Na noite de terça-feira, 21, um grupo de torcedores que rendeu mais de R$ 600.00 a bilheteria do Estádio Tiberão viram um grande jogo pela Campeonato Regional de Floriano.
A segunda semifinal envolveu as equipes do São João dos Patos – MA x Jerumenha-PI e terminou os 90 minutos empatada em 4 x 4.
Com esse resultado a decisão foi direto para as penalidades e os saojoaopatoenses venceram por 4 x 3.
A equipe maranhense jogará agora a decisão com os Atletas do Futuro que estava aguardando o seu adversário. A grande final será no sábado, 31, no Estádio Tiberão.
A partida terá início às 20:00h Fonte: Piauinoticias.com |
7/23/2015
São João dos Patos despacha Jerumenha e disputará a final do Regional de Futebol de Floriano
Valdecy e Lourival celebraram aniversário em FLO com torneio
Valdecy e Lourival |
Esteve recentemente em nossa cidade para rever parentes e amigos o
professor Valdecy Santos, vindo do Goiás.
Para
celebrar esse momento, o nosso amigo Valdecy reuniu familiares e um grupo de
amigos, onde realizou um torneio sem troféus, mas com muita amizade e respeito,
e com participações de quatro equipes, foi o que ocorreu no final de semana.
Foi
comemorado no evento o aniversário de Valdecy e do seu irmão Lourival (
Lourinho) junto com familiares e amigos.
Amigos de Valdecy |
Foi,
segundo sua própria manifestação “um reencontro inesquecível, onde pude reencontrar
o pessoal da velha guarda de Floriano. Precisamos reconstruir esses momentos,
para celebrar principalmente as nossas amizades” - desabafou Valdecy.”
A evento
comemorativo foi realizado no tradicional Comércio Esporte Clube
7/22/2015
RETRATOS
O resultado daquele saudoso encontro, não poderia dar outra, o time do Comércio venceu a partida por dois tentos a um.
Segundo o nosso estimado amigo Fenelon Brasileiro, que trabalhava como coordenador da equipe, à epoca, o Comércio viajara num caminhão, deslocamento difícil, mas recheados de resenhas e aventuras pra se contar.
Na foto, podemos destacar, sem dúvidas nenhuma, a equipe da esquerda para a direita, em pé, o goleiro Quincas, depois o lateral Tarquinho, os zagueiros Balduíno, Daniel Bicudo, Djalma Macedo e o lateral Rolé.
Agachados, o dirigente Feneleon Brasileiro, o ponteiro direito Adalto, os atacantes Colega, Defala Attem, Babaçu e o baixinho Nilton Camarço.
O futebol da Princesa do Sul, naquela época, dava o seu ar da graça e havia companheirismo, dedicação e vontade sempre de vencer as adversidades que o esporte proporcionava àqueles grandes guerreiros.
7/20/2015
Floriano preserva sua memória
Volume 4 |
Fonte: O Passado Manda
lembranças/Jornalista Deoclécio Dantas
Com 381 páginas, o 4º
volume da Coleção Florianenses destaca a história de vida de 28 personalidades,
homens e mulheres de vínculos memoráveis com aquela cidade
Não para de crescer o prestígio da
Coleção Florianenses, publicada em forma de livro, uma vez por ano, a cada 7 de
julho, data do aniversário de Floriano, 240 quilômetros ao sul de Teresina.
No último dia 7, quando do lançamento do 4º volume, foram vendidos mais de 200 exemplares, em solenidade realizada no Rio Parnaíba Hotel.
O evento reuniu florianenses e
descendentes destes radicados em São Luís, Recife, Brasília, Fortaleza,
Goiânia, Salvador, Teresina e em outras cidades do Piauí e do país.
Com 381 páginas, o 4º volume da Coleção Florianenses destaca a história de vida de 28 personalidades, homens e mulheres de vínculos memoráveis com aquela cidade.
Foram homenageados, nesta edição, os seguintes senhores e senhoras que ali marcaram época no desempenho de atividades importantes para a história do município:
Doca Borges, Eurípedes de Aguiar, Nilmar Rocha, Heonir Rocha, Barjonas Lobão, Dom Edilberto, Mestre Eugênio, Chico Reis, Gervásio Medeiros, Affonso Nogueira, Rafael Rocha, Olindo Nunes, Gonçalo Castro, Zé Fontes, Adala Attem, Manoel Almeida, Defala Attem, Mário Bezerra, Nicodemos Sousa, Pedro Maranhense Costa, Cazuza Ribeiro, Bento Leão, Francisquinha Silva, Raimundinho Caboré, Pedro Castro, Gilberto Guerra, Cícero Rocha e Nazareno Araújo.
Cristóvão Augusto Soares de Araújo Costa, Luís Paulo de Oliveira Lopes, Rosenilta de Carvalho Attem e Teodoro Ferreira Sobral Neto, idealizadores e editores da Coleção Florianenses, já trabalham nas pesquisas que, em julho de 2016, permitirão a publicação do 5º volume, este enriquecido por outros registros de episódios significativos que ali aconteceram.
Merece destaque o fato de que o prefeito Gilberto Guerra Júnior, consciente da importância dessa coleção na construção da história do município, autorizou a compra de exemplares para leitura e reflexão dos alunos que frequentam as escolas de Floriano.
Com 381 páginas, o 4º volume da Coleção Florianenses destaca a história de vida de 28 personalidades, homens e mulheres de vínculos memoráveis com aquela cidade.
Foram homenageados, nesta edição, os seguintes senhores e senhoras que ali marcaram época no desempenho de atividades importantes para a história do município:
Doca Borges, Eurípedes de Aguiar, Nilmar Rocha, Heonir Rocha, Barjonas Lobão, Dom Edilberto, Mestre Eugênio, Chico Reis, Gervásio Medeiros, Affonso Nogueira, Rafael Rocha, Olindo Nunes, Gonçalo Castro, Zé Fontes, Adala Attem, Manoel Almeida, Defala Attem, Mário Bezerra, Nicodemos Sousa, Pedro Maranhense Costa, Cazuza Ribeiro, Bento Leão, Francisquinha Silva, Raimundinho Caboré, Pedro Castro, Gilberto Guerra, Cícero Rocha e Nazareno Araújo.
Cristóvão Augusto Soares de Araújo Costa, Luís Paulo de Oliveira Lopes, Rosenilta de Carvalho Attem e Teodoro Ferreira Sobral Neto, idealizadores e editores da Coleção Florianenses, já trabalham nas pesquisas que, em julho de 2016, permitirão a publicação do 5º volume, este enriquecido por outros registros de episódios significativos que ali aconteceram.
Merece destaque o fato de que o prefeito Gilberto Guerra Júnior, consciente da importância dessa coleção na construção da história do município, autorizou a compra de exemplares para leitura e reflexão dos alunos que frequentam as escolas de Floriano.
7/18/2015
RETRATOS
Ponte sobre o Gurguéia 1960 |
JERUMENHA, TERRA QUERIDA - SAUDADES
(
Na foto ao lado, o nosso amigo Chico Amorim Sobrinho passeando sobre a
Ponte do Rio Gurguéia em Jerumenha em fase final de construção nos anos
sessenta)
JERUMENHA, terra onde vivi boa parte da minha infância e da minha adolescência. Hoje, ao ver fotos no portal na internet do teu solo e da tua gente, fizeram com que desse uma pausa em minhas atividades para recordar-te, vejamos:
Barro Alto: com bueiro, sem bueiro, com piçarra, com asfalto; Riacho do Urubu, com seus lajedos; Estradinha entre as marias-moles, dos casarões de seu João da Cruz e de seu Roberto Corró; fotos do Janclerques e do Moreira; Igreja de Santo Antonio com seus patamares.
Isto tudo me fez viajar ao passado através da mente, buscando e revivendo muitas coisas boas e a saudade apertando, apertando e não a suportei, aqui estou diante do computador para externar aquilo que sinto no momento:
“Oh!, Saudades, que aperta o coração da gente;
Saudades distante que faz doer o íntimo da gente;
Deixa que eu externe estas saudades,
Para “alegria de um coração que sente”.
Do Barro Alto vem-me à tona a saudades dos bolos e manuês da Zefa do inesquecível compadre Moisés, que gostava de desfilar montado em um burro marchador com seu chapéu na cabeça; sinto saudades da madrinha Preta, mãe do Antonio Campos, com sua quinta de goiabeiras e coqueiros, que ficava ao lado da Casa do senhor Antonio Leôncio: sinto saudades da padaria do Tio Elizeu, que ficava na subida do Barro Alto, ali após o bueiro, onde degustávamos o pãozinho quente com refresco da fruta da estação, da época, sinto saudades do barzinho do Chico e da Jesus, ali entre a casa da Tia Raimundinha e do senhor Deoclécio, onde fazíamos as nossas tertúlias... Puxa!
Sinto saudades do som da sanfona do Manoelzinho e sua troupe; sinto saudades do Antonio João tocando o seu pandeiro, triangulo ou cantando, suas sátiras. Sinto Saudades do Urbano Pacífico com sua sanfona grande, sacudindo a juventude no embalo do forró.
Sinto saudades dos banhos nas águas do Rio Gurguéia, onde ficávamos brincando em suas areias movediças. Recordo bastante que quando estávamos a pular dos galhos das Ingazeiras e das moitas de mufumbo e que quando exalava aquele cheiro característico de uma sucuri, que a tua gente simplesmente chamava de sucruiú, saíamos da água com medo e hoje sabemos do perigo e do risco que corríamos naquela época.Tudo era aventura e buscávamos a aventura a toda hora. Coisa do jovem da nossa época.
Sinto saudades do senhor Agnelo com seu barzinho ao lado do prédio da cadeia pública, com sua coalhada, geladinha e gostosa. Sinto saudades dos forrós no Buru. Sinto saudades do casarão do meu Tio Chico Amorim e da minha Tia Terezinha a quem carinhosamente chamava-a de Mãezinha com sua loja, na esquina da Praça de Santo Antonio e um poço cacimbão no centro do terraço interno, com uma vazão que se mantinha estável toda vida e de onde no período chuvoso tirávamos água com uma balde e que diariamente estava sendo visitado por pássaros como: canários da terra, cochichos, bigodes, rolinhas etc.
Sinto saudades da Praça de Santo Antonio, com suas mangueiras seculares em volta e os casarões dos Fonseca, dos Machados, dos Rocha, da Família do Dió, da Família do senhor Antonio de Hermógenes, da Dinair, do saudoso Mané Piola, do Zé Benedito, do Hermógenes, do Emanuel Fonseca, do Wilhame, do Pedro e Antonio José do Dió, do Zé Matos.
Sinto Saudades do meu Amigo Antonio João Corró, da Olindina e de seus filhos, da Família Carreiro, do Capitão Adelson e sua família, do Emanuel Fonseca e sua família, do doutor João Martins e sua família, do Albérico lá dos Correios e Telégrafos, do Joel Campos, do Raimundo Cavalo Veio, do Antonio de França e seu barulho, jogando carteado ou dominó, do Sr. Benedito Fonseca e sua família, do Dada, da Dedé do Antonio Campos, da Cecília, a grande enfermeira, da Júlia, do Manuel, do Álvaro, da Maria e suas irmãs; do senhor Argílio e do senhor Adolfo.
Sinto Saudades das peripécias de seu Tonho, das zangas de Zé Veio, que quando cismava ia a pé para Floriano e acertava a nossa casa e passava dias dormindo no corredor na entrada da casa, e deixava todo mundo preocupado, com medo de uma onça pegá-lo na estrada entre Floriano e Jerumenha, dormia nas matas, essa gente também foi importante para Jerumenha, marcaram época, fizeram história.
Sinto saudades do Padre Anchieta, sempre o encontrava aqui em Teresina, lutando pelo desenvolvimento da sua colônia do Gurguéia. Nas minhas férias, às vezes ajudávamos o Santo Padre nas missas, tocando sinos, limpando a sacristia, ajudando nas confecções das hóstias e também necessitávamos de sua ajuda para permitir que jogássemos a nossa peladas ao lado da igreja onde existia um campo e da sua permissão para após a celebração do terço à noite a sua permissão era importantíssima para que ficássemos brincando nos patamares da Igreja.
JERUMENHA, terra onde vivi boa parte da minha infância e da minha adolescência. Hoje, ao ver fotos no portal na internet do teu solo e da tua gente, fizeram com que desse uma pausa em minhas atividades para recordar-te, vejamos:
Barro Alto: com bueiro, sem bueiro, com piçarra, com asfalto; Riacho do Urubu, com seus lajedos; Estradinha entre as marias-moles, dos casarões de seu João da Cruz e de seu Roberto Corró; fotos do Janclerques e do Moreira; Igreja de Santo Antonio com seus patamares.
Isto tudo me fez viajar ao passado através da mente, buscando e revivendo muitas coisas boas e a saudade apertando, apertando e não a suportei, aqui estou diante do computador para externar aquilo que sinto no momento:
“Oh!, Saudades, que aperta o coração da gente;
Saudades distante que faz doer o íntimo da gente;
Deixa que eu externe estas saudades,
Para “alegria de um coração que sente”.
Do Barro Alto vem-me à tona a saudades dos bolos e manuês da Zefa do inesquecível compadre Moisés, que gostava de desfilar montado em um burro marchador com seu chapéu na cabeça; sinto saudades da madrinha Preta, mãe do Antonio Campos, com sua quinta de goiabeiras e coqueiros, que ficava ao lado da Casa do senhor Antonio Leôncio: sinto saudades da padaria do Tio Elizeu, que ficava na subida do Barro Alto, ali após o bueiro, onde degustávamos o pãozinho quente com refresco da fruta da estação, da época, sinto saudades do barzinho do Chico e da Jesus, ali entre a casa da Tia Raimundinha e do senhor Deoclécio, onde fazíamos as nossas tertúlias... Puxa!
Sinto saudades do som da sanfona do Manoelzinho e sua troupe; sinto saudades do Antonio João tocando o seu pandeiro, triangulo ou cantando, suas sátiras. Sinto Saudades do Urbano Pacífico com sua sanfona grande, sacudindo a juventude no embalo do forró.
Sinto saudades dos banhos nas águas do Rio Gurguéia, onde ficávamos brincando em suas areias movediças. Recordo bastante que quando estávamos a pular dos galhos das Ingazeiras e das moitas de mufumbo e que quando exalava aquele cheiro característico de uma sucuri, que a tua gente simplesmente chamava de sucruiú, saíamos da água com medo e hoje sabemos do perigo e do risco que corríamos naquela época.Tudo era aventura e buscávamos a aventura a toda hora. Coisa do jovem da nossa época.
Sinto saudades do senhor Agnelo com seu barzinho ao lado do prédio da cadeia pública, com sua coalhada, geladinha e gostosa. Sinto saudades dos forrós no Buru. Sinto saudades do casarão do meu Tio Chico Amorim e da minha Tia Terezinha a quem carinhosamente chamava-a de Mãezinha com sua loja, na esquina da Praça de Santo Antonio e um poço cacimbão no centro do terraço interno, com uma vazão que se mantinha estável toda vida e de onde no período chuvoso tirávamos água com uma balde e que diariamente estava sendo visitado por pássaros como: canários da terra, cochichos, bigodes, rolinhas etc.
Sinto saudades da Praça de Santo Antonio, com suas mangueiras seculares em volta e os casarões dos Fonseca, dos Machados, dos Rocha, da Família do Dió, da Família do senhor Antonio de Hermógenes, da Dinair, do saudoso Mané Piola, do Zé Benedito, do Hermógenes, do Emanuel Fonseca, do Wilhame, do Pedro e Antonio José do Dió, do Zé Matos.
Sinto Saudades do meu Amigo Antonio João Corró, da Olindina e de seus filhos, da Família Carreiro, do Capitão Adelson e sua família, do Emanuel Fonseca e sua família, do doutor João Martins e sua família, do Albérico lá dos Correios e Telégrafos, do Joel Campos, do Raimundo Cavalo Veio, do Antonio de França e seu barulho, jogando carteado ou dominó, do Sr. Benedito Fonseca e sua família, do Dada, da Dedé do Antonio Campos, da Cecília, a grande enfermeira, da Júlia, do Manuel, do Álvaro, da Maria e suas irmãs; do senhor Argílio e do senhor Adolfo.
Sinto Saudades das peripécias de seu Tonho, das zangas de Zé Veio, que quando cismava ia a pé para Floriano e acertava a nossa casa e passava dias dormindo no corredor na entrada da casa, e deixava todo mundo preocupado, com medo de uma onça pegá-lo na estrada entre Floriano e Jerumenha, dormia nas matas, essa gente também foi importante para Jerumenha, marcaram época, fizeram história.
Sinto saudades do Padre Anchieta, sempre o encontrava aqui em Teresina, lutando pelo desenvolvimento da sua colônia do Gurguéia. Nas minhas férias, às vezes ajudávamos o Santo Padre nas missas, tocando sinos, limpando a sacristia, ajudando nas confecções das hóstias e também necessitávamos de sua ajuda para permitir que jogássemos a nossa peladas ao lado da igreja onde existia um campo e da sua permissão para após a celebração do terço à noite a sua permissão era importantíssima para que ficássemos brincando nos patamares da Igreja.
Por: Chico Amorim Sobrinho
FALECEU ANTONIO JOSE
Antonio José Batista da Silva |
Antonio José, como era mais chamado, muito jovem foi para Brasília, onde constituiu família e logrou êxito profissional.
Tinha um senso de humor bastante apurado, apesar da sua característica de sentir-se reservado. Muito amigo de todos que os que com ele convivia e levava a sério o quesito família.
Filho de seu Chico do Zuza e dona Emília Batista, Raimundo José moravva, em Floriano, na rua José Coriolano, ali logo depois da rua do Cruzeiro.
Mais um amigo nosso que Deus chama para compartilhar novos momentos na paz eterna.
Antes do combinado, como costumamos falar.
RETRATOS
Ginásio Primeiro de Maio
Estes flagrantes aconteceram dia 13.12.21971, na Matriz São
Pedro de Alcântara, numa missa celebrada pelo pároco Padre Pedro Oliveira.
Detalhes: O Ginásio Primeiro de Maio - GPM, prestes a completar 58 anos de
fundação, andou sempre na vanguarda, as
solenidades de aniversários e os desfiles em datas históricas sempre chamaram
atenção da comunidade Florianense, pela organização, disciplina, elegância,
performance, tradição e benefício para a cidade de Floriano-PI.
O GPM foi administrado no final da década de 60
e início da década de 70, pela competente Profª Maria Helena Siqueira, uma
amarantina que deixou sua terra natal para implantar uma nova visão sobre o
ensino, e, deixou sua inesquecível marca, na diretoria tinha
ainda Maria Angélica e o incorruptível fiscal
João de Deus Barbosa, o mesmo ficava feliz quando “entregava” os alunos
desobedientes, e não titubeava, mandava para diretoria, só que a Profª Maria
Helena, inteligentemente ao invés de dar
“suspensão”, punia os alunos com “banca de estudo”, pois todos ganhavam com
esta atitude, os alunos não tinham folgas para “malandrar” pelo contrário tinha
que encarar o livro e prestar conta do que aprendeu, interessante, né?
Quanto aos professores a equipe era de tirar o chapéu, Dr.
Clementino, Rubenita, Mariquinha,
Lurdinha, Neusa Matos, Sargento Geraldo,
Jovita, dentre outros.
Eram duas turmas com alunos(as) de primeira qualidade com um
belo índice de profissionais formados em
diversas áreas, como: médicos, odontólogos, engenheiros, agrônomos, advogados,
militares, administradores, contadores, além outras áreas: empresários, políticos,
funcionários públicos (federal, estadual e municipal) ... o interessante que
grande parte residem em Floriano e Região.
RETRATOS
Dr. Djalma Nunes ( Fonte: Umbelarte)
Dr. Djalma
José Nunes, filho do Cel. José Alves Nunes e de D. Maria Madeira Coelho Nunes,
nasceu em Amarante (PI) em 21 de setembro de 1901 e faleceu em Floriano (PI) em
16 de agosto de 1964.
Passou sua infância
em Amarante no
início do século XX em contato com a natureza
exuberante da cidade, rodeada de belas
serras bem como dos três rios que a cercam, que de acordo com o poeta Da Costa
e Silva “lembra uma ilha , alegre e linda. A cidade sorrindo aos ósculos das águas”.
Djalma José
Nunes perdeu seu pai ainda criança, porém sua genitora, mulher de
fibra e determinada, mesmo ficando viúva com dez filhos pequenos gerenciou com
competência o imenso patrimônio deixado pelo marido, bem como prosseguiu com
desvelo a criação e educação dos filhos. Djalma, fez seus estudos primários em
Amarante e os dezesseis anos encontrava-se em São Luís estudando no Colégio
Maranhense fazendo os Preparatórios para
o ingresso no curso superior. Ficou nesta cidade até o início da década de 1920
seguindo para Salvador na Bahia, onde ingressou na
tradicional Faculdade de Medicina da Bahia
no ano de 1922.
Salvador
era então um centro cultural importante, os jovens de estados nordestinos que
queriam estudar dirigiam-se a esta cidade onde conviviam com o que de mais moderno
existia no Brasil no que se refere a educação, cultura, literatura e
conhecimentos diversos. Salvador era a cidade que difundia o conhecimento para
todo o Nordeste brasileiro, formando jovens de outros estados para que depois
voltassem a sua terra natal para exercer sua atividade profissional.
Em 1927, o
Dr. Djalma José Nunes concluiu seu curso de Medicina, tendo na ocasião
defendido publicamente sua Tese de Doutoramento com o tema “As
contra-indicações do Bismutho no tratamento da Síphilis”, sendo a referida Tese aprovada com distinção.
Chegou
então a hora de retornar ao Piauí. Dr. Djalma Nunes não retornou para sua terra
natal, Amarante, pois sua mãe já se encontrava residindo em Floriano, de onde
era mais fácil o acesso as suas fazendas.
Floriano então recebeu seu novo médico, jovem, humanitário, acessível, amigo e competente profissional.
Com o
passar dos anos, Dr. Djalma torna-se uma
pessoa muito querida na cidade pela sua dedicação profissional, atendendo de
forma competente as famílias mais importantes
bem como as pessoas mais humildes, das quais ele nunca cobrou uma
consulta. Tornou-se o médico da colônia Síria onde era tratado como um Lorde,
sendo que em seu aniversário os Sírios sob o comando do Sr. Moisés Kynaer faziam uma grande festa onde simplesmente os
convidados era toda a população da cidade. Segundo informações passadas a mim,
por pessoas que viveram na época, as duas grandes festas de Floriano entre as
décadas de 1930 e 1940 eram a festa dos Comerciários e o aniversário do Dr. Djalma
Nunes.
Em 1936,
depois de dois noivados que não deram certos, o Dr. Djalma encanta-se por uma
bela jovem vinda de São Raimundo Nonato de nome Solimar Guerra de Carvalho. Casam-se e ela passa a
chamar-se Solimar de Carvalho Nunes de cujo consórcio nascem seis filhos:
Djalma José Nunes Filho, professor da UFPI em Floriano, Zalina Nunes Pereira
residente em Floriano, Maria de Fátima Nunes Melo residente em Salvador, Zulma
Nunes Ribeiro Gonçalves residente em Teresina, Cíntia de Carvalho Nunes
residente em Salvador e Marcelo de Carvalho Nunes residente em Floriano.
Dr. Djalma
além de médico, também contribuiu para o desenvolvimento educacional de
Floriano como professor do Liceu Florianense, no início da década de 1930,
primeira escola de nível ginasial da cidade, Escola Normal de Floriano e
Ginásio Santa Teresinha de onde era médico e professor. Sua trajetória
profissional levou-o a dirigir o antigo Hospital São Francisco de Paula, o
primeiro hospital da cidade fundado em 1905 pelo Juiz de Direito Everton de
Carvalho, diretor do Centro de Saúde, médico do Hospital Miguel Couto, médico
da Associação de Proteção da Infância D. Darcy Vargas.
Em 1945,
com o fim do Estado Novo, Dr. Djalma é nomeado prefeito de Floriano onde
permanece até o ano de 1947. Durante sua permanência como prefeito procura
administrar os parcos recursos da Prefeitura, principalmente no melhoramento da
cidade no que se refere ao calçamento das ruas no centro para melhor acesso das
pessoas pelo comércio, reforma no pátio interno do Mercado Público Municipal
bem como atendimento médico eficiente no
posto de saúde municipal e hospital.
Dr. Djalma
José Nunes faleceu nesta cidade em 16 de agosto de 1964, deixando sua
contribuição para o crescimento e desenvolvimento de Floriano, principalmente,
exercendo sua profissão de médico com dignidade, humanidade e competência, mas
também como professor, como prefeito municipal e incentivador do futebol com a
criação do time do Comércio Esporte Clube (década de 1930), fundador do
Floriano Clube (primeiro clube social da cidade em 1940) onde foi o primeiro
vice-presidente da primeira diretoria, sócio fundador do atual Comércio Esporte
Clube.
Honrarias
recebidas: Medalha do Mérito Renascença do Piauí no grau de Oficial, Medalha do
Mérito Agrônomo Francisco Parentes, Patrono da cadeira número 40 da Academia de
Letras e Belas Artes do Médio Parnaíba (ALBEARTES).
(Com a colaboração: Professor Ms. Djalma José Nunes Filho)
7/16/2015
RETRATOS
FANFARRA III
Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino.
O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FANFARRA ) exatamente acontecida naquele dia, quando chegamos à porta do Estadual, busquei os detalhes e hoje presto com isto um Tributo ao meu companheiro dos anos sessenta e que marchamos juntos na luta de tornar o nosso Ginásio sempre vitorioso. Ao chegarmos no Colégio, com o Dr. Braulino a nos esperar, o homem não tinha a cor firme e estava sério. Guardamos os instrumentos e recebemos um recado para que todos se dirigissem a uma sala para uma reunião.
Nestas alturas do campeonato, já estava todo mundo nervoso e ansioso, entramos um a um, caladinhos e sentamos, quando o Mestre entra na sala com uma cara que não era de boas notícias, puxou uma carteira de cigarro, tirou um cigarro e caminhou até o fundo da sala, tocando o cigarro na carteira por diversas vezes e encarando um a um sem falar nada. Aí, apareceu um corajoso, que não me recordo quem foi e começou a sorrir, imediatamente o Dr. Braulino, retrucou: “Qué que foi, mocinho, que está sorrindo aí, tem algum dentista por acaso aqui!...”. Ah!.. meu amigo, o prédio quase vai abaixo com todo o pessoal sorrindo.
Moral da resenha, o Mestre, passou um sabão na gente, ameaçou tirar a Escola do desfile e encaminhar as despesas para os nossos pais assumirem e etc e tal. Terminamos por assumirmos a responsabilidade de não fazer feio no desfile e que ele confiasse na gente ( era o que ele mais fazia ). Resultado: botamos pra quebrar e, mais uma vez, a nossa FANFARRA saiu vencedora.
Por diversas vezes participamos de desfiles nos municípios próximos a Floriano, onde éramos aplaudidos pela população, principalmente as meninas da época. Jerumenha, São João dos Patos, Amarante, Itaueira, etc. Tempos bons que não voltam jamais, mas que merecem ser sempre lembrados.
7/13/2015
RETRATOS
Desfile Sete Setembro - 1962 |
Curiosamente, à época, a marcha do desfile era no sentido contrário da avenida; senão, vejamos o flagrante da antiga Farmácia Rocha.
Floriano cursava bons momentos e os sonhos juvenís eram mostrados na elegância das balisas.
Lamentavelmente, hoje, pouco se desenvolve, a nível local, a tradição daqueles belo desfiles.
Floriano pode recuperar ainda essa epopéia!
Segundo Teodoro Sobral, "Esse desfile é anterior a 1963 pois foi nesse ano que foi implantado a mão única na Getulio Vargas; se bem que em 1971, o então prefeito Bruno alargou a avenida e implantou mão dupla, dividindo- a com uns gelos baianos, só que foi por pouco tempo, pois o Prefeito Simplicio, quando assumiu em 1973, retornou à mão única no sentido nascente poente, como está até hoje.
Será que alguém reconhece algumas das balizas?"
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