Chegamos ao Marrom Glacê muito bem dispostos, naquele sábado nublado mas quente. De repente, observamos a presença de figuras ilustres da sociedade local, reunidos numa conversa franca e muito séria sobre os destinos de nossa cidade: o Benjamim Kalume, Marcelo, Nonato, Antonio Reis, Carlito do Bruno, Zitinho, Manin e contando com o atendimento vip do nosso amigo Ozires.
Lembrei-me, então, sentado ali, tomando uma gelada, daquelas tiradas do nosso saudoso Padre Pedro, quando tínhamos perguntado para ele, naquela oportunidade, numas férias do passado, como estava Floriano naquele momento, no qual respondeu com bastante altivez:
- Está bem, meu rapaz, se tornou, agora, uma grande exportadora de garrafas vazias...
A certa altura, o Benjamim Kalume era quem liderava o ponto da conversa, extremamente sensível, verdadeiro e observador. Comentava-se sobre a decadência política, produtiva e cultural de Floriano, o abandono, a omissão e a falta de postura de alguns seguimentos políticos locais.
A polêmica, ali, até certo ponto era definitiva e duradoura, mas que deixou um lado positivo para tomadas de decisões futuras para os destinos da Princesa do Sul, uma tomada de consciência da nossa realidade. Era só o começo de um novo ponto de partida, para buscarmos alternativas para a retomada do desenvolvimento de Floriano.
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