Eu ia passando, sem querer, ali pelo rumo do campo do Artista, clima meio chuvoso, nublado, para relembrar os lugares por onde andei.
Deparei-me, de repente, com aquele velho cajueiro, acho que já quase centenário, imponente, guardando, ainda, nos seus bastidores, as resenhas futebolísticas ali praticadas.
Lembrei-me dos tempos do Botafogo de Gusto, do São Paulo de Carlos Sá e do Fluminense de Fabrício. E dos mucurebas ( como costumava dizer o professor Abdoral ) que por ali, quase que diariamente, iam à tardinha jogar um famoso "mela", uma pelada, uma partidinha de futebol com os amigos na base do tira, tira: "eu tiro fulano; eu tiro beltrano..."
A turma do Raimundo Anjo tomava de conta do campo, muitas vezes, sobrava um tempinho para os menos afoitos peladeiros no escurecer da tarde.
Esses tempos, eles não voltam mais, mas as lembranças nos fazem brotar um conforto sentimental, fruto de uma época revolucionária do ponto de vista das emoções.
Esses tempos, eles não voltam mais, mas as lembranças nos fazem brotar um conforto sentimental, fruto de uma época revolucionária do ponto de vista das emoções.
Um comentário:
Um poema singelo!
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