General ( QG ), sob o comando supremo do General Miguel Costa, depois que deram início ao saque da cidade. 

Começaram pela Mesa de Rendas (2), uma espécie de alfândega por onde transitavam as mercadorias destinadas á cidade, localizada estrategicamente à beira do rio Parnaiba. Arrimbaram o portão principal e retiraram todos os artigos de que necessitavam, distribuindo o resto com a população pobre. Em seguida, visitaram os estabelecimentos comerciais. A Paulista (3), Cristino Castro & Irmãos (4), O. Ribeiro & Cia (5), Casa Silva, Almir Nóbrega Passarinho, Raimundo Neves Ataíde (5), Farmácia Sobral (6) de onde retiraram farta quantidade de mercadorias. 

À noite, houve um comício com pequena assistência em virtude da fuga dos florianenses. Falaram na ocasião o padre Manoel Macedo, Pinheiro Machado e o deputado baiano Benedito Santos, evadido das hostes de Totó Caiado.

No dia 24, véspera de Natal, o General Miguel Costa enviou um telegrama ao Presidente da República, Artur Bernardes, comunicando-lhe ter orndenado a suspensão das hostilidades à 25 para que neste dia não se derramasse sangue no território nacional.

No dia 25 foi impresso o jornal " O Libertador !, edição de nº 9, cujos redfarores foram Pinheiro machado, Lourenço Moreira Lima e o Padre Manoel Macedo.

No dia 26 abandonaram Floriano, rumando para Teresina, onde ali Juarez Távora foi preso pelo General do Exército Costa Araújo, pai do doutor Lineu Araújo (7).

A Coluna Prestes era formada por militares, cujos nomes, por sua conduta intocável, serão sempre lembrdos e enaltecidos pelos brasileiros: General Miguel Costa, Osvaldo Cordeiro de Farias (8), Luioz Carlos Prestes (9), Juarez Távora (10), Siqueira Campos, Djalma Soares Dutra, Ary Freire, Adalberto Granja e muitos outros.

NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES

1) O referido palacete era localizado onde hoje está situada a agência do Bradesco na avenida João Luiz Ferreira;

2) Onde hoje está instalado o Terminal Turístico, o primeiro prédio construído na cidade por Agrônomo Parentes;

3) A Paulista, que depois se transformaria nas Lojas Pernambucanas, localizada na praça Sebastião Martins, esquina com a avenida Getúlio Vargas;

4) De propriedade do ciddão com omesmo nome, irmão do senhor Mundico Castro,Luiz, Agripino, Ciro etc;

5) Membro da Loja Maçônica Igualdade Florianense, comerciante influente;

6) Tradicional estabelecimento farmacêutico, que ficava onde está funcionando uma lotérica onde, anteriormente, funciounou a agência da Caixa Econômica Federal. A referida farmácia era de propriedade do doutor Teodoro Ferreira Sobral, ex-Prefeito da cidade nas décadas de 1920/1930 e que empresta o seu nome ao Laboratório Industrial de propriedade de Teodoro Ferreira Sobral neoto de quem era avô;

7) Grande médico piauiense que, salvoengano, desempenhou, também, o cargo de reitor da Universidade Federal do Piauí;

8) Herói da FEB - Força Expedicionária Brasileira, integrante da base aliada que combateu o nazismo nos campos da Itália na segunda grande guerra mundial;

9) O grande líder comunista dos anos de 1930 e que, por muitos anos, viveu na clandestinidade por ser o chefe, no nosso País, do Partido Comunista;

10) Militar, como Osvaldo Cordeiro de Farias e que nos anos de 1950 disputou uma eleição para a Presidência da República sem sucesso.

EXPLICAÇÕES SOBRE AS PESSOAS E LOCAIS CONSTANTES DESSE FATO DE AUTORIA DA DOUTORA JOSEFINA DEMES DE SAUDOSA MEMÓRIA

1) PALACETE DO SENHOR HEITOR LEÃO - Era ali onde está edificada a Agência do Bradesco;

2) A MESA DE RENDAS - Funcionava onde hoje está instalado o Terminal Turístico;

3) A PAULISTA - Loja que posteriormente foi transformada nas Lojas Pernambucanas e que por muitas décadas funciounou na esquina da praça doutor Sebastião Martins com a avenida Álvaro mendes, hoje Getúlio Vargas;

4) CRISTINO CASTRO & IRMÃOS - Casa comercial que pertencia ao cidadão que lhe emprestou o nome, irmão do senhor Mundico Castro de quem, certamente, era irmão. Cristino Castro, slavo enganoum dos fundadores ou integrantes da Associação Comercial do Sul do Piauí, foi um desbravador da região Sul do Estado do Piauí, instalando em Nova Lapa ( hoje Cristino Castro em sua homenagem ), instalando ali uma grande usina de beneficiamento de algoão que para o transporte do produto construiu estradas e pontes no trecho Floriano / Nova Lapa, para uso da sua frota de veículos.

5) RAIMUNDO NEVES ATAIDE - Influente comerciante da cidade, tendo participado de várias diretorias da Loja Maçônica Igualdade Florianense de quem era membro efetivo;

6) FARMÁCIA SOBRAL - De propriedade do senhor Teodoro Ferreira Sobral, pai do doutor Amílcar Ferreira sobral e avô do Industrial Teodoro Ferreira sobral neto, que como ele mantém em nossa cidde um complexo no fabrico de medicamentos;

7) LINEU ARAÚJO - dedicado médico piauiense que deu o seu nome a uma árera de saúde em Teresina;

8) GENERAL OSVALDO CORDEIRO DE FARIAS - Um herói da FEB - Força Expedicionária Brasileira, que integrou as forças aliadas na segunda grande guerra mundial no combate as forças militares da Alemanha nos campos de batalha na Itália nos anos quarenta;

9) LUIZ CARLOS PRESTES - Um dos grandes líderes comunistas do Brasil e que pela sua obstinação de amor pelo Brasil faz parte da nosssa história. 

Fonte: Nelson Oliveira

Retratos de Floriano

Banda Euterpe Florianense
Segundo nos conta o livro Floriano de Ontem e de Hoje, de autoria de Teodoro Sobral, A Banda de Música Euterpe Florianense, da União Artística Operária Florianense ( foto ) foi organizada e inaugurada no dia 09 de outubro de 1910.

Por muitos e muitos anos foi a orquestra que se fazia presente em todos os eventos, desde as novenas da Igreja, todos os bailes, todos os desfiles de escolas e até acompanhava enterros de personalidades da cidade, executando músicas sacras. Francisco Dantas foi o responsável pela sua criação, onde nasceram grandes músicos, como mestre Eugênio, José Franco, Pirulito, João Alves e muitos outros, segundo comenta seu Nelson Oliveira em suas notas explicativas no livro do centenário da Maçonaria Loja Igualdade Florianense.

Na foto podemos identificar, à esquerda, em pé, primeiro da filha, o senhor João de Deus Alves, pai do historiador Djalma Silva, que tocava trompete. Seu João Alves faleceu nos anos setenta e era aposentado da antiga Mesa de Renda.

São relíquias garimpadas do fundo dos baús da vida de nosso cotidiana, no sentido de preservarmos o glorioso passado da Princesa do Sul.

6/06/2021

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Retratos de Floriano

 A voz do estudante

Acervo: José  Firmino

A foto (acima) de 1965 mostra a redação de "A Voz do Estudante", programa semanal da classe estudantil que divulgava as ações dos Grêmios Humberto de Campos, Hugo Vitor Guimarães, AFES e Clube Juvenil que era o responsável pela elaboração do programa. Cada entidade informava suas atividades referentes à semana para a divulgação.

A redação ficava em uma casa vizinha a casa da Dona Filó Soares.

O programa era apresentado na Rádio Difusora que funcionava no primeiro andar do edifício Said Kalume.
 
Na foto vemos a equipe que elaborava o programa, no sentido horário: Cristóvão Augusto, Zé Firmino, Bento Bezerra e Djalma Nunes. Esta mesma equipe apresentava o programa na rádio.

Além das notícias estudantis, focalizávamos também um país com sua cultura.

Vizinho à casa da D. Filó Soares, morava o Padre Djalma Rodrigues que era o orientador e conselheiro da classe estudantil e o organizador da Peregrinação Estudantil realizada anualmente em Floriano.

A Voz do estudante funcionou ainda no ano de 1966 e todos nós fomos estudar fora perdendo o contato com os novos líderes estudantis, não sabendo até quando funcionou o programa.

Restou esta foto para relembrar os bons tempos em Floriano até a primeira metade dos anos 60.

Colaboração: Professor Djalma Nunes
 
Em tempo: 

Depoimento de Bento Bezerra:
 
Janclerques,

Obrigado, mas acho  que a foto foi feita pelo Leuter Epaminondas e faz parte do arquivo do meu amigo José Firmino Nogueira Neto que está na foto e reside no Rio de Janeiro. 

O ambiente era a redaçao da voz do estudante que nessa época funcionava na casa de uma tia de Cristovao Augusto na rua marechal Pires Ferreira. 

Um abraço.

6/05/2021

RETRATOS DE FLORIANO

 

Aula Educativa

Instituto Santa Teresina
 
Em 1936 existia, em Floriano, o Instituto Santa Teresinha, sob orientação do professor Zezinho Vasconcelos. Nos anos de 1938, o então promotor público e inesquecível doutor Manoel Sobral Neto - educador de gerações - comprou o citado instituto e nos anos quarenta criou, então, com o nome de Ginásio Santa Teresinha, o curso ginasial de Floriano.
 
Essa escola formou, com sua disciplina espçartana e seu ensino de alto nível, centenas de jovens de Floriano e de toda a região do sul do Piauí e Maranhão.
 
Ficou famosa a expressão " fulano de tal estudou no Santa Teresinha... " Esse educandário fazia uma educação voltada para a formação intelectual do aluno sem esquecer, contudo, a formação moral e artística.
 
Quantos não se lembram do professor de francês doutor Teodoro Sobral, do professor de latim padre Pedro, da inesqucível Moema Frejat e Quelita Frejat, da professora de artes aplicadas Raimunda Carvalho, Maria Hermínia Rocha e tantos outros.
 
Mais tarde, o ginásio, com a ida do doutor Sobral Neto para Brasília, ele foi vendido para a professora Adélia Waquim, Ivan Carneiro, Padre Almeida e assim ficou muitos anos. Esta escola de formação foi uma das páginas de ouro de Floriano.
 
Seu nome está gravado em ouro no coração de Floriano: " vem santinha, iluminar nossa esperança / Teresinha, lá do céu junto ao trono de Deus... " Esse era o estribilho do seu hino, que ainda hoje emociona. Vale a pena sentir saudade dessa escola.
 
Fonte: flagrantes de uma cidade / Luiz Paulo Lopes

A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara

Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.

Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.

Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.

De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.

Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.

Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha

Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil  (gerente: Gervásio Medeiros).

Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti,  Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.

Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).

Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.

Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.

A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização doEstado.

Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.

No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.

Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.

Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.

6/04/2021

Retratos de Floriano

 

CORRESPONDÊNCIA


Carta de Delmar Mendes dos Reis, de Belo Horizonte para Rafael da Fonseca Rocha, Brasília, datada de 14 de março de 2006.

Prezado Amigo,

Saúde, Paz e Felicidades extensivos à Exma Família.

Inicialmente, agradeço-lhe, uma vez mais, pela oferta que me fez dos livros  - “ FLORIANO, de nostálgicas recordações “ e o “ Era uma vez “.

Você viveu em Floriano, mais tempo do que eu, pois deixei a nossa terra aos vinte anos de idade, isto é, em 1935, quando fui para Teresina, onde vivi por oito anos, e em fevereiro de 1944, vim para Minas Gerais – Belo Horizonte. Em abril desse ano fiz concurso para o Banco Hipotecário, e em junho a diretoria deste determinou que eu iniciasse a vida bancária em Teófilo Otoni, cidade onde constituí família dois anos depois, em dezembro de 1946. Entre esta cidade, Jequitinhonha, Pedra Azul e Resplendor, decorreram dezoito anos, quando em 1964 fixei residência definitiva em Belo Horizonte, em decorrência de minha promoção de gerente para inspetor. Nesta função viajei quase quinze anos, até minha aposentadoria em 1979.

Lendo suas reminiscências no “ Era uma vez “, em que você, à sombra dos pés de tamarindos, na beira do rio Parnaíba, transformou-se num nostálgico sonhador do tempo de sua juventude, recordei-me de quatro pessoas distintas: o velho Zé Guimarães, sentado em sua cadeira de balanço lendo jornais à sombra de um frondoso pé de castanheira; do senhor Polidoro, que tinha uma perna de pau; do intelectual Serafim Gomes neto, o qual periodicamente sofria das faculdades mentais, e do amigo Eleutério Rezende, atravessando o rio pé, varejando a sua canoa até Barão de Grajaú.

Eu, apesar de minha pouca idade, tinha muitas amizades com pessoas de mais idade, entre estas, cito: Dico Leão, seu tio, que muito me incentivou para que eu viesse para Minas; Netinho, Amâncio Calland, Milad Kalume ( este escreveu para mim o alfabeto árabe, para eu aprender sua língua ). Conheci muito seu tio Doca Rocha, cujo bar de sua propriedade foi vendido para o senhor Calixto Lobo, que entregou a direção do dito bar para o senhor Moisés Kinahier explorar e servir de ponto de reunião dos “ carcamanos “ nas horas de ociosidade.

No seu livro “ Floriano “, além de outros assuntos, você fala sobre o Teatro “ Polyteama “, o qual foi construído em cima do riacho do “ Gato “, por iniciativa do Cel. Hermano Brandão. Este teatro, além da arte cênica, funcionou como cinema mudo. Também serviu para bailes à fantasia nos dias carnavalescos da sociedade florianense.

Sobre o jantar oferecido ao Tenente-Coronel ( não general ) João Alberto Lins de Barros, o qual se realizou na residência do senhor Fernando Alves da Silva, sendo que o piano onde o referido revolucionário dedilhou algumas peças musicais, pertencia à professora Hercília Barros Camarço. Como um dos assistentes ao evento através das janelas, fiquei admirado ao ver um homem tocando piano, eis que, com dez anos de idade, pensava que somente as pessoas do sexo feminino, tocava referido instrumento musical.

No tópico gente, onde você escreveu sobre Zé Caboré e João Guerra, ao terminar a descrição deste, você começou: duro, até achei que o assunto ainda era sobre o João, porém, tratava-se do senhor Raimundo Ramos, farmacêutico prático, marido de dona Mundola.

Com referência ao poeta Véras de Holanda, cuja esposa era filha do senhor Anfilófio Melo, rendo-lhe também minhas homenagens, pelo primor de seus versos, especialmente o poema “ O Trinta e Dois” e o hino “ Minha Terra”. Infelizmente ele morreu moço, de tuberculose, doença que perseguia os poetas de antanho.

Você faz referência, com muita propriedade, o descaso com que são tratados aqueles artistas, cujos trabalhos foram reconhecidos por outrem, não merecendo das pessoas ou autoridades de seu torrão natal, nenhum prêmio ou incentivo pelo serviço executado. Bem diz o ditado: “ ninguém é profeta em sua terra”.

Os dois prefaciantes dos livros merecem, com certeza, os nossos aplausos, sendo desnecessários maiores comentários.

Terminando, observei que você é um eterno saudosista de sua terra, além de ficionista e sonhador. Continue assim.

Mais uma vez parabéns e obrigado.

Ao seu inteiro dispor, abraços do conterrâneo

Delmar Mendes dos Reis

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