Era debaixo desse famoso pé de oiti em frente a casa de Seu Antonio Leitão/Socorro; próximo da casa de Seu Vicente Ferreira; ao lado da casa de Damião Enfermeiro; e da casa de Miguel de Dona Bela, que a turma também gostava de bater uma bolinha, diariamente, tendo em vista a concorrência do velho Campo do Artista. O areião era igual.
Podia fazer sol ou chuva, não tinha esse negócio, não; os piolhos de bola estavam lá, dividindo e se articulando para o que desse e viesse.
Floriano precisa de mais praças esportivas, quadras, campos para que essa meninada de hoje deixem os games e partam para uma nova filosofia de vida.
Lembro que a gente naquele tempo tomávamos banho de chuva, pescávamos, caçávamos passarim, pau pra fogueira, íamos tomar banho no riacho do Irapuá, atravessávamos o Parnaiba de buriti, câmara de ar ou de bananeira, brincava de quemente, de preso, brincadeiras de roda, enfim, tínhamos uma certa postura: sabíamos matar uma bola no peito, cair, pular, subir em árvores, em pau de sebo; e, no entanto, hoje, as crianças estão presas aos games.
As escolas precisam rever seu trabalho e tornar mais dinâmica a sua rotina, principalmente no tocante ao esporte.
E por onde anda a nossa saudosa Semana do Esporte?
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Foto tirada da inspiração de César Augusto pegando Pompéia
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