A Praça de Antes |
Ainda
sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do
bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins,
que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos
modernos.
Não
sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia
de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos
jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da
rotina da cidade.
Estou
com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os
Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das
novas tendências.
Não sei se serei mais feliz!
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