8/06/2020

O Retrato do Descaso


Parte de casarão histórico desaba no centro de Floriano




Parte de um prédio histórico da cidade de Floriano desabou ontem, em um acidente já previsto, dada a situação de abandono da construção, localizada na Rua São Pedro. É um casarão construído por Salomão Mazuad, segundo fontes da própria cidade, no qual moraram tradicionais famílias de Floriano até tornar-se sede de uma agência do Banco do Brasil.

O desabamento ocorreu ontem à noite e, felizmente, ninguém se machucou. O que aconteceu nesta terça-feira em Floriano é o triste retrato do descaso com o patrimônio histórico e arquitetônico das nossas cidades, entregues tão somente à ação corrosiva do tempo.

O desabamento registrado lá poderia ter ocorrido aqui também em Teresina, onde muitos prédios antigos, sobretudo no centro comercial, estão abandonados, sem qualquer manutenção, em visível processo de deterioração. Alguns, inclusive, já vieram ao chão; outros, foram demolidos impiedosamente para transformarem-se em estacionamentos de veículos.

Não se veem ações de preservação do patrimônio histórico das cidades piauienses. Prédios de significativo valor histórico e arquitetônico estão em processo de total degradação, apagando, aos poucos, a memória urbana, que vai cedendo espaço a caixotes de cimento e vidro muito semelhantes entre si. Uma pena!

Fonte cidadeverde.com

8/04/2020

PRÉ-VENDA DO LIVRO CRÔNICAS FLUTUANTES (LABIRITO DA SAUDADE)

Pré-Venda em PDF
Estamos desenvolvendo uma campanha de Pré-Venda e Lançamento do nosso mais novo trabalho - o CRÔNICAS FLUTUANTES (Labirinto da Saudade).

Nesse momento de pandemia que assola o mundo todo, tivemos a idéia de lançar esse trabalho no formato de arquivo PDF, onde você (usuários e amigos) podem contribuir a partir de 20 reais com a aquisição através de e-mail nesse formato e onde você poderá se deleitar lendo boas histórias do nosso passado em Floriano.

Para a sua contribuição, acesse a nossa conta do BANCO DO BRASIL, AGENCIA 44-2, CONTA 114.424-3, VARIAÇÃO 51 (POUPANÇA), CPF 133.332.083-34.

Informe o seu e-mail para envio do arquivo em PDF.

Para mais contato, acesse o nosso Watsapp: (86) 9.9925-0833 (Janclerques)



Comentários:

Carlos Jorge  

Vale a pena conferir. Marinho traz na sua prosa uma linguagem acessível que resgata curiosidades, fatos e personagens de sua lembrança passada na Princesa do Sul.

Eu diria que há um retrato de água e de quebranto que do fundo rompeu desta memória.

 
E tudo quanto é rio abre no canto.

 
Que conta do retrato a velha história.

7/31/2020

Retratos de Floriano


Casarao Salomao Mazuad

Materia editada em 2006

Hoje, lamentavelmente, pode tombar a qualquer momento.

Olha só o que o nosso repórter César conseguiu: um verdadeiro absurdo. Parece que querem descaracterizar o prédio da antiga Loja do Michel. Temos que coibir ou fiscalizar, denunciar e promover campanhas contra esse tipo de abuso. E onde estão as autoridades competentes?

O Casarão do calçadão São Pedro, próximo ao Floriano Clube, onde há poucos anos era a LOJA DO MICHEL, sempre sortida, tinha de tudo, até bainha para foice (brincadeira!). Quando os clientes entravam, eram recebidos com aquele atendimento diferenciado, alegre e com a devida atenção. Michel Demes era um exímio vendedor, por vocação, conquistava as pessoas com a maior naturalidade e poucos clientes saiam da loja sem comprar alguma coisa. Era um verdadeiro fenômeno!

Nesse Casarão morou na parte de cima (sobrado, como era chamado antigamente), por muito tempo, Fozzy Attem, um conhecedor profundo das famílias árabes que residem e que residiam em Floriano. Este casarão, que hoje comerciantes (barraqueiros) utilizam a área do calçadão São Pedro para encostar as armações das suas barracas na parede deste prédio, ele foi construído para a realização do casamento do árabe Salomão Mazuad no início do século XX, pela sua importância na história de Floriano.

É fundamental e salutar que a Secretaria de Cultura do Município chegasse a orientar e exigir um maior zelo pelo nosso patrimônio.

VAMOS ZELAR PELOS NOSSOS CASARÕES!

7/26/2020

Retratos de Floriano

A Praça de Antes
Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.

Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade.

Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.

Não sei se serei mais feliz!

7/20/2020

Retratos de Floriano

Floriano Clube em 1966

Retratos de Floriano

Iê, Iê, Iê no Floriano Clube

Segundo o nosso amigo Teodoro Sobral, a foto em pauta é julho de 1966 no palco do Floriano clube.

"Eu tinha 15 anos e foi a primeira vez que foi dançado o Iê, Iê,Iê em Floriano. O meu par foi a carioca Aparecida Silveira, que pela primeira vez usou uma mini saia na Princesa do Sul.

Posteriormente, outras garotas até usaram outras bem mais curtas. O outro casal que dançou junto conosco foi o Marcos Caboré (falecido muito jovem aos 31 anos, em 1980, era piloto de avião desde os 16 anos) com a Eleonora Demes.

Estava no auge a música Do Roberto Carlos "Quero que vá tudo pro inferno"; do Renato e Seus Blue Caps, "Feche os Olhos"; do Jerry Adriani, "Querida".

Velhos e bons tempos das festas no Floriano Clube, e lá se vão mais de 50 anos", conclui Teodoro.

Teodoro lembra ainda que estava de calça e botinha Calhambeque, modas lançadas pelo Roberto Carlos, que ganhou muito dinheiro com essa Grife.

A Jovem Guarda estava no auge, era um programa de Musicas na TV Record de São Paulo. Além dela, só era transmitido para o Rio de Janeiro. Depois foi aos poucos para outras capitais.

"Eu estudava em Salvador, mas lá não passava esse programa, tanto lá como Aqui em Floriano, agente só conhecia através das Revistas Intervalo, que era especialista em musicas".

A Globo tinha só dois anos de funcionamento, além da Record, quem comandavam os programas era a Tupi e a TV Rio", finalizou Teodoro.

7/17/2020

Retratos do nosso Futebol


FUTSAL AABB - Década 90.

TRANSPIAUI VEÍCULOS - Honda

Campeão Férias de Verão.

[16/7 18:57] Cesar: Escalação:

De pé: Josfran, Beterraba, Edvan, Darlan, Antônio José, ?;

Agachados: Robert, Mocó, César Augusto de Antônio Sobrinho e Chico Malta!

Consórcio Honda:
Uniformes belíssimos
Jogadores vencedores

Retratos de Família

Maria de Lourdes Batista de Melo

Antes e Depois


FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU

Pesquisa: Tibério Melo

Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.


Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.


Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.

Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!

Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.

Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.

Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.

EM TEMPO:

Filhos: Tibério José de Melo (in memorian); Danúnzio Josivalter de Melo (in memorian) Ubaldo José de Melo; Lenka Elizabete Batista de Melo; Janclerques Marinho de Melo; Eulálio Jeusevalter de Melo; Uiara Marize Batista de Melo; Merilan Batista de Melo; Adalto de Jesus Melo; e Antonio de Melo Sobrinho. 

Retratos de Floriano

QUADRO - 25 reais Cópia

7/15/2020

Retratos de Floriano

Ed. Kalume
Era o final dos anos de 1960, senão vejams o tradicional prédio do Edifício Kalume (foto) proporcionando uma visão estratégica, moderna quando Floriano inspirava galhardia.

A famosa rua São se tornou um ícone vip especial com lojas e armazéns onde se vendia de tudo.

Por outro lado, no andar de cima do pomposo edifício funcionou por muito tempo a nossa querida Rádio Difusora de Floriano, com uma vasta programação para a comunidade local.

Tempos depois, passando por um processo de decadência, a rua São Pedro, enfim, foi revitalizada com uma nova arquitetura e simpatia.

O tradicional Floriano Clube foi recuperado também e está aí com outras possibilidades e opções culturais.

Floriano ainda respira uma certa harmonia, apesar de ter passado por diversos processos de delapidação do nosso patrimônio arquitetônico por ausência de um projeto e de de uma gestão que possibilitasse e freasse a especulação imobiliária.

Após o término dessa pandemia, seria de suma importância que a nova gestão pública fizesse parcerias com a sociedade, no sentido de nos proporcionar dias melhores.

Será que virão?

7/10/2020

Retratos de Floriano



  Casarão do Morro do Abrão, localizado no Bairro SaoBorja em Floriano-PI! Arborizada e com uma ventilação natural!

Sensacional  visual dos bairros: Manguinha, Conjunto Pedro Simplício, Irapuá II!

O casarão acima hoje pertence a família de Fátima Malheiros Kalume.

Nesse morro a criançada ia pegar pedras de fogo, brincava imitando famosos astros:
Giuliano Gemma, Zorro, Maciste, Tarzan, Os três Mosqueteiros.

Olha que depoimento importante de Angelo, que morava na casa dos meus avós Vicente Roque e Arcângela.

Angelo hoje mora em Brasília.

Moradores amigos de Fátima Malheiros Kalume, casal Chico e Dona Teresa!

Lá eles vendem Peixes: Piau, Mandi, Surubim, Branquinho vem do Lago de Guadalupe-PI.

Fonte: Cesar Augusto

6/30/2020

Retratos de Floriano

Acervo: Benjamin Meneses
Quem está compartilhando essa raridade, é o Nilson Coelho, através do Benjamin, mostrando a época romântica de nossas travessias, provavelmente, nos anos de 1950.  

Para o historiador Raimundo Floriano, segundo a sua observação "Pode ser um dos ônibus do Galinha, fazendo a linha Floriano/Teresina, neste caso, fazendo a travessia do Rio Canindé, perto de Amarante. 

Mas não é, porque a margem do rio ao fundo contém edificações que ainda não existiam por ali. Então, pode-se concluir que, embora com a inscrição Teresina a Floriano, o ônibus se encontrava em outro trecho".

Interessante!

6/26/2020

Faleceu seu Luiz Tavares


Faleceu nesta sexta feira seu Luiz Tavares Cavalcante, onde já fazia tratamento de saude ja algum tempo.

Foi vice prefeito e vereador de Floriano, realizando uma boa gestão para a comunidade florianense.

Sua família veio do Rio Grande do Norte ainda nos nos de 1960 e formou todos os seus filhos.

Montou uma padaria em Floriano e prestou bons serviços à comunidade florianense.

Como sempre abordamos, seu Luiz subiu ao Pai, antes do combinado.

Depoimento: 

Chagas Rabelo

Olá!

A política florianense está de luto. Morreu nas primeiras horas desta sexta-feira, 26, em Teresina, o ex-vice-prefeito e ex-vereador Luiz Tavares Cavalcante. "Seu Luiz", era uma pessoa muito querida pelos florianenses pela maneira educada e gentil que sempre foi. Ele estava lutando pela recuperação da sua saúde havia alguns anos. Deixou um grande legado para os incontáveis parentes e amigos. Era um homem sério, honesto, prestativo e de coração bondoso. Que Deus o receba em sua nova morada. E que o Pai Celestial possa confortar o coração de seus familiares neste momento de profunda tristeza.
Amém!


Dispersão Poéticca


Apressa-te, poeta, pra o que ainda resta; ainda um pouco dessa quimera; mesmo que dure somente o (en) canto da Primavera.

6/16/2020

Surto Poético


Aquelas tuas calçadas, poeta, eram sublimes; pão diário e tua fortaleza; quando havia muita harmonia; e todos viviam felizes todo dia.


6/13/2020

Retratos de Floriano



Praça Doutor Sebastião Martins 1958

Essa é uma tomada da antiga praça João Pessoa, a nossa principal praça nos anos de 1950. 

Idealizada na gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa, através de um projeto do engenheiro Luiz Ribeiro Gonçalves, a praça depois recebeu o nome do prefeito Sebastião Martins.

Os arvoredos começavam a dar uma dinâmica em sua arborização. Ainda vê-se a antiga Farmácia Coelho, a Casa São Luiz, a Farmácia Rocha e uma loja da família Neiva. Época romântica, que nos proporcionou grandes emoções.

Hoje, temos aí um monumento arquitetônico moderno, sem os antigos arvoredos, mas que representa a nossa realidade atual. 

Mas é bom sempre estarmos de olho nas mudanças que poderão ocorrer, no sentido de evitarmos a ruína de nossas tradições.

Fonte Flagrantes de uma cidade


6/11/2020

Retratos de Floriano



O nosso saudoso professor Luís Paulo conseguiu extrair essa bela fotografia do baú, para relembrarmos os bons tempos de Floriano.

Segundo o professor, " Somente para matar saudades: jovens florianenses no famoso Bar TABU, na Avenida Getúlio Vargas. 

Da esquerda para a direita: Tetê Attem, Leda Batista, Carlos Martins, José Anísio Ribeiro Gonçalves, Jofran Frejat e a inesquecível Vilma Pereira. 

Só lembranças, só saudades ... Isso era em 1953 ".

Seria de suma importância recordar Floriano, através dos bons tempos. Quem teria, por exemplo, alguma foto com o Bar Carnaúba e do antigo Mercado Central da Cidade, por exemplo?

6/09/2020

Retratos do nosso futebol


FUNDADO pelos desportistas Antonio Cloves Ramos (carnavalesco) e Adauto, em 1º de maio de 1950, o melhor time de Floriano de todos os tempos, o Ferroviário Atlético Clube estreou com uma fantástica vitória sobre o famoso Artístico por dois tentos a um. Época romântica. A equipe jogava, nessa fase, com Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeiro, Helio Castro (médico) e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Neném Mão de Vaca.

Já o Ferroviário seguinte, em nova gestão - 1951 tinha os piolhos de bola Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus,Guilherme Magarefe, Hugo Leal (da rua do Fogo), Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo.

No final dos anos cinqüenta, outros jogadores foram contratados na administração do doutor Nazareno Araújo, tipo: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.

Disputava, mais tarde, em 1964, o campeonato estadual, com a seguinte formação: Piqui, Valdemir, Valdevino (vive, hoje, em Teresina), Pompéia (o melhor goleiro que já vi jogar com as suas belas voadas), Zezeca, Pepedro, Cabeção (treinava muito no campo do Odorico), Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira Nunes (in memorian/estaria na seleção brasileira se jogasse hoje), Veludo, Vicentinho e Zequinha.

O Ferroviário disputaria, também, os torneios estaduais de 1965 a 1966.

Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro, Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).

Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).

Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.

Durante os anos sessenta, o Ferroviário teve outras formações, como: Cajazeira (aposentado do BNB), Fortaleza, Sinésio, Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro, Popó (aposentado da TELEPISA), Dodó, Antonio Ulisses (vulgo Pelado), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.

Detalhe: um goleiro que marcou época no Ferroviário foi Netinho. Faleceu há alguns anos atrás aqui em Floriano.

Hoje, nos resta o apático Cori-Sabbá e o curioso Princesa do Sul. O que será de nosso futuro?

Quem viver verá!
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CRÉDITO DA FOTO - Valdevino, Sostenes, Zequinha, Pequi, Pompéia, ____, Júlio Silva (técnico) em pé; Carrinho, Cabeção, Lino, Vicentinho e Valdemiro, agachados.


6/08/2020

Faleceu Leal Neto

Fomos surpreendidos com o falecimento na tarde de ontem, domingo, do nosso amigo Leal Neto, filho do saudoso professor Ribamar Leal.


LEAL, despertava a atenção pelo olhar e pelos olhos e pela fidalguia. Carismático, conquistava a todos com o seu carisma e humildade. 


Hoje, espalha sua simplicidade e alegria pelos reinos dos céus. Subiu o grande (era bom de bola) Leal Neto, mas como sempre falamos, antes do combinado.

6/07/2020

Retrato do passado


De volta para o futuro

Aquelas manhãs nasciam convidativas, ali, pelos arredores do riacho do Urubu, mas antes havia o passeio pelo Barro Alto ( foto ), passando pelo Poço Frio. Os arvoredos e o canto do passaredo nos envolvia riachos abaixo.

À beira do Gurguéia, ensaiávamos umas taínhas em suas águas turvas, vendos os tiús caindo da velha faveira da beirinha. O tempo ia passando, o riacho cheio, escondendo os escorrega bundas.

De repente, escutamos os borás do Moreira nos procurando, nos chamando para o almoço por ordem de nossa querida Margarida. A fome era tamanha, mas ainda atacávamos os pés de muta, Maria preta e os ingás, para amenizar o bucho.

O tempo passou, mas são pequenas recordações que nos fazem transportar ao mundo da inocência, onde a criançada se divertia sem medo na trajetória de nossos sertões queridos da velha Jerumenha.


6/06/2020

Histórias do nosso futebol

SOLETA – HOMENAGEM 

Soleta: "fiz o gol que Pelé não fez", Pedro de Alcântara Pereira, florianense do bairro Manguinha, se orgulha de ter nascido em 19.10.1949 às 09 horas da manhã na hora da missa dominical, coincidindo com padroeiro de Floriano, São Pedro de Alcântara. Esse ano completará 71 anos, casado com a flamenguista Dona Rosilda da Silva, dessa união nasceu os filhos: Rosivaldo e Rogério, carpinteiros e goleiros, jogam na posição oposta do pai, Rogério inclusive defendeu as cores do Corisabbá, e as filhas Rosilene e Rosileide ambas professoras. Soleta tem uma personalidade encantadora, está sempre usado o uniforme do Botafogo Futebol e Regatas do Rio de Janeiro-RJ, nas vitórias e nas derrotas, assim se tornou um ícone, conhecido em todos quadrantes de Floriano-PI.


Ao lado de Soleta tem o seu conhecido transporte - uma velha e boa bicicleta caloi cargueira: "é o seu ganha pão", é o seu orgulho, ele atende de um tijolo a tudo, quem manda são os clientes. 
- Quem te colocou o apelido de Soleta e o que significa?
- Foi um irmão meu adotivo, Valdemar, mas nem ele sabe o que significa. 
- Quais as suas características de atacante?
- Meu forte principal era o cabeceio, fiz muitos gols de cabeça, tinha uma grande impulsão, cabeceava de olhos abertos, vendo a movimentação dos goleiros, inclusive o comentarista Carlos Said, certa vez falou: “No Brasil tem dois cabeceadores natos, Dário do Atlético Mineiro e Soleta da Seleção Florianense de Futebol”! Como centro avante, chutava bem com os dois pés,  tinha uma arrancada e resistência, fazia a diferença. 

- Quais os times que você jogou? 
- Comércio, Ferroviário, Corintians de Joel da Ford,  Reno de Zé Amâncio joguei ao lados craques Jolimar, Chiquinho, Puluca, Janjão, Siqueira, Bonfim Futebol Clube da cidade Senhor do Bonfim - BA, o “Nego” Cleber Ramos me levou, joguei também no SBE de São Luís – MA ao lado de Tico de Chico Carão, no Corisabbá, em 1985, time ainda amador, em seguida nas Seleções de Floriano tinha como técnico o competente Rafael Ribeiro Gonçalves, de Amarante e de Regeneração. 
- Fato que marcou e chamou sua atenção? 
- Foram duas partidas em que fiz os gols, foi inusitado. 1º jogo Seleção de Regeneração X Água Branca, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol. O fato se repetiu jogando pelo Brasil de Almeida, ou seja, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol. 
- Você lembra do gol mais bonito que você fez? 
- Lembro, eu fiz o gol que o Rei Pelé não conseguiu, o lance foi igual a do jogo Brasil e Uruguai na Copa 70 no México, em que Tostão lança Pelé, e ele dá um drible de corpo no goleirão uruguaio Ladislao Mazurkiewicz Iglesias, e pega a bola pelo outro lado e chuta pra fora!! Infelizmente, o Rei não fez, tive mais sorte, foi um jogo entre as seleções de Floriano X Marcos Parente, o lance foi assim: Castilho lançou a bola, dei aquela arrancada lembrando dos velhos tempos, o goleiro saiu, fiz que pegava a bola e deixei a pelota passar, foi lindo! Peguei do lado e o filme passou pela minha cabeça, a Copa de 70, lembrei do negão Pelé, poxa, caramba, tenho que fazer, a impressão é que não acontecerá, chutei e fiquei aguardando a bola bater na rede, só aí vi o sonho, tornar realidade, foi uma explosão de alegria, todos correram para me abraçar, até os adversários me cumprimentaram. Quando lembro fico arrepiado! Às vezes fico pensando como Pelé deve ter sofrido por não ter conseguido fazer o mais belo gol da sua carreira. 
Depoimentos dessa natureza que nos deixa encantado!!!
- Mudando um pouco de assunto, você trabalhou como motorista de Caminhões?
- Sim, inclusive Eu tive um caminhão, trabalhei: na Construtora Mendes Júnior na construção da Barragem Boa Esperança em Guadalupe-PI, na construção da Ponte que une Floriano-PI ao Barão de Grajaú-MA, em 1976. Por falar em Caminhão, meu pai Joaquim Pereira, conhecido por “Seu Tunga”, além de ter um caminhão, ser motorista, era uma exímio carpinteiro, trabalhou muito para os Srs. Cristino Castro, Arudá Bucar, Filadelfo Castro e outros.

Floriano(PI), 06 de junho de 2020
Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho


6/04/2020

Dispersão Poética


Retratos de Floriano


Retratos de Floriano

GINASIO SANTA TERESINHA

Voltando ao passado, uma revelação extraordinária enviada pelo Professor Djalma Nunes. o Ginásio Santa Teresina na segunda metade da década de cinquenta.

Floriano, à época, vivia intensamente uma revolução na parte da educação. O Ginásio Santa Teresinha tinha respaldo regional como um dos melhores centro de ensino e promovia um bem estar junto à comunidade florianense.

Com relação à fotografia em anexo, podemos observar no centro, de terno branco, o doutor Sobral Neto e na fila a esquerda dele, a  Doutora Amariles Borba.  

Na última fila (só o rosto), o Pedro Alcântara Ramos e, à esquerda, uma filha do Senhor  Gervásio Medeiros (gerente da Rianil), que se chamava Erice.

A foto em foco foi extraída  no antigo prédio no cruzamento da rua Assad Kalume com a avenida Eurípedes de Aguiar, onde  funciona  hoje o Armazem Paraiba, como bem sintetiza  o professor Djalma Nunes em seu comentário e onde retificamos o exato local da imagem  do ginásio, onde funcionava a diretoria.

Retratos de Floriano

 ESCOLA NORMAL Fonte: Nelson Oliveira 1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, f...