7/20/2012

FAMCC realizou sorteio de apartamentos do Condomínio Catumbi


Condomínio Catumbí

Foi realizado nesta quarta-feira (18), mais uma reunião para o sorteio e entrega dos 56 apartamentos do Condomínio Catumbi, em Floriano.

De acordo com a presidente da Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários (FAMCC), Neide Carvalho, foi apenas a primeira etapa de localização, pois é necessário o endereço para realização do contrato com o Governo Federal através da Caixa Econômica.
“Fizemos o sorteio e cada beneficiado já sabe o seu endereço, inclusive foram no empreendimento para fazer a fiscalização e verificar se existe alguma irregularidade, porque o que não tiver ok a construtora terá que melhorar.

Essa também é a diferença que a gente queria, que Floriano compreendesse da diferença de um programa que é via entidade de um programa que é administrado pelo governo, ou seja, pelo município ou construtora”, disse Neide Carvalho.

Fonte: florianonet

7/19/2012

Católicos iniciam festejos de Senhora Sant'Ana em Floriano

Teve início nesta terça-feira (17), os festejos de Senhora Sant’Ana, no bairro Campo Velho, em Floriano. A abertura aconteceu com uma alvorada festiva e um café da manhã.
À noite aconteceu a celebração eucarística com os noitantes de todas as comunidades que são abrangidas pela Paróquia de Sant’Ana e Associação de moradores do bairro Campo Velho.
Durante os festejos, acontecerão Missas a partir das 19 horas, batizados, coroação das princesas, leilões, rifas e barracas com comidas típicas.Todas as noites os fiéis lotam a igreja participando ativamente da Missa, que a cada dia é organizada por grupos e pastorais diferentes.
O encerramento dos festejos acontece no dia 26 de julho, com uma procissão e missa festiva.
Fonte: 180 graus

7/17/2012

FLAGRANTES

No flagrante, a importante sede da Augusta Loja Maçônica Igualdade Florianense. Esse templo foi construído por volta dos anos 1921. Antes, construção simples, foi modificado pelo Grão-Mestre José Dutra, que foi um dos baluartes da Maçonaria em Floriano. Retirou-se a beira-e-bica e foram feitas platibandas.

A construção se apresenta com três frontões no formato triangular, já envolvendo toda uma simbologia. No vértice dos triângulos encontramos vários símbolos: o Grande Olho, sinal de sapiência, além da meia-lua que deve significar Evolução, bem como a Estrela Flamejante, que irradia luz.

Existem inscrições outras e, abaixo dos triângulos, nas fachadas laterais e alientes, há símbolos esculpidos na parede e que representam artefatos próprios da arte de construir ou arte de pedreiro. A entrada do templo fica em recuo, e mais alta, por conter, além da porta principal, janelas laterais baixas. As esquadrias e as venezianas, são feitas de madeira. As bandeiras são decoradas com pequenos ornatos simbólicos. Acima das esquadrias foram feitos ornamentos triangulares em massa.

Na foto vê-se detalhes de um pequeno jardim protegido com grades de madeira que, atualmente, foram substituídos por muro, por medida de proteção. No flagrante, vemos um ajuntamento de pessoas, na maioria crianças, em frente à Loja. Talvez seja alguma comemoração cívica ou uma festa beneficente. Aparecem bandeiras e estandartes. Vale lembrar, de passagem que a casa que tem janelas abertas, do lado direito, é a residência do doutor Djalma Nunes.

Estima-se que essa tomada fotográfica seja da década de 1940. Atualmente, esta construção está preservada e com pinura nova. Continua a sediar essa nobre confraria que tem sua história atrelada à própria histíoria da humanidade. Falando-se de Floriano, a Maçonaria teve e tem umsignificado todo especial e sua existência está inteiramente ligada à história de Floriano.

As finalidades da Maçonaria são as mais nobres e sublimes. Seu maior condão será ode fazer de cada um de seus membros um exemplo e uma pedra angular na construção de uma sociedade igualitária, justa e fraterna, plena de todas as virtudes.

A propósito, vamos transcrever o pensamento do Padre José S. Nascimento Farias a respeito da Maçonaria: "A Maçonaria tem o poder de fundar a mais sã filosofia, fazendo-a germinar as doutrinas de São Vicente de Paula, São Tomaz de Aquino e mais tarde de Bossuet Fenelon, Chateaubriand, que inundam de pura luz o mundo inteiro"

Diante disso, não precisamos dizer mais nada.

Fonte: livro: Flagrantes de uma cidade ( 1997 )
 Luiz Paulo de Oliveira Lopes


7/16/2012

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

Floriano - dos anos quarenta aos dias atuais

O Transporte Fluvial no Parnaiba ( Texto de 2008 )

Por - Nelson Oliveira e Silva

Talvez tenha sido nos anos 1920/1930 que se instalou nas águas do rio Parnaiba um dos principais meios de transporte da região, responsável pelo desenvolvimento do Estado e todo o sul do Piauí.

Naquele tempo, as rodovias, além de precárias, eram em número baixíssimo nas distâncias entre as cidades. Por isso, quando o cidadão Francisco Faustino de Lima ( o Chicão ), resolveu estabelecer uma linha deônibus ( gaiola ) entre Teresina e Floriano diante da quase inexistência de estrada, foi obrigado a abrir trechos e mais trechos no espaço, para que o veículo transitasse com limitada segurança. Diante do trabalho desenvolvido em busca do seu objetivo, o senhor Francisco Faustino Lima ( o Chicão ), tornou-se pioneiro no ramo de transporte coletivo entre a Capital e a nossa cidade e que permanece até hoje, através das empresaas Princesa do Sul, Transpiauí e Expresso Floriano, com duas com títulos distintivos em homenagem a Floriano, hoje dirigidas por nete e bisnetos do senhor Chicão, complementando, assim, um trabalho iniciado quase ao mesmo tempo do transporte fluvial,cujos segmentos foram responsáveis diretos pelo desenvolvimento da nossa cidade e, consequentemente, de toda região sul do Estado.

Nos anos já citados, firmas importantes como a Casa Inglesa, Roland Jacob, Moraes, Machado Trindade, todas com matriz em Parnaiba, resolveram instalar filiais em nossa cidade que, junto aos árabes, que já eram estabelecidos aqui, ajudaram no crescimento comercial da cidade, de maneira expressiva. Diante das enormes dificuldades inerentes à questão do transporte, referidas firmas que enviavam mercadorias para suas filiais, faziam uso do transporte fluvial, que consistia de rebocadores ( vapores ou lanchas ), rebocando enormes barcaças, construídas em madeira, cobertas e com paredes de palhas, com grande capacidade de cargas e que no seu interior eram transportadas as mercadorias com destaque o sal, que era distribuído ao longo do trecho Parnaiba-Alto Parnaiba - hoje Alto Parnaiba, em todas as demais cidades ribeirinhas, tendo Floriano como a mais importante, transformando-se num verdadeiro entreposto que recebia também as mercadorias destinadas aos comerciantes de outras cidades do sul do estado, distante da margem do rio e que eram transportados em lombo de burros cargueiros.

Os rebocadores que puxavam as barcaças, rio acima e rio abaixo, possuíam na sua parte superior espaço onde eram alojados os passageiros de cidade a cidade em dias previamente determinados. Dentre os rebocadores que navegavam por aqui, ainda está na nossa mente, os que possuíam os seguintes títulos: Joaquim Cruz, XV de Novembro, Chile, Piauí, Parnaiba, Afonso Nogueira, este fabricado aqui nos anos de 1930 e que adotou o nome do seu criador.

Naqueles tempos, o velho rio, hoje clamando por socorro, diante da agressão do ser humano que o asfixia com a enorme quantidade de lixo e todo tipo de detrito que jogam no seu leito,tornando-o num simples riacho, poossuía altas ribanceiras e que dificultava, de alguma forma, o desembarque das mercadorias que aqui chegavam e que era feito por homens fortes e possuidores de força física suficiente para realizar o trabalho e que eram chamados de "estivadores".

Não existia o Cais. Decorrido um certo tempo, construíram uma rampa, de frente para a avenida João Luiz Ferreira, em pedra lavrada, próximo à Mesa de Rendas - hoje o Terminal Turístico - por onde passaram a ser descarregadas as cargas transportadas, o que exigia um esforço menor dos trabalhadores. Às margens do "Velho Monge", na cidade, eram repletas de frondosas tamarineiras, em cujos troncos as embarcações eram atracadas, espaço que se estendia de onde hoje está o restaurante com o mesmo título, até à altura do prédio onde funcionou a Usina São Francisco.

Para a época, era um movimento intenso, porque, como já foi dito, Floriano tornou-se um entreposto para restribuir as mercadoras para a região sul,muito moroso, contribuiu significativamente, com o desenvolvimento comercial da nossa cidade.

Entretanto, na época, havia outro tipo de embarcação que movimentava ao sabor da água dorio, chamada "balsa". Uma embarcação construída com talos de buriti juntos, amarrados, formando o piso da referida embarcação, coberta de palhas de babaçu, com um fogão de barro para cozinhar os alimentos dos seus tripulantes e os seus passageiros, que porsinal, eram muitos. A balsa era construída já dentro da água, tinha quatro ou cinco metros de comprimento por três de largura e em seguida carregada de todo tipo de produtos: boi, bode, porco, cereais, frutas de todos os tipos e aí era soltada rio abaixo, sob o comando de um mestre e um contra-mestre, que manuseavam os remos colocados na parte dianteira e trazeira da embarcação, que percorria o trecho de Alto Parnaiba ( Maranhão ) a Floriano e Teresina, onde as mercadorias eram vendidas. Como a embarcação não podia retornar, os seus tripulantes retornavam de pé por algum tempo, ou emcarcados nos rebocadores. Chegavam ao seu ponto de origem de pois delongos dias e logo preparavam outra embarcação, para percorrer o trajeto anterior em busca de novos negócios. Era, segundo o que diziam aqueles que faziam parte desse contexto, era uma viagem muito tranquila.

O combustível dos rebocadores e lanchas que rebocavam as grndes barcaças, era na base dalenha, que abastecia as suas caldeiras e impulsionavam as referidas embarcações. O mencionado combustível tinha os seus postos de abastecimento à margem do rio em local previamente combinado, entre fornecedores e os donos dos já mencionados rebocadores.

Esse imenso movimento fluvial no rio Parnaiba, que contribuiu para o desenvolvimento da região, durou, talvez, por 40/50 anos, nos anos 70, com a conclusão da barragem de Boa Esperança que deveria ter concluído a excljusa, que permitiria a manutenção domovimento até os dias de hoje, com absoluto sucesso.

Entretanto, alguns comerciantes do ramo tentaram maner o serviçio, partindo de Guadalupe e que depois de estudos feitos tornou-se inviável por falta de estrutura.

Mas mesmo assim o senhor Alberto Silva, num dos períodos de seu governo teimou, mandando construir duas embarcaç~loes a preço de ouro, entituyladas "Barcas do Sal", que transportariam sal de Parnaiba até Vitória do Alto Parnaiba, ponto final dotrajeto. Rasultado: uma barca do sal, que chegou até Guadaljupe para início da grande trajetória, ao que parece, foi corroída pela ferrugem num ponto qualquer domunicípio, onde está a Usina de Boa Esperança eaí se confirmou a visão sempre desttuída do velho Governador.

7/15/2012

FLORIANA NOSSO AMOR

A região onde nasci no Maranhão é uma projeção da antiga freguesia de Nossa Senhora da Vitória da Vila da Mocha, depois Oeiras do Piauí. Passados dois séculos, erguida Floriano à barranca direita do Parnaíba, mais próxima, assumiria esta o papel de referência citadina maior sobre aqueles sertões dos “pastos bons”, dadivosos, repartidos em várias municipalidades muito distantes da capital, São Luís.


Do ponto de vista de sua formação, nada é diferente entre a vida sertaneja de um e do outro lado nesse Médio Parnaíba. E desde fins do século XIX, Amarante, e Floriano ainda mais, sob os impulsos da navegação a vapor, tornaram-se centros de comércio e civilidade, atraindo em sua dinâmica, sobretudo, todo o leste-sul maranhense e o sul piauiense.

Quando eu nasci e “me entendi”, Floriano era essa referência luminosa em nossas vidas. Mais: minha família – lado dos Fonseca, chegada à região por volta de 1822 – está entroncada na Passagem da Manga, nucleada nos hoje municípios de São Francisco do Maranhão e Barão de Grajaú, sendo a parte piauiense dela ramificada a partir do município histórico de Jerumenha. Muitos desses Fonseca, sobretudo os aquinhoados de terra, estão presentes na ação fundadora dos próprios municípios da Manga/Floriano (1864/1890), São Francisco (1870) e Barão (1904/11). Minha mãe nasceu a cinco léguas de Floriano, nos limites de São Francisco e Barão e conheceu Amarante e Floriano ainda na juventude.

Aos doze anos conheci Floriano, nos anos 60. Tinha um tio em Barão que me trazia de Passagem Franca para breves temporadas de férias. Era uma sensação andar pela “cidade-luz” da memória de minha mãe e de onde chegavam à Passagem os caminhões carregados disso e daquilo, os viajantes, médicos, ônibus (do Pedro Caetano) e o misto (do Cícero), livros e revistas. Onde iam estudar os filhos da aristocracia municipal passagense. No dia mesmo em que nasci, um médico florianense muito querido esteve em minha cidade “pegando” a filha do vice-prefeito que naquele dia, com muito sofrer, também viria ao mundo.

Em Floriano entrei pela primeira vez numa sala de cinema, Cine Natal: antessala com espelhos e porteiro impecavelmente vestido, bombons (tinha curiosidade de saber o que eram os “drops”), tela imensa, “cinemascope”. Na calçada do Cine, banquetas com livrinhos de bolso, “os fbis”, novos, e muitos deles usados e disponíveis para as troca, locação,etc. Ao lado uma sorveteria e picolés nos palitos. Numa outra esquina uma “farmácia” com todo tipo de garrafas, garrafões e tubos retorcidos com produtos coloridos. Vi ali pela vez primeira uma freira, em hábitos (mesmo traje das imagens de Santa Teresinha de Jesus existentes nas igrejas de São Pedro de Alcântara e de Santo Antonio –no Barão). Vi os “automóveis”, isto é, os “carros de passeio” que chamavam de “baratinha”, “rabo-de-peixe” e “cadilac”. Tinha curiosidade de saber como que era um “Banco”, Bomba de Gasolina e as casas que chamavam de “bangalô”: em Floriano vi tudo isso. E mais várias coisas de cidade grande.

No universo mental e das falas da minha “nesga de sertão”, sobretudo do povo do campo, a maioria, invocava-se a importante cidade piauiense (nossa metrópole) com a declinação feminina de “Floriana”: vou para...; comprei isso ou aquilo, em...; foi estudar... É um jeito ou traquejo de falar, assim como nas formas pretéritas, no sobrenome das mulheres não se escrevia, por exemplo, Veloso, mas sim, Velosa, Cardoso e sim Cardosa, Franca, Coelha, Brandoa, Granjeira.

Também o namoro na praça de Floriana dizia-se que era devasso; poucos pais se atreviam deixar as filhas por lá p. estudar. Até saiu um “romance” de cordel, proscrito, e de muito sucesso, chamado exatamente assim: “O namoro na praça de Floriano”. Mas disso falaremos noutras ocasiões. Agora, interessa parabenizar a “Cidade-Floriano”, razão da paráfrase do título. Afinal, minha menção de amor é à princesa e não ao marechal.

Fonseca Neto, professor da Ufpi
Fonte: acessepiaui.com.br

7/14/2012

NANICO


Nanico e sua arte
José Edilberto da Silva, conhecido como "Nanico", nasceu em 1º de novembro de 1960, tendo como pais adotivos o senhor José Monteiro de Carvalho e a senhora Maria da Conceição Lopes, vivendo toda a sua vida em Floriano.

            Estudou o Ensino Fundamental na U.E. “Fauzer Bucar” e no Ginásio “Santa Teresinha”. Cursou o Ensino Médio na Escola Normal “Osvaldo da Costa e Silva”. Recebeu o apelido de Nanico, devido a sua baixa estatura. E com este, foi consagrado como artista.

               Teve seus primeiros contatos com a marcenaria ainda no período colegial, iniciando sés trabalhos com a idade de 16 anos. Seu mestre foi o Sr. João Borges, porém Nanico, aprimorou-se na arte de talha em madeira. Além da talha, Nanico também trabalhava com pirogravura, esculturas em gesso, marcenaria em geral, e também desenhava caricaturas.
Acervo Particular

            Casado com Nereida de Freitas Martins Silva teve dois filhos, Karolynne e Gabriel.

            Participou de várias exposições de arte, sendo ganhador do 1º lugar no Salão de Arte Santeira, em Teresina, e terceiras colocações nos anos posteriores.

            Suas obras retratam o homem nordestino, o cotidiano do piauiense e também a arte sacra.

Em Floriano, existem várias obras suas espalhadas, por várias igrejas e residências.

 São seus os entalhes do Mosteiro e do Noviciado, no bairro de Nossa Senhora da Guia. Há também obras suas na Alemanha e na Itália, e, apesar de ser reconhecido regionalmente, não recebeu devidamente, em vida, o justo reconhecimento por seu indiscutível talento.

Faleceu muito jovem, no dia 12 de março de 2004, quando tinha apenas 43 anos, vitimado por complicações do diabetes.
A sua arte o imortalizou, mas não o enriqueceu. São suas palavras: “Tudo o que faço é o que gosto. Passo o que vejo e sinto para a madeira, para que os outros também vejam; é só isso”.

Algumas informações me foram passadas pelo próprio artista ainda em vida, outras foram complementadas por Dona Mariquinha, irmã do artista.

Fonte: Umbelarte

7/13/2012

FLAGRANTES

Salão Paroquial
SALÃO PAROQUIAL

O flagrante mostra o nosso tradicional Salão Paroquial. Ele foi construído nos anos de 1950. Seu idealizador, o Padre Pedro de Oliveira, adquiriu o terreno às suas custas do senhor Alexandre Almeida e, com muito esforço, iniciou a construção do prédio.

A finalidade do Salão Paroquial era de servir para a realização de reuniões, encontros e, também, para a prática de atividades artísticas sadias.

Foi no Salão Paroquial que a Catequese de Floriano sempre se reunia sob a orientação da professora Emília Martins. Foi também que o Teatro Experimental Florianense fez grandes apresentações nas pessoas de Pedro de Alcântara Ramos, Paulo Noleto, Edilberto Noleto, Iara Noleto, Raquel Bonasser, Filó Coelho e outros nomes que no momento fogem à memória.

No Salão Paroquial, Padre Djalma Rodrigues de Andrade reunia a juventude de Floriano para encontros, debates e pregações que culminavam com as inesquecíveis peregrinações. Foi nesse local que Frei Conrado iniciou o movimento dos Moços Católicos. O palco alto do Salão Paroquial serviu, por muito tempo, para programas de calouros, promovidos pela Rádio Difusora.

Nos últimos anos de seu funcionamento ainda abrigou as tão conhecidas "Semana Cultural de Floriano", shows do Conjunto Viazul e o Festival de música FMPBFLOPI, além de outros eventos significativos. Era um local movimentado e de grande serventia comunitária.

Hoje, porém, está desativado, um tanto depredado, sem nenhum serviço a prestar. Os florianenses, entretanto, ainda fazem boas referências do Salão Paroquial e o que ele representou para a cidade. Não haveria possibilidade de o mesmo ser revivido, reativado e voltar a servir ao povo desta cidade? O Salão Paroquial é um patrimônio da cidade e também um patrimônio da Diocese.

Fonte: Flagrantes de uma cidade / Luiz Paulo de Oliveira Lopes

PARA O RESTATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS

A CHEGADA DO RÁDIO RECEPTOR NA CIDADE


Rádio Receptor

Por - Nelson Oliveira e Silva

Foi por volta de 1937/1938 que por aqui apareceram os primeiros aparelhos de rádio receptor e de maneira muito restrita, por dois motivos: primeiro, pela falta de estrutura para instalação do aparelho e, segundo, porque o poder aquisitivo do povo era muito pequeno e pala desconfiança do sucesso do referido aparelho e que terminou se constituindo naquele que apesar do desenvolvimento tecnológico da área das comunicações, é o único aparelho com o uso de pilhas, funciona e chega onde nenhum outro consegue chegar.

Sabe-se que o primeiro aparelho de rádio que chegou a nossa cidade, foi em 1938, adquirido pelo senhor João Pires Ferreira (1), exatamente no ano que eclodiu a segunda grande guerra mundial e para onde acorria os seus amigos, ávidos pelas notícias 92) do grande conflito, que se espalhou por toda a Europa.

A partir daí, alguns abastados adquiriram também os seus aparelhos, dentre os quais se destacou o senhor Bento Leão, que com grande tino comercial, também adquiriu um e instalou no bar de sua propriedade na avenida Getúlio Vargas, onde se fazia presente uma grande platéia, formada pelos que não possuiam o aparelho.

O movimento era muito grande e daquilo vinha o resultado comercial, porque de alguma forma, muita gente adquiriam produtos ali expostos, como cerveja, cigarro, cafezinho e muitos outros produtos. Embora o senhor Bento não dependesse da energia elétrica pública, porque ele possuía motor próprio, o movimento começava por volta das 7 horas da noite e varava pela madrugada, com todos ali presentes, interessados nas notícias, mesmo porque, somente das 11 horas era que a transmissão era captada com clareza. Sinais dos tempos.

A segunda grande guerra mundial, foi sem dúvida, instituída por um lunático chamado Adolf Hitler, nascido na Áustria e criou aquele conflito, como presidente da Alemanha, onde seres humanos foram sacrificados de maneira estúpida e covarde, buscando a superioridade da raça alemã sobre as demais raças, intenção que foi rebatida pelas forças aliadas, das quais o Brasil era parte integrante.

E o rádio foi o instrumento que levou para todos os cantos do mundo aqueles fatídicos acontecimentos, que enlutou a humanidde. E a Rádio Nacional, através do seu Reporter Esso, que foi levado ao ar por mais de tr~es décadas, foi a portadora da maioria das notícias daquela malfadada porfia internacional. Por isso tem a sua história e continua com o seu prestígio em alta.

Depois daquele conflito em que o rádio cumpriu o seu papel, como o meio de comunicação, nas lojas da cidade começaram, embora de forma acanhada, a vender o produto, a maioria importados, que funcionavam com energia elétrica, bateria de carros e posteriormente, com pilhas para lanternas, aí, sim, a coisa se desenvolveu de tal maneira, porque a maioria do povo teve acesso e adquiriu o instrumento, principalmente, quando a energia elétrica pública se estabilizou nas décadas de 70.

Hoje, a história é muito diferente em todo o Brasil, n aárea das comunicações, possuindo cerca de 130 milhões de celulares, quase um aparelho para cada habitante.

Apesar do estupendo desenvolvimento tecnológico dos nossos meios de comunicação, o aparelho de rádio que hoje existe nos mais variados tipos e modelos, continua levando a sua mensagem aos mil longíquos rincões da nossa Pátria, sempre chegando onde os outros não chegam.

NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES

1) Jornalista, maçom do quadro da Loja Maçônica Igualdade Florianense da qual foi o seu Venerável Mestre em 1922;

2) Onde se reuniam pessoas das maisvariadas classes sociais da nossa cidade.

TIMES ATUAIS DE FLORIANO

PROFISSIONAIS:

CORI-SABBÁ - Fundador: Carlos Augusto ( O Pompéia ), diretor atual: José Bruno dos Santos;

Time do Princesa do Sul, fundado
no ano de 2002
PRINCESA DO SUL - Fundado no ano de 2002 pelo desportista José Filho.

AMADORES:

ESPORTE CLUBE FLORIANO - Presidente: José Bruno dos Santos Filho ( O Zé Bruno );
FERROVIÁRIO - Barão de Grajaú;
RENO ESPORTE CLUBE - Fundado pelo desportista José Amâncio, Presidente atual: Francisquinho, time da Vereda Grande ( Zeca Zinidor );
MANGUINHA - Presidente: Vicente Rodrigues de Araújo;
GRÊMIO ESPORTIVO FLORIANENSE - Fundadores: Abdoral Alves do Nascimento e o jogador Almeida ( 1968 ), era presidente: Calisto Lobo Matos; presidente atual: Galdino dos Reis Oliveira;
VITÓRIA - Fundador e Presidente: José Carlos, time do Bairro Sambaíba;
BOTAFOGO - Fundador e Presidente: José Maria ( fotógrafo );
ATLÉTICO PIAUIEBNSE - Fundador e Presidente: Jorge Luís, time da rua 7 de setembro
ATLETAS DO FUTURO - Fundador: Carlos Augusto ( o Pompéia ), presidente atual: Antonio Ferreira;
CORINTHIANS - Fundador: Antonio Canut, time do bairro Mário Bezerra;
FLAMENGO - Fundador: Leonor, time do bairro Santa Rita;
NÁUTICO FUTEBOL CLUBE - Presidente: César Queiróz Ribeiro, time da cidade de Barão de Grajaú.

Fonte: Laboratório Sobral

7/12/2012

Estudante florianense participará do Parlamento Juvenil do Mercosul


Mª da Paz - Diretora

O projeto Parlamento Juvenil do MERCOSUL é uma ação contemplada dentro do Plano estratégico do setor educativo do MERCOSUL e elaborada para atingir o objetivo de contribuir para a integração regional, acordando e executando políticas educativas que promovam uma cidadania regional, uma cultura de paz e o respeito pela democracia, pelos direitos humanos e pelo meio ambiente.
Em entrevista, a diretora Maria da Paz, disse:

“Foi feito um diagnóstico sobre a vida do aluno, que apresentou uma proposta sobre o ensino médio. Então, realizamos um trabalho junto com a coordenação e professores, e foram avaliados esses projetos e enviados para Teresina".



O projeto é formado em conjunto pelos Ministérios de Educação do Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia e Colômbia. Seu objetivo principal é abrir espaços de participação, possibilitando que jovens possam debater e trocar ideias sobre temas atuais e importantes. O debate e a participação constituem práticas sumamente importantes para uma educação democrática, respeitosa dos direitos humanos e promotora de uma cidadania crítica.
Fonte: florianonews.com

Entrevista com Gonzaga

  GONZAGA PRETO – O ETERNO ARTILHEIRO! Fonte: Cesar de Antonio Sobrinho Atualmente treinando os garotos da Escolinha Brasiliense, o pique ai...