9/13/2007

ESCOLA NORMAL


Vista parcial da Escola Normal, onde muitos jovens florianenses e de outros lugares tiveram passagens de grande importância educacional em suas vidas. Essa escola pública de certa forma contribuiu e ainda dissemina cultura para a comunidade local.

Do nosso tempo, nos anos setenta, lembramos de nossas professoras Maria do Carmo Drumond Martins, dona Lourdinha, Emerenciana Bucar e dona Janete, que souberam demonstrar carinho, paciência e desenvoltura na arte de ensinar.

Na hora do recreio, era aquela balbúrdia, um corre–corre danado e se você aprontasse ia logo para a diretoria ou pegava uma banca de estudo. Era uma loucura; e ainda tinha o campo do artista, onde a negrada muitas vezes gazeava aula para jogar futebol de poeira. Era suspensão na hora.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/12/2007

CHUVA




Estávamos em pleno frevo carnavalesco, ali, na esquina do antigo Cine Natal ( hoje, uma lanchonete / bar ), no cruzamento da Getúlio Vargas com a Fernando Marques, esperando o bloco passar; de repente, começou um toró de verdade, que fez escurecer o tempo.

Vejam só o riacho que se formou; os bueiros não davam conta. O negócio é que estamos no momento atravessando uma fase de calor terrível, mas quando chove aí é um Deus nos acuda.

As autoridades precisam rever essa malha urbana da cidade e identificar esses problemas repetitivos, senão, o custo vai subir, paulatinamente, e comprometer outras atividades.

Vamos cuidar da cidade, certo?

9/11/2007

CAMPO DOS ARTISTAS


Mais uma tomada de hoje do velho campo dos artistas, já transformado em especulação imobiliária. A cidade ganhou belos casarões modernos; mas, por outro lado, perdemos a oportunidade disso daí ter sido transformado numa bela praça esportiva.

Lembramos dos antigos torneios de futebol que aí eram disputados e das partidas acirradas. Botafogo de Gusto, São Paulo de Carlos Sá, Santos de Cuia, Fluminense de Fabrício, América de Everton e tantos outros.

Torcedores como Batista de Vicente Roque e as belas jogadas de Chiquinho, Danúnzio e Zeca Zinidor despertavam um frisson junto à galera. Segundo nos conta Puluca, um dos gols mais bonitos já feitos nesse areião foi um gol de voleio do atacante Chiquinho, quando jogava pelo Botafogo de Gusto.

Difícil, hoje, é encontrar outros campos por aí. Lamentavelmente, o progresso necessariamente nos tirou um pouco da nossa poesia. Ainda bem que já existem escolinhas de futebol, que tenta resgatar nossas tradições.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/10/2007

FLUTUANTE


O restaurante Flutuante foi fundado por Pedro Martins de Araújo Costa e João Luiz Guimarães de Carvalho no ano de 1962, local aprazível que flutua sobre as águas do rio Parnaíba.

Construído inicialmente em cima de tambores de ferro vazios com pisos de tábuas e cobertura de palha, posteriormente, sua estrutura mudou de tambores para pontões de madeira.

Antigamente era localizado na margem do rio Parnaíba no lado da cidade de Barão de Grajaú, mas dois anos depois de construído, fora transferido para a margem do lado de Floriano.

Tinha como característica você escolher o peixe que desejava comer em um viveiro de peixes.

Além de seus fundadores, foram também seus proprietários e / ou arrendatários, o senhores Aldenor Gondinho, China, Antonio Roxo, José Garcia Maia, Adelmar e Raimunda Lima Silva.

Durante muito tempo, o cozinheiro do Flutuante foi o famoso mestre cuca conhecido por Baiano.

Hoje, com mais de quarenta e cinco anos de existência, o restaurante Flutuante continua sendo um dos mais belos cartões postais de Floriano. O nascer e o por do sol e uma noite de lua cheia são imperdíveis para se curtir do Flutuante, tomando um bom drinque e saboreando um gostoso peixe.

Fonte: Floriano de hoje e de ontem

MANGA


No meio do caminho tinha uma manga; tinha uma manga no meio do caminho; no meio do caminho tem uma MANGA...

Localizada às margens do rio Parnaíba, o povoado da Manga fica distante cerca de quarenta quilômetros do centro da cidade de Floriano e abriga uma capela construída por volta de 1861 em homenagem a Nossa Senhora da Conceição.

O acesso à região pode ser feito também de forma fluvial. Inclusive, há um clube instalado na localidade para atender a demanda turística. O local já é bastante freqüentado por visitantes, onde todos têm acesso a banhos e lazer.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/09/2007

PENALTI SEM GOLEIRO


( Foto: time do Comércio em 1967 )

Estávamos disputando o campeonato regional e os jogos eram de ida e volta. Landri Sales recebia Jerumenha. A seleção de Jerumenha, sob o comando de Emanuel Fonseca, que se fazia às vezes de técnico e jogador (craque de bola), (chegou a jogar no River de Teresina) estava preparada.

Chico Kangury, embora não fosse um craque, mas era um determinado e tinha um pique muito bom e eu sabia como explorá-lo em bola de profundidade.

Ele começou jogando bola nos campinhos de Floriano como ponta direita e em Jerumenha era lateral esquerdo e só chutava com a perna direita e o pé embolado (em outra oportunidade já contei a resenha do pé embolado).

O Nego era invocado, só jogava com a camisa de nº 5, fã do Denílson do Fluminense, fazia de tudo para imitá-lo e quando pegava na bola, dizia: lá vai Denílson, defendeu Denílson e coisa e tal. Sim, no treino de apronto Kangury, que era titular acidentou-se, a grama do campo era capim de burro e cortou o pé dele arrancando a unha do pé direito e foi escalado para a reserva naquele jogo.

Dia seguinte, seguimos na carroceria do caminhão da prefeitura, a estrada só tinha o rumo, chuva direto de Jerumenha até Landri-Sales. Tudo Bem. Viagem foi boa. Chegando ao Campo de Futebol, este era todo de barro, a bola batia e empinava, não tinha um montinho de areia e grama para amaciar a pelota. O campo todo cercado de corda e demarcado com cal virgem.

O Apitador era escolhido pelo Anfitrião. A torcida, fanática, soltava rojões e tiros a cada 5 minutos. Era este o clima que encontramos. Estádio repleto de torcedores e começa o jogo.A seleção de Landri-Sales estava com um ponteiro direito habilidoso, driblava bem e estava dando um sufoco no lateral esquerdo nosso, e comecei a me preocupar, fazia de tudo e não podia subir, o Chiquinho, Antonio Rocha e Wilhame, segurando o meio de campo e a nossa defesa passando sufoco e, logo, logo fizeram um gol e mais outro gol, todos em cima do nosso lateral esquerdo, terminamos o 1º tempo perdendo de 2 gols a 0.

No intervalo, o Emanuel chamou nego Kangury pra saber as condições do pé, e disse: você vai jogar, prepare-se e tirou o lateral esquerdo. O Antonio Rocha, estudante de medicina, deu uma melhorada no curativo do pé do negão e saímos pro 2º tempo.

Naquela época, eu me sentia bem jogando com ele, pois sabia como explorar a sua velocidade, era um pique monstro. Encostei nele e disse: olha, compadre, o homem é aquele, vá com calma e dê duro, ora na primeira de copa, Kangury deu uma encostada nele e o cara sentiu que a barra pela direita era pesada e aí o nosso time começou a acertar, Chico José, Antonio Mirton, Emanuel Fonseca e Kangury estavam afinados, começaram a subir dois a dois, e eu avancei mais e surgiu a oportunidade de chutes a gol e fizemos o primeiro gol.

A Ponta direita tentou uma jogada em cima de Kangury, ele deu chance para o camarada sair pela ponta, lá perto das cordas, quando o cara foi cruzar a bola, Kangury encostou, o cara subiu, ele tirou o corpo de lado e caiu também para evitar uma expulsão.Eu estava distante, ele me disse depois, que um torcedor agarrou-o pelo calção e o levantou com um revolver na mão, deu um tiro pra cima e disse-lhe, se tu encostar neste menino de novo, tu vai ver. Moral da Resenha: O ponta direita sumiu, foi jogar de zagueiro, e dominamos o jogo, fizemos mais um gol e empatamos de 2 x 2.

Faltando uns 5 minutos pra terminar o tempo de jogo, eles lançaram uma bola em profundidade e o Emanuel chegou atrasado no lance e a bola encobriu o goleiro, saiu em cobertura e chutou prensado com o atacante, caindo no chão, o zagueiro Antonio Mirton, que também saia em cobertura do goleiro, deu um carrinho na bola colocando-a na linha de escanteio, o atacante chutou as pernas do zagueiro e caiu no chão, o árbitro cinicamente marcou pênalti. Pense numa confusão.

O tempo fechou, Emanuel Fonseca foi um técnico valente, enfrentou as feras e tirou o time de campo, mandou todo o pessoal subir no caminhão, cobrirmo-nos com uma lona e recebemos uma chuva de pedra.

O soprador de Apito, comprado pelo time adversário, colocou a bola na marca do pênalti e mandou que um jogador do time de Landri-Sales ficasse no gol e um outro chutasse a bola e cinicamente colocou a bola no centro do campo e queria que a gente voltasse para continuar o jogo. Não voltamos. Fomos para o Hotel. Tomamos banho e ainda fomos para o forró à noite. Mas ficamos velhacos. A barra era pesada e todo mundo querendo ver o Chicolé, conversar com chicolé e coisa tal.

No Jogo de volta em casa, enfrentamos o mesmo time e metemos 11 x 0, até o negão Kangury fez gol de pênalti.

Estas histórias boas e vividas merecem ser contada em verso e prosa. São inesquecíveis e quando narramos parece que estamos vivendo os momentos.

9/08/2007

7 DE SETEMBRO


Estamos observando o bonito desfile de sete de setembro de Floriano, mantendo, assim, nossas antigas tradições.

O Ginásio Primeiro de Maio ( foto ), em destaque, mostrando seus pelotões em ordem, num dia de sol e galhardia. Muito bonito ver que ainda temos um sete de setembro mais moderno e dinâmico.

Claro, que ainda temos saudades daqueles velhos tempos, mas o futuro chegou e temos que sonhar prá frente.

Graças a Deus!

Foto: http://www.noticiasdefloriano.com.br/

POR ONDE ANDA


LINO

Um dos períodos mais significativos do futebol florianense, sem sombra de dúvidas, fora a década de sessenta, quando o Ferroviário havia contratado diversos craques para compor um time super pra frente.

Lino, que veio de Petrolina, o nosso centroavante ( na foto ), era um dos grandes destaques daquela época. Inclusive, segundo conta o folclore de nosso futebol, esse craque fora contratado de modo especial: no seu contrato teria recebido uma geladeira movida a querosene à época, um privilégio que se tornou hilário para o momento clássico e romântico que vivíamos.

Não sabemos, hoje, por onde anda esse craque, mas quem souber, tenho certeza, que logo comentará para nós.

9/06/2007

7 DE SETEMBRO


Vejam só o destaque ( foto ) do sete de setembro do ano de 1960 na avenida Eurípedes de Aguiar na altura do Ginásio Primeiro de Maio acima à esquerda. Estavam-se preparando para o desfile. A pavimentação ainda era de pedras poliédricas.

O sete de setembro sempre foi uma data importante no calendário de eventos da cidade de Floriano. Quem não se lembra, por exemplo, dos famosos desfiles da Getúlio Vargas nos anos setenta, quando o professor Ribamar Leal ( do Ginásio Joana Leal ) arrebentava e dava um grande exemplo de amor à Pátria, mostrando sua atitude e ensinando seus pupilos a terem disciplina.

Os desfiles de hoje são modernos, luminários e mais alegóricos, muita cor e muito som. É uma outra trajetória e de uma nova conotação. No passado fora romântico, mas esses desfiles de hoje, também, exalta ainda grandes emoções.

Fonte: flagrantes de uma cidade

PESCARIAS



As nossas pescarias eram um vício que nos transformavam e nos causavam um frisson terrível. Muitas vezes, íamos até ao Pateta em busca de aventuras pelas ribeiras do Parnaíba.

Certa vez, estávamos pescando, ali, no posto do professor Ribamar Leal. Uma turma boa estava pescando numa manhã quente de julho. Os filhos do Melo, Deloíde e Juvenal, Amaral, Pauloínho, Leal, Ribinha dentre outros.

O negócio é que o pessoal começou tomar posse da ceva do velho Nogueira, que era valente que só, ninguém podia encostar na sua área. Começamos a pegar piaus, mandis e piranhas. De repente, avisaram o velho Nogueira.

O velho pescador se apossou de um facão e começou a correr atrás da negrada. O corre – corre foi grande, mas a diversão estava garantida, porque depois íamos tomar um belo banho e jogar uma gostosa pelada no areião do posto.

9/05/2007

CAMARA MUNICIPAL


Esse é o expressivo prédio da Câmara de Vereadores de Floriano, localizado na praça coronel Borges. Estrutura super moderna e instalado, decisivamente, no meio de antigos casarões do passado da Princesa do Sul.

Floriano precisava caminhar para o futuro; no entanto, temos saudades do velho casarão que aí funcionava com imponência, o grande mercado velho da cidade. O vai e vem do povão naquele tempo era romântico e os negócios se expandiam com naturalidade e os empreendendores à época viviam com grande tenacidade.

O que falta, agora, na verdade, por ali, naqueles arredores é uma revitalização, unindo o passado e o presente, com praças, quadras esportivas e boxes para pequenos comerciantes. A prefeitura poderia estabelecer parcerias, promover e desenvolver essa demanda, para o bem de nosso povo.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/04/2007

AVENIDA


Essa é a avenida Getúlio Vargas ( foto ) no ano de 1958 praticamente coberta de belos arvoredos, que não mais existem hoje; na verdade, fizeram um rapa na calada da noite e levaram nossas antigas sombras.

Na nossa opinião, seria importante voltar a plantar novas figueiras para o futuro, um replantio para torná-la ainda mais bela. A prefeitura e as autoridades competentes, através de parcerias, bem que podiam fazer um estudo para tal.

No momento enfrentamos um calor terrível e se não procurarmos evitar as queimadas e a derrubada de nossos arvoredos, poderemos ter sérios problemas, que afetará nossas vidas em todos os sentidos.

Quem pagará essa indenização? Quem são ( ou quem foram os culpados ) dessa derrubada?

Imagem: flagrantes de uma cidade

BLOCO


No carnaval dos anos quarenta, quando se falava em blocos carnavalescos, a competitividade era grande e OS ÁGUIAS ( foto ) comandava, à época, a movimentação do vai e vem da nossa folia.

Aproveitando essa saudade, vamos conhecer na foto figuras ilustres daquela época, senão, vejamos, da esquerda para à direita, José Araújo, Antonio Ribeiro, Antonio Xavier neto, João de Sá Martins, Rafael Rocha ( estandarte ), Antonio Nivaldo e Antonio José Medeiros.

Ajoelhados, na mesma ordem, Jorge Manpetit, João Luiz Guimarães ( Caravelha ), Ezer Frejat, Raimundo Costa, Alcides Carneiro, Guilherme Noleto e Janai A. Silva.

Sentados, Antonio Bozon e Otacílio Paixão e, como bem diz o professor Luiz Paulo Lopes, em seus belos flagrantes, chega de saudade...

ESCOLA NORMAL


Estamos vendo a velha Escola Normal ( foto ), extraída recentemente, local onde a maioria de nossos jovens se educaram e viveram momentos importantes de suas vidas rumo ao futuro.

Lembramos, por exemplo, das aulas de educação física com o professor Abdoral ( o homem da camisa nove ), foram inesquecíveis e que revelaram grandes atletas para disputas, até, em nível nacional, como Mocó, Eloneide, Paulinho e outros.

Quem não se lembra do vigia da Normal, o João Durão, que com o seu “ rei “ corria atrás de quem o apelidasse, ninguém conseguia entrar pra jogar bola nas quadras. Tinha que ter autorização.

Tempos bons que não voltam mais; e os campeonatos do velho campo dos artistas faziam parte de nosso cotidiano. Precisamos incentivar os novos atletas através de um esporte saudável e competitivo entre escolas locais.

Não podemos voltar ao passado, mas precisamos reverter esse quadro que aí está. O esporte salva pessoas.

Então, vamos à luta.

Foto: Agamenon Pedrosa

9/03/2007

BOTA PRA QUEBRAR


Um dos blocos carnavalescos que causou o maior frisson nos carnavais de rua de Floriano foi o tradicional BOTA PRA QUEBRAR. A juventude local logo se identificou com a revolução que o bloco causava e saía pelas ruas e casas alegrando a festa de momo.

Saiu pela primeira vez no ano de 1967, através da galera da ( foto ), com os foliões Fábio de Jesus, Nilson Coelho, Holandinha Frederico Cavalcante, Dedé Carvalho, Borbinha, Tim, Mundico, Gilson e Gilberto Duarte, Júnior, Carlos, Edmilson, Zé Firmino, Chiquinha, Alencar, Joildes, Cristóvão Augusto, Paulo Kalume, Said, José Afonso Kalume, Zé Bruno, Tiberinho, Ieié, Chico Borges, José Carvalho dentre outros.

Seria de suma importância fazermos o ( re ) encontro desse bloco nos próximos carnavais, resgatando e fazendo matar a saudade dos bons tempos daquela folia que marcou época.

Fonte: flagrantes de uma cidade

9/02/2007

O TEMPO PASSA


O tempo passa e Floriano vai ganhando um novo painel arquitetônico: reformas, novas ruas e edifícios modernos, unindo o antigo e o novo.

Vejam como está, hoje, o casarão do antigo Hospital São Vicente de Paula, na Pedreira, onde atualmente funciona o Distrito Policial de Floriano.

Contornado por arvoredos e um bom calçamento, nos causa uma nova impressão. A prefeitura precisa continuar melhorando as nossas vias, porque a cidade cresce e há uma demanda turística muita boa para o nosso futuro.

9/01/2007

RETRATOS


Esse é o trio dos Melo em pose para o futuro – Tibério, Danúnzio e Ubaldo na praça doutor Sebastião Martins em Floriano nos anos cinqüenta.

Retratos que falam pó si só da poesia e dos tempos românticos.Seu Melo e dona Lourdes ( nossos pais ), papai com oitenta e cinco anos ( e ainda tocando sua oito baixos ) e mamãe com 75 iriam ter pela frente sete marmanjos, netos de dona Margarida Batista e Roberto Corró.

Nas férias não saiam de Jerumenha, brincando pelos riachos, vendo o sertão serenar pelo Gurguéia e Barro Alto. À noite, dormiam cedo, porque a manhã prometia pelos barrancos do riacho do Urubu e Poço Frio.

São retratos que marcaram nossas andanças pelos sertões do Gurguéia.

8/31/2007

TORÓ NA PRINCESA


Chovia torrencialmente na Princesa em plena festa de momo numa tarde de muita ternura e poesia, quando eu estava completamente grogue de saudosismo e de inquietações.

Do bar que é hoje o antigo Cine Natal, eu observava a movimentação da Getúlio Vargas em dia de muita festa e folia.

Sentia-me sozinho, inerte em pensamentos e emoções; soturno, captava cada detalhe daquele momento; o aguaceiro parecia, até, um riacho caudaloso levando os barquinhos de papel que não mais existem.

Pára a chuva e volto a sentir-me incauto quando escuto a batucada do samba. Esperava os Ingratos para descer à beira do rio para ver se me acalmava; de repente, chega o nosso amigo Zé Uilson para jogar conversa fora e relembrar tempos d´outrora.

CAMPO DOS ARTISTAS


Vejam só como a especulação imobiliária tomou de conta de nossas antigas praças esportivas; necessariamente, isso um dia teria que acontecer, lamentavelmente. Fazer o quê?

Olha só o que sobrou do velho campo dos artistas: só há uma esquina sobrando, onde se vê, ainda, o velho cajueiro imponente, que está conseguindo se segurar e ficar de pé. Até quando?

Lembramos, então, dos antigos torneios de amadores que se disputavam aí e dos circos de arena que se instalavam nos anos sessenta; dos folguedos de primeiro de maio e dos gols que fazíamos por lá.

Seria de suma importância, a propósito, a revitalização desses arredores, na construção de áreas esportivas e culturais para a juventude local. É o que deve fazer a sociedade com a formação de parcerias e ou outras iniciativas. Temos que dar o exemplonovamente como demos no passado, certo?

Foto: Agamenon Pedrosa

8/30/2007

MAÇONARIA


Figuras ilústres das mais representativas da Loja Maçônica Igualdade Florianense nos anos cinqüenta, que deixaram marcados os seus serviços prestados voltados para a nossa comunidade.

Na escalação, da direita para a esquerda, em pé, temos o Raimundo Araújo, Onildo, Ferrer, Teodoro Reis, Genésio Nunes, Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves, José Vieira da Rocha, Leto Leitão, Alcebíades Morais e Né Camarço.

Sentados, na mesmaordem, observamos o João Barbeiro, Alderico Guimarães, Amílcar Sobral, Gervário Medeiros, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), Turene Martins ( da rua do Cruzeiro ), João Nunes, Antonio e Pedro da Fonseca Rocha.

Esperamos que as atividades da nossa Maçonaria continue revolucionando e tentando melhorar cada vez mais o seu trabalho junto à comunidade local.

Fonte: Flagrantes de uma cidade

RAIMUNDO FLORIANO


RAIMUNDO FLORIANO DE ALBUQUERQUE E SILVA, 2º Tenente QOA R / 2, aluno nº 658 da Companhia de Petrechos Pesados da Arma de Infantaria.

UNIDADES ONDE SERVIU:

25º BC – Teresina / PI; ESA – Três Corações / MG; 12º RI – Belo Horizonte – MG; Cia Pol Ex / 11ª RM e BPEB – Brasília – DF.

MARANHENSE – BALSENSE

Amigo do Rio das Balsas

Amanuense, Cinesíforo, Alectoromaquista, Melômano, Rapsodo, Revascularizado, Almocreve, Diascevasta, Fescenino, Cruciverbista, Matinador, Parafrasta, Calemburista, Abencerragem, Toma-largura, Filatelista, Lusófono, Decifrador, Mestre da Banda da Capital Federal.

DISCÓFILO ESPECIALIZADO EM CARNAVAL E MPB DA VELHA GUARDA

CONTATO:

SQS 215 – BLOCO D – APTº 408, BRASÍLIA – DF, CEP 70294-040; TELEFONE: (61).33467713, E-MAIL: raimundofloriano@brturbo.com

8/29/2007

MATRIZ


Não é um retorno ao passado, mas trata-se de uma bela tomada dos dias de hoje do alvorecer de nossa monumental matriz São Pedro de Alcântara, extraída da inspiração do poeta Agamenon Pedrosa.

Um instante lírico, mágico e místico, que nos reporta a várias épocas. Certo que o progresso nos tirou o brilho de alguns arvoredos e de outros contornos da praça, mas ainda podemos prestigiar essa maravilha de Floriano.

As cores, hoje, são novas e reais e exaltam, mexem com a inspiração de todos. Precisamos renovar, sim, o nosso dia a dia; no entanto, vamos continuar trabalhando para o resgate de nossos belos prédios e da sua manutenção.

Vamos ficar de olho, certo?

Foto: Agamenon Pedrosa

CRUZEIRO


Estamos na altura do antigo beco das almas, ali, próximo ao Cruzeiro, mais especificamente apanhando a rua José Coriolano. Nesse exato cruzamento havia, também, um campinho de pelada nos anos sessenta, onde eram disputados vários torneios entre ruas.

Nessa esquina aí tinha um antigo oitizeiro, que dava sombra ao descanso dos peladeiros. A rua do Fogo e o time de Silva de dona Julita fizeram belas partidas e bastante acirradas. Lembramos de Tifi, Aerton, Jotinha, Leal, Valtinho, Ribinha, Cazuza, Dácio, Bá, Josair ( filho de seu Zé Bem ), Chiquinho de Turene, Danúnzio, Neguinho de dona Inésia, Adroaldo.

Essas lembranças nos vêm à tona de maneira nostálgica, porque aquela infância que tivemos fora revolucionária e havia uma empatia, um intercâmbio cultural fundamental para o desenvolvimento nosso no tocante ao aprendizado da vida.

8/28/2007

BLOCO DAS PRESIDIÁRIAS



Momento crucial e contagiante do carnaval da Princesa do Sul do ano de 1964, quando a sociedade florianense desfilava nos salões do Floriano Clube e Comércio Esporte Clube com galhardia, tendo em vista o sentimento lírico que despertava grandes emoções em nossos foliões.

As meninas em destaque na foto na cobertura do saudoso Leuter Epaminondas é o bloco d´As Presidiárias, grupo bem animado e que foi até premiado como o mais original. Essa formação, da esquerda para a direita, o bloco está representado por Geisa Kalume, Luiza, Lourdes Neiva, Rosália Carvalho, Violeta Martins, Maria de Jesus, Rosilma Matos e Teresa Attem.

Como bem disse o professor Luiz Paulo, em seus belos Flagrantes de uma cidade, esse carnaval de sessenta e quatro foi um dos mais espetaculares, com a juventude local se esbaldando de alegria e formosura e que deixou uma imensa saudade.

CONSTRUÇAO


Foto dos arquivos da Prefeitura da administração do prefeito Chico Reis, nos anos cinqüenta, quando o caminhão do senhor Tunga despejava material para a construção da ponte dos correios no riacho da Onça.

Floriano estava atravessando um momento decisivo, dentro do contexto político, social e desenvolvimentista. Havia otimismo, idealismo e muita vontade de crescer. A auto-estima de nosso povo era contagiante.

Mas o futuro chegou e as coisas começaram a tomar outro rumo. Floriano entrou em decadência, mas aos poucos voltou a crescer e há uma expectativa de novas mudanças. O contexto político no momento atual se verifica uma nova ordem.

Se for para o bem do povo, vamos ter que aplaudir.

CAMPO


Esse é o nosso antigo campinho de pelada da quinta de Joãozinho Guarda, localizado no cruzamento das ruas João Chico e José Coriolano. Na época romântica, ainda não havia calçamento, mas essa cerca aí permanece como arquivo vivo daqueles tempos.

Foram disputados vários campeonatos nesse saudoso areião que havia, inclusive torneios de voleibol. Os irmãos Zé de Sousa e Raimundo Carvalho vinham de férias de Brasília e traziam um gravador para narrar as partidas. Ainda hoje há uma fita guardada com essas locuções. Uma loucura.

Temos saudades daquela época dos anos setenta. Aquela turma, hoje, está espalhada pelo Brasil a fora, onde foram buscar novos caminhos na vida; de qualquer forma, fica o registro daquela época maravilhosos que o tempo nos levou.

8/27/2007

QUARTETO FANTÁSTICO


Voltando a relembrar do futebol amador florianense, da fase romântica, eis que nos deparamos com essas quatro figuras ( foto ), quarteto fantásico, que jogava bola no passado e fizeram grande sucesso.

Pela ordem, os irmãos Gerardinho, Puluca, Nonatinho e Janjão, que moraram, ali, na rua Defala Attem, foram jogadores que disputavam tudo no campo dos artistas, no Ferroviário, no Mário Bezerra e nas quadras de futebol de salão, tornando-se campões em quase todas as competições de que se disputavam à época.

Hoje, eles estão aí na luta, mas participando, também, do seu lazer turístico, que ninguém é de ferro, visitando as belas cidades do interior do estado do Goiás. É a velha guarda de nosso futebol buscando novos horizontes.

CASARAO


Construído no final dos anos trinta, esse lindo palacete, de propriedade da família do casal Orfila Leão e Iles Leão, já falecidos, é um dos painéis arquitetônicos que mais embelezam a cidade.

“Telhado bem movimentado e bastante inclinado, de telhas francesas e com beiral coberto por tábuas de empena. Tem a parte de cima ( dormitórios, sacada, sala ) e a parte social. Ingressa-se nele através de um arco pleno, emoldurado e sobre ele um vão aberto com guarda-corpo em alvenaria vazada. Todo o conjunto forma uma edificação eclética e extremamente simpática” – descreve o professor Luiz Paulo em seu Flagrantes de uma cidade.

Atualmente, foi reformado, juntando o antigo com o moderno, exaltando novas e belas formas arquitetônicas. Funciona, ali, uma pizzaria com muita movimentação. Precisamos preservar e restaurar nossos velhos monumentos casários.


8/25/2007

POR ONDE ANDA


JOLIMAR

Ainda na fase romântica, nos antigos torneios de amadores, campeonatos disputados em nosso tradicional campo dos artistas, o atacante Jolimar ( na foto ao lado jogava de goleiro no São Paulo de Carlos Sá ) começa a despontar como revelação, tendo se destacado decisivamente nos times em que jogou.

Com o tempo, tornou-se um excelente atacante do futebol florianense, destacando, inclusive, na seleção de Floriano, fazendo muitos gols ao lado de seu companheiro de ataque Cléber Ramos.

Depois de seu apogeu, desapareceu de Floriano. Muitos se perguntam: por onde anda aquele cracasso de bola, que deitava e rolava pelos campos de Floriano? Quem tiver ou puder comentar o seu sumiço, pode postar ou comentar.

Os fãs de nosso futebol agradecem.

8/24/2007

RESENHA DE CHICO CANGURY


Sempre em nossas aventuras, o meu primo Francisco José Amorim, hoje Agente Fiscal da Receita Estadual em Floriano, acompanhava-nos, não era bom nadador, mas tinha sempre a companhia de uma câmara de ar para ajudá-lo a atravessar o Rio e tirava de letra, chegando na frente de todos.

Certo dia, porém, ao atravessar o Parnaiba, em um local de grande correnteza, a borracha que tampava o pito da câmara soltou-se e Chico José tampou com uma mão e, para poder manter o equilíbrio, segurava a câmara com a outra mão e não tinha como remar para chegar à outra margem, pois usava as mãos como remo e as pernas para equilibrar o bote.

Quando observei que ele estava com problemas, nadei apressadamente até onde estava, disse-lhe que ficasse tranqüilo e coloquei os dois pés dentro da câmara de ar, e saí puxando, utilizando o famoso nado de cachorro, que sempre usávamos quando estávamos cansados.

Foi um sufoco danado, para levá-lo até à margem, cheguei nas últimas, já sendo ajudado por Chicolé e outros companheiros. Graças a Deus chegamos em casa em Paz e hoje estou externando esta resenha e que pode ser confirmado pelo o ator maior e os coadjuvantes, como Chicolé, Firmino, Raimundo Bomfim, Antenor e outros.

E assim Floriano vai tornando-se Rainha e nós vamos envelhecendo-nos, mas revivendo sempre o seu passado e as nossas vidas cotidianas.

FERAS DAS REGATAS


Essa é uma das duplas famosas das antigas regatas de julho, que fazia sucesso no seu momento mais lírico nos anos sessenta. Essa competição despertava o interesse geral do público de Floriano. O cais do porto ficava contagiado, movimentado, voltado para o que desse e viesse. Época romântica.

Os amigos José Wilson Pereira e Pedro Attem ( foto de 1964 ) competiam com simpatia e determinação aquelas belas corridas de canoas. O parnaíba , ainda, era caudaloso e os seus remansos perigosos.

Temos saudades daquela época, que os anos não trazem mais; portanto, temos que relembrar, resgatar essas tradições que no passado faziam a diferença na Princesa do Sul. Seria importante termos de volta as nossas tradicionais regatas, mas alguém tem que tomar a iniciativa.

Estamos, aqui, torcendo pelo retorno das REGATAS DE JULHO!

8/23/2007

PRINCESA DO SUL


O time do PRINCESA DO SUL, que também disputará a segunda divisão do campeonato piauiense de futebol, também fez amistoso na cidade de Francisco Ayres, derrotando a seleção local pelo placar de quatro tentos a dois.

A sua estréia na segundona será contra o time do Flamengo de Teresina. Esperamos, também, que o Princesa faça um bom papel nessa difícil jornada, resgatando, assim, a hegemonia de nosso futebol.

Tem que haver seriedade e disciplina, sem conflitos e fofocas. Vamos promover a prata da casa e sair com resultados positivos.

Quem viver, verá!

Foto: www.noticiasdefloriano.com.br

A VOLTA DO CORI


O Cori – Sabbá estreou, nesta última quarta-feira, no estádio Tibério Nunes – o TIBERÃO, o seu novo time, que disputará a segunda divisão do campeonato piauiense de futebol. A partida foi contra a equipe dos Atletas do Futuro, vencendo pelo escore de dois a um.

Esperamos que, desta vez, o time do Cori venha surpreender e fazer bonito nessa nova empreitada, porque o vexame dos últimos campeonatos deixou a imagem de nosso esporte no fundo do poço.

Os novos dirigentes precisam incentivar a prata da casa, treinar bastante e ter o poder de superação para alavancar bons resultados.

Foto: www.noticiasdefloriano.com.br

MUSEU DO AUTOMOVEL


MUSEU DO AUTOMÓVEL

O Museu do Automóvel de Floriano, pertence a Teodoro Ferreira Sobral Neto, que é sócio do Clube de Veículos Antigos de Brasília – DF, vinculado ao Veteran Car Clube do Brasil.

Em um galpão com 288m² estão expostos diversos tipos de veículos antigos: automóveis, caminhões, pick-up e bicicletas.
Conta também com um acervo de fotos de veículos, revistas especializadas e acessórios diversos.
Os amantes do antigo automobilismo se deleitarão ao visitar este acervo, que conta com vários veículos, e está constantemente adquirido mais unidades.

A montagem do Museu do Automóvel de Floriano foi feita patrocinada pelo Laboratório Industrial Farmacêutico Sobral:

CURIOSIDADES

0s primeiros carros que chegaram em Floriano foi no ano de 1915 (antes de Teresina), eram de propriedade dos engenheiros da companhia de construção da estrada federal Floriano / Oeiras (a primeira estrada federal do Piauí) cuja sede era aqui. Os seus proprietários eram: João Luis Ferreira, Luis Mendes Ribeiro Gonçalves e Dr. Humberto.

Em 1920, Juca Carvalho chegou de Tauá - CE para Floriano trazendo um carro. Em seguida chegaram outros carros de propriedade dos Srs. Francisco Leão, José Fonseca, Major Carlino Nunes, José Guimarães, Artur Mousinho, Dr. Theodoro Sobral etc

O primeiro carro branco (todos eram pretos) de Floriano foi do Sr. José Nunes Loiola.
A primeira de habilitação de motorista em Floriano, foi do Sr. Antonio Rocha (com 84 anos) no ano de 1936.

Fonte: http://www.florianonet.com.br / Pesquisa: Umbelina Gadelha

CORI - SABBÁ


HISTÓRICO

Nasceu da junção de dois times: Corinthians e Posto Sabbá, resultando no singular nome de Corisabbá. Disputa o campeonato estadual desde 1991.
Fundação: 24 de Maio de 1973
Fundador: Carlos Augusto (Pompéia)
Uniforme: Camisa com estampa preto e branco, calção preto e meias brancas
Títulos: Campeão Piauiense 1995
Participações Nacionais: participou da Terceira Divisão 95, 96 e 98.
Foi campeão piauiense em 1995.
1996 - disputou da Copa do Brasil
Participações Estaduais:
Primeira Divisão: 1991 a 2003
2001- Nelson Mourão, de Niterói, Rio de Janeiro é o comando técnico do Corisabbá, de Floriano, para a disputa do título do Campeonato Estadual de 2001.
2003 - O Corisabbá não conseguiu dinheiro para montar um time competitivo.
Bitonho foi o autor do gol que deu a vitória de 1 x 0 ao Corisabbá contra o Botafogo do RJ, em 1996 pela Copa do Brasil.
Contato: rua Aluízio Ribeiro, 999 - CEP 64800-000 / Floriano/PI
Tel. (89) 3522-3073. Estádio: Tibério Barbosa Nunes, 8000 - Presidente 2004: Galdino dos Reis Oliveira

Fonte: http://www.acervo.floriano.pi.gov.br

8/22/2007

DIPLOMA


Modelo do diploma da antiga Escola Progresso de Dactilografia, de propriedade do senhor Antonio de Melo Sobrinho ( ex – funcionário da antiga Casa Inglesa em Floriano ). Essa escola era localizada na rua São João na altura da TELEPISA.

À época, fazia-se necessário ter-se o curso de dactilografia em currículo e quem dispunha desse treinamento estava praticamente garantido no emprego. Nos concursos em que havia, naquele tempo, a prova de dactilografia era eliminatória: quem fosse mais rápido na construção do texto, passava direto. A concorrência era terrível.

Hoje, com a informática, tudo mudou; mas a escola do senhor Melo deixou um legado diferenciado na revolução romântica daqueles bons tempos. Era tão grande a importância desses certificados ( foto ), que quase todo mundo colocava seus diplomas em quadros e afixavam nas paredes de suas casas para enfeitar e orgulhar-se do curso.

8/21/2007

RETORNO AO PASSADO


Estamos voltando ao tempo, em 1948, exaltando a nossa bela matriz, mais provavelmente numa tarde quente na Princesa do Sul se preparando, talvez, para uma chuva de verão. Vê-se, à direita, o casarão dos Demes e os primeiros arvores se erguendo na praça e em torno da antiga avenida Álvaro Mendes.

A praça já estava bem delineada e aquela calmaria expressava bem a jovem e romântica Floriano, já com os seus quarenta e nove anos de existência à época.

Hoje, completamente mudada, essas lembranças nos envaidecem bastante e nos trazem muitas saudades dos tempos de outrora, que os anos não trazem mais. Precisamos mais vezes amar essa nossa bela terra, exaltá-la, promovê-la ao bem estar de nossa população.

Fonte: Flagrantes de uma cidade / Professor Luiz Paulo Lopes

DO OUTRO LADO DO RIO


Costumávamos tomar banho no outro lado do rio, naquelas praínhas que se formavam no meio do rio. O mês de julho nos proporcionava essa alegria toda e, muitas vezes, atravessávamos o rio a nado, de câmara de ar ou de bananeira, para poder chegar àquelas belas praias da Barão. Época romântica.

O tempo foi passando e as coisas foram mudando. Hoje, o contexto é outro: há muita folia, barraquinhas e muito som. As peladas não mais existem, mas o relax com um bom churrasco e mais uma geladinha do lado é chamativo. Além desse aperitivo, ainda há as belas morenas do lugar.

Só precisam as autoridades competentes, dos dois municípios, proporcionar ou incentivar o turismo naquela área, tornar dinâmica, efetiva e mais conhecida para turistas ou visitantes e com o item segurança sendo fundamental. E o resto é correr para o abraço

Foto: Agamenon Pedrosa

8/20/2007

POR ONDE ANDA ?


CABEÇAO

Outro grande jogador de bola que fez fama na época romântica de nosso futebol foi o atacante Cristóvão do Ferroviário de Floriano, mais conhecido como Cabeção, contratado pela diretoria comandada pelo senhor Deusdete Macarrão nos anos sessenta, vindo mais precisamente do estado do Ceará.

Cabeção se tornou conhecido e famoso por aqui, participando de várias competições pelo Ferrim, inclusive pelo campeonato piauiense ( como na foto ). Ele é o segundo agachado da esquerda para a direita. Junto com outros cobras de nosso esporte bretão, o Ferroviário se sobressaiu bem na epopéia lírica de nosso futebol.

Na escalação da foto, observamos o time do Ferrim, quando disputava o campeonato de sessenta e seis em jogo realizado em Teresina: Valdevino, Sostenes, Zequinha, Pequi, Pompéia, ____, Júlio Silva ( técnico ) em pé; Carrinho, Cabeção, Lino, Vicentinho e Valdemiro, agachados.

8/18/2007

GINASIO PRIMEIRO DE MAIO


Bela tomada extraída da inspiração do fotógrafo Agamenon Pedrosa do nosso tradicional Ginásio Primeiro de Maio. Conservando, ainda, suas características originais, esse bonito edifício nos reporta aos tempos românticos.

Hoje, com a cidade enfrentando o novo progresso, sentimos a falta de arvoredos por entre os seus arredores. Não há mais os oitizeiros e as sombras de antigamente. O asfalto tomou de conta das avenidas de Floriano.

Os prédios estão ficando com mais novos coloridos; no entanto, precisamos ficar atentos com relação ao nosso patrimônio arquitetônico: fazer um alerta às autoridades competentes, no sentido de se evitar futuros abusos.

Floriano merece continuar bela como sempre.

Foto: Agamenon Pedrosa

8/17/2007

FLUTUANDO


Estamos observando uma tomada bastante saudosista da década de sessenta. O local aí é o nosso tradicional Flutuante em 1964, apresentando figuras ilustres da política e da construção da Barragem de Boa Esperança, que estava no auge.

Numa boa descontração, tomando um três quinas, o José Fontes, o engenheiro Canabrava ( chefe das obras de Boa Esperança ), Licinio Martins, Pedro Atemal, Luiz Campelo, Tibério Nunes ( óculos escuros ) e o piloto da Mendes Júnior, Geraldo Borges.

A Construtora Mendes Júnior foi a companhia que construiu a Boa Esperança e, segundo o professor Luiz Paulo, em seu livro Flagrantes de uma cidade, lançado no centenário de Floriano, em 1997, são momentos que nos trazem bastante saudades.

8/16/2007

CASARAO II


Residência assobradada, estilo europeu, construída no final dos anos trinta por Afonso Nogueira para o seu filho Ataliba Nogueira, que estava prestes a se casar, segundo nos conta o professor Luiz Paulo em seu livro. Localizada na rua padre Uchoa, esse casarão nos causa, realmente, um sentimento lírico e nos reporta aos tempos de outrora.

Naqueles tempos havia, nessa robusta mansão, jantares, saraus, aniversários e toda uma poesia de costumes. A sociedade local marcava presença, sob os auspícios de dona Apolônia, a anfitriã da casa.

Hoje, totalmente restaurada, essa bonita residência, construída pelo empresário Afonso Nogueira, é algo, assim, místico e um marco arquitetônico fantástico que a cidade tem e que, pela lente magnífica e inspiradora de Agamenon pedrosa, podemos prestigiar essa bela tomada.

Foto: Agamenon Pedrosa

8/15/2007

CASARAO


Traços fotográficos da mansão residencial do senhor Hermando Brandão, figura ilustre da política e da vida social de Floriano.

Esse casarão foi construído na década de vinte e havia constantemente saraus poéticos, musicais e reuniões políticas, onde se decidia assuntos ligados ao desenvolvimento da cidade.

Dona Sinhá, a anfitriã da mansão, era quem administrava as festividades que aconteciam por lá. Gente finíssima da sociedade local à época.

No entanto, na cheia do ano de 1926, a mansão foi destruída pela força das águas do Parnaíba, vindo os seus proprietários a mudarem da residência famosa.

FLAGRANTES DO PASSADO


O registro mostra as CASAS PERNAMBUCANAS na década de cinqüenta. Observe-se a construção, os ornatos da platibanda e a calma de um dia qualquer. Outrora aí funcionou a famosa CASA LU de Luiz Ribeiro Gonçalves.

Do lado de cá da rua a MASCOTE e, depois do canteiro, a ROSA DE OURO, onde se vendia revistas e gibis.

Na rua, passantes, e a vida ainda pacata da Floriano de outrora. Reviver flagrantes, como esse, onde recuamos no tempo, não deixa de ser bastante telúrico, não ?

Fonte: Flagrantes de uma cidade / Professor Luiz Paulo Lopes

POR ONDE ANDA ?


GUINÉ

Por onde será que anda o nosso amigo Reinaldo, mais conhecido como Guiné, que jogava no gol de vários times locais, inclusive na seleção de Floriano, disputando campeonatos importantes, como o intermunicipal.

Guiné era um excelente goleiro e abafava, defendendo chutes diversos de vários craques nas disputas dos torneios e campeonatos amadores locais. Foi um dos melhores goleiros que passaram pelo futebol da Princesa do Sul. Residia, ali, no rumo da rua Castro Alves, perto da antiga cadeia pública.

Quando jogava pelo Clube de Regatas Brasil de Almeida ( foto ), Guiné fora absoluto no gol no início dos anos setenta, sendo campeão várias vezes.

Quem souber do paradeiro de Guiné, se quiser postar uma matéria, podem ficar à vontade. Vamos nos unir para resgatar a época de ouro de nosso futebol, que os anos não trazem mais.

( RE ) ENCONTRO


Como esse mundo é pequeno; não, grandes são os nossos passos... Pois foi o que aconteceu, num desses ( re ) encontros maravilhosos da vida, que causam grandes emoções e muita felicidade.

Depois de vários anos, eis que se encontram, no Rio de Janeiro, nada mais, nada menos do que os amigos de infância Carlos Pechincha, filho de seu João Guerra e que jogou no Palmeiras de Bucar e o Tibério, filho de seu Melo da Escola Progresso de Dactilografia e que trabalhou na Rádio Difusora de Floriano e nas lojas de seu Chico Reis.

Botaram o papo em dia, relembrando os bons tempos de Floriano. Dois grandes vencedores, que deram o seu exemplo de luta e bravura diante das dificuldades impostas pela vida.

Precisamos nós todos espelharmos nesses bons exemplos, ainda que tarde, porque sempre há barreiras a serem enfrentadas. São experiências que ao longo da vida conquistaremos, para o bem de nossas famílias.

8/14/2007

CASARAO


Esse é o belo casarão da família Calisto Lobo Matos, um dos prédios mais importantes de Floriano dos anos cinqüenta ( foto ), ainda conservando suas características originais. Fabuloso casarão de famosos saraus poéticos.

Localizado numa das esquinas da mais famosa avenida da cidade, a Getúlio Vargas, o casarão dos Lobo se tornava imponente naqueles tempos românticos, bem visto e fabuloso. Causava emoções e ponto para belas fotografias.

Achamos, apenas, que esse edifício, hoje, precisa ser tombado e recuperado, para que a nossa Princesa do Sul possa tornar-se cada vez mais bela.

8/13/2007

ALFAIATARIA CASTRO


Fotografia da tradicional – ALFAIATARIA CASTRO, de propriedade do avô do Comandante Raimundinho Caboré, nos anos vinte, quando Floriano começava um grande processo de desenvolvimento sócio-econômico. Havia, ainda, muita fartura e a auto-estima do povo era latente.

“A jovem ao centro da foto da esquerda para a direita de quem olha é Josina Castro, mãe do comandante Raimundinho, podem acreditar. Essa informação foi-me passada por minha bisavó quando eu morava ainda em Floriano e éramos vizinhos de Dona Josina Castro” – disse rsaferreira à nossa pesquisa.

Acreditamos, que apesar de muitas dificuldades que atravessamos no atual momento, Floriano ainda pode retomar o seu processo de desenvolvimento, que certamente trará dividendos para a vida cotidiana da cidade.

Para isso, precisamos fazer um pacto de união, parcerias com toda a sociedade local envolvida para essa transição. Poderemos, com isso, até surpreender no futuro. Precisamos tomar alguma iniciativa.

Agora!

PESCARIAS


Temos bastante saudades dos tempos de nossas pescarias. Naquele tempo havia muita movimentação, mas hoje as canoas estão vazias.
Por onde andam os nossos pescadores?

É, os tempos se passaram e temos que admitir essa dura realidade. A expectativa, agora, é outra. Não há mais os tempos de outrora.

No entanto, precisamos seguir em frente. O rio continua lento, preguiçoso e calmo; mas temos que avançar mais rio acima, para buscar novos horizontes.

Precisamos remar e levantar novamente as velas.

Foto: Agamenon Pedrosa

8/11/2007

DE VOLTA PARA A SAUDADE


Esse é o novo visual de quem retorna a Floriano, a avenida Getúlio Vargas repleta de acontecimentos novos.

Estivemos no último carnaval e conseguimos, de dentro do nosso veículo, editar essa imagem impressionante dos dias de hoje, quando estávamos chegando para a festa de momo.

Temos saudades daqueles tempos maravilhosos, que os anos não trazem mais; no entanto, temos que admitir essa nova revolução.

Esperamos, no entanto, que essa nova esperança possa renovar os nossos ideais e acreditarmos num futuro melhor.

Sábado do Riverside

  Normalmente, aos sábados, no Riverside Shopping, a turma da velha guarda se reúne para relaxar e relembrar os bons tempos com resenhas e a...