Eis aí, meus senhores, dois craques do passado do futebol amador florianense: Zequinha Futuca e Cléber, arrasadores atacantes do período romântico do esporte bretão da Princesa.
São nesses carnavais da vida (foto no cais do porto) que a vida proporciona o reencontro dessa saudosa geração de grandes glórias e alegrias, dando ao nosso ego uma felicidade que nos engrandece. Isso é importantíssimo, esses reecontros.
Zeca Futuca, jogava de meia armador no Fluminense, Grêmio e Seleção Intermunicipal de Floriano, um jogador show, de bola e de expulsão, um recordista. A pose dele (com seu belíssimo corpo) com as mãos nas cadeiras (com ar de desprezo para com os árbitros), era sinônimo de expulsão.
Mas um caso pitoresco, entretanto, é que Zequinha, num jogo decisivo no estádio Mário Bezerra, tocava a bola direitinho, e havia passado a bola para nego Cléber e este, driblador que só, ia pedalando, driblando os adversários; Zequinha, lá na frente, só pedindo a pelota: "dá, passa, vaí, porra... " E nada de Cléber soltar o passe, com as mãos levantando o cabelo, levando todo mundo. Nisso, Futuca, puto das calças, numa raiva doida, soltou o vozeirão, com a sua tradicional mãos nas cadeiras, parado, olhando pro artilheiro da Seleção Florianense:
- Dá essa bola, porra...!
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A foto acima foi extraída do baú dos Tunas Cansanção, através de nosso repórter César Augusto
Um comentário:
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