11/11/2016

Retratos

Cine Natal na década de 1950
Aí está o velho Cine Natal, exaltando seu tempo épico na efervecente década de cinqüenta. Simplesmente original. Lírico.

À época, a Amplificadora Florianense divulgava as atividades e as novidades da cidade. A voz líder e potente da Princesa do Sul na locução do saudoso Defala Attem.

Em nosso tempo, já modernizado, nos anos sessenta, o auê era diferente: as matinês tornaram-se hilárias, movimentadas e muito troca-troca de gibis.

Para completar, o cheiro de pipoca, café e os picolés do bar do Bento. Hoje, a cidade segue seu rumo natural, sem mais o brilho dos tempos de outrora.

De qualquer forma, a produção cultural local exerce seu papel. Não sabemos se haverá uma construção efetiva. Precisamos do apoio público definitivo. Floriano precisa voltar a crescer. Doa a quem doer.

Chega de respirar nostalgia.

Em tempo:

Depoimento de Chico Kangury:

Janclerques, É como você diz: Temos que respirar fundo pra não chorar de saudades quando apreciamos uma foto dessa. O Teodorinho fêz um gool de placa bem feito. O bom de tudo é quem viveu as disputas de sinuca, entre Elias x Dilmo e Elias x Brarrim, aí, nos fundos do Bar do Bento, tinha apostador que comia as unhas de nervoso. Tempo bom, Tempos idos, que ficam na saudade do coração da gente.... Parabéns.

Foto: Floriano de hoje e de ontem / Teodoro Sobral

11/10/2016

Retratos

Rua do Cruzeiro
Esta é a rua do Cruzeiro com o cruzamento do antigo Beco das Almas. Era nesta esquina aí que havia um areião, onde costumávamos bater uma bolinha.

Jogavam Cazuza, Silva de dona Julita, Tifie, Neguinho, Bá, Zé de Sousa, Gregório, Danúnzio, Ubaldo, Dácio, Valtinho, Adroaldo, Gilberto, Mané João, Zé Arnoldo, Josair e outras figuras.

A casa no detalhe, trata-se do casarão do senhor Zé Vieira. Era aí, também, que nos deliciávamos dos pudins de dona Inésia e das gostosas coalhadas, sucos, quebra-queixo, pirulito, picolés, chá de burro e outras guloseimas, que só ela sabia como fazer.

E no quintal de sua casa tinha siriguela, manga rosa, ata, caju, pitomba, araçá, abacate que faziam a alegria da gurizada.

O lalau que quizesse pular o quintal dali, o nosso amigo Neguinho (filho de criação de seu Zé Vieira) já estava ali de plantão com a sua baladeira no pescoço, fazendo a sua ronda implacável.


Tempos que não voltam mais. 

Fazer o quê?

RETRATOS

Cadê aquela nossa Praça?

Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.

Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade.

Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.

Não sei se serei mais feliz!

RETRATOS

Cabelo Alemão
Naquela época, nas sessões de fotografia das praças, a turma toda vestia suas melhores becas. Vejam, por exemplo esse trio infernal na praça doutor Sebastião Martins. Com o corte de cabelo tipo alemão, Tibério, Danúnzio ( ex-atacante do Flamengo de Tiberinho ) e Ubaldo ( ex-lateral do Brasil de Almeida ), mostram-se vaidosos na inspiração do famoso fotógrafo Farias.


Era tempo de poesia, naquela inspirada década de cinqüenta, quando ainda se escutavam marchinhas e os carnavais tinham graça e ternura.

Precisamos registrar esses momentos inesquecíveis que ficaram marcantes na velha Floriano. Hoje, até os celulares flagram tudo em um só toque; mas não há mais a inspiração de antigamente, como a de Leuter Epaminondas. Os registros, agora, são diretos para uma nova festa.

As danças, atualmente, são fanqueiras; e as nossas tertúlias, são as que eu me lembro dos salões do velho Floriano Clube.

RETRATOS

Seria o Ferrim?
Nosso amigo Selvu, grande jogador de bola do passado romântico de nosso futebol, nos surpreendeu e nos presenteou esse time aí (foto), nos anos de 1960, que, se não nos falha, está parecendo o Ferroviário de Pedro Crente.

O Zé Paraiba, Manoel Antonio de Cirilão, Parnaibano, Boi Búfalo, Pedrinho Taboqueiro e Antonio José fazendo a espinha dorsal dessa antiga jornada esportiva realizada no estádio Mário Bezerra.

À época, o nosso futebol vivia um momento lírico, épico e destinado ao bem comum.

11/08/2016

Difusora de Floriano migra de rádio AM para FM


Fonte: florianonews.com

Na manhã desta segunda-feira (7), data em que se comemora o Dia do Radialista, o diretor presidente da Rádio Difusora de Floriano, José Antão do Vale Reis, acompanhado de sua esposaDarcy Santiago Pae Reis, participou em Brasília (DF), da assinatura do contrato de migração das rádios AM para FM.

José Antão ao centro
A cerimônia aconteceu às 10h00 no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Michel Temer e do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab, além de 244 radiodifusores de todo País.

Nesta primeira etapa somente três rádios migraram da AM para a FM. A Rádio Difusora de Floriano, terceira emissora de rádio da história do Piauí, foi a primeira a receber o termo aditivo, se tornando a Difusora FM 92,9krz.

Em novembro de 2013, foi assinado o decreto que autorizava a migração do AM para o FM, mas somente após dois anos, em março de 2016, houve a primeira mudança para a nova faixa. Essa mudança está ocorrendo porque a rádio AM vem perdendo espaço como mídia pela chamada "sujeira do espectro radioelétrico", interferência provocada pelo crescimento das cidades e que piora a qualidade da transmissão.

Diretores da Difusora FM
Com a mudança, a expectativa do setor é de que as rádios AM recuperem a audiência. Essas emissoras foram prejudicadas não só por causa da interferência no sinal de transmissão, mas também porque não podem ser sintonizadas por dispositivos móveis, como celulares e tablets ou mesmo rádios de automóveis.

Em todo Brasil, 1.439 rádios AM solicitaram a migração para o FM.

11/06/2016

Base do Cori-Sabbá treina duas vezes por semana. São garotos de 13, 15 e 19 anos


Fonte: piauinoticias.com

Os cerca de 70 garotos, em várias faixas etárias de idades, que já estão treinando como membros da base do Corisabbá, recebem orientações de ex-jogadores, alguns desses orientadores já foram profissionais, outros não.

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Recreativo

A iniciativa de trabalhar a base da representação esportiva de futebol local é da nova diretoria do Corisabbá, à frente o ex-jogador Mauricio Miranda.

Os treinos práticos e técnicos com garotos das categorias de Sub 13, 15 e 19 vem sendo realizados duas vezes por semana, nas terças e quintas-feiras.
 
“Já estamos trabalhando dentro dos preceitos que o Clube quer e nosso objetivo é transformá-los em homens. O nosso propósito é completar a educação, claro, que esses garotos já recebem educação em casa, na escola, lógico, mas a nossa escolinha vem para completar esses ensinamentos”, disse Magnoel, á direita com o  seu companheiro de equipe, Manoel Neto

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Trabalho intenso
As atividades são em dois turnos, desde que não prejudique os garotos no dia a dia das escolas. Os horários dos ensinamentos são das 6:00h da manhã, indo até as 10:00 e tarde, das 15:30h as 18:00h.

A representação do Corisabbá já tem uma equipe formada, garotos de 19 anos, que estarão disputando a Copa São Paulo de Futebol Junior. Os jogadores são de Oeiras e Floriano-PI e conta com o apoio de um empresário de Baurú-SP, cita.

No dia 09, ainda segundo Magnoel está confirmado um jogo amistoso com esses garotos.  O Magnoel informou que uma partida preliminar, com jogadores de até 13 anos, está confirmada para a data citada.

Sábado do Riverside

  Normalmente, aos sábados, no Riverside Shopping, a turma da velha guarda se reúne para relaxar e relembrar os bons tempos com resenhas e a...