5/31/2006

JOSEFINA DEMES



JOSEFINA DEMES

Doutora Josefina Demes nasceu em Kabab, um distrito de Auran na Síria, localizada nas proximidades de Damasco em 10 de dezembro de 1920.

A terceira filha de auad José Demes e Sahda Attem Demes, onde também nasceram os irmãos Joseph e Michel Demes. O seu pai, que havia passado seis anos no Brasil e conseguiu fortuna, regressou ao seu país apenas para casar-se. Era pensamento seu regressar logo depois do casamento, mas veio a guerra e ele teve que ficar trabalhando e cuidando da família. Ao terminar a guerra, regressou, finalmente, ao Brasil direto para Floriano, deixando a família para vir depois pelos idos de 1925.

A família, residindo em Kabab, a sua esposa Sahda recebera um grande golpe: o seu filho Joseph fora atacado de miningite e falecera. Em seguida, enfrentando todas as dificuldades, Sahda embarca para o Brasil, trazendo Michel e Josefina. Do Rio de Janeiro, pegaram o navio para São Luís do Maranhão e, na passagem por Salvador, Josefina fora registrada. Já em Floriano, o casal recebeu Maria e José Demes.

Josefina Demes fizera seus estudos primários com a mestra Adelina Batista no Grupo Escolar Agrônomo Parentes, curso Normal no Colégio das Irmãs em Teresina. Ginasial no Liceu do Ceará. Clássico no Liceu Piauiense. Formara-se em Farmácia na Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará, e Filosofia, incompleto.

Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí; da Academia de Letras e Belas Artes de Floriano e Vale do Parnaíba – ALBEARTES; diretora do Ginásio Estadual; diretora da Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchoa; diretora da Escola Técnica de Floriano por 28 anos; diretora do Centro Educacional Fernando Ferrari; professora de História Geral, História do Brasil, Geografia Humana e do Brasil, História Econômica e Administrativa do Brasil e OSPB. Obteve as honrarias: Biblioteca Escolar Josefina Demes no PREMEN; Escola Josefina Demes (Malhada de Pedra); Sala Josefina Demes (UESP); Medalha do Mérito do Renascensa (outorgada pelo Governador do Estado Moraes Souza) e inúmeras outras homenagens.

Brevemente será lançado um livro inédito de autoria da doutora Josefina Demes, onde faz um apanhado histórico de toda a sua trajetória de vida.

Durante o período do centenário de Floriano, numa entrevista, doutora Josefina dizia que o futuro de Floriano á chegou: “ não se poderia perder mais tempo; Floriano precisaria resgatar seus ideais dentro de um contexto libertário e atuante de todas as suas lideranças”.

Doutora Josefina Demes deixou um legado diferenciado, que jamais morrerá, mas que continuará vivo e que será disseminado por aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com a sua atuante postura de mulher vencedora, que não costumava ser derrotada em seus argumentos sólidos e realistas.
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Fonte: Crônicas para a história (José Bruno dos Santos)

MARIA HELENA - ANTES E DEPOIS




PROFª MESTRA MARIA HELENA SIQUEIRA
A DIRETORA INESQUECÍVEL
“A EDUCAÇÃO É UM BEM INDISPENSÁVEL A TODOS”
Maria Helena Siqueira Rodrigues, nasceu em 09.11.1936 na cidade de Regeneração. Filha de Raimundo Nonato de Siqueira e Maria de Carvalho Siqueira, teve uma infância simples e bonita ao lado de seus onze irmãos. Casou-se muito cedo com João Sabino Rodrigues, funcionário público federal(Departamento de Correios e Telégrafos, hoje Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e dessa união nasceram cinco filhos: Jeanne Helena, Judite, Jandira, Fernando e Ricardo; a família foi aumentada com sete netos e uma bisneta.
A jovem Maria Helena trabalhava em Amarante, quando foi convidada pela Inspetora Seccional do Ministério da Educação e Cultura, Profª Raimunda Rodrigues, para dirigir os destinos do Ginásio 1º de Maio, uma grande escola de Floriano, mantida pela União Artística Operária Florianense, cujas "saudades são ainda vibrantes", lembra a grande Helena. Não resistiu e aceitou o convite. Começava, então, a abrir várias portas e diversos benefícios para os estudantes de Floriano e cidades circunvizinhas, inclusive do Maranhão.
Manter os adolescentes na sala de aula era fundamental, as letras e as artes eram indissociáveis. Essa bela visão era o diferencial. O período à frentedo Ginásio 1º de Maio foi algo marcante, o carisma da diretora era extraordinário e envolvia a todos; conhecia seus alunos e pais pelo nome, a comprometida equipe de professores, dificilmente faltava aot rabalho, o índice de formatura (nas mais diversas faculdades do país) dos alunos que passaram pelo seu acompanhamento foi impressionante.
Profissional de fácil diálogo, de grandes conhecimentos na área educacional, sabia ouvir, respeitar, usar quando necessário a sua autoridade e jamais era contestada, extremamente coerente, tinha atitudes firmes e nunca exageradas, o bom senso sempre lhe foi companheiro.
Falar de Dona Maria Helena é lembrar bons momentos, é reviver nossa infância e adolescência sadia, pura e alegre. O aniversário do Ginásio Primeiro de Maio era um acontecimento grandioso; os ensaios para o desfile aconteciam com bastante antecedência e a turma se reunia no pátio numa algazarra só (gritos, empurra-empurra, brincadeiras de estudantes), quando alguém gritava: “lá vem ela”, pronto, era mesmo que botar água em fervura. Fazia-se um silencio inacreditável, era um espetáculo.
A diretora chegava para fazer a “chamada”, começando pelo 4º ano do ginásio (hoje 8ªsérie) até chegar ao 1º ano (5ª série), não se ouvia um barulho sequer. Maria Helena nos ensinou muito, com sua simplicidade e espírito de liderança, nos preparou para a vida. Jamais esqueceremos!
Em 1973, após a prematura morte de seu marido (ocorrida em setembro de1968), mudou-se para Brasília (deixou um vazio jamais preenchido), onde hoje encontra-se radicada. Com a mudança aperfeiçoou-se em Administração de Recursos Humanos, diversificando, assim, suas funções. Além de ter lecionado por algum tempo nas Escolas do Governo do Distrito Federal, dedicou-se inteiramente a área de recursos humanos, inicialmente no Ministério da Educação e Cultura e, posteriormente, no Ministério da Cultura e na Secretaria de Administração Federal, onde aposentou-se no cargo de Analista Consultora.
Por ser uma pessoa dinâmica, continua trabalhando e ocupa, atualmente, o cargo em comissão de Gerente de Projetos, na Secretaria de Gestão do Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão, no Programa de Valorização do Servidor.
Em 2006 estará comemorando 70 anos de total dedicação às duas paixões da sua vida: a família e a educação.
Obrigada, grande mestra !!
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Pesquisa: César Agusto

5/30/2006

FESTIVAL DE CALOUROS


FESTIVAL DE CANTORES ESTUDANTIS


FLORIANO REVELANDO TALENTOS

Há 38 anos a Rádio Difusora de Floriano teve a idéia de criar e realizar seu “1º Concurso de Calouros” e aconteceu no Salão Paroquial na comemoração de seu 11º aniversário de fundação. Na ocasião, o título foi conquistado pelo talentoso artista, Jonh Júnior. A jovem guarda passou e com ela também o programa.
Nos anos 80, uma segunda edição do velho e bom programa reapareceu, agora, com outro título, o FESTIVAL DE CANTORES ESTUDANTIS, mas logo depois foi desativado e assim ficou por 8 anos.
A 3ªedição reproduz um desafio e voltou com força total, tendo a frente a dupla de comunicadores nota 10 do rádio, NILSON FEITOSA e RENATO COSTA. Dispostos a fazer história, perceberam a aceitação do público e reativaram o show, que passou a ser realizado no estádio Tiberão, com mais conforto e melhores acomodações para o público médio de 6.000 pessoas.
A repercussão do Festival atrai calouros de outras cidades, como Francisco Aires, Oeiras, Rio Grande do Piauí, Canto do Buriti, Guadalupe e Picos no Piauí, São João dos Patos e Barão de Grajaú, no Maranhão. Cantores como Tom Cleber e Francis Lopes, já conhecidos nacionalmente, iniciaram suas carreiras artísticas aqui no Festival de Cantores Estudantis, dizem os promotores do evento com grande orgulho.
Outras revelações também passaram pelo palco mostrando seus talentos, são eles: Amauri Barros, Cantor Casa Nova, Danielle, vocalista da Banda Paquera, Franz, Lindalva, a vocalista de Roberto e Banda, Zé Francisco da Banda Sedução e outros.
O evento é organizado com meses de antecedência, pois tem o período de visitação às escolas para fazer o convite e aconscientização da população estudantil, para a importância da participaçãode todos, visto que, trata-se de um manifestação cultural, com possibilidades de despontar futuros profissionais na arte musical.
Perguntando aos organizadores do Festival como está a expectativa para o grande dia 03 de junho, (data marcada para a realização do show – 2006, foram unânimes em dizer "muito grande, cada show é um desafio, pois envolve muita gente, ensaios, som, iluminação, enfim, uma série de ações que na hora tem de funcionar como uma orquestra, harmonicamente!" Perguntamos, ainda, quantos calouros estão inscritos e como está aceitação do público? "são 32 candidatos, estamos empenhados em realizar e comemorar o maior festival de todos os tempos, o apoio do público tem sido o diferencial e aparticipação dos astros promete um repertório bem eclético!"
Imperdível! Estamos aguardando com ansiedade o sucesso!
Em tempo:
Segundo Janclerques Marinho, nosso editor, que quando organizou o seu festival de canções inéditas, em 1980 - o FMPBFLOPI, patrocinado, inclusive, pela Rádio Difusora de Floriano (apoio - Nilson Feitosa e Nazaré Silva), também foi o maior sucesso à época e ainda tem gravado em CD-r as doze canções classificadas do famoso festival.
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Reportagem: César Augusto

5/29/2006

MOCÓ - ANTES E DEPOIS





Falar em futebol piauiense, de prima, criatividade, piolho de bola, é falar do nosso eterno craque - RILMAR BARBOSA DE ARAÚJO, o famoso Mocó, florianense da gema; nasceu em 15.08.1957, levando o nome da nossa cidade para além das fronteiras: Teresina, São Luís, Belém e Santa Isabel, viram o que havia de mais refinado na arte da bola.
Casado com Euma Maria de Araújo Barbosa, seus filhos, sua inspiração e orgulho, o trio Iatagan (17 anos – zagueirão), Iatuana (15 anos) e Rilmar Júnior (12 anos). Filho de família humilde, mas de valores incontestáveis; seus pais, Otacílio Barbosa de Freitas e Maria José Araújo; seus irmãos, Luis Afonso Barbosa Araújo (Afonsinho), Gilberto Barbosa de Araújo e Iara Maria de Araújo Barbosa.
O futebol perdeu um grande craque, quando “Mocó” abandonou a carreira profissional com apenas 27 anos no Tiradentes de Teresina e não viu futuro no futebol profissional, mas comunidade ganhou, no entanto, um funcionário exemplar, criativo, educado e bem relacionado; ele é hoje Agente Administrativo da Agespisa, com passagens em várias cidades do interior, onde deixou sua marca de trabalho sério em parceria com a arte de fazer amizades que é o futebol.
Hoje, é estudante da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, realizando o sonho de se formar em Administração de Empresas. Mocó morava na rua Padre Uchoa, próximo a vários campinhos de peladas, onde se formavam craques, tipo: Batatão (Ginásio Santa Teresinha), campinho de Xica Pereira, campo dos Artistas, estádio Mário Bezerra, quadra do Comércio Esporte Clube e outros.
Sua carreira futebolista cresceu em progressão geométrica; iniciou jogando no CRB - Clube de Regatas Brasil, 1970, Grêmio, 1972 e Ferroviário, 1975 e, aos 17 anos de idade, já era titular da Seleção Florianense de futebol de salão. Detalhe: era artilheiro nato em todos times que passava, um fenômeno, era espetáculo vê-lo jogar, criou seu próprio estilo, era dotado de todos os fundamentos no futebol (habilidade, chute certeiro com a bola parada ou aérea, visão de jogo, criatividade, deslocamento para receber a pelota, dribles curtos e desconcertantes, e diga-se de passagem, com a alegria em jogar, amava jogar; resumindo: era mesmo piolho de bola).
Em 1978, buscando novos horizontes e conhecimentos, transferiu-se para a capital piauiense, onde fora morar na Casa do Estudante e nos intervalos da escola ia treinar no River. O nosso saudosoTiberim (diretor de esporte do Piauí Esporte Clube à época), soube que Mocó estava em Teresina e marcou cerrado, não deu espaço, convidou o moço e o convenceu a ir jogar e morar na concentração do PEC. Ficara tudo acertado, à noite Tiberim o levaria para treinar na seleção piauiense de futsal, pois o time estava se preparando para jogar em São Luis-MA, com a seleção do Maranhão. No treino Mocó foi para o time reserva, começou o show de bola, aí não deu outra, o treinador logo percebeu que estava diante de um astro, de um artista da pelota, o colocou no time principal, foi só alegria, senão vejamos. Foram realizados dois jogos em São Luis, o primeiro Piauí 2 X 1 Maranhão, segundo Piauí 1 X 0 Maranhão, os três gols do selecionado piauiense foram marcados pelo craque Mocó. Os maranhenses ficaram boquiabertos, tamanho espetáculo proporcionado por aquele jovem de apenas 21anos, com 57 Kgs, endiabrado, com um tiro certeiro, jogadas mirabolantes, com variações jamais vistas, o assédio foi grande, para que sua transferência fosse concretizada para a capital maranhense.
Durante esse período Mocó jogava ao lado de feras: Emídio, Rato e Aníbal e o Piauí fora penta-campeão do campeonato de júnior de 1979; liderou a artilharia do campeonato piauiense de profissional no primeiro turno e parte do segundo, chegando no final como terceiro artilheiro. Recebeu o prêmio revelação do campeonato piauiense.
Em 1980, um integrante da diretoria do Isabelense do Pará veio contratar Maninho e Washington; entretanto, ao assistir o espetáculo proporcionado pelo craque Mocó, preferiu contratá-lo juntamente com Chicão. Logo no primeiro ano (1981), veio o retorno do investimento, o Isabelense da cidadede Santa Isabel- PA, chegou a final do campeonato paraense, fato inédito para o interior, nunca um time tinha chegado tão longe, o Isabelense tornou-se vice-campeão e Mocó mais uma vez conquistou o título de destaque do campeonato paraense.
Perguntado sobre em quem se inspirara no futebol, a resposta foi de prima: “inspirei-me no meu primeiro técnico, Alberino de Paula, (Seu Bero) e no ícone do futebol florianese, Antonio Luis Bolo Doce (in memorian), tanto em futsal quanto em campo”.
ALGUNS LANCES
Campeonato Paraense, estádio Mangueirão, tinindo de gente, 25.000 torcedores, pense numa zuada, o jogo foi todo especial, até o juiz era famoso, Dulcídio Wanderley Buschila; Reno (com jogadores famosos: Zé Mário, ex-Vasco, Afrânio e Peixoto, ex-Guarani), o escanteio cobrado pela direita, a bola quicou na marca do pênalti, dominei, dei um banho de cuia no zagueiro e bati sem pulo, estufando a rede (para visualizar melhor, foi igual ao gol que Roberto Dinamite do Vasco do Rio de Janeiro fez em cima do zagueiro Osmar do Botafogo do Rio), e foi o gol da vitória, Reno 2 X 3 Isabelense, desabafa com emoção o ex-craque florianense.
Outro jogo inesquecível, segundo Mocó, River 1 X 1 Piauí, estádio Albertão; bola cruzada pelo lateral Washington, a meio metro do chão, que peguei a bola de voleio, o goleiro ficou paradinho, paradinho e a rede estufada.
"Por último, estádio Tiberão, ainda com o piso de piçarra, o clássico entre os selecionados: Floriano X Amarante, Zé Ulisses cruzou da esquerda, matei no peito e peguei de prima no ângulo, onde a coruja dorme”, relata com saudade o grande artilheiro.
- E no futsal, qual o melhor time que você participou?
- Como é bom lembrar, era o time do Palácio dos Móveis: Careca, Mocó, Eloneide, Serjão e Ednaldo (Naldinho), era brincadeira, ganhamos tudo, fui artilheiro com 32 gols e Ednaldo vice com 28. Fui artilheiro de vários torneios de férias de futsal.
Como caso pitoresco, podemos relembrar, a propósito, que quando Mocó chegou no Piauí Esporte Clube, em Teresina, vindo da Casa do Estudante, era só o talo, mas ficou mal acostumado com a panelada do cardápio do clube, que de repente disparou a engordar.
Atualmente, Rilmar continua atuante, é treinador do Corisabbá, fazendo um trabalho de base, de conscientização dos atletas para o futuro e participa da organização do resgate do Futsal, torneio de férias na quadra da AABB.
Graças a Deus!
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Colaboração: César Augusto

JOHN JUNIOR II


O sucesso do cantor florianense John Júnior fora estrondoso, revolucionário para a época, de forma que, necessariamente, esse jovem tinha que gravar discos e apresentar-se em vários lugares, deixando saudades e sua marca.
Lembro-me, até, que ficávamos enciumados, muitas vezes, na praça doutor Sebastião Martins: John Júnior ficava rodeado de meninas, cheio de caté e nós, curtindo aquela fossa. Mas era natural, pois o cara estava ficando cada vez mais famoso.
Por outro lado, segundo se comenta, que fora uma festa de arromba aquele momento para a Princesa do Sul, mas dinheiro que é bom, quase nada, só fama para o garoto: os empresários é que conseguiam lucrar mais.
Mas o importante é que aquele período romântico nos marcara para sempre, pois conseguimos viver e registrar momentos de grandes emoções.

SOLETA - ANTES E DEPOIS



SOLETA - O GOL QUE PELÉ NÃO FEZ

Soleta: "fiz o gol que Pelé não fez...." Pedro de Alcântara Pereira, o famoso SOLETA, 57 anos se orgulha de ter nascido em 19.10.1949 às 09 horas da manhã na hora da missa dominical, coincidindo com padroeiro de Floriano, São Pedrode Alcântara.
Filho de Seu Tunga e Dona Maria Dionéia Pereira. Casado com a Dona Rosilda da Silva Pereira, tem quatro filhos (as): Rosilene e Rosilene, professoras; Rosivaldo e Rogério, carpinteiros. Rogério, o mais novo, joga na posição oposta do pai, é goleiro do time do Princesa do Sul – que disputará pela primeira vez a divisão principal do campeonato piauiense deste ano.
Dona Rosilda e Soleta, contaram alguns fatos pitorescos: 1º - “Soleta é Botafoguense doente e quando seu time perde, ninguém pode falar com ele por algumas horas; e o pior é que oo Botafogo não tem vencido ultimamente; 2º - Entretanto, quando o fogão vence, ele enfeita a porta da casa com bandeiras, fotos do time campeão de 1962 com Garrincha; 1968, com Gerson; 1989, depois de 21 anos de taca, e 1995, com Túlio Campeão brasileiro; 3º - Diariamente, as 22 horas, escuta no seu velho e bom motor-rádio de 06 faixas(funciona uma beleza) o Panorama Esportivo, programa da Rádio Globo do Rio, é fã do locutor esportivo Gilson Ricardo e os comentaristas: Ronaldo Castro e Luis Mendes, a palavra fácil; 4º - A gozação entre o botafoguense Soleta e o vascaíno Emídio Nonato, apresentador do programa Um Novo Amanhecer da rádio difusora da rádio Difusora, é um espetáculo à parte. Quando o Botafogo vence, Soleta vai na emissora gozar de Nonato, e quando acontece o inverso, o apresentador passa o programa lembrando do insucesso do Botafogo; 5º - Nos jogos que o Botafogo vai decidir, Soleta pede emprestado a chácara Bela Vista de Emídio Nonato, só que antes de emprestar, Soleta escuta duas gozações, a primeira, que "dá azar assistir jogo do Botafogo, e a segunda, que a torcida do Botafogo é tão pequena que cabe numa Kombi”. A sua arma é abrir um sorriso e cair na gargalhada, esse é o Soleta; 6º - A decisão que Soleta mais levou torcedores do Botafogo (uniformizados), foi na decisão do campeonato carioca - Botafogo 3 X 1 Madureira, lotou a chácara Bela Vista, com direito a carreata, fogos e muita alegria.
Ao lado de Soleta tem o seu conhecido transporte - uma velha e boa bicicleta caloi cargueira: "é o meu ganha pão", é o seu orgulho, ele atende de um tijolo a tudo, quem manda são os clientes.
- Quem te colocou o apelido de Soleta e o que significa?
- Foi um irmão meu adotivo, Valdemar, mas nem ele sabe o que significa.
- Qual a posição que você jogou?
- Centro avante, eu tinha uma arrancada e resistência, fazia a diferença.
- Quais os times que você jogou?
- Comércio, Ferroviário, Reno de Zé Amâncio, Bonfim Futebol Clube da cidade Senhor do Bonfim - BA, o nego Cleber Ramos me levou, joguei também no SBE de São Luís - MA, no Corisabbá, em 1985, time ainda amador, em seguida nas Seleções de Floriano, de Amarante e de Regeneração.
- Fato que marcou e chamou sua atenção?
- Foram duas partidas em que fiz os gols, foi inusitado. 1º jogo Seleção de Regeneração X Água Branca, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol. O fato se repetiu jogando pelo Brasil de Almeida, ou seja, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol.
- Você lembra do gol mais bonito que você fez?
- Lembro, eu fiz o gol que o Rei Pelé não conseguiu, o lance foi igual a do jogo Brasil e Uruguai na Copa 70 no México, em que Tostão lança Pelé, e ele dá um drible de corpo no goleirão uruguaio, e pega a bola pelo outro lado e chuta pra fora!! Infelizmente, o Rei não fez, tive mais sorte, foi um jogo entre as seleções de Floriano X Marcos Parente, o lance foi assim: Castilho lançou a bola, dei aquela arrancada lembrando dos velhos tempos, o goleiro saiu, fiz que pegava a bola e deixei a pelota passar, foi lindo! Peguei do lado e o filme passou pela minha cabeça, a Copa de 70, lembrei do negão Pelé, poxa, caramba, tenho que fazer, a impressão é que não acontecerá, chutei e fiquei aguardando a bola bater na rede, só aí vi o sonho, tornar realidade, foi uma explosão de alegria, todos correram para me abraçar, até os adversários me cumprimentaram. Quando lembro fico arrepiado! Às vezes fico pensando como Pelé deve ter sofrido por não ter conseguido fazer o mais belo gol da sua carreira.
Depoimentos dessa natureza que nos deixa encantado!!!
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Pesquisa: César Augusto

5/26/2006

DUPLA DINÂMICA

JOSÉ DEMES E CHICO DEMES
DUPLA CRIATIVA E ATUANTE
Falar de cultura, esporte, criatividade logo vem em nossa memória os irmãos José Demes de Castro Lima (Iéié) e Francisco César Demes de Castro Lima, filhos do admirável casal Haroldo de Castro Lima e Maria Demes de Castro Lima, que testemunhou o crescimento com muito amor e exemplos.
Iéié, formado em Agronomia pela UFPI, nunca exerceu a profissão, buscando outra dimensão, e conseguiu a formação em direito pela UFPI, hoje conceituado Advogado do Banco do Brasil, casado com dona Lísia Lopes de Castro, os filhos: Haroldo, Deborah e Henrique.
Chico Demes, engenheiro eletricista, não podia ter outra profissão, pois desde pequeno que era fissurado em efeitos, imagens diferentes. Casado com Maria Socorro Pádua, seus filhos (a): Igor, Iana e Iago.
Iéié e Chico Demes construíram e estão construindo história na cidade de Floriano. No passado, participaram de vários eventos na cidade: ao lado dos adolescentes Nilsinho (Arquiteto), Adelmazinho (médico) participaram ativamento da banda - VIAZUL, encantando a nossa juventude, inclusive, conta Dona Mariazinha, sua mãe, que numa certa ocasião, o show tinha que apresentar um jogo de luz, diferente, piscando, não teve problema, Chico Demes pensou, criou e fez um esquema em forma de círculo e foi um sucesso; quem estava presente achava que tinha sido contratado um profissional da área de iluminação. Estava aí surgindo um grande profissional.
Iéié marcou também na área esportiva, tinha um time de futsal - “SQUARE”, que significa praça, onde a galera se encontrava, o esquadrão ficou na memória dos futebolistas apaixonados por Floriano. O time era formado por Gilmar Duarte, Gilson Duarte (in memorian), César Augusto, Iéié e Naldinho, depois houve variações, entrando, Roberto Holanda, Adelmar Neiva. Esse time jogava por música, vencendo vários campeonatos nas quadras do Comércio Esporte Clube, da Polícia Militar, AABB e Educandário Santa Joana D´arc. Na área de carnaval, era um líder nato, ajudou a fundar o bloco - “OSPILANTRAS”, atuou como membro do “CLUBE DO RUM” (contaremos depois – tinha inclusive a participação do famoso sanfoneiro Dom João (in memorian).
Chico Demes é empreendedor nato, torce para ver sua cidade progredir, e diz com convicção “se cada um procurar fazer um pouquinho, o resultado é fantástico”. A prova disso está no Portal Florianonet, GurguéiaNet, Oeirasnet, responsável pelo desenvolvimento da região e, atingindo mais de 50 municípios. Recentemente, outro empreendimento de vulto: Café.Com, local agradável, e que orgulha o florianense, não deixando nada a desejar.
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Reportagem: César Augusto (filho de Antonio Sobrinho)

ESCOTISMO EM FLORIANO


PATRULHA TIGRE
Outra preciosidade do que Floriano viveu foi o período do escotismo. Época romântica. Falar do escotismo é "algo emocionante e nos fazem recordar belíssimos momentos vividos, onde a gente aprendia a lidar e amar as pessoas, os animais e a natureza", segundo nos conta o nosso amigo e patrulheiro César de Antonio Sobrinho.
Comandada pelo Chefe Haroldo no ano de 1967, a Patrulha Tigre desenvolvia diversos trabalhos prestados à comunidade, que davam vasão a um grande aprendizado.
Observamos, na foto, os patrulheiros Vicente, Castor, Assis, Mário, Valdinar e Zé Demes (Ieié), fazendo o registro de seu legado.
Havia, também, a Patrulha da Raposa.

SEU TUNGA

ENSINAMENTOS DE UM GRANDE HOMEM
SEU TUNGA - CARPINTEIRO E GOLEADOR
Um curinga, era como poderíamos definir o Seu Joaquim Pereira, conhecidíssimo como Seu Tunga, viveu 81 anos de bons serviços prestados à comunidade florianense, casado com dona Maria Dionéia Pereira. Seus filhos: José Felix Pereira, motorista (in memorian), seu esporte era caçar, Antonio José Pereira, Armador (in memorian), Pedro Afonso Pereira, espírita (in memorian) e o famoso botafoguense Pedro de Alcântara Pereira, vulgo Soleta, motorista.
SeuTunga era Carpinteiro de mão cheia, sua família orgulhosamente conta que os móveis da casa do Seu Mundico Castro foi feito por ele. Além dessa atividade, fazia diversos tipos de trabalho e o que mais encantava as pessoas era sua simplicidade em resolver tudo, se precisasse de fazer uma cerca, estava disponível, capinar e assim por diante, gostava de trabalhar.
O seu estilo especial de lidar com as pessoas era um negócio impressionante, obedecia aquele velho ditado: pau pra qualquer obra. Quando jovem, jogava de centro-avante rompedor, semelhante a Dadá Maravilha. Jogou nos times do Ubiratan e Artístico no Campo dos Artistas. Ele gostava de ver o filho Soleta (falaremos depois sobre este artilheiro) jogar, pois ele lembrava da sua época de artilheiro do seu amado time Artístico. Seu Tunga dizia sempre para os filhos: “boca calada (falar na hora certa) pé ligeiro (sair de confusão), não vi nada (evitar fuxico), nunca levou ninguém pra delegacia”, sabedoria popular.
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Pesquisa - César Augusto

5/25/2006

CAJUEIRO DO CAMPO DO ARTISTA


Vejam só que idéia maravilhosa, se pudéssemos convencer as autoridades locais, políticos, desportistas, dirigentes do futebol florianense, sensíveis e simpatizantes pelo nosso desporto, no sentido de criarmos um projeto de construção de um praça esportiva no antigo Campo Artista de saudosas recordações.
Aproveitaríamos, inclusive, a sombra do velho cajueiro para os bastidores, de onde se comentavam as belas e acirradas jornadas esportivas ali realizadas no passado.
A nossa idéia seria a de que aproveitássemos o areião para a prática de voleibol de areia, futvolei e partidas de futebol de poeira. Por final, incentivando a garotada a praticar esporte diariamente, dentro de uma programação cultural.
A idéia está lançada. Ainda há tempo.

OS MALANDROS


BLOCO OS MALANDROS
PRIMEIRA FASE
O Bloco - OS MALANDROS foi fundando na década de 40, pelos foliões Rolo Ferreira, Zé Ferreira (ambos filho de seu Vicente Roque), Daniel Bicudo (filho de seu Zé Leonias e irmão de Budin) e Rafael.
A segunda fase, em 1961, em Brasília, os florianenses apaixonados pelo carnaval, decidiram que quando retornassem a Floriano reativariam o Bloco, o que, realmente, aconteceu: os baluartes dessa brilhante idéia foram os malandros: Clóvis Ramos (estandarte e líder do grupo), Chico Perna Santa, Colega, Jamil, João Alfredo, Lisboa (piston), Antonio José “Boquinha” e Pedro Atem.
Detalhe: em 1963 esse famoso bloco deixara de sair com o nome OS MALANDROS e desfilou numa única vez como - BLOCO OS DOMINÓS. Isso aconteceu por causa da morte de um dos integrantes, Defala Atem.
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Pesquisa: César Augusto / A foto acima é de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia, na rua Bento Leão.

JOHN JÚNIOR - ANTES E DEPOIS




O nosso repórter César Sobrinho, cada dia que passa, arrebenta, desta vez, com uma matéria completa sobre o nosso mais famoso cantor e ex-ídolo da Jovem Guarda - John Júnior, de grande sucesso na região Nordeste, saindo, inclusive notícias suas nas famosas revistas da época, tipo Sétimo Céu e outras. Veja, abaixo, um perfil do que foi o nosso querido cantor.
JONH JÚNIOR, SURGE UM ÍDOLO - 1968
JOÃO GONÇALVES DE FREITAS FILHO (JONH JÚNIOR), nasceu em 20.09.56, um pacato cidadão, hoje empresário em Brasília-DF; na adolescência, com apenas doze anos, uma bela voz, carisma e muita ginga, revolucionou Floriano, sua cidade natal, o Piauí, Maranhão, Goiás e Pará.
Oriundo de uma família simples, mas de grandes valores moral e espiritual, foi muito bem orientado pelos pais, seu João Gonçalves de Freitas, 86 anos, funcionário público aposentado da Secretária de Agricultura e Feliciana de Lima Freitas, carinhosamente chamada dona Dodô, 84 anos, as irmãs Gorete, Maria Leonete e Dárcia Maria de Freitas, grandes incentivadoras, hoje residindo em Brasília e Floriano, respectivamente, relembram com muito orgulho e empolgação a façanha do garotão.
Seu João, num flash back, nos contou que “tudo começou com brincadeiras no quintal da nossa casa da rua Defala Atem, que ficava em frente a residência do Senhor Zezinho Rocha (um exímio alfaiate), os colegas e a vizinhança o valorizavam muito, assistindo-o e até pagando entrada para o “mini-show”.
A Rádio Difusora de Floriano em comemoração ao seu 11º aniversário, promoveu um concurso de calouros, tendo como premiação a gravação de um compacto; Júnior soube do evento e foi observar os ensaios; chegou em casa dizendo que não tinha visto ninguém melhor que ele e não deu outra: se inscreveu.
O concurso fora realizado no famoso Salão Paroquial, a apresentação foi tão boa, que o delírio das pessoas foi contagiante; o sucesso da época eram: NÃO FAÇO SEGREDO (César Sampaio – Horácio), ROSINHA (João José), SE PENSAMENTO FALASSE (Raulzito), CANDIDA (T. Wine – I. Levine).
Na saída do show, o locutor Pedro de Alcântara Ramos (do programa A Hora do Bem Querer), bateu no meu ombro e disse para mim: "o menino é bom, tem talento e vai longe, invista".
Após este evento, segundo seu Freitas, "não paramos mais, os shows eram vendidos nas cidades do Maranhão; em São João dos Patos lotou o cine Soraya; Imperatriz e Carolina o público foi tão grande, que foram realizado dois shows em cada noite. O sucesso era tamanho e à proporção que nos deslocávamos para outras cidades os fãs iam aumentando. O show aconteceu também em Tocantinópolis-GO e Conceição do Araguia-PA, onde ocorreu um assédio ainda maior das fãs", finaliza seu pai João Freitas.
Em1973, fomos a São Paulo gravar um compacto duplo, (o estúdio, tinha equipamentos modernos e as gravações eram feitas por parte; o Júnior cantava sozinho, em seguida cada instrumento, para depois serem juntados). Gravamos 1.000 unidades”.
E a vida continua (...) Saibam vocês que TOM CLEBER é primo do nosso ídolo, hoje é sucesso nacional.
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Reportagem: César Sobrinho

5/24/2006

ZECA FUTUCA II


Zeca Futuca congratulando-se num desses carnavais da Princesa do Sul com o famoso jogador de estilo romântico Zuega, o melhor zagueiro do futebol do Nordeste, que infelizmente não obteve o incentivo necessário para deslanchar de vez o seu belo futebol.
Zuega, volante e quarto zagueiro, do Ferroviário de Floriano e Flamengo de Teresina, ainda jogara no interior de São Paulo.
Zeca Futuca aproveitou a oportunidade para relembrar os bons tempos do futebol florianense, que os anos não trazem mais.
Certa vez, conta-se, que quando Zuega fora para Teresina jogar no Flamengo, ainda inexperiente nas entrevistas, chegou a jogar uma partida decisiva no Pará. Terminada a peleja, um repórter perguntara para o grande jogador o que ele achara do jogo:
- Eu só achei um cordão de ouro lá no meio de campo!
Hoje, Zuega já trabalha como técnico de futebol orientando garotos em sua escolinha.
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Pesquisa: César Augusto

EDUCAÇÃO ESPORTIVA


Era debaixo desse famoso pé de oiti em frente a casa de Seu Antonio Leitão/Socorro; próximo da casa de Seu Vicente Ferreira; ao lado da casa de Damião Enfermeiro; e da casa de Miguel de Dona Bela, que a turma também gostava de bater uma bolinha, diariamente, tendo em vista a concorrência do velho Campo do Artista. O areião era igual.
Podia fazer sol ou chuva, não tinha esse negócio, não; os piolhos de bola estavam lá, dividindo e se articulando para o que desse e viesse.
Floriano precisa de mais praças esportivas, quadras, campos para que essa meninada de hoje deixem os games e partam para uma nova filosofia de vida.
Lembro que a gente naquele tempo tomávamos banho de chuva, pescávamos, caçávamos passarim, pau pra fogueira, íamos tomar banho no riacho do Irapuá, atravessávamos o Parnaiba de buriti, câmara de ar ou de bananeira, brincava de quemente, de preso, brincadeiras de roda, enfim, tínhamos uma certa postura: sabíamos matar uma bola no peito, cair, pular, subir em árvores, em pau de sebo; e, no entanto, hoje, as crianças estão presas aos games.
As escolas precisam rever seu trabalho e tornar mais dinâmica a sua rotina, principalmente no tocante ao esporte.
E por onde anda a nossa saudosa Semana do Esporte?
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Foto tirada da inspiração de César Augusto pegando Pompéia

CURVA DOS AMERICANOS


Esta é a famosa e tradicional curva dos americanos, já com um aspecto mudado dos tempos de outrora. Muitos acidentes foram registrados; por isso, sempre, os cuidados têm que ser redobrados.
Hoje, com seus traços de progresso: asfalto, muros coloridos, sinais de trânsito, a beleza é outra. Não se vê mais os tetos dos casários dos antigos americanos. A especulação imobiliária tomou de conta. As reformas foram feitas.
A cidade cresce e se desenvolve lentamente, mas dentro de um contexto ainda sem a noção de uma prevenção e/ou de uma previsão harmônicas. Tudo isso pode causar ou trazer algum tipo de dano ao patrimônio municipal.
É preciso olhar para o futuro. Ter compromisso. Floriano não precisa de migalhas.
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Foto: César de Antonio sobrinho

CARLINHOS BACANA


CARLOS CESAR LIMA FERREIRA, o famoso Carlinhos Bacana, filho de Carlos Augusto (Pompéia) e Célia, sua fã número um, nasceu em Floriano 29.11.1968. Começou com 14 anos na Rádio difusora de Floriano, mais tarde se transferiu para Rádio Irapuá. Na época, atuava como reporter e como narrador esportivo.
Ao notar o seu potencial, mudou-se para Teresina, onde trabalhou na Rádio AM Tropical ao lado do ícone da imprensa piauiense, Deusdete Nunes, o Garrincha, desempenhando um belo trabalho na Rádio TIMON, que mais tarde passou a ser Rádio Meio Norte FM. Atualmente comanda vários programas, com grande audiência. É o dono da noite teresinense.
Trata-se de mais um florianense, que não se destacou como jogador, mas atua com moral e categoria na comunicação do rádio piauiense.
Parabéns!
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Na foto, ao lado de Pompéia e outros piolhos de bola de Floriano

OS MALANDROS


Clovis Ramos no Carnaval
 de 1962

A foto ao lado é de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia, na rua Bento Leão, quando o famoso carnavalesco florianense Clovis Ramos, com estandarte do bloco OS MALANDROS movimentava o carnaval da Princesa.

Época romântica de nosso carnaval: esse badalado folião sempre movimentou os bastidores, a organização e as articulações da festa de momo na Princesa e representa fonte importante da memória viva de nossa cultura.

Precisamos valorizar, incentivar essas grandes figuras, para que possamos engrandecer nossas atividades sócio-recreativas.

Não podemos deixar a peteca cair. Sabemos que os axés estão por aí com seus abadás; no entanto, vamos fazer a nossa parte: buscando resgatar os bons tempos.
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Pesquisa: César Augusto

O SAX DE OURO

OS ESCROTINHOS DO CHORO”
ZÉ FONTES: O SAX DE OURO

SAUDADES
JOSÉ GADELHA FONTES

José Gadelha Fontes nasceu em Sousa- PB, mas veio morar em Floriano em 1954. Adotou esta cidade como sua, aqui criou os seus filhos, trabalhou e viveu. Casado com Maria do Socorro Gadelha Fontes, uma senhora nota 10, com sabedoria, conseguiu um dos pilares de qualquer a união. O casal era primos.

Comerciante, honesto, bem sucedido, bom pai e chefe família. Deixou muitos amigos e grande lacuna em branco na música de nossa cidade.

Amante eterno da música, animou muitas festas familiares, muitos carnavais, muitas serestas. O seu conjunto " Os Escrotinhos do Choro" arrastava dezenas de pessoas para as serestas que tocavam.

Muitas pessoas não gostavam do nome do conjunto e optavam por chamá-lo de Zé Fontes e Filhos, ele atendia por qualquer nome, mas o que gostava mesmo era de ser chamado de "Escrotinhos do Choro".

Era um músico que tocava por prazer e amor à arte, não recebia pagamento. Compôs várias músicas, entre as quais, algumas valsas com nomes de mulheres, como homenagem às filhas.

O seu sax era dourado e por isso, ele foi apelidado de sax de ouro, mas divino mesmo era o seu sopro. Um sopro suave, doce, singular.

Os filhos , filhas e genro completavam o inesquecível conjunto“Os Escrotinhos do Choro”:
Beatriz Gadelha Fontes, toca acordeão;
Dimas Gadelha Fontes, contra-surdo;
Adriano Gadelha Fontes, tocava afoxé (espécie de maracá);
Tânia Gadelha Fontes, cantora,
Maria do Remédios (Doxinha), cantora;
Wagner Gadelha Fontes, cantor;
Marcone Gadelha Fontes, organizador, incentivador, não deixava os copos vazios;
Pedro Neiva (casado com Doxinha), tocava a bateria (tarol e prato) e o Fábio Fontes era o sétimo filho de Zé Fontes. Nasceu em Floriano e teve uma vida breve, apenas 46 anos. Herdou do pai o dom musical. Tocava teclado, cavaquinho e "arranhava o sax".

Criou a "Banda Nó em Pingo d'Água" que animou muitas festas em Floriano, e em várias cidades do Piauí e Maranhão. No Conjunto ele fazia um pouco de tudo: tocava, cantava, dirigia. Havia um cantor e uma cantora, mas ele também gostava de cantar.

Uma noite dessas que a gente não sabe explicar, um motorista alcoolizado passou em alta velocidade, por ele que estava com o carro estacionado e levou-lhe o braço esquerdo. Apesar de todas as tentativas dos médicos para salvar o braço do Fábio, o resultado foi negativo, mas ele continuou à frente de sua banda como animador, diretor e algumas vezes ainda solava alguma música.

Continuou na batalha, pois o mercado musical é muito concorrido e era da música que ele sobrevivia. Compôs várias músicas mas, não teve o prazer de ouvi-las tocando nas rádios porque não teve tempo para gravar seu CD, mas as músicas posso garantir porque conheço todas, são muito bonitas.

Já próximo de fazer a "viagem" ele trocou o nome da banda para "Califórnia", depois que partiu, a sua viúva vendeu os instrumentos e desfez o conjunto.

Fábio partiu e deixou lacuna em branco na arte florianense. Para os familiares, amigos e fãs ficou a eterna saudade.

Abrilhantavam também nas festas da família fontes:

Moura do Cavaquinho (In memorian);
Paganine e seu Violão (In memorian) e
Em festas de final de ano e ou aniversário do maestro maior, José Fontes era contratado o grande violonista cearense Edvan.

Detalhes importantes:

1. O músico e compositor José Fontes, era surpreendente as valsas e choros que ele compôs eram feitas com partituras. Fantástico!
2. O conjunto “Os Escrotinhos do Choro”, chegou a gravar CD e DVD.

Fonte: Wagner Gadelha Fontes – Cantor da banda.
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Fonte: geocities.yahoo.com.br/almaternaflutuante; Pesquisa: César Augusto

5/23/2006

CLUBE DO PAGODE


Renato Rocha e sua equipe


O Renato Rocha, grande figura, gente boa, tem um excelente programa no rádio florianense - o CLUBE DO PAGODE aos domingos pela manhã das dez às doze horas na Rádio Alvorada FM há 16 anos; é uma espécie de resgate, só músicas antigas, bonitas e ele cita o nome do compositor, conta fatos dos artistas; é realmente um espetáculo. Parece, até, aqueles antigos programas que havia no passado, tipo: A HORA DO BEM QUERER, LABIRINTO DA NOITE e MELODIAS QUE O TEMPO NÃO APAGOU. E o mais importante: ele está divulgando no seu belo programa o PORTAL DE FLORIANO.

Na foto o locutor com o seu auxiliar Moisés Alves.
CLUBE DO PAGODE teve o seu início em dezembro de 1990, quando o nosso amigo EUVALDO DA COSTA E SILVA, zagueirão bom de bola deu a idéia de fazerem um programa, resgatando músicas e compositores da velha guarda.

RENATO ROCHA, auxiliado pelo seu parceiro MOISÉS ALVES, gostaram da idéia e colocou em prática; hoje, 16 anos depois, é o programa mais ouvido da cidade, com uma audiência espetacular.

O ponto forte do programa é maneira de apresentar a música, ou seja, diz o nome do compositor, as características, onde ele mora, aproveita também para relatar fatos pitorescos, os detalhes das canções, além disso, tem aquele bate-papo saudável, com muita alegria e criatividade. Vale a pena ouvir, é um SHOW de programa.

Parabéns! Floriano merece!

FILHOS DO TUNAS CANSANÇÃO


O quarteto Cansanção

De volta à velha Floriano, grandes figuras do passado romântico do futebol florianense: os filhos de seu Tunas Cansanção vieram abraçar sua mãe, dona Alice e rever familiares e amigos.

Na foto, da esquerda para direita, temos Antonio Anísio, que era ponta direita, hoje aposentado do IPEA e mora em Brasília-DF; o segundo, Abdon, centro-avante, rápido, arisco, jogava no Botafogo do Gusto na década de sessenta; já o terceiro, o famoso nego Hélio, zagueiro central, fazia dupla fenomenal com Pedrão de 1967 a 1971 e jogou, ainda, nos times do Fluminense de Nunes (técnico eletrônico), Botafogo da Cancela, Ibiapaba, Seleção Intermunicipal de Floriano e, em certa ocasião, jogando pela na Seleção de Amarante (Floriano fora desclassificada); o quarto, o genioso Didi, meia armador, craque indo e voltando, dominava a pelota com estilo, mas tinha dois sestos: primeiro, usa até hoje pente para se pentear os poucos cabelos que lhe restam e o outro era ser expulso em quase todas partidas.

Coisas do folclore do futebol florianense.
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Foto tirada com a presença de César, quando de sua visita aos ex-craques

PAI CHICO DA MANGUINHA


Velho Zé do Reno Esporte Clube

ESSA FOI DEMAIS!! SÓ EM FLORIANO, MESMO! PAI CHICO DA MANGUINHA (CHICÃO DE TONHÃO) - BRUU PAU, QUER VÊ DIZ!

Nosso repórter, César de Antonio Sobrinho, fora tirar uma foto do Campo do Ferroviário (hoje, Hospital Regional Tibério Nunes), quando de repente, quem vem de bicicleta, o nosso amigo e ex-atleta do Reno - VÉIO ZÉ, meio campista, uma resistência impressionante. Paramos ele e pedimos para tirar uma foto próximo ao Campo do Ferroviário, o que não fez objeção; desceu da bicicleta e se posicionara no canto do Campo para documentar o nosso eterno e inesquecível estádio. De repente, trocando idéias:

- Veio Zé, você tem alguma foto do teu pai?

- Infelizmente não tenho, mas estamos próximo de local (um poço), que a gente não esquece de uma façanha de papai.

- O que foi?

- Vamos ali, vou te mostrar o lugar exato do poço “cacimbão” que Chico de Tonhão caiu dentro.
- Moço, me conte isso, pelo amor de Deus!

- Só se for agora!

Veio Zé, com sua simplicidade, começou a narrar o episódio: “Pai Chico da Manguinha era um homenzarrão, mas não provocava ninguém, o marketing pessoal dele era um esturro, famosíssimo:

- “BRUUU PAU, SOU EU PAI CHICO DA MANGUINHA, FILHO DE TONHÃO, BRUUU PAU, SÓ TENHO MEDO DOS CASTIGOS DE DEUS, SE FOR MUITO, POIS SE FOR POUCO CHUTE DE PÉ”, era de amedrontar até o rei dos animais, o Leão.

O episódio aconteceu numa sexta-feira detardezinha. Pra variar um pouco, Pai Chico tinha tomado “umas e outras” e, naquela luta, cambaleando aqui, tropeçando acolá, até que chegou no poço, e não titubeou, sentou no beiço do poço, e, numa cochilada, TIBUUMM!, foi um barulho tão ensurdescedor que os mangueiristas pensaram que tinha sido a queda de um meteorito, tamanho o barulho!
A vizinhança correu para o local, quando chegaram no poço, começou aquela ladainha (parecia o muro de lamentações), meu Deus!, Jesus!, se caiu aí, não escapa, se lascou! Pense, era todo tipo de lamúria. Mas de repente, uma voz rompante emergia: "EI, CACETA!, CACETA! ESTOU APENAS TOMANDO UM BANHO PARA CHEGAR CHEIROSO EM CASA! PODE!

Os moradores do bairro sofreram para tirá-lo, mas se juntaram e trouxeram-no à tona.
Pai Chico faleceu no ano de 1973.
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Foto tirada da esquina da praça da Manguinha

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...