João Vicente |
A praça estava deserta, tinha terminado a missa, quando fazíamos uma campana sentimental, saudosa na vontade de reviver a velha Floriano.
Aquele silêncio e a leve brisa nos proporcionava um bem estar, que valia se fazer presente naquele momento de reflexões a cerca dos dissabores e das alegrias que a vida nos prega.
No entanto, eis que nos aparece o João Vicente, da Pedreira, amigo de infância e que nos cumprimentamos, para levar um papo agradável diante daquela manhã de domingo silenciosa.
Começamos a lembrar dos carnavais e das matinês do Floriano Clube, dos filmes, da velha Sertã, do futebol de salão, que era bastante prestigiado no passado; dos cais do porto, das antigas tertúlias e das mulheres, das nossas paixões.
Coisas que nos deixam brotar um sorriso de conforto, quando percebemos que o tempo passou de repente e que agora temos que saber acompanhar essas mudanças, essas transformações do momento em que o mundo atravessa.
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