1/17/2009

O VENENO ESTÁ NO CORAÇÃO

O VENENO ESTÁ NO CORAÇÃO
Por - Salomão Cury-Rad Oka

Conta uma antiga história árabe-florianense que uma jovem recém-casada estava tendo problemas com a sogra. Para resolver o problema, decidiu que mataria a velha envenenada, mas temia ser descoberta e presa pelo delegado de Floriano na época, Major Carlino Nunes, famoso por castigar os criminosos com mão de ferro.

Ficou sabendo, numa conversa com amigas, de um carcamano famoso por ter trazido da Síria conhecimentos sobre como curar as mais diversas doenças. Sua “especialidade” era, sem dúvida, a ortopedia, pois reduzia fraturas com perfeição, mas também entendia de ervas, garrafadas, emplastros e chás. Usava esses conhecimentos para curar sem cobrar nada do “paciente”.

Nos idos dos anos 20, quando não havia acesso a medicina, as pessoas recorriam a quem pudesse lhes ajudar. Esse carcamano, chamado Milad Kalume, era uma dessas pessoas sempre dispostas a ajudar. Morava próximo ao mercado central (atual praça Coronel Borges), onde a afluência de transeuntes era intensa e onde costumava acudir de bom grado quem lhe pedisse socorro. Suas curas eram incríveis. Verdadeiras façanhas terapêuticas aconteceram através das mãos de “seu” Milad, de modo que os brasileiros achavam que seu nome era “Milagre” Kalume.

E por isso que a jovem foi procurar “seu” Milad. Ao encontrá-lo, nem sequer se apresentou, indo direto ao ponto:

― Senhor Milad, preciso da sua ajuda. Casei-me recentemente e não suporto a minha sogra! Ela é horrível. Não consigo acreditar que meu marido, que é uma pessoa tão doce, saiu de dentro dela. Ela é uma verdadeira jararaca. Intromete-se em todos os meus assuntos conjugais. Seria melhor se aquela velha morresse e me deixasse em paz com o filho dela. Por isso vim aqui. Quero que o senhor me dê um preparado de ervas que a mate de maneira rápida e que não levante suspeitas sobre mim. Preciso de um veneno realmente forte.

Surpreendentemente, ao invés de repreender a jovem e revoltada nora, “seu” Milad disse, naquele português rebuscado e com um leve sotaque árabe:

― Eu tenho exatamente o que você precisa, “iá habiba”. Um veneno muito “botente”, feito de ervas que eu trouxe da Síria. Não tem sabor e não deixa rastros na corrente sanguínea. Todavia, mata muito lentamente que é para não se levantarem suspeitas. A “bessoa” que o tomar diariamente misturado na comida, sentir-se-á forte num primeiro momento e depois, paulatinamente, há de ficar cada vez mais fraca, simulando uma doença séria, para a qual não há diagnóstico. Vai chegar o dia em que simplesmente a alegria vai embora e a “bessoa” morre sem acusar o envenenador.

― E eu vou ter que esperar muito? ― perguntou a jovem. Seu Milad sentenciou:

― É “breciso” ter paciência, minha cara, pois o efeito do veneno é acumulativo e só piora com o passar do tempo. Mas, para garantir que ninguém desconfie de ti, trata a tua sogra com respeito, paciência e carinho. Se ela começar uma briga, fica calada e espera o dia em que o veneno vai te dar consolo. Faz as vontades dela e prepara a comida dela todos os dias. Oferece para ela chás, café e refrescos e neles coloca um pouquinho do veneno. “Te faz” de amiga atenciosa e ouve sempre o que ela tem a dizer. Procura resolver problemas para ela. “Te faz” presente e vê todos os dias o veneno fazer o efeito desejado.

A jovem ouviu com atenção e foi para casa com pressa para por em prática o plano arquitetado pelo árabe.

Todos os dias dava atenção à sogra, fazendo-lhe pessoalmente o prato e tratando-a com respeito e carinho dissimulados, para ir colocando sempre na comida dela doses pequenas do veneno dado por “seu” Milad.

E aconteceu como o árabe previra. A sogra passou cerca de cinco meses mais forte do que nunca, até que, entrando no sexto mês, a velha acamou-se com uma doença misteriosa, que lhe deixara febril e com uma forte diarréia.

Ao ver a sogra muito mal, a jovem preocupou-se. Naquele tempo em que tratara a sogra de maneira dissimuladamente carinhosa, aproximara-se dela, conseguindo enxergar o que o rancor não lhe permitia. No fundo, a sogra era uma boa pessoa. As brigas aconteceram simplesmente porque a necessidade de ter que repartir a atenção do filho com outra mulher, mais jovem e exógena, incomodaria qualquer mãe.

Percebendo que já gostava muito da sogra, a jovem se desesperou. Como poderia deixar a mãe de seu marido simplesmente morrer envenenada? Que traição mais cruel, essa que ela planejara! Resolveu procurar o carcamano mais uma vez. Ele haveria de ter um antídoto tão potente quanto o veneno.

Logo que “seu” Milad a viu, foi logo perguntando se a velha já tinha ido para o inferno.

Ela lhe contou o problema. Falou-lhe que a velha esteve mais forte do que nunca durante um tempo e que, de repente, caiu acamada, com febre e disenteria. Disse-lhe do seu arrependimento em querer matar a sogra e suplicou ao árabe que lhe desse um antídoto o mais rápido possível.

O carcamano caiu na gargalhada. Quando se recompôs, segurou as mãos da jovem e disse olhando-lhe nos olhos:

― Minha cara, o veneno estava no teu coração. Aquilo que eu te dei para ser misturado na comida de tua sogra eram vitaminas. O melhor antídoto é o amor e esse eu te ensinei a administrar no dia em que me procuraste. Vai pra casa e faz um chá de olho de goiaba para tua sogra que ela está é com dor de barriga mesmo.

CAIS DO PORTO



Painelzinho feito em azulejo do Cais do Porto, que mandamos editar através de um artista de rua, para não sair do saudosismo.

São momentos que estamos sempre resgatando, para manter a tradição de nossas belezas, para nos distrair e nos proporcionar viagens através dos bons tempos.

Na verdade, estamos construindo idéias, na tentativa de poder oferecer nossa colaboração para os que amam a Princesa do Sul

1/15/2009

RETRATOS


Foto extraída na altura do antigo Regatas, clube social que agitava a juventude Florianense, principalmente no mês de julho, quando das famosas Regatas de Julho.

O último reveillon na Princesa nos proporcionou muitos passeios, saraus e reencontros, onde soubemos aproveitar o bastante.

Podemos sonhar, sempre, em voltar à velha Floriano, que no momento atravessa um momento de transição quanto às suas mudanças e reformas estruturais.

1/14/2009

REVEILLON II




Outro bom momento durante o último reveillon em Floriano. O pessoal aí da velha guarda se reencontrando para um bate papo legal.


O Júlio, o Zé Luís, o Delson, este saudosista e o João Vicente num fim de tarde no restaurante Flutuante resgatando boas lembranças e matando a saudade.


São momentos importantes, de maneira que precisamos fazer o registro, pois o novo chegou e ainda estamos buscando os caminhos no rumo da felicidade.

1/12/2009

REVEILLON


Momento de descontração, depois do reveillon da Princesa no aconchegante restaurante do Flutuante.

Estávamos, ali, recordando os bons tempos de Floriano esse saudosista, o Carioca e o Puluca, sentindo a brisa do cais do porto.

Floriano tem melhorado, sim, mas precisa atentar-se, principalmente, na parte do saneamento básico. As nossas autoridades, necessariamente, precisam tomar uma posição e a população uma atitude, no sentido de cobrarmos de maneira inteligente a revitalização dos nossos passeios públicos, tá certo?

1/11/2009

NOVO PRÉDIO DA SERTÃ II



SERTÃ

( Origem do nome )

1.A Sertã é uma

vila portuguesa, sede do município e da freguesia do mesmo nome pertencente ao distrito de Castelo Branco, região Centro, subregião do Pinhal Interior Sul e diocese de Portalegre e Castelo Branco.

É provável que a Sertã fosse conhecida durante o Império romano, com o nome de SARTAGO
[7], em acusativo SARTÁGIMEM, do cujo caso deriva o topónimo Sertã.

De entre as grafias arcaicas, podem assinalar-se Sartagine nas Inquirições de Afonso II, Sartaãe nos documentos dos tempos de D. Dinis, Sertaã durante o reinado de Afonso IV, Sartaã[8] durante Afonso V, Sertam [9]ou Sertaãe nos tempo de Manuel I, Certãa [10] Certan[11][12] e Sertãa no século XVIII.[13] A grafia Certã[14] tornou-se comum no século XVII, embora se ateste a forma etimológica Sertã desde a dinastia filipina.[15] No entanto, outras grafias, tais como Certãa ainda eram frequentes no final do séc. XIX.[16][17] Deve assinalar-se ainda a forma Sertãe em obras como o Auto da Lusitânia de Gil Vicente.[18] É possível encontrar também as grafias Certam[3] e Sartan[19][20][21]

No Vocabulario Portuguez e Latino, do padre Raphael Bluteau, o primeiro grande dicionário de língua portuguesa, publicado em dez volumes entre 1712 a 1728 em Coimbra, pelo Colégio das Artes da Companhia de Jesus surgem tanto as palavras Certãa, Certan, Sartãa, Sertãa e Sertaâ, explicando que estas últimas palavras derivam de Sertago e Sartão. [22] No Diccionario da Lingua Portugueza de António de Morais Silva, de 1789, já só surge Certã.[23] [editar] Reformas ortográficas.

Antes da reforma ortográfica de 1911 (adoptada pela portaria de 1 de Setembro de 1911)[24][25], era comum grafar-se Certã. No entanto essa grafia convivia antes dessa data com a grafia etimológica moderna, e essa situação persistiria durante mais algum tempo.

As bases analíticas do acordo ortográfico de 1945, incluem especificamente (Base V-3.°) o termo sertã (com minúscula inicial), como exemplo de distinção entre o s e o c.[26] O acordo ortográfico de 1990 inclui explicitamente, na Base III-3.°, o vocábulo Sertã como exemplo de distinção entre o s e o c.[27]

2.[Frigideira ou sertã, é um utensílio usado na cozinha para fritar alimentos. Normalmente com a forma de um prato pouco fundo e com uma ou duas pegas, há frigideiras especiais para cada tipo de fritura. Em uma de sua extremidade têm uma extenssão, geralmente de metal, revestido com material especial que não transmite calor, para movimentá-la ao fogo.

3.Esquina da Sertã. Este é um nome que poderá não dizer nada à maioria, mas o que é certo é que se alguma vez passaram pela cidade do Recife sabem do que estou a falar. Desde os idos do século passado, que a cidade do Recife foi o destino preferido de muitos dos emigrantes oriundos do nosso concelho, que procuravam a sua sorte no Brasil. A sua presença era notada por todos e a importância que muitos assumiram ainda hoje é lembrada pelas forças vivas da cidade.

Como qualquer sertaginense que se preze, é sempre imperioso deixar a sua marca e, no caso, do Recife, essa marca chama-se Esquina da Sertã, um local baptizado pelos nossos conterrâneos e a quem o tempo deu validade.

Para nos ajudar a compreender um pouco melhor o que era a Esquina da Sertã, recorri a um artigo publicado no jornal «A Comarca da Sertã», de 30 de Setembro de 1966: “Foi assim que durante longos anos, enquanto fervilhavam política e partidos, havia no Recife um ponto que era paragem obrigatória a quantos discutiam política. Era a «esquina da Sertã», a qual era invocada assiduamente na imprensa, rádio e nos comentários do povo. À noite ali se reuniam grupinhos para discutirem os seus eleitos. Enfim, em tempo de eleições só se ouvia dizer: Esquina da Sertã para cá, Esquina da Sertã para lá, e assim ficou notória. No entanto, muitos pronunciavam esse nome sem saberem que o mesmo evocava um povo do velho mundo e de tradições antiquíssimas”. Hoje, pelo que consegui apurar, a Esquina da Sertã não passa de uma memória... bem presente entre os habitantes da cidade do Recife.

O nome de Sertã tem origem na curiosa Lenda da Celina, a mulher de um nobre lusitano que, cheia de raiva pela morte do marido na luta contra os romanos, teria avançado com uma sertã (frigideira) cheia de azeite a ferver contra os inimigos, prestes a entrar no castelo, forçando-os a recuar.

Pesquisa: Nilson Coelho



DEBATE DE ESQUINA


Chegamos ao Marrom Glacê muito bem dispostos, naquele sábado nublado mas quente. De repente, observamos a presença de figuras ilustres da sociedade local, reunidos numa conversa franca e muito séria sobre os destinos de nossa cidade: o Benjamim Kalume, Marcelo, Nonato, Antonio Reis, Carlito do Bruno, Zitinho, Manin e contando com o atendimento vip do nosso amigo Ozires.

Lembrei-me, então, sentado ali, tomando uma gelada, daquelas tiradas do nosso saudoso Padre Pedro, quando tínhamos perguntado para ele, naquela oportunidade, numas férias do passado, como estava Floriano naquele momento, no qual respondeu com bastante altivez:

- Está bem, meu rapaz, se tornou, agora, uma grande exportadora de garrafas vazias...

A certa altura, o Benjamim Kalume era quem liderava o ponto da conversa, extremamente sensível, verdadeiro e observador. Comentava-se sobre a decadência política, produtiva e cultural de Floriano, o abandono, a omissão e a falta de postura de alguns seguimentos políticos locais.

A polêmica, ali, até certo ponto era definitiva e duradoura, mas que deixou um lado positivo para tomadas de decisões futuras para os destinos da Princesa do Sul, uma tomada de consciência da nossa realidade. Era só o começo de um novo ponto de partida, para buscarmos alternativas para a retomada do desenvolvimento de Floriano.

1/10/2009

NOVO PRÉDIO DA SERTÃ


Em primeira mão, para o nosso portal, observamos ao lado o novo prédio da nossa Sertã, que está sendo construído dentro do contexto da reforma da praça doutor Sebastião Martins.

Trata-se, na verdade, de uma arquitetura arrojada, moderna e que trás algumas característcas da antiga Sertã. O arquiteto Nilson Coelho está de parabéns pela realização do projeto.

É claro que sentiremos muito a falta da antiga Sertã, a saudade certamente virá, mas com o tempo, todos irão adaptar-se à nova praça, que terá também as mesmas características daquela do passado.

Vamos aguardar.

1/08/2009

NEGÓCIO DE CARCAMANOS

Por - Salomão Cury-Rad Oka

É mais que sabido e divulgado que os árabes de Floriano penderam para o comércio assim que chegaram ao Brasil, contribuindo substancialmente para o desenvolvimento mercantil e imobiliário da Colônia Rural de São Pedro de Alcântara. Com sua chegada e trabalho diuturno, começou a existir um “centro comercial” girando em torno da Rua São Pedro, onde ficavam suas lojas e empórios.

Com o dinheiro ganhado nas lucrativas vendas, os mercadores árabes mandavam seus filhos para fora, a fim de completarem seus estudos. Muitos voltaram graduados, formando uma sociedade intelectual que também muito beneficiou Floriano. Porém havia aqueles que se empregavam nas grandes cidades, trabalhando em bancos, hospitais, universidades, repartições públicas federais, etc. Esses florianenses, filhos de árabes, acabaram por levar a fama da Princesa do Sul como terra laboriosa e hospitaleira para as mais diversas partes do Brasil. Assim, quando vinham a casa paterna a passeio, sempre traziam amigos para conhecer a cidade e as mais diversas histórias sobre a comunidade florianense.

Falavam, por exemplo, que a negociação entre dois patrícios era um verdadeiro duelo, pois para o vendedor árabe, importava o lucro máximo, ao passo que para o comprador carcamano, o que importava era o desconto máximo.

Por questão de honra, o preço tinha que ter um mínimo abatimento que fosse, sob pena de suspensão da negociação. Por causa desse impasse, poucos árabes gostavam de vender para patrícios, pois sabiam que as negociações poderiam ser demoradas e que, com certeza, teria que haver desconto.

Havia, pois, um carcamano brincalhão e de humor refinado, filho do Sr. Hagem Mazuad, que se chamava Jorge Mazuad, mas de apelido “Gazzi”.

Retornando para Teresina de uma visita aos pais em Floriano, o Sr. Gazzi Mazuad, que era superintendente do Banco do Brasil na capital, esqueceu na casa paterna sua escova de cabelos de estimação. Dizia que somente ela era capaz de domar-lhe a juba. Ficou triste com o esquecimento, mas sabia que na próxima oportunidade a teria de volta.

Diante da necessidade de se pentear, o Sr. Gazzi foi ao centro de Teresina comprar uma nova escova, para usar provisoriamente. Enquanto procurava local para estacionar, viu, de passagem, uma loja de nome árabe (qualquer coisa do tipo “Casa Jorge Al-Jibálli” ou “Magazine do Lutfy ou do Tufy”) e resolveu dar preferência ao patrício, a despeito da necessidade de ter que negociar.
Ao entrar, viu o típico empório árabe. Diversos cortes e peças de tecidos sobre o balcão e sobre prateleiras de madeira escura, dispostas ao redor da loja; novelos de linha Cléa, Camilla, Carla, Zebra, Aptan e Mercê Crochet; meadas para bordados; brinquedos de diversos tipos, tamanhos e cores; travessas de prata, bronze e inox; e, logicamente, produtos de toalete, que incluíam a escova de cabelo desejada.
No fundo da loja estava um senhor já de meia idade, sentado a uma escrivaninha lendo um jornal escrito em árabe.
Fazendo o balcão estava somente uma jovem, que deveria ter, no máximo dezesseis anos. Estava vestida de maneira muito sóbria e composta, de modo que possuía uma postura muito séria para a idade. Ao ver o novo cliente entrando na loja, abriu um sorriso encantador e foi logo demonstrando interesse em ajudá-lo a comprar. Com seus olhos perspicazes, percebeu que o freguês era endinheirado, mas ignorou-lhe os traços árabes. Sem saber que se tratava de um patrício, ofereceu-lhe então o que tinha de melhor (e mais caro, logicamente). Mas o jovem Gazzi já era gato escaldado, pois possuía muitos anos de balcão na Loja do pai, o Sr. Hagem Mazuad, sacando rapidamente a jogada da menina. Interrompeu-lhe a propaganda educadamente, dizendo que buscava apenas uma escova de cabelo.

Assim, com uma expressão de desapontamento, a moça virou-se para o velho e perguntou em árabe para o freguês “inocente” não entender:

― “Iaba, qadeich furcheia?” ― que significa algo como “papai, quanto custa a escova?”

― “Tnain!” ― respondeu o velho, dizendo em árabe que custava dois cruzeiros.

A moça esboçou o sorriso encantador mais uma vez e disse com toda calma do mundo:

― Para o senhor eu vou fazer um desconto especial: fica por cinco cruzeiros.

Depois do preço dado pela moça, quem riu foi Gazzi, que disse:

― Pois a senhorita me desculpe, mas eu vou querer o preço de seu pai. Ele é muito melhor negociante! Os preços dele são mais acessíveis!

Morta de vergonha da situação, e reconhecendo em Gazzi um patrício esperto, a moça não teve alternativa: vendeu a escova por menos da metade do preço de cinco cruzeiros, perdendo feio na negociação para um árabe-florianense.

1/03/2009

PREFEITURA DE FLORIANO - NOVA ADMINISTRAÇÃO




O Secretário interino de Governo do município de Floriano, Edilberto Batista de Araújo, reuniu a imprensa local na manhã do último dia 2, para confirmar o local e horário da divulgação dos nomes dos secretários da nova administração do governo petebista florianense.
Informou Edilberto Araújo, que após o anúncio, esses serão logo empossados num ato que vai ocorrer as 10:00h da manhã (segunda-feira) no auditório da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social. Perguntado sobre mudanças no governo, o secretário interino, disse que está aguardando a relação dos nomes dos novos secretários, no entanto, esclareceu que essa uma decisão exclusiva do prefeito Joel Rodrigues.

Portaria

Na coletiva que cedeu a imprensa florianense, o Secretário Interino de Governo, disse que o prefeito Joel Rodrigues, baixou uma portaria nº 2. 608/08 datada de 31 de dezembro de 2008 que considera a necessidade de reajustar o quadro de servidores comissionados do município, no entanto, a partir dessa medida todo o quadro está exonerado da administração pública municipal.
Reafirmando que os efetivados estão assegurados, Edilberto Batista, disse que os cargos comissionados serão anunciados para preenchimentos de suas vagas tão logo sejam empossados os secretários municipais.

Especulações

De acordo com os bastidores da política na administração pública municipal, não deixariam o Governo: Josélia Rodrigues (Finanças); Fátima Alencar (Administração); Edilberto Araújo (Governo) e Jardel Viana de Sousa ( Desenvolvimento e Assistência Social ).

Passariam a fazer parte Joilson Rodrigues (Sutran) e Ilda Rodrigues que passará a comandar a Secretaria da Assistência Social. Segundo informações a irmã do gestor já estaria na pasta tendo informações de como deve conduzir a mesma a partir da próxima semana. Quanto aos secretários citados acima, alguns passarão a fazer parte do governo em áreas diferentes das que vinham atuando.

Sobre a nova pasta, ´Ouvidoria` que foi criada a pouco tempo as informações dão conta que seria para o professor Maurício Bezerra, mas o prefeito nega. Quanto a outra pasta recem criada que é na area da agricultura, essa, seria direcionada ao PT.

Ainda ontem questionado pelo Portal: Piauí Notícias sobre a lista do novo secretariado, o prefeito Joel Rodrigues (PTB), brincou e disse que existem as Secretarias de Finanças, Educação, Meio Ambiente e outras.

Fonte: www.piauinoticias.com

Sábado do Riverside

  Normalmente, aos sábados, no Riverside Shopping, a turma da velha guarda se reúne para relaxar e relembrar os bons tempos com resenhas e a...