Tintura Jalapa, AAS infantil. Quem nunca ouviu falar em pelo menos um desses produtos? Os dois são fabricados em um laboratório localizado na cidade de Floriano, ao sul do Piauí, que há 101 anos produz remédios que são distribuídos para todo o Brasil. O único fabricante de medicamentos existente no Estado se mantém e se fortaleceu ao longo de mais de um século mesmo frente à concorrência de empresas multinacionais. E ainda consegue obter um grande crescimento com o acréscimo da produção de medicamentos genéricos.
Todos os meses, a empresa, que possui 300 funcionários, chega a produzir 3.100 milhões de unidades. Ao todo, são cerca de 30 produtos comercializados para o Brasil inteiro. No início, com apenas dois funcionários, não conseguiam atingir nem 10% da produção atual, feito que conseguiram com o passar dos anos, com a renovação de maquinário e profissionais cada vez mais qualificados.
Ao longo do tempo, conseguiu o reconhecimento em nível nacional e também se tornou bastante importante para a economia da cidade. Cerca de 90% do corpo de profissionais da empresa são de Floriano; cinco deles se formaram na universidade de Farmácia da região. A partir deste laboratório, foram criadas outras empresas do setor.
De acordo com o gerente industrial do laboratório, Ivan Carlos da Silva, este ano, o crescimento na produção foi de 30%, índice superior à média de crescimento de empresas do país dentro desse mercado. Com isso, o aumento na produção foi uma consequência. Hoje, a fábrica funciona 24 horas por dia para atender a essa demanda. “Estamos acumulando crescimento de 30%, um número fantástico, que vem apresentando principalmente este ano e temos que trabalhar 24 horas por dia pra atender essa demanda”, reforça.
A produção de medicamentos genéricos também contribuiu para o aumento na produção e é nessa área que tem sido um grande destaque nos últimos anos. A maior demanda desse tipo de medicamento não vem do Norte e Nordeste e sim do Sul do país, como explica Ivan. Atualmente, esses medicamentos são vendidos para 30 distribuidoras, que depois repassam para todas as farmácias e drogarias do país. “As regiões norte e nordeste vêm consumindo mais esse tipo de medicamento, mas ainda é um pouco inferior com relação às regiões sudeste e sul, mas a gente vem sendo favorecido com esse acesso que o norte e nordeste vem tendo ao medicamento genérico”, considera.
Fonte: Meio Norte
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