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Mostrando postagens de 2006

GETULIO VARGAS

Estávamos curtindo um roteiro matinal, num domingo nublado, com a minha velha kodak, quando a inspiração tocou-me no ar e saiu esta paisagem atual da bela avenida Getúlio Vargas, sufocada pelo asfalto quente. Não há mais os antigos arvoredos, mas temos que celebrar, pelo menos, a presença de alguns belos casarões, que ainda resistem em ficar de pé. Floriano entra para um contexto novo de progresso, revolucionário e, esperamos, que esse futuro seja de geração de muitos frutos. Os investimentos precisarão ser executados na sua trajetória desenvolvimentista. Aleluia, irmãos! Vamos revolucionar para o bem de nossa emancipação cultural!

FLUTUANDO

Estamos flutuando para o futuro na esperança de que o nosso rio possa estar sempre perene e produtivo. Precisamos arpar com as novas armas do desenvolvimento. O legado que ficou nos dá essa inspiração para Floriano viver feliz. O importante é que precisamos juntar todas essas emoções na defesa de nossa cultura. O investimento e o trabalho diferenciados das escolas locais também poderão formar novas ondas. Precisamos ficar alertas para o futuro. Lideranças novas precisam acontecer. Chega de papo furado e de omissões. Ainda temos esperanças. Quem se propõe a fazer essa diferença?

TRAVESSIAS

Essas são as famosas travessias de pontões entre Floriano e Barão de Grajaú que circulavam no período romântico. A produção escoava por entre municípios vizinhos dos dois Estados e a expectativa sempre foi de muita esperança no futuro. Hoje, com as pontes e a produção circulando a todo vapor, continuamos enfrentando dificuldades nessa epopéia pelo desenvolvimento. Floriano ainda gera muitas riquezas, mas temos que saber a quem recorrer. Precisamos estimular os pequenos empreendendores, para que se possa formar novas frentes de produção. Nossas elites precisam acordar para o futuro, para que essas novas travessias possam realmente dar pé! ......................................................................................................................... Foto: Floriano de ontem e de hoje / Teodoro Sobral

RETRATOS

Naquela época, nas sessões de fotografia das praças, a turma toda vestia suas melhores becas. Vejam, por exemplo esse trio infernal na praça doutor Sebastião Martins. Com o corte de cabelo tipo alemão, Tibério, Danúnzio ( ex-atacante do Flamengo de Tiberinho ) e Ubaldo ( ex-lateral do Brasil de Almeida ), mostram-se vaidosos na inspiração do famoso fotógrafo Farias. Era tempo de poesia, naquela inspirada década de cinqüenta, quando ainda se escutavam marchinhas e os carnavais tinham graça e ternura. Precisamos registrar esses momentos inesquecíveis que ficaram marcantes na velha Floriano. Hoje, até os celulares flagram tudo em um só toque; mas não há mais a inspiração de antigamente, como a de Leuter Epaminondas. Os registros, agora, são diretos para uma nova festa. As danças, atualmente, são fanqueiras; e as nossas tertúlias, são as que eu me lembro dos salões do velho Floriano Clube.

AVENIDA GETULIO VARGAS

Carreata que partiu da antiga rua Álvaro Mendes ( atual avenida Getúlio Vargas ), para a inauguração do campo agrícola doutor Sampaio no rumo da rodovia Floriano/Oeiras. Dos sete automóveis, identificamos os proprietários de cinco deles: Juca Carvalho, José Guimarães, Leônidas Carneiro Leão, Afonso Nogueira e José Fonseca. A bela imagem retrata os anos trinta, quando havia uma simpática presença de público, o belo arvoredo e a poesia, que nos deixam com saudades da velha Floriano. ............................................................................................................... Foto: Floriano de ontem e de hoje / Teodoro Sobral

FUTEBOL DE SALAO

Este é o time de futebol de salão do Laboratório Sobral, comandado pelo nosso amigo Teodorinho, quando disputava o famoso torneio de futebol de salão férias de inverno do ano de 1972. Observamos, da esquerda para a direita, em pé os piolhos de bola Henrique Nunes, José Maria, José Afonso Kalume, Teodoro e Lourival. Agachados, temos o Ivan Demes, Paulo Afonso Kalume e Beja Kalume. Época romântica, quando Floriano respirava emoções fortes na epopéia de nosso esporte amador. Vale a pena lembrar. ............................................................................................................... Foto: Floriano de ontem e de hoje / Teodoro Sobral

BOTAFOGO CAMPEÃO FLORIANENSE

Dentro do contexto atual do futebol amador florianense, houve uma renovação revolucionária. Times novos estão aparecendo e os antigos estão deixando saudades. Prova disso, é o Botafogo do nosso amigo e fotógrafo Zé Maria ( piolho de futebol ), que sagrou-se recentemente o mais novo campeão florianense do campeonato local. É preciso renovar, buscar novos valores prata da casa, estimular os tradicionais e, também, contando com o apoio do empresariado local. Só assim teremos um futuro melhor. ................................................................................................................ Foto: noticiasdefloriano.com.br

FERROVIARIO

Time do Ferroviário Atlético Clube dos anos cinquenta, quando havia uma certa empatia dos dirigentes com o esporte local. Período romântico. Nelson Oliveira, o arqueiro do Ferrim à época, comandava a zaga daquele timaço. Epopéia lírica do esporte da Princesa do Sul, que os anos não trazem mais. No momento, precisamos reverter o quadro negativo que abate o nosso futebol. Os dirigentes precisam unir as forças para revitalisar o nosso esporte. Talvez uma cooperativa, ou até vontade própria, alguma iniciativa que possam fazer a diferença. O que não se pode mais admitir são os micos que estamos pagando no contexto atual. Ainda há tempo de renovar!

DEFALA ATTEM

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE! “PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DE FLORIANO” POR NELSON OLIVEIRA (Foto: Defala Attem, no interior do estúdio da Amplificadora Florianense - Arquivo de Pedro Attem) Com a inauguração do Cine Natal, em 1937, pelo Sr. Bento Leão, que mais tarde se transformou na firma Bento Leão & Cia que, além do titular que lhe emprestou o nome, contou com a colaboração valiosa dos srs. Albino Bento Leão da Fonseca, sobrinho do Sr. Bento, Honorato Drumond e Mundico Soares, que, ao que parece, existia algum grau de parentesco entre eles. A referida firma explorava, além do cinema, o bar do Bento, principal ponto de encontro de parte da nossa sociedade, onde era servido todo tipo de bebidas merenda diversas e um saboroso cafezinho, que, já naquele tempo era feito em uma moderna máquina, com as louças (xícaras) devidamente esterilizadas. E a AMPLIFICADORA FLORIANENSE, que tinha o slogan, a “VOZ LIDER E POTENTE DA CIDADE” foi adquirida pela firma, para fazer a propaganda dos film...

CARNAVAL

Propaganda do carnaval florianense dos anos trinta, através do Laboratório Sobral, quando da fabricação de seus medicamentos. Podemos observar, na imagem, a praça doutor Sebastião Martins, dentro do contexto do romantismo da folia de momo da Princesa do Sul. Tratava-se de um período efervecente do ponto de vista da produção cultural da cidade. Os seguimentos produtivos da velha Floriano exaltando suas novidades. Hoje, tá tudo comum. Floriano atravessa um momento difícil, mas que ainda há uma luz no fim do túnel. Quem vai fazer a diferença? .................................................................................. Foto do livro – Floriano de ontem e de hoje / Teodoro F. Sobral

PRAÇA

Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos. Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade. Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências. Não sei se serei mais feliz!

RUA DO CRUZEIRO

Esta é a rua do Cruzeiro com o cruzamento do antigo Beco das Almas. Era nesta esquina aí que havia um areião, onde costumávamos bater uma bolinha. Jogavam Cazuza, Silva de dona Julita, Tifie, Neguinho, Bá, Zé de Sousa, Gregório, Danúnzio, Ubaldo, Dácio, Valtinho, Adroaldo, Gilberto, Mané João, Zé Arnoldo, Josair e outras figuras. A casa no detalhe, trata-se do casarão do senhor Zé Vieira. Era aí, também, que nos deliciávamos dos pudins de dona Inésia e das gostosas coalhadas, sucos, quebra-queixo, pirulito, picolés, chá de burro e outras guloseimas, que só ela sabia como fazer. E no quintal de sua casa tinha siriguela, manga rosa, ata, caju, pitomba, araçá, abacate que faziam a alegria da gurizada. O lalau que quizesse pular o quintal dali, o nosso amigo Neguinho (filho de criação de seu ZéVieira) já estava ali de plantão com a sua baladeira no pescoço, fazendo a sua ronda implacável. Tempos que não voltam mais. Fazer o quê?

SERTÃ

A velha Sertã. Quem não se lembra do bar Sertã dos tempos de Antonio Sobrinho e dos velhos carnavais. Hoje, tá só o bagaço. Esse registro ao lado é do período do centenário de Floriano. A praça também é bem moderna, mas fazem falta os velhos contornos, o coreto e os bambuais. Seria preciso que alguém tomasse a iniciativa e recuperasse esse espaço de suma importância para a alta estima da cidade. Mas temos que ficar de olho, a propósito, em nosso belo acervo arquitetônico, no sentido de coibirmos atitudes que venham contribuir para sua total destruição. Que venha o progresso, tudo bem, mas que possamos salvaguardar, por outro lado, o nosso contexto histórico de um passado de saudosas lembranças.

ANTIGO POSSIM

Esse é o antigo Possim, aí atrás desse matagal. Era aí onde banhávamos, pegávamos água para as nossas casas. Situava no fundo do Odorico e no final da rua José Coriolano. A movimentação era grande. De frente ficava a quinta de Maria Prisulina, onde a gente caçava passarim. Depois que a Agespisa implantou o sistema de abastecimento d´água da cidade, o velho e famoso poço foi sendo abandonado. Fica a saudade de quando jogávamos bola, empinávamos papagaio, brincávamos de preso, de quemente e de filmes de Tarzan. São apenas recordações que nos fazem chorar!

CINE NATAL

Aí está o velho Cine Natal, exaltando seu tempo épico na efervecente década de cinqüenta. Simplesmente original. Lírico. À época, a Amplificadora Florianense divulgava as atividades e as novidades da cidade. A voz líder e potente da Princesa do Sul na locução do saudoso Defala Attem. Em nosso tempo, já modernizado, nos anos sessenta, o auê era diferente: as matinês tornaram-se hilárias, movimentadas e muito troca-troca de gibis. Para completar, o cheiro de pipoca, café e os picolés do bar do Bento. Hoje, a cidade segue seu rumo natural, sem mais o brilho dos tempos de outrora. De qualquer forma, a produção cultural local exerce seu papel. Não sabemos se haverá uma construção efetiva. Precisamos do apoio público definitivo. Floriano precisa voltar a crescer. Doa a quem doer. Chega de respirar nostalgia. .................................................................................................... Foto: Floriano de hoje e de ontem / Teodoro Sobral

GONZAGA PRETO

GONZAGA PRETO – O ETERNO ARTILHEIRO! Atualmente treinando os garotos da Escolinha Brasiliense, o pique ainda é mesmo, continua com a mesma motivação e dedicado quando assume compromissos! - Gonzaga, quais os times que você jogou no futebol de Floriano? - Se for contar tudo desde o começo, haja tempo; mas foram os seguintes: América de Antonio Martins; Botafogo de Gusto (que tinha como o maior torcedor o seu Antonio Sobrinho; e, certa vez, o juiz estava demorando pra encerrar o jogo e já estava ficando escuro; de repente, ele pegou e carregou a bola do jogo, nunca esqueci o lance!); Reno de Zé Amâncio; Ferroviário do Francisco Antonio Bezerra, mais conhecido por “Bezerra”; Palmeiras (com Antonio Guarda, Bagana e João Rato), time do finado Basué; e, por último, o nosso Grêmio! - Você participa do Grêmio Esportivo Florianense desde quando? - Desde a sua fundação do Grêmio, e o lance foi interessante, veja: juntou os piolhos de bola Gonzaga (eu), Chapéu e Geremias, e como eu era amigo de...

TORRE DA ESPERANÇA

Estamos, definitivmente, chegando ao final do ano. Floriano começa a receber seus filhos de fora, a velha guarda para celebrar reencontros e desencontros. As festas de final de ano, o natal, o reveillon e as folias nos fortalecem para as batalhas vindouras. O aconchegante cais do porto, o Flutuante e o caudaloso Parnaiba a nos proporcionar emoções fortes. Vamos aproveitar cada momento ou instante que teremos pela frente e guardar como lembranças as grandes passagens, a amizade. Vamos documentar essa passagem de volta. A torre seria o testemunho de tudo isso. Marque um encontro, tire uma fotografia e mande para o nosso blog. Precisamos registrar essas emoções. Sejam bem vindos! .................................................................................... Foto - Florianonet

QUEM É O PADRE?

Esta foto é da realização de uma missa em Floriano na Igreja Matriz São Pedro de Alcântara no ano de 1968, quando realizava-se a primeira comunhão de um grupo de jovens florianenses. A nossa amiga Arlenildes ( na foto, morou na rua Sete, estudou no Odorico e que hoje mora em Brasília ), fazia parte desse grupo e gostaria de saber quem seria o padre da foto. Alguém poderia reconhecer o pároco auxiliar?

FLORIANO CLUBE

Em homenagem a essa velha Guarda do famoso Floriano Clube ( foto ), bem que a COC - Comissão Organizadora do Carnaval Florianense colocasse em pauta o resgate dos velhos carnavais do clube, promovendo matinês e bailes tradicionais, pelo menos no período carnavalesco da cidade. Já temos a festa dos Ingratos, o tradicional Comércio Esporte Clube, o Cais, a Getúlio Vargas, os blocos de sociedade, faria-se uma integração de tudo isso, para que o nosso carnaval tenha o brilho de outrora outra vez. A foto acima, trata-se de uma Farra no Floriano Clube na década de 60. Da esquerda para direita, sentados o senhor Antonio José Boquinha (+), Domingos Ribeiro, Idílio Macêdo, Jaime Lima (+), Geraldo Martins (+), Solon Miranda (+), Nilton Camarço e Bibi (+). Em pé Raimundo Teodoro ( Pai de Altair de Pedim ), Demerval Neiva (+), Vidal Cortez (+), Antonio Neiva, Freitinhas (+), senhor Ramos (+), Cirenio, João Luis Guimarães "Cara Velha" (+), Celso Costa ( pai de Manin ), Antonio Anísio Ribe...

SAUDADES, POMPÉIA!

Fomos surpreendidos pela notícia do prematuro falecimento de nosso querido Carlos Augusto Ferreira - o Pompéia. Não estava no combinado, de forma que Floriano ficou mais triste. Entretanto, podemos considerar que o esporte em Floriano caracteriza-se em duas grandes fazes: antes e depois de pompéia. O futebol Florianense não poderia deixar de ter as belas voadas de Pompéia. Já estava escrito. O velho mestre ainda conseguiu dar uma guinada no esporte local e em outras atividades. Vejam por exemplo a conquista do Cori-Sabbá e a semente que plantou para o desenvolvimento de nosso esporte, a criatividade e a vontade de galgar novos horizontes. O exemplo de Pompéia precisa ser perpetuado, seguido e divulgado, para o futuro de nossos jovens atletas, que estão querendo avançar para grandes conquistas. Pompéia, certamente, fará disseminar suas habilidades do outro lado e, aqui, vamos nos espelhar na sua grande inquietude que tinha na área esportiva, principalmente. ...............................

RUA DO EPAMINONDAS

Dentro do contexto arquitetônico do centro de Floriano, o asfalto veio a tirar o brilho, a poesia e o valor histórico de nossas ruas e dos passeios. Observamos, a propósito, a rua Marechal Pires Ferreira, mais conhecida como a rua do Epaminondas. Haja visto os casarões por ali em volta, a nossa opinião é a de que, necessariamente, não precisaria ter que asfaltar esse importante logradouro do centro da Princesa do Sul. A temperatura, nesse caso, aumenta consideravelmente. Mesmo sabendo que o progresso tem a sua importância, seria mais prudente traçar um plano, algum método que pudessem melhorar a arborização desses contornos. Alguma parceria precisaria ser criada para tornar mais dinâmicas as mudanças que ocorrem e que poderão acontecer no futuro. A sociedade local, prefeitura e outros seguimentos bem que poderiam articular-se para estudarem demandas satisfatórias em prol de nossa riqueza arquitetônica. Ainda há tempo.

CORI-SABBA

Este é o famoso Cori-Sabbá, campeão florianense do ano de 1987. Ainda havia um pouco do romantismo, um sentimento lírico das fantasias e das grandes emoções em que vivíamos à época sem grandes preocupações com o futuro. O estádio Mário Bezerra estava lotado ( foto ). Era uma tarde verdadeiramente fiel à prática de nosso futebol. Os torcedores, exaltando a sua vaidade, mostrando que estavam ali para o que desse e viesse. Notadamente em particular, havia a presença marcante do lateral esquerdo do time da Princesa do Sul - Leomar ( na foto é o terceiro em pé da esquerda para a direita ), filho do senhor Luiz Barreto. Zagueiro espetacular, tinhoso, genioso e duro na marcação. Nem mosquito passava. Era providencial e tinha uma arrancada veloz, acertando quase que todos os cruzamentos para os atacantes fazerem os gols. No entanto, o lance mais cruel daquela grande decisão, foi quando Leomar tomara a iniciativa para bater um pênalti a favor do time florianense. Se as câmeras estivessem filman...

CADE O MERCADO VELHO

Eis o que restou da velha Coronel Borges, uma arquitetura moderna e sem nexo para a realidade do município. Os seus contornos completamente desfigurados e arrojados . Se pudéssemos considerar o antigo casarão do mercado velho que havia ali, poderia-se tombar, recuperar e criar um espaço cultural, um centro alternativo para atividades em geral. No entanto, temos que suportar essa harmonia arquitetônica bem definida no meio da praça, onde hoje habita a Câmara Municipal. Pelo menos, poderia-se criar um projeto novo para uma revitalização desse importante logradouro. O que ainda chama a atenção é o pocinho d´água jorrante ( foto ), que permanentemente vem servindo a comunidade ao redor.

DE VOLTA PARA A SAUDADE

Estamos observando este belo cenário da década de cinquenta da velha Floriano, que os anos não trazem mais. Talvez fosse uma tardinha, um domingo, de forma que podemos ver o início da Alfredo Estrela, apanhando o casarão dos Lobo. Alguns transeuntes passando e, ao fundo, à direita, uma estupenda visão do velho Parnaiba, caudaloso. As auroras eram outras. Precisamos reviver essa epopéia lírica. Sabemos que temos que conviver com o consumo, com as novas cores, mas o velho preto-e-branco ainda nos fazem sentir felizes. Seria para sempre?! ------------------------------------------------------------------------------------- Foto: Floriano de ontem e de hoje / Teodoro Sobral

CARNAVAL DE FLORIANO

RESGATE DO CARNAVAL DE FLORIANO CLUBE DO RUM – ANOS 70/80 1º TRIO ELÉTRICO DO PIAUÍ FAMOSA DESCIDA PARA O CAIS BEIRA RIO Por causa de dissidência espetacular do bloco Bota Pra Quebrar, nasceu uma sociedade informal de jovens universitários irreverentes, que saindo de uma situação política de repressão militar, onde podavam a genialidade. Mas como num passo de mágica, eis que é revitalizado o carnaval de Floriano numa das criações mais brilhante de jovens da terra do Velho Monge, dentro do contexto lírico de nosso carnaval. HINO DO CLUBE DO RUM Nós somos do C2H6O Nós somos de boa raça Viemos a essa terraAcabar com a cachaça Vimos não tem jeito, não tem jeito não Se não tiver garrafa, bota mesmo o garrafão. PATOTA Nilson Coelho, Neto Martins(Ramamá), Vicente Roque Filho, Wilson Esmeraldo, Ka-Junior, José Demes (IEIÉ), Tontonho, Dedé, Paleca, Carlito e Pedro Carvalho, César de Antonio Sobrinho, Flamarion Martins, Pedro Bigola, Chiquitinha, Adão Rosiberi, Evinha, as colombinas: Ondina, ...

O MILAGRE ACONTECEU

O MILAGRE ACONTECEU! Resgate da Memória Da Cidade De Floriano - Profª Josefina Demes “Estávamos em julho, em pleno verão de 1943, em dia que não me recordo mais, as 13 horas e 30 minutos. Residia eu no sobrado (1) em frente a Igreja e naquele horário me encaminhava para ir dar aula no Ginásio Santa Teresinha. Ao chegar a porta da rua, virei para o lado do nascente em direção a Pernambucana; um rolo espesso de fumaça pasta, de odor característico que denotava a natureza do material em combustão. Olhei atônita para um lado e para o outro. A praça estava deserta. De repente, alguém passou correndo para as bandas da casa comercial de Salomão Mazuad. Era o Oldemar Soares (2) funcionário da firma Moraes & Cia. Que portava um pacote grande em baixo dos braços, e que eu soube depois tratar-se de livros contábeis da firma que lê procurava salvar do incêndio. As 13 horas, o comércio reabria as suas portas para em seguida fecha-las. Enquanto, o incêndio tomava proporções terríveis, ameaçando...

PRIMEIRO AVIÃO EM FLORIANO

CHEGADA DO PRIMEIRO AVIÃO EM FLORIANO - 1934 Resgate da Memória Da Cidade De Floriano - V Memórias de Djalma Silva Em 1934, deu-se em Floriano um grande acontecimento. A chegada do primeiro avião. O fato teve lugar em 14 de julho, com a esticada até a cidade de um aparelho do Correio Aéreo Nacional que fazia a linha Fortaleza -Teresina, comandado pelo Capitão Neto Macedo. A Prefeitura administrava o campo de pouso no Meladão na previsão de que a linha C.A.N. fosse estendida até Floriano. E, antes que os vôos fossem autorizados, o doutor Teodoro Ferreira Sobral, então prefeito do município, conseguira a vinda oficiosa do aparelho. Ficou estabelecido que, acertada a hora da saída do avião de Teresina, a população seria avisada por meio de foguetes. E assim aconteceu. Pouco depois das treze horas os foguetes estrugiram ( estrondo, barulho ) no ar. O comércio fechou suas portas. As escolas e repartições também. Uma grande massa de pessoas acorreu ao Meladão usando os mais diferentes tipos ...

RUA DO AMARANTE

Vejam só o estrago da famosa e bela rua do Amarante, um dos logradouros mais tradicionais de Floriano. Lembro-me do período romântico, quando íamos passear na casa de nosso primo Carlos Augusto, filho do conhecido sanfoneiro Urbano Pacífico. Não havia esse capeamento asfáltico, que tirou, de certa forma, o lirismo da rua. Precisamos reverter esse quadro crítico dos passeios da Princesa. Uma parceria entre autoridades e seguimentos preocupados com a limpeza da cidade, seria de suma importância, tipo, uma a criação de uma rotina de melhorias e conservação das principais ruas de Floriano, pelo menos, para que os nossos visitantes tenham uma boa impressão de nossa querida terra. É tempo ainda de se pensar nessa idéia!

OS MALANDROS

( Na foto ao lado, observamos os Malandrinhos Zé Geraldo (filho de Geraldo Teles), Jorge Carcamano, Arnaldo Pé de Pão, Demes e, na frente, em pé, Pedro Attem, comandando a moçada ) Dentro do contexto romântico de nosso carnaval, o famoso bloco OS MALANDROS participou, efetivamente, de duas fases importantes, a primeira, quando foi fundado, na década de 40, pelos foliões Rolo Ferreira, Zé Ferreira ( ambos filho de seu Vicente Roque ), Daniel Bicudo ( filho de seu Zé Leonias e irmão de Budin e Lulu ) e Rafael. A segunda fase, em 1961, em Brasília, os florianenses, apaixonados pelo carnaval da Princesa, decidiram, que quando retornassem a Floriano, reativariam o bloco. O que realmente aconteceu. Os baluartes dessa brilhante idéia, foram os malandristas Clóvis Ramos ( estandarte e líder do grupo ), Chico Perna Santa, Colega, Jamil, João Alfredo, Lisboa ( piston ), Antonio José “Boquinha” e Pedro Atem. Curiosidade: no ano de 1963, esse famoso bloco deixaria de sair com o nome "OS MALAN...

A NOVA PRINCESA

Floriano passa por um processo de crescimento decisivo. Novas ruas, praças e monumentos. O cais do porto, hoje, com um novo visual, é o ponto de encontro mais aconchegante. As autoridades competentes precisam investir mais, realizar parcerias, envolver a comunidade. As escolas são de suma importância nessa caminhada educativa. O esporte, por exemplo, pode resgatar a nossa época de ouro, quando éramos campeões em tudo. O futebol precisa de incentivos: mais torneios amadores, juvenís, como no tempo do campo dos artistas. Cadê o Flamenguinho de Tiberinho, o América de Bezerra, o Botafogo de Gusto e o São Paulo de Carlos Sá? Ainda há tempo de brotar uma nova história para a Princesa!

MATRIZ

Igreja de São Pedro de Alcântara, matriz da cidade de Floriano, um dos mais atraentes templos do Piauí, exaltando seus contornos e encantos nos anos trinta. Ainda podia-se contemplar os casarões e a praça. Os passaredos ainda sobrevoavam a Princesa. Os meninos brincavam de esconde-esconde e a cidade em seu romantismo expressando seu estado de graça. Hoje, os encantos são outros. As auroras de antigamente deram lugar para os axés e forrós eletrônicos. Os carnavais, agora, são outros e a folia mudou de lugar. A noite já não é mais sossegada. Os madrugadores estão soltos por aí dançando às escuras. Estamos caminhando para um extremo galático, que só suportaremos porque há um limite, mas com uma certa esperança: a de alcançarmos a salvação divina. ................................................................................................ Foto: Teodorinho Sobral

RIO DOS ENTARDECERES

As águas rolam sem pressa no cantarolar da passarada, ecoando com o vento soturno; o sol escalda a Princesa nas tardes flutuantes de nossas andanças no vai e vem de nossas travessias. A saudade pula saltitante do meu peito; o silêncio do rio e das canoas enaltece o Pateta na calmaria e das pescarias passadas; ainda vêem-se nados rasantes e taínhas traquinas; os meninos afogam-se no banho "fogoso das coroas". A torre de branco exalta momentos de puras lembranças; ainda consigo sentir as Regatas de Julho e o sobe-desce das bananeiras e dos buritís; mas as lanchas e os motores já não mais trafegam rio acima como dantes. O Parnaiba, ululante, ainda cria seus peixes na matança da fome, quando os mandís "aguanizam nos anzóis seu último nado..."

CAMPEONATO DE AMADORES

( Foto dos irmãos GUSTO dono do Botafogo e Fabrício dono do Bangu ) Segundo o grande craque de bola do passado do futebol romântico de Floriano, Luiz Orlando, os campeonatos amadores de Floriano eram organizados pelos próprios jogadores. "Não havia uma pessoa para organizar e a sequência do futebol tinha um ritual interessante, uma espécie de mudança de categoria", frisou Orlando, "os adolescentes começavam jogar da seguinte maneira: Na 1ª etapa os jogos eram realizados no Campo do Odorico; a 2ª etapa era no Campinho de João Justino e os times eram: Bangu do Fabrício, Fluminense de Carlos Sá, Benfica de Albenício, Vasco do Bosque e Palmeirinha. Para a 3ª etapa, as peladas eram no Campo dos Artistas, campeonatos mais acirrados: Flamengo de Tiberim, que tinha os seguintes atletas: Nego Cleber Ramos, bom de bola, artilheiro, futebol alegre, Siqueira, Zé Filho, Chiquinho. O Botafogo de Gusto: Manoel Antonio, Luiz Orlando, Gilmarinho, Bento, Janjão, Danunzio, Mundeiro, Bago, ...

CARNAVAL

CARNAVAL: OS PIRATAS DE ANTONIO SOBRINHO ( Fotografia do Bloco OS PIRATAS no carnaval de 1957 - Antonio Sobrinho, Clóvis Ramos, Expedito Leal, Adauto Perna de Gato, Pedro Atem, Vicente da Mangueira e uma Legião de amigos ) ENSAIOS PRÍIIIIII, PRÍIIII - os treinamentos aconteciam na residência de Antonio Sobrinho, mais conhecido como “Decente” na avenida Eurípides de Aguiar ( hoje funciona uma capotaria ), ficava no centro da sala, com uma prancheta na mão e um apito na boca, comandando os ensaios, gesticulava muito, era só príiiiii pra lá, priííí pra cá, ouvido apurado, percepção, conhecimento, sabia quem estava tocando errado e com um olhar orientava o companheiro para se enquadrar. MARACÁ DE “H” SEM PEDRAS - tinha os que queriam brincar, mas não conseguiam acompanhar o ritmo, pois o grupo entendia do riscado, afinadíssimo, mas não tinha problema, “Decente” arrumava um jeito: pegava o maracá tirava as pedras e falava – agora, faça sucesso “homi”, arrebenta. O componente ficava só faze...

ZECA ZINIDOR II - O GOL MAIS BONITO

- Zeca, qual o gol mais bonito que você fez? Emocionando, Zinidor foi categórico, quando disse que fizera muitos gols sensacionais, “mas os dois que fiz dentro de seis minutos contra o Tiradentes de Teresina, foram de placas, e parecidos, até, na rapidez. Foi num jogo no estádio Mário Bezerra, quando o Clube de Regatas Brasil do atacante Almeida ganhou de 4 a 2 do Tiradentes de Teresina. No nosso time só havia jogadores do quilate de Mineiro, Eloneide, Evandro, Zeca Futuca, Zeca Zinidor e outros craques, um timaço, podia vir quem quizesse, a gente dava de pau, e nesse dia eu estava infernal, os zagueiros adversários não me conheciam, ficava sempre pela esquerda olhando para Eloneide e Almeida; os dois tinham uma jogada ensaiada comigo, eles ficavam trocando passes no meio de campo, aguardando a minha arrancada, e logo no início, o zagueiro não me conhecia e ficava a uns quatro metros de distância me marcando, um belo espaço para que tem velocidade, e foi o que aconteceu. Almeida voltou...

CABEÇÃO DO FERROVIÁRIO

Essa resenha, quem nos conta é o nosso amigo João Siqueira, o famoso João Rato ( foto ao lado de Zé de Tila ), extraída do www.florianoemdia.com , que nos tranposta aos belos tempos românticos de nosso futebol. Vejam só. João Rato conta que: "Certa vez, Cabeção, ponta direita do ferrim, o cara era habilidoso demais e gostava de fazer umas jogadas diferentes, cruzamentos de letra, dribles desconcertantes, cheio de firulas e a nossa zaga, formada por Brahim, Bagana, Antonio Guarda e João Rato ( não davam moleza ), não brincava em serviço, o respeito era fundamental e a jogada foi a seguinte. Estádio Mário Bezerra, tinindo de gente, passaram a bola para Cabeção, na ponta direita, mas quando ele foi dominar o pneu ( pelota ), pensei, é agora, senão ele passa, entrei de carrinho, com as travas da chuteira à mostra, na maldade e por pouco não o pegou, mas o cabra foi rápido, largou a bola e deu um pulo do gato ( como eu tenho raiva de gato! ), quando ele sentiu que estava vivo ainda, n...

RESENHAS DE CHICOLÉ I

AMOR À VIDA ESTA É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"! CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar era Nego Chico Kangury ( foto ). Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento. Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque ...

CAIS DO PORTO

Este é o novo e o atual visual do cais do porto. Os traços harmônicos do passado se misturam, hoje, com a arquitetura moderna. Num dos pontos mais aconchegantes da Princesa, estávamos passeando pelas ruas e becos, revendo lugares e matando a saudade. As autoridades competentes precisam olhar mais para esses pontos importantes. Preservá-los e conservá-los a contento. É o espelho da cidade. Uma vistoria ou um levantamento desse painel todo merece uma certa avaliação, no sentido de transmitir aos visitantes uma boa impressão da cidade. Afinal de contas, a nossa Princesa precisa mostrar sua bela coroa aos apaixonados pela terra do melhor carnaval do Piauí.

ODORICO CASTELO BRANCO

A bela tomada foi extraída de nossa inspiração, ainda nos anos oitenta, quando passeávamos num roteiro de férias, eu e o meu primo Dácio, que mora hoje em São Luis. Estudávamos no Colégio Odorico Castelo Branco nos anos sessenta e precisávamos documentar o que ainda restava do velho Odorico, quando brincávamos de lambretas feita de tábua. Dácio, que é filho de mestre Valter (in memorian), faz pose na sala onde estudou com a professora Lourdinha da rua do Cruzeiro. São traços harmônicos, que nos envaidece. Hoje, esse colégio já foi reformado e não há mais a poesia de outrora; no entanto, precisamos desabafar essa ternura para o alívio de nossos corações. Haja corações!

ABDORAL E O PESO DA CAMISA 9

ABDORAL E O PESO DA CAMISA 9 Na foto, Abdoral no comando do Palmeiras em 1965. É o último em pé à direita. O nosso grande amigo Abdoral Alves do Nascimento, professor e jogador de futebol de poeira, era piolho e obteve uma boa oportunidade de mostrar seu potencial no famoso Grêmio de Galdino e, segundo este: - “Abdoral gostava muito de jogar, mas o Grêmio era um timaço, não dava pra ele ser titular, e num certo dia ele se zangou, saiu do Grêmio e formou a sua própria equipe, um time para ele jogar, a famosa camisa nº 9 , e logo no seu primeiro jogo, contra o Grêmio, vejam só, ele ficou em marcação cerrada pela dupla - “BATIA E ARREPIAVA” - (Bagana e Antonio Guarda). A dupla dava de pau e Abdoral só agüentou até aos 35 minutos do primeiro tempo, e aí o jeito foi pedir arrego. Chamou os dois zagueiros: Bagana e Antonio Guarda e, languidamente, desabafara: - “Meus amigos, pelo amor de Deus, eu tenho mulher e filhos pra criar, não me matem, me ajudem!” A dupla caiu na gargalhada e atendeu ...

GOL REPLAY

LUIZ ORLANDO Um dos pontos mais fortes de Luiz Orlando (foto), grande craque de bola do passado do futebol amador florianense, era a catimba e, inclusive, ele destaca um lance engraçado, que ele conta com saudades: “tratava-se de uma partida disputadíssima, acirrada no Campo dos Artistas, por volta de sessenta e sete. Botafogo de Gusto contra o nosso maior rival, o Flamengo de Tiberinho (perder pra eles era um trauma terrível), até hoje esse lance é conhecido como o GOL REPLAY, sem televisão, pode? Mas você vai perceber como pode. Começa o jogo e, logo aos vinte minutos, o Flamengo de Tiberinho faz 1 a 0. Encerrado o primeiro tempo, no intervalo, conversamos o que poderíamos fazer, o jeito era ir pra cima, para o ataque, não podíamos de maneira alguma perder essa grande decisão. Bola rolando na segunda etapa e, logo na metade do tempo, há uma falta a nosso favor, próximo da grande área. O Flamengo compôs a barreira, Janjão lançou a bola e eu entrei impedido de cabeça e ... golaço, foi ...