5/23/2006

CINE ITAPOÃ



Antigo Cines Itapoã e Glória


Fundado em 1954 o Cine Itapoã funcionou até o ano de 1965 e era de propriedade do senhor Adala Attem. Situava-se na esquina da rua São Pedro com a praça doutor Sebastião martins, onde hoje funciona a Nordestina Tecidos.

Mais tarde, no mesmo local, em 1968, o senhor Camilo tomou de conta e fundou o famoso Cine Glória, que funcionou até o ano de 1974.

Havia, também, o teatro Polyteama, fundado em 1924, que ficava situado na avenida Álvaro Mendes, atual Getúlio Vargas, 122, onde atualmente funciona as lojas Narciso Maia. Era de propriedade do senhor Hermando Brandão e de seus genros Tirso Ribeiro Gonçalves e Nelson Cruz. Começou projetando filmes mudos.

Hoje, Floriano tem apenas uma sala de vídeo, mais precisamente, no Espaço Cultural Maria Bonita.
Éramos felizes e não sabíamos.
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Fonte: Floriano de hoje e de ontem /Teodoro F. Sobral Neto

REENCONTRO DE CRAQUES


Eis aí, meus senhores, dois craques do passado do futebol amador florianense: Zequinha Futuca e Cléber, arrasadores atacantes do período romântico do esporte bretão da Princesa.
São nesses carnavais da vida (foto no cais do porto) que a vida proporciona o reencontro dessa saudosa geração de grandes glórias e alegrias, dando ao nosso ego uma felicidade que nos engrandece. Isso é importantíssimo, esses reecontros.
Zeca Futuca, jogava de meia armador no Fluminense, Grêmio e Seleção Intermunicipal de Floriano, um jogador show, de bola e de expulsão, um recordista. A pose dele (com seu belíssimo corpo) com as mãos nas cadeiras (com ar de desprezo para com os árbitros), era sinônimo de expulsão.
Mas um caso pitoresco, entretanto, é que Zequinha, num jogo decisivo no estádio Mário Bezerra, tocava a bola direitinho, e havia passado a bola para nego Cléber e este, driblador que só, ia pedalando, driblando os adversários; Zequinha, lá na frente, só pedindo a pelota: "dá, passa, vaí, porra... " E nada de Cléber soltar o passe, com as mãos levantando o cabelo, levando todo mundo. Nisso, Futuca, puto das calças, numa raiva doida, soltou o vozeirão, com a sua tradicional mãos nas cadeiras, parado, olhando pro artilheiro da Seleção Florianense:
- Dá essa bola, porra...!
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A foto acima foi extraída do baú dos Tunas Cansanção, através de nosso repórter César Augusto

SALÃO PAROQUIAL


Estamos observando o famoso prédio do Salão Paroquial, vinculado à nossa Diocese, mas que serviu no passado de palco para grandes atrações artísticas, tipo: big shows dominicais, shows de grandes ídolos da MPB, jovem guarda, como Jerry Adriany, Valdick Soriano, Renato e Seus Blue Caps e outros artistas.

Serviu, também, como teatro experimental, comandado pelo nosso amigo Aldenio Nunes, com o famoso TEF - Teatro Experimental Florianense, oferecendo à juventude diversão artística e cultural.
Até o nosso querido cantor John Júnior arrebentava em seus shows maravilhos, levando à loucura a juventude florianense nos anos sessenta e setenta.
Aí funcionou, também, um cinema e servia para encontros musicais, a famosa Semana da Amizade, que não existe mais. Até o Grupo Viazul fazia e realizava os seus belos shows para a juventude local.
Precisamos renovar, resgatar essas atividadades que dão vasão a grandes emoções. Vamos revitalizar a cultura florianense. Chega desses e musicais tecnobregas de consumo, desses axés da vida, que levam aos nosso jovens a um consumo desenfreado e sem qualidade.
Alguém tem que tomar uma atitude, uma iniciativa que possa promover bons encontros e fortalecer grandes amizades.

CASARÃO DO MICHEL DEMES

OLHEM só o que o nosso repórter César conseguiu: um verdadeiro absurdo. Parece que querem descaracterizar o prédio da antiga Loja do Michel. Temos que coibir ou fiscalizar, denunciar e promover campanhas contra esse tipo de abuso. E onde estão as autoridades competentes?
O Casarão do calçadão São Pedro, próximo ao Floriano Clube, onde há poucos anos era a LOJA DO MICHEL, sempre sortida, tinha de tudo, até bainha para foice (brincadeira!). Quando os clientes entravam, eram recebidos com aquele atendimento diferenciado, alegre e com a devida atenção. Michel Demes era um exímio vendedor, por vocação, conquistava as pessoas com a maior naturalidade e poucos clientes saiam da loja sem comprar alguma coisa. Era um verdadeiro fenômeno!
Nesse Casarão morou na parte de cima (sobrado, como era chamado antigamente), por muito tempo, Fozzy Attem, um conhecedor profundo das famílias árabes que residem e que residiam em Floriano. Este casarão, que hoje comerciantes (barraqueiros) utilizam a área do calçadão São Pedro para encostar as armações das suas barracas na parede deste prédio, ele foi construído para a realização do casamento do árabe Salomão Mazuad no início do século XX, pela sua importância na história de Floriano.
É fundamental e salutar que a Secretaria de Cultura do Município chegasse a orientar e exigir um maior zelo pelo nosso patrimônio.
VAMOS ZELAR PELOS NOSSOS CASARÕES!

5/22/2006

CINE NATAL II


O nosso repórter César Augusto tem muita sorte: quando da sua incansável busca por notícias, no momento em que estava fotografando o Cine Natal, eis quem aparece no meio: o famoso Cangati, o maior bandeirinha que já apitou no futebol florianense.
Gostava de assistir filme no Cine Natal e de pentear o seu famoso balula se admirando no velho espelho do cinema, para depois ir abafar no Vinte e Um de Março.
Recentemente, gosta de frequentar a barbearia de Galdino, discutir futebol. Trata-se, evidentemente, de um ícone do folclore do futebol da Princesa, que precisa ser valorizado.
Floriano tem muita história!

ARMAZENS NARCISO


Esse prédio encontra-se meio que descaracterizado, moderno, sem os padrões do que era no passado, mas representa uma grande tradição, dentro do contexto comercial de Floriano.
O seu proprietário, grande desportista e famoso por ser um dos melhores goleiros do futebol de salão local, Guilherme era fundamental defendendo a equipe do Narcisão nos torneios que disputara no período romântico nas quadras do Comércio Esporte Clube.
Sua passagem pelo esporte da Princesa deixou um legado muito bom, principalmente por que o seu filho, Guilherme Júnior, abafava na ponta esquerda defendendo vários times de Floriano, principalmente o famoso Cori-Sabbá.
Precisamos repetir o passado, mas procurando evoluir e superar as dificuldades. Floriano precisa reconquistar o seu grande apogeu.

GINÁSIO PRIMEIRO DE MAIO


O belo hino de um dos mais queridos colégio de nossa cidade, o GINÁSIO 1º DE MAIO, começa assim: “Nosso Ginásio 1º de Maio.....”, que comemorou este ano 49 anos de fundação, muito próximo do Jubileu de Ouro no próximo ano.
Falar do 1º de Maio, por exemplo, é lembrar da inesquecível diretora MARIA HELENA SIQUEIRA, que muito nos ensinou, com sua simplicidade. Tinha espírito de liderança dos mais incontestáveis.
Grande parte da nata da sociedade florianense estudara no Primeiro de Maio; existe, até, quadros demonstrativos das turmas do passado, com fotografias, expostos nas salas principais dessa tradicional instituição de ensino.
Nos anos sessenta, esses festejos eram realizados no famoso Campo do Artista, com muita barraquinha, vendendo de tudo: alfinim, pirulito, quebra-queixo, chapéu-de-couro, algodão-doce, frito, passoca, castanha, tudo cazeiro. Era uma festa!
Nos aniversário do colégio, tinha que se ensaiar com bastante antecedência, era uma festa. A turma se reunia no pátio e ficava aquela algazarra: gritos, brincadeiras, um empurra-empurra, coisas de estudante, mas quando alguém avistava a sua aproximação para fazer a chamada era um espetáculo, todos paravam de fazer barulho e ficávamos inertes, como uma presa fácil. Aquele ritual era encantador, mas havia um momento hilário. Quando chegava na chamada do 4º ano do ginásio (hoje, 8ª série), tinha um aluno que todos esperavam dona Maria Helena o chamar pelo nome de batismo e ele, quebrando aquele gelo, respondia bem alto: CAÇULA; parecia combinado, mas não era; ele conquistou aquele espaço perante a autoridade, era um momento de êxtase, e até, principalmente a diretora, sorria; era uma festa!
Havia, também, o famoso Pau-de-Sebo: o sujeito quando conseguia subir na ponta para apanhar a grana, pega o cacho de banana, jogava distante, para enganar a negrada e, depos, pernas pra que te quero: se mandava com o dinheiro.
Jamais esqueceremos!
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Foto do Colégio tirada a partir da inspiração de nosso repórter César Augusto

Entrevista com Gonzaga

  GONZAGA PRETO – O ETERNO ARTILHEIRO! Fonte: Cesar de Antonio Sobrinho Atualmente treinando os garotos da Escolinha Brasiliense, o pique ai...