Por – Antonio Melo Filho (
Professor de História da UFPI)
Floriano - P. do Sul |
Floriano por ter sido uma cidade portuaria, interagiu diretamente com economias européias entre elas a inglesa. Outras cidades não dispuseram deste dispositivo de aceleração da modernidade. No entanto, felizmente, a cidade não dispensou os seus traços culturais e atores (pessoas) que a cintilaram de um caldo cultural plural, deslumbrante e desconcertante para aqueles que sabem viajar entre suas avenidas, ruelas e veredas.
Um mundo de mundos de cores diferenciadas.
Floriano Cidade porto guarda as marcas de um passado que a Socilogia e a
Historia ainda precisam explorar: a mistura do rural e da cidade hipermoderna
depositaria de uma necessária BIODIVERSIDADE Social e Histórica. Estes
traços de babel rebelde se por um lado a liberta, por outro lado pode a condenar
- conflito natural dos olhares em permanente conflito. Uma cidade cidade
desafiadora para narciso. Mas nicho encandecedor para os poetas e boêmios.
Floriano encontra-se num
"entroncamento histórico cultural ocidental", privilégio de situar-se
em momento ímpar da sua história como cidade portuária. As cidades portuárias
por uma necessidade de sobrevivência são treinadas na negociação. Os negóciosc
além do puramente comercial, seja, os negócios a nível das instituições
"imaginárias constituídas". Moda, comportamentos, profissões,
religiões têm o seu lugar físico e material: o prédio, o estatuto o lugar. No
entanto, a modernidade e a moderna Floriano São enervadas de "instituições
imaginarias"(Cornelius Castoriadis). A modernidade instituiu o imaginário
como força representante das forças reais em conflito. O imaginário na
modernidade tem poder de sobreposição ao Real.
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