2/29/2024

100 anos da Usina Maria Bonita

 

100 anos da Usina Maria Bonita - Espaço Cultural Maria Bonita.
O espaço cultural funciona na antiga Usina Maria Bonita, que antes era uma pequena capela, pertencente à Colônia de São Pedro de Alcântara. Em 24 de fevereiro do ano de 1924 foi feita a inauguração da citada Usina Maria Bonita pelo então Intendente (Prefeito) Antonio Luiz de Arêa Leão.

Esse nome deve-se à existência de um motor anterior, de pouca potência, chamado “Lampião”.
A usina ficou parada por vários anos e, por reivindicação da sociedade e da Associação Cultural de Floriano, o prédio foi restaurado em 1985 para abrigar o centro cultural da cidade. No mesmo ano o prédio passou a ser considerado patrimônio histórico.

Em 2015, o espaço foi completamente restaurado e além do teatro e de um museu, o Maria Bonita conta ainda com um espaço aberto para eventos. O museu teve suas peças restauradas e catalogadas. O teatro ganhou novas poltronas, carpete e climatização. O palco do espaço de eventos ganhou piso e outras adequações.

O Espaço Cultural Maria Bonita é fruto do meritório trabalho do culto e competente Professor Luiz Paulo de Oliveira Lopes, com grande incentivo do florianense Cristovão Augusto de Araújo Costa, escreveu Josefina Demes.

Fonte: Floriano: Sua História, Sua Gente.

Dia 24 último de Fevereiro de 2024 completando 100 anos de existência (Um centenário), não sei se vai ter alguma comemoração. Seria ótimo, afinal um século de existência da Usina Maria Bonita em nossa querida Princesa do Sul – Floriano Piauí.

2/28/2024

BRANDÃO, um Poeta da Princesa

 

Antônio José Soares Brandão, mais conhecido como poeta e letrista cearense, na realidade era piauiense de Floriano. Dentre as inúmeras e belas canções de sua autoria, ele homenageia a sua cidade natal com "Pé de Sonhos" (Brandão/Petrúcio Maia), nas vozes de Fagner e Nara Leão, através dos versos "...rua do Ouro, uma rua/sem ouro ou nada dourado/não é rua, é uma estrada/cheia de casas do lado/deixe eu falar dessa rua/que ninguém pode entender/deixe eu dizer que ela é cheia de ouro, mas ninguém vê..." Os mais antigos de Floriano sabem que existiu na cidade a Rua do Ouro, que depois mudaram para nome de Fernando Marques). O fato é que, infelizmente, o grande compositor Brandão é um ilustríssimo desconhecido até para os seus conterrâneos" - segundo nos informa ocompositor piauiense de Teresina Francisco Carlos -Titá.

Aluno da segunda turma da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFC (Fortaleza 1966), o arquiteto e poeta Brandão foi letrista e clássicos da música popular brasileira como Além do Cansaço, Acorda e Sorri, Péde Sonhos, Frio da Serra, Estrada de Santana e outros

2/27/2024

 

No inicio do seculo passado, nesse local funcionou a Farmacia Marques, do Dr Fernando Marques, pai do Dr Ulisses Marques e de D Maria Amelia marques Martins(esposa do Dr Sebastiao Martins). 

O predio foi depois adquirido pelo Sr Arudá Bucar, e lá funcionou a empresa dêle e de seu irmão fauzer Bucar, até inicio da decada de 70, quando foi adquirido pelos irmãos Tajra de Teresina. 

Posteriormente foi adquirido por Barbosa Brandao(socios Joao Lobo e Beethoven Brandao), tendo funcionado o atacado e varejo Vende Bem. Depois funcionou o Bamerindus e a Jelta. 

Por ultimo, na dissolução da sociedade, o predio ficou com o Dr Joao Lobo, que o vendeu para o Sr Luis carlos, que botou em funcionamento sua empresa Destak Magazine. Estou escrevendo esse texto todo sem consultar nenhum arquivo. Ainda tenho boa memoria, ou não?

colaboração: Teodoro Sobral

Campo dos Artistas

 

ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos sessenta. Como sempre tenho abordado, o Campo do Artista era o palco dos campeonatos amadores de Floriano, o qual tinha como pano de fundo um frondoso cajueiro, onde se agrupavam atletas, cartolas, enfim, todos aqueles que, de certa forma, ajudavam ou atrapalhavam os espetáculos futebolísticos.

Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.

Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.

Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.

O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areião

Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.

Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.

Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.

Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.

Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.

Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:

“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”

Dito isso, apitando bem alto e forte, Vicente Xeba adentrou o campo, numa corrida cadenciada, em marcha a ré, concitando, com as mãos, alternadas, e cadenciadamente, a entrada dos alvinegros ao centro do belo areal

ANTIGA RUA DO OURO

"Só para esclarecer, a rua Fernando Marques chamava-se Rua do Ouro, porque entre a última década do Século XIX e primeira do Século XX, é por onde entrava a tropa de animais carregados de borracha da Maniçoba para serem embarcadas no porto até Luis Correia e daí para o exterior. 

Como o preço da borracha alcançava alto preço no mercado internacional,  o povo a identificava como muito valiosa, como Ouro. Daí vem o nome"., segundo nos explica o Professor Djalma Nunes Filho em uma de suas dissertações.

Já o Professor Élio Ferreira, diz que "com muito orgulho, nasci na Rua do Ouro. É muito bom saber de mais uma versão acerca da origem do nome da minha Rua. 

Na minha infância, ouvi das minhas tias maternas, “as Benta”, uma das primeiras moradoras da Rua do Ouro, e também dos “Beirões”, também antigos moradores, narrativas diferentes, umas de memórias que envolviam o protagonismo desses antigos/as moradores/as e outras frutos do imaginário sobrenatural. 

Por outro lado, a narrativa do Senhor e a do respeitável Senhor José Bruno dos Santos se aproximam pelo ponto de vista da formação econômica de Floriano. 

É mais o elemento enriquecedor da memória da Rua do Ouro, sem, no entanto, retirar o mérito do imaginário narrativo e mágico do “ouro” da Rua do Ouro".

2/26/2024

Clube de Regatas de Floriano

 

Segundo o nosso amigo Teodoto, "era o mês de julho de 1968, em frente às tradicionais mangueiras (foto) com alguns Sócios Clube de Regatas.

Esse ano, em 2024, 56 anos depois, só estão vivos João Alfredo Gaze, Doutor Hélio de Castro Lima (87 anos), Wilson Pereira (89). 

Já os falecidos, Doutor  Lisboa, Astrogildo, Doutor Filadelfo, o Gerente Bel, Licinio Martins (que morava em Belo Horizonte),  Gabriel Kalume, Ildefonso Ramos e seus filhos Eurico e Paulinho. 

Agachados, o Doutor Herbrand, Pedro Atém, Doutor João Carlos (o eterno presidente do Regatas), e Doutor Itamar. 

Há mais de 40 anos o Regatas está abandonado; em 1980 eu organizei a última Corrida de canoas (Regatas de Julho) e o tradicional pic nic debaixo das mangueiras. 

Finalizando, emocionado, Teodoro desabafa, "tudo passa..."

O Lanche Decisivo

 

O time do Palmeiras de Bucar participava de uma grande decisão na vizinha cidade de Guadalupe, por volta de 1965, mas como a estrada de acesso estava em péssimo estado de conservação, necessariamente, tiveram que viajar numa kombi pelo lado do Maranhão.

O time de Floriano, basicamente completo, com seus 11 titulares, de forma que quando chegaram nas proximidades de Boa Esperança, surpreendentemente, teriam que atravessar o Parnaiba de canoa à vela.

De repente, quando o jogador Sadica percebeu que o rio estava cheio e a correnteza forte, foi logo se alterando:

- Porra, vocês sabem muito bem que eu não sei nadar; portanto, tô fora desse jogo! Vão vocês! Eu não vou, certo?

A preocupação era deveras delicada naquele momento com o nosso craque Sadica, sabendo todos que a sua presença dentro de campo era fundamental naquela grande final e, por unanimidade, a pressão era necessária:

- Ora, ora, tu num vai o quê, homem de Deus! Hoje, tu vai ter que aprender a nadar; ou tu vai querer que a gente perca o jogo, hein? Essa canoa não vai virar, não! Fica tranquilo!

Finalmente, quando chegaram na concentração, por volta de 1 hora da tarde, a fome chega a apertar e os nossos jogadores começam a comer bolacha com guaraná.

De repente, depois que iniciara a partida, o zagueiro Zé de Tila começou a sentir-se mal, um embrulho na barriga, mas como não havia nenhum reserva, teve que ficar em campo.

O jogo era duro e o nosso atacante Antonio Luiz Bolo Doce fazia um golaço, mas Zé de Tila não estava conseguindo acompanhar o ponteiro corredor Chico de Hermínia e o mesmo acontecia com o time adversário; eram gols lá e cá, até que Bolo Doce, não agüentando mais, foi lá atrás da zaga, pegou no braço de Zé de Tila e disse:

- Vai fazer número lá frente, pra ver se a gente ganha o jogo, certo!?

Aí, então, todos caíram na gargalhada!
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Na foto acima, em pé - REGINALDO, SADICA, ANTONIO LUIZ, BITONHO, PERERECA E OSMAR; agachados - ZILMAR, PECHINCHA, BAGANA, BUCAR, ANTONIO GUARDA, BRAHIM E PETRONIO em 1965

2/23/2024

Santo Dácio

 

Floriano, inverno de 1955.

Segundo narração de Dona Inhá (minha mãe) e vovó Serva (Maria Serva de melo). 

Numa certa madrugada fria, bateram à nossa porta o voluntariado e funcionários da prefeitura a procura de papai que também era um voluntário. 

 O Velho Monge começava a subir ameaçando a população ribeirinha. 

O voluntariado tinha por missão fazer esse translado de todos os ribeirinhos, de suas casas até aos locais onde pudessem abrigados até o passar do inverno. Geralmente eram colégios públicos, salões paroquiais, clubes ou outros espaços dependendo da dimensão do inverno.

Depois de toda essa arrumação, corria o voluntariado em busca suprimentos, roupas, colchões e cobertores pra ajudar os desabrigados. Era um trabalhão!

No correr dos dias, meses, ficavam todos a rezar esperançosos para que o Velho Monge recolhesse suas vastas e longas barbas ao leito natural do rio.

E quando isto ocorria era outra agonia, as famílias corriam a reparar e preparar suas casas e trazerem de volta todos os móveis e utensílios.

Era outra canseira do voluntariado, servindo-se de carroças e às vezes caminhões deslocavam todos os ribeirinhos às residências.

E foi no final de uma dessas missões que meu pai, mestre Walter, desceu até à beira do rio ainda vermelho da lama invernal, e olhando o rio, se pôs a pensar e meditar sobre todo aquele drama.

Foi então que perdido em seus pensamentos ele viu se aproximar e enroscar entre seus pés um tronco de porte médio e ele notou que mais parecia uma escultura. Abaixou-se e colocou entre as mãos e viu então que mais parecia a imagem de um santo. Não conseguindo identificar a imagem correu os olhos no pedestal e estava ali escrito, meio apagado o nome do santo.

 Sto. Dacio e ele pensou: " oxente, mas eu nunca ouvi falar desse santo!

Minha mãe estava grávida do seu quarto filho e ele então conclui que Deus enviara pelas águas do rio o nome do seu próximo filho. Obrigado Senhor, deve ter dito mestre Walter, cansado porém feliz e realizado!

E foi assim que nos dias 30 de maio daquele ano eu vim ao mundo: Dacio Borges de Melo.

Devo, portanto ao Velho Monge o meu santo nome.

Em tempo, a antiga Faço a, era uma nação bárbara situada entre a atual Romênia e parte da Hungria. A duras penas foi conquistada por Roma e onde a Igreja Católica enviou o bispo e futuro santo Dacio para converter seus próprios irmãos, já que ele filho daquela nação.

Autor - Dácio Borges de melo

Secretaria dos Esportes convoca prefeitos para aderirem aos JEPIs 2024

 

A Secretaria dos Esportes do Estado (Secepi) iniciou, nesta sexta-feira(16), a convocação dos prefeitos dos 224 municípios piauienses a aderirem à realização dos Jogos Escolares Piauienses (JEPIs) e às Paralimpíadas Escolares Piauienses 2024. A etapa regional dos jogos será realizada de 25 de abril a 16 de junho nas cidades sedes dos pólos.

Os JEPIs são realizados pela Secretaria dos Esportes (Secepi), em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc). O evento tem a participação de estudantes-atletas matriculados nas redes municipais, estaduais e particulares de ensino, incluindo pessoas com deficiência. Eles disputam em competições escolares classificatórias em diversas modalidades que são prerrogativas para a participação na etapa estadual.

De acordo com a secretária Josiene Campelo, os Jogos Escolares Piauienses são uma tradição no cenário esportivo do estado. "Essa etapa municipal é o primeiro passo para a consagração dos campeões que representarão suas cidades na fase estadual. É com grande entusiasmo, que convidamos os gestores municipais a apoiarem e participarem ativamente da etapa municipal dos jogos. Este evento esportivo, que celebra a juventude e o espírito competitivo, é uma oportunidade única para promover a saúde, a integração e o talento dos nossos jovens atletas”, destacou.

O torneio terá disputas interclasses em escolas de 12 polos de ensino, alcançando os 224 municípios do Piauí. Os melhores colocados, aqueles que alcançarem índices classificatórios, participarão da etapa nacional dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) previsto para acontecer no mês de novembro, em São Paulo.

Ampliação dos JEPIs em 2024

Para 2024, a Secepi ampliou o alcance dos jogos com relação ao ano passado, visando otimizar a participação e engajamento dos estudantes. Neste ano, houve a inclusão de quatro novas modalidades: esgrima, tiro com arco, triathlon e natação em águas abertas.

Também houve um aumento no número de municípios e pólos, passando de cinco para sete e no número de vagas para a participação nas Paralimpíadas Escolares. Em 2023 foram 69 atletas em duas modalidades, atletismo e natação, já em 2024, serão 130 em 4 modalidades, atletismo, natação, bocha e badminton.

Josiene Campelo chama a atenção para importância da adesão dos municípios aos JEPIs. “O reconhecido sucesso deste evento só é possível com a estreita parceria e colaboração dos municípios durante todo o processo, desde a organização das seletivas municipais até a participação na etapa estadual. Por isso, contamos com a colaboração dos municípios, de modo que haja o alinhamento necessário para a realização dos Jogos Escolares Piauienses 2024”, enfatizou a secretária.

O prazo para a assinatura do Termo de Adesão será até o dia 15 de março. Para ter acesso ao documento, os representantes dos municípios devem acessar o site da Secepi, no portal.pi.gov.br/secepi e clicar no link no Termo de Adesão para os Jogos Escolares Piauienses 2024 (JEPIs).

Fonte: florianonews.com

2/22/2024

2ª etapa de capacitação promete elevar o padrão dos permissionários do Mercado de Floriano

 

Os permissionários do Mercado Público Municipal de Floriano estão prestes a vivenciar uma significativa evolução em suas operações, graças à 2ª etapa de capacitação técnica de vendas que será realizada no Sebrae Floriano. 

A iniciativa, promovida pela Prefeitura de Floriano, através da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Sebrae, visa não apenas consolidar uma mega estrutura, mas, sobretudo, proporcionar o melhor atendimento à população por meio de capacitações direcionadas.

Cada público-alvo terá seu dia exclusivo para participar do curso, abordando temáticas específicas que visam aprimorar a qualidade dos serviços prestados pelos permissionários do Mercado Público Municipal. As datas foram cuidadosamente organizadas para otimizar a participação de todos os envolvidos. 

Portanto, é essencial que os participantes fiquem atentos aos cronogramas para não perderem a oportunidade de enriquecer seus conhecimentos e, consequentemente, melhorar a experiência de compra para a comunidade local.

Fonte: florianonews.com

2/21/2024

Time da Casa do Estudante de Teresina

 

Esse time ai e o da - CASA DOS ESTUDANTES EM TERESINA - no inicio dos anos setenta, epoca romantica, quando estudantes de Floriano saiam em busca de oportunidades.

Grande parte desses atletas da foto sao de varias cidades.

Risadinha, Sarara, Rupiado, Ze Buraco (de Floriano), Z'e Filho e Pompeu (de Floriano) em pe.

Ubaldo (famoso Rasga Milho de Floriano), Feitosa, Etevaldo, Ventilador e Chagas Hippie.

Era um amistoso no Clube do Banco do Nordeste em Teresina.

E isso ai.

2/20/2024

Seu Vicente Roque

Vejam só que momento especial da família e amigos de seu Vicente Roque (In memorian) e de dona Arcanja. No retrato, podemos observar da esquerda para direita o senhor Pedro roque, Roló, João Bento, Vicente Roque, dona Arcanja, João de Deus, Carmélia, Antonio Sobrinho e Maria Roque.


Os familiares e amigos, na ocasião, estão comemorando o aniversário de seu Vicente em 1975, pessoa exemplar, um homem admirável, exemplo de vida para gerações futuras.

Um fato pitoresco, no entanto, é que seu Vicente Roque era craque em botar apelidos nos outros. Inclusive, já descobrimos que dois dos seus inúmeros netos, são traquinas e herdaram essa mania (de pôr apelidos nos amigos).

Mas aí é outra história, que contaremos em outra circunstância.

2/19/2024

Coreto da Praça

 

Coreto - 1956
Coreto da praça doutor Sebastião Martins de Araújo Costa, construído na sua segunda gestão, por volta do ano de 1956.

Provavelmente, num desfile de 7 de Setembro, o consagrado Colégio Santa Teresinha posa para registrar sua conotação educacional para a juventude de Floriano e região.

Segundo o nosso amigo Teodoro, ele comenta que "o nome dos homens: só sei Gabriel Kalume, Hélio Castro e Juarez Leitão . Mulheres: Naila Bucar, Samaritana Correia e a Expedita (que foi secretaria Sta. Terezinha). O nosso coreto foi construído no inicio da segunda gestão de Doutor Sebastião (1955 quando ganhou de Joao Lobo, récem chegado formado, foi a até hoje a maior vantagem entre dois prefeitos em Floriano). Portanto deve ser 56 ou 57. Que saudades do coreto, infelizmente não podemos cantar: a mesma praça, o mesmo jardim, o mesmo pipoqueiro, pois tudo mudou".

O professor Luís Paulo diz que o Pedro Attem, é o que está com as mãos sobre a grade: entre ele e o que está pegando o globo está o Rivadávia Borba.

Momentos que ficaram registrados em nossa memória, mas que precisamos, sempre, revitalizar para o enriquecimento de nossa história.

Casa do Estudante de Teresina

 

Essa era o modelo oficial da Carteira da Casa do Estudante de Teresina, local onde reuniam-se e recebia estudantes de todo o Piauí que precisaram instalar-se para seus estudos nas Capital.

Nessa época era Diretor o Bacharel Jadir Saraiva, de Bertolínia, cujo é irmão do Professor Rubens e Jair Saraiva da cidade de Floriano.

Segundo o nosso amigo Adilson Nunes de Cartvalho, filho de seu Deusdete Alves de Carvalho (da Gráfica), "Com essa carteira eu almoçava no Restaurante Sagaró, próximo ao Instituto Federal, onde estudei Administração. As nossas peladas eram no campo gramado do Colégio Diocesano, na Praça Saraiva. Tínhamos no nosso time o Ranulfo do Senhor Cosme e Dona Maura; Carlito, primo de Ranulfo; Antônio Carlos, genro do Seu Dezim e de Dona Belinha; Wanderlan, filho de seu Armando; Bobô de Senhor Honorato; Brandão... Dentre outros. O "dedógrafo" que datilografou os meus dados não passou pela Escola de Datilografia do Professor Melo, de Floriano, pois ele errou ao escrever sobre as linhas pontilhadas, mas era natural. Kkk"

Tempos que a vida ensinava de maneira especial esses meninos de ouro que buscavam ganhar o pão de cada dia de maneira impar e plural.

 

Corisabbá faz jogo sem estrutura, com desfalques e consegue um empate no Tiberão

 

Sem poder de chances de classificação, por tanto, já rebaixado para a segundona em 2025, o Corisabbá, time de futebol da primeira divisão do Campeonato Piauiense que representa Floriano, fez ontem um jogo em que os jogadores conseguiram um feito, praticamente, histórico. Sem vitórias na competição, sem técnico, com um quadro reduzido de jogadores e com muitas dívidas, a equipe alvinegra jogou o jogo da "vida".

O time é um dos piores da competição estadual, pois, anterior à partida de ontem, não tinha nem se quer empatado um jogo. 

Os torcedores, revoltados com a direção, compareceram em pequeno número, cerca de cinquenta pessoas, aproximadamente, e, conforme mostram algumas imagens, até um palhaço que estava na arquibancada não demonstrava alegria. Final do jogo, empate por 1 x 1 com o presidente Anderson Kamar como técnico e a conquista do primeiro ponto da competição na sexta rodara. A partida foi contra o Parnahyba, da cidade de Parnaíba.

Fonte: piauinoticias.com

2/16/2024

Apurado o resultado do desfile das escolas de samba do Carnaval de Floriano

 

Como último ato do carnaval de Floriano, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, realizou nesta quarta-feira, 14 de fevereiro, a apuração do resultado do desfile das escolas de samba que levaram toda a sua desenvoltura, criatividade, animação e samba no pé para a avenida Getúlio Vargas. Presentes à solenidade o secretário de Governo, Marcony Alisson, representando o prefeito Antônio Reis Neto, a secretária de Cultura, Elineuza Ramos e equipe técnica, representantes da Liga das Escolas de Samba, e carnavalescos das agremiações competidoras.

Dezoito jurados se empenharam na avaliação dos quesitos: Comissão de Frente; Bateria; Samba-enredo; Evolução e Harmonia; Fantasia e Alegoria; e, Mestre-sala e Porta-bandeira. Após a conferência da inviolabilidade dos envelopes com as notas dos jurados, uma a uma, as pontuações iam sendo reveladas. Desde as primeiras notas, a escola de samba Os Caipiras foi se distanciando das adversárias, sagrando-se campeã do desfile com 119,25 pontos. O segundo lugar ficou com a estrela Cadente (110,9 pontos); em terceiro, a Arrocha Um Aperta o Outro (109,5 pontos); e na quarta colocação, a Mocidade Independente da Caixa D"água (108,76 pontos). Juntas, elas receberão premiação total de R$ 20 mil.

Em quinto e sexto lugares ficaram as escolas Acadêmicos do Irapuá, com 100,55 pontos e a Beija-Flor da Princesa, com 98,87. As duas escolas ainda sofreram penalidades por desfilarem com menos componentes que o mínimo exigido no regulamento e a Acadêmicos, também pelo não cumprimento do número mínimo de dois carros alegóricos. A secretária de Cultura, Elineuza Ramos, agradeceu e parabenizou todas as agremiações pelo desfile. “Se fizemos um grande evento de carnaval foi pela parceria e doação de cada um”. E lembrou a todos para procurarem a secretaria dentro do prazo para prestarem contas dos recursos recebidos.

Em seu discurso, representando o prefeito, o secretário Marcony Alisson, falou da grandiosidade do carnaval de Floriano com duas semanas dias de eventos e que a união de grandes atrações nacionais a artistas locais possibilitou fazer do carnaval 2024 uma festa inesquecível, reunindo uma multidão do anoitecer ao amanhecer, todos os dias nas ruas, avenidas e no Cais da Beira-Rio. “O povo sabe que a capital do carnaval é Floriano; eu não tenho dúvida que é nosso o maior e melhor carnaval do Piauí”, concluiu.

Fonte: florianonews.com

Carnaval carioca faz referências a Torquato Neto

 

A escola de samba, Mocidade Independente de Padre Miguel, homenageou o caju, fruta típica do Nordeste brasileiro, e fez referências ao poeta piauiense Torquato Neto, na noite de segunda-feira (12), no Sambódromo da Marquês de Sacupaí.

A escola verde branca abriu a última noite de desfiles do Grupo Especial, levando para a avenida o enredo “Pede caju que dou… Pé de caju que dá!”. A equipe celebrou a importância do caju na cultura nacional, com a ideia de contar a história da fruta nativa dos povos originários até os dias atuais.

O samba-enredo retratou o movimento cultural Tropicália por meio da música Cajuína, escrita por Caetano Veloso inspirada em Torquato Neto, poeta e escritor piauiense que foi um dos precursores da tropicália no Brasil.

Fonte: florianonews.com

2/15/2024

Enchente Danada


 Depoimento: De fala Atem


Foi em 1980. 

A AFES, associação florianense de estudantes de segundo grau, promoveu o FMPBFLOPI, festival da música popular brasileira de Floriano (Pi), na ocasião, capitaneada por Janclerques Marinho.

A música era Enchente Danada, de autoria do meu querido Arnaldo Pereira.

Éramos apenas cinco jovens, cheios de sonhos e expectativas.. a eliminatória, aconteceu no Salão Paroquial. Fomos classificados, para a grande final, que aconteceria na quadra do Colégio Industrial..

Ia até esquecendo os componentes, do Grupo Sambaíba.. rsrs ..   Violão e voz, eu e Arnaldo, Guitarra, Pedro Guida, bateria Zé Neto e teclado Antônio José Barros..Que coisa bacana.. GANHAMOS O FESTIVAL!!!... foi assim de uma alegria, inesquecível..

O tema da música, era a enchente que aconteceu na época, na nossa cidade.. grandes lembranças. Caso vivesse, 100 anos,não esqueceria  deste momento tão peculiar...

Que saudade.

Boa tarde Navegantes.

A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara

 Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.

Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.

Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.

De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.

Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.

Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha.

Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil  (gerente: Gervásio Medeiros).

Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. 

Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti,  Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.

Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).

Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.

Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.
A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização do Estado.

Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.

No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.
Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.
Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.

2/14/2024

Cabeção do Ferroviário

 

Essa resenha, quem nos conta é o nosso amigo João Siqueira, o famoso João Rato ( foto ao lado de Zé de Tila ), extraída do www.florianoemdia.com, que nos tranposta aos belos tempos românticos de nosso futebol. Vejam só. João Rato conta que:

"Certa vez, Cabeção, ponta direita do ferrim, o cara era habilidoso demais e gostava de fazer umas jogadas diferentes, cruzamentos de letra, dribles desconcertantes, cheio de firulas e a nossa zaga, formada por Brahim, Bagana, Antonio Guarda e João Rato ( não davam moleza ), não brincava em serviço, o respeito era fundamental e a jogada foi a seguinte.

Estádio Mário Bezerra, tinindo de gente, passaram a bola para Cabeção, na ponta direita, mas quando ele foi dominar o pneu ( pelota ), pensei, é agora, senão ele passa, entrei de carrinho, com as travas da chuteira à mostra, na maldade e por pouco não o pegou, mas o cabra foi rápido, largou a bola e deu um pulo do gato ( como eu tenho raiva de gato! ), quando ele sentiu que estava vivo ainda, não vacilou, tirou a camisa e disse: “pode botar outro em meu lugar, pois eu tenho filhos pra criar, vai matar o diabo, infeliz ..." E saiu do jogo resmungando e não voltou mais.

A gozação e o comentário foi geral.

Em tempo: 

Por onde anda Cabeção? Alguns dizem que ele mora no rumo de Fortaleza.

Retrato de uma sociedade

 

Por - José Osório Filho

A imaginação humana esconde a realidade da sociedade, a esperança é invisível e vence a mente subdesenvolvida, não deixando ninguém pensar; assim temos uma população que vive esperando por algo que nunca chegará, espera por esperar, o que nunca acontecerá.

As dificuldades viram crenças e a fé aguarda por uma visão imaginária, fazendo acreditar num mundo melhor. Os problemas existentes no universo são criados pelos próprios humanos, que não sabem pensar, são as piores espécies que há, é melhor ter consideração por um animal rudimentar do que conviver com um “humano”, que vive mediante o atraso cognitivo secular.

A lenta imaginação sobre a vida, não deixa os sonhos reais desabrocharem, os caminhos seguem numa vaga escuridão da existência. Alguns parvos administram as ideias de inúmeros fracos de espíritos, a inteligência é suprimida pelos fatos políticos e a maldade se torna realidade, acabando com a esperança e decepando a verdade.

O povo ama a putrefação do sistema que vivemos, à ausência de caráter e as interpretações errôneas. Todos sabem que um ser nasce ignorante, mas dependendo da sua formação popular e dos costumes, ele pode se transformar em cidadão, caso contrário será mais um, a somar a imensa fileira do engano e da ilusão.

Fonte: piauinoticias.com

2/09/2024

Carnaval no Cais de manhã cedo

 

Em depoimento, o nosso amigo Teodoro, que entende muito de carnaval de Floriano, relembra que o "Carnaval no dia de sexta feira a festa era na AABB, sábado e domingo no Comércio e segunda e terça era no Floriano clube. 

No ano seguinte alternava, sábado e domingo era no Floriano Cube e segunda e terça no Comércio. Eu  lembro de que no ano de 1974 a Banda dos Iguais, assim que acabou a festa às seis da manhã, seguiu tocando até no cais do parnaíba e todos nós acompanhando, dançando e quando chegamos, banhamos no rio.

Preocupado, pois já era seis da manhã e eu não chegava em casa  papai foi atrás de mim e fizeram foi pegar ele e o jogaram no rio com roupa e tudo..."

Já o Janclerques, comenta que "Eu estava nesse dia em outra movimentação. Bebi tanto que vomitei, passei mal, mas depois tomei um caldo na Mascote e voltei ao normal... kkk"

Já a Maria do Socorro Gualberto, enfatiza essas "lembranças maravilhosas, e eu estava lá também..."

Tempinho bom.

2/07/2024

Rosa de Ouro

 
DEPOIMENTO
Teodoro Sobral  

Janclerques, essa foto não e de 1960, pois está aparecendo um balcão de tijolo e nesse ano o quiosque ainda era de Madeira. 

Se não me falha a memória, o prédio de tijolo, o Sr Kamilo construiu no final dos anos sessenta. Com ele está a palavra para tirar a dúvida . 

Quem poderia também elucidar o ano era o Sebastiao, falecido recentemente, que era o jornaleiro dele, e poderia nos ajudar nessa dúvida do ano. 

Eu comprava muita revista lá, mas fui também concorrente do Senhor Kamilo , pois meu pai era agente da Varig e eu pedia aos pilotos para trazerem as revistas da época: cruzeiro, manchete, fatos e fotos. 

Eu recebia as revistas no mesmo dia que eram lançadas no sul do pais e a Rosa de ouro só recebia na semana seguinte pois vinha via terrestre e ainda era via Teresina . Resultado , o Senhor Kilovolt me denunciou para a Varig, alegando que os pilotos estavam vendendo revistas, o que era proibido. 

Veio um inspetor da Varig apurar a denúncia e meu pai muito astuto inventou que eram pessoas de Floriano que morava em Brasília que traziam as revistas. O argumento colou, eu fiquei um tempo sem vender, mas como todo bom vendedor informal. 

Logo voltei as atividades. Para quem tinha só 11 anos de vida, era muito o dinheiro que eu ganhava. Foi aí que comecei a aprender a comercializar. 

E lá se vão 60 anos de lutas.

Sábado do Riverside

  Normalmente, aos sábados, no Riverside Shopping, a turma da velha guarda se reúne para relaxar e relembrar os bons tempos com resenhas e a...