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ZÉ BURACO - ORIGEM DO APELIDO



Depoimento de Marcelo Brandão

Esse é o Clube de Regatas Brasil, o ano era 1973, eu tinha 8 anos; nessa época, eu não estava presente nesse evento esportivo de grande magnitude, mas achei a foto interessante, pelo fato de reconhecer vários atletas, como o meu amigo Mocó, Eloneide, Zé Buraco, Nonatinho, e em especial as crianças ( Gandulas) : Gerardinho e o meu irmão César, que com certeza, estavam aí, levados por Nonatinho.

Mas, tem uma história interessante sobre o nosso amigo Zé Buraco (José Afonso Amorim), que diz respeito à origem do apelido dele. Contam que ele arrumou uma confusão daquelas e o seu oponente queria brigar com o Zé, naquela época a molecada fazia uma roda e deixava os dois no meio.

Zé buraco, meio veaco, exaltou: " sai do meio, abre o buraco, abre o buraco, que aora eu vou dar nesse cara... "; esperto que só, Zé Buraco ganhou tempo e saiu em disparada, na "tubada" rumo a sua casa. Quiá, quiá, quia!...
...
Escalação do time do Brasil na foto acima: Antonio, Mineiro. Ubaldo, Almir, Almeida, Adriano, Humberto, Severino, Pedro Evaldo, Neto Camarço e Milton Sá; Zé Buraco, Geraldo, Eloneide, Vieira, Maioba, Carlito, Mocó, Zé Pirigo, Nonatinho e os mascotes Serginho, Gerardinho e Bob Moore. ( Data: 4 de abril de 1973 ).

Fonte: Blog do Marcelo Brandão

Comentários

Amigo e companheiro Marinho, fico feliz com a publicação desta matéria. Engraçado é que eu sempre andei com o meu irmão césar,mas,infelizmente não estava com ele nesse evento.Saudades dos amigos e das peladas da quadra da Normal (Lindolfo Uchoa). Grande abraço. MARCELLO BRANDÃO
gilberto lima disse…
Meu amigo Janclerques!

Essa foto na qual se encontra "Zé buraco" e outros colegas da minha turma é bastante emblemática, já que representa um marco na minha vida.

Se naquela época (abril/1973),eu ainda estivesse em Floriano, com toda certeza estaria nela. Não obstante, afirmo que a mencionada fotografia é marcante porque foi exatamente o ano da mundança de rumos a procura de novos horizontes desse signatário.

1973 foi o ano em que, "sem eira e nem beira" ou parafraseando Caetano Veloso, "sem lenço e sem documento", deixei o meu torrão natal com destino a Teresina, onde encontrei abrigo na velha "Casa do Estudante", ponto de partida do novo ciclo de vida que iria trilhar.

Na minha concepção, a sensação ao contemplar aquele retrato do C.R.Brasil e relembrar dos colegas de junventude, sou tomado por um sentimento dúbio, ou seja, a tisteza por não ter saído na citada foto, e, ao mesmo tempo, a alegreia por ter tomado a decisão mais acertada da minha vida.

Afetuosas saldações.

Gilberto Lima.
São Luís-MA.

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