Iniciou-se no magistério, profissão que assumiu como vocação e que a ela se ajustou como a luva se ajusta à mão. A escola tornou-se o espaço privilegiado da sua participação na vida e na história.
Casada com Honorato Drumond, transferiu-se para Floriano e a cidade passou a contar com ela como professora do Grupo Escolar “Odorico Castelo Branco”, professora e diretora da Escola Normal Regional, atual Escola Normal Mons. “Lindolfo Uchoa” e, mesmo depois de aposentada do magistério público, foi catequista e dedicou preciosos momento à preparação de crianças para a primeira comunhão eucarística.
Sua residência era ponto de encontro para decisões importantes da caminhada de Floriano, em atividades relacionadas com religião, arte e cultura. Foi membro da Academia de Letras e Belas-Artes de Floriano e Médio Parnaíba – ALBEARTES, o que muito a tornou feliz.
Da sua união matrimonial nasceram os filhos: Maria do Carmo, Antonio Henrique e Maria Genuína que lhe deram os netos: Dulce Virginia, Honorato Sergio, Carlos Henrique Maria Genuína, Sérgia Beatriz. Daniela, Gustavo Henrique Cosme, Paulo Roberto, Geraldo júnior, Antonio Helder e Ricardo.
Com desvelo de mãe e professora, acolheu os filhos do 1º casamento de Honorato: Alberto, Almerinda e Ceicinha.
Foi agraciada com o título de cidadã florianense o que a encheu de muita satisfação e alegria.
Recebeu também a medalha do mérito "Agrônomo Parentes" e outras homenagens ao longo de sua vida.
Tinha o santo orgulho de ser Ministra da Santa Eucaristia. E durante 80 anos foi zeladora do Apostolado da Oração, assumindo em Floriano a função de secretária por 40 anos.
Sócia fundadora da Pia União de Santo Antonio. Pertenceu a outras associações religiosas e enquanto pôde trabalhou pela Igreja de São Pedro de Alcântara.
Toda sua família era muito religiosa. Irmã do padre Luso Matos , que residiu em Goiás, mais precisamente em Porto Nacional (atual Estado do Tocantins).
Mundiquinha, faleceu no dia 19 de outubro de 2006, com 96 anos de plena lucidez. Teve uma morte santa, digna da vida de verdadeira cristã que sempre teve.
Fonte: Mª Umbelina Marçal Gadêlha
Em tempo: Pouco tempo antes de falecer eu e o meu irmão Tibério (in memória) fomos visitá-la em sua aconchegante residência e perguntamos como ela estava, quando respondeu, serenamente: "tudo bem, meus queridos, estou aqui em casa no meu escritório da SAUDADE..."
Um comentário:
Quando alguém, amigo ou seus ex-alunos ligavam, perguntavam como ela estava e respondia com carinho e ternura: "estou aqui, meus filhos, no meu "escritório da saudade..."
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