Essa resenha, quem nos conta é o nosso amigo João Siqueira, o famoso João Rato ( foto ao lado de Zé de Tila ), extraída do www.florianoemdia.com, que nos tranposta aos belos tempos românticos de nosso futebol. Vejam só. João Rato conta que:
"Certa vez, Cabeção, ponta direita do ferrim, o cara era habilidoso demais e gostava de fazer umas jogadas diferentes, cruzamentos de letra, dribles desconcertantes, cheio de firulas e a nossa zaga, formada por Brahim, Bagana, Antonio Guarda e João Rato ( não davam moleza ), não brincava em serviço, o respeito era fundamental e a jogada foi a seguinte.
Estádio Mário Bezerra, tinindo de gente, passaram a bola para Cabeção, na ponta direita, mas quando ele foi dominar o pneu ( pelota ), pensei, é agora, senão ele passa, entrei de carrinho, com as travas da chuteira à mostra, na maldade e por pouco não o pegou, mas o cabra foi rápido, largou a bola e deu um pulo do gato ( como eu tenho raiva de gato! ), quando ele sentiu que estava vivo ainda, não vacilou, tirou a camisa e disse: “pode botar outro em meu lugar, pois eu tenho filhos pra criar, vai matar o diabo, infeliz ..." E saiu do jogo resmungando e não voltou mais.
A gozação e o comentário foi geral.
Em tempo: por onde anda Cabeção? Alguns dizem que ele mora no rumo de Fortaleza.
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fonte: www.florianoemdia.com
2 comentários:
Achei legal a sua historia e ao mesmo tempo triste, muito triste,
será que naquele tempo vocês não poderia deixar de comprar o mudomin la na budega do Seu Genésio, para fazer uma vaquinha e compra as Congas para jogar esta pelada e evitar este final dramatico?
Valeu ...
Pedro
Pedro,
Tem razão, pedro;poderia-se evitar este drama, se na preleção houvesse uma discussão sobre o rumo dessas decisões.
Eu até consideraria um fator importante essa adrenalina ululante que esses atletas carregavam; não havia como evitar o choque e a vontade de vencer.
Não havia moleza. Faz parte, mas muita coisa mudou.
Janclerques
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