4/18/2015

Associações de bairros debateram reivindicações em audiência comunitária

As reivindicações de moradores quanto a diversos setores do serviço público serão alvo de debate em audiência pública comunitária que se realizará no próximo dia 28 de abril, no município de Floriano.

A audiência acontecerá no Clube Princesinha, no bairro Princesa do Sul, a partir das 08h00. O evento conta com a parceria de três associações de moradores, sendo Catumbi, Viazul e Santa Rita.

De acordo Paulo Sérgio, presidente da Associação de Moradores do Bairro Catumbi, o objetivo do encontro é discutir e apresentar propostas prioritárias dos bairros aos representantes de diferentes órgãos públicos do município.

Fonte: florianonews.com

4/17/2015

RETRATOS

GONZAGA PRETO – O ETERNO ARTILHEIRO!


Atualmente treinando os garotos da Escolinha Brasiliense, o pique ainda é mesmo, continua com a mesma motivação e dedicado quando assume compromissos!

- Gonzaga, quais os times que você jogou no futebol de Floriano?

- Se for contar tudo desde o começo, haja tempo; mas foram os seguintes: América de Antonio Martins; Botafogo de Gusto (que tinha como o maior torcedor o seu Antonio Sobrinho; e, certa vez, o juiz estava demorando pra encerrar o jogo e já estava ficando escuro; de repente, ele pegou e carregou a bola do jogo, nunca esqueci o lance!); Reno de Zé Amâncio; Ferroviário do Francisco Antonio Bezerra, mais conhecido por “Bezerra”; Palmeiras (com Antonio Guarda, Bagana e João Rato), time do finado Basué; e, por último, o nosso Grêmio!

- Você participa do Grêmio Esportivo Florianense desde quando?

- Desde a sua fundação do Grêmio, e o lance foi interessante, veja: juntou os piolhos de bola Gonzaga (eu), Chapéu e Geremias, e como eu era amigo de Calistinha, idealizamos em formar um time e nos dirigimos ao Hospital Miguel Couto (hoje a Diocese Oeiras-Floriano) para convidar o Dr. Calisto Lobo Matos, para ser o Diretor Presidente da agremiação. Chegando lá, Dr. Calisto estava na sala de cirurgia, e aí só nos restou ficar esperando! De repente, eis que surge o nosso alvo, Dr. Calisto. Após cumprimentá-lo, perguntamos se ele poderia nos ceder alguns minutos do seu precioso tempo! E prontamente ficou livre para bater aquele bolão, só toque de bola! Os três ficaram só cercando, sem fazer falta: “Dr. Calisto, temos aqui um elenco e com ele poderíamos formar um grande time de futebol e disputar todos e qualquer campeonato de igual para igual.” Aí veio a primeira falta: “Gostaríamos de convidá-lo para ser Presidente do time, que terá o nome de Grêmio Esportivo Florianense.” Dr. Calisto não fez objeção, escapou da falta: “Garotos, estou à disposição, o que está faltando para formar este timaço?” Era exatamente a pergunta que o trio gremista estava esperando! Entraram de carrinho, Geremias na frente, claro, sua especialidade! Gonzaga e Chapéu, pedindo calma: “estamos precisando de um jogo de camisas.” Imediatamente, Dr. Calisto pegou seu bloco de consulta e mandou no ângulo, Joaquim nem viu onde entrou: “vão lá no Mohamed Wassen Abou Arabi (nome completo de Ibraim, informou orgulhosamente sua filha Leila), e pegue uma equipe completa, aqui está a autorização.” Rapaz, pense numa turma feliz, parecia pinto comendo milho! Com isso facilitou a formação da diretoria, que tinha como membros: Rego (trabalhava na Pernambucana), Milton Costa Sá (trabalhava no Vende Bem, hoje mora em Guadalupe), praticamente o Grêmio ficou como o time mais organizado, inclusive com reuniões que eram realizadas frequentemente na casa de Dr. Calisto, time bem planejado, todos sabiam a sua tarefa. De lá pra cá só deu alegria, fui campeão 11 vezes pelo Grêmio. A maioria das conquista do Grêmio, fui artilheiro (disputa ferrenha com Zé Bruno, na artilharia!), lembrou Gonzaga Preto. Os campeonatos de Floriano aconteciam normalmente, mas com o intuito de motivar e atrair o torcedor, a Liga convidou um timaço da CHESF (Guadalupe – que tinha um jogador chamado Ribinha, liso, habilidoso, era infernal!), comandado pelo ex-diretor do Grêmio Milton Costa, e o campeonato pegou fogo, e numa final inesquecível, contra a CHESF, foi o jogo que mais me marcou, fomos campeões, quando ganhamos o jogo - Grêmio 3 X 1 CHESF, naquele jogo eu estava inspirado e comandava o espetáculo (o jovem Walberto não tinha ainda feito gols), eu disse: ”hoje você vai fazer o seu” e os passes saíram com a maior naturalidade, logo na época em que estava no auge da minha carreira, bem preparado fisicamente e isso facilita para o atleta, a gente sai na frente!

- Gonzaga, cite seus pontos fortes?

- Cabeceava bem, nunca tive medo de zagueiro, tinha arrancada e velocidade, era impressionante, quando partia na frente não conseguiam me alcançar, o chute não era forte, mas colocado, tirando do goleiro, muita categoria, sabia dominar e tinha o reflexo de águia.

- Gonzaga, quem te ensinou essas artimanhas para vencer no futebol, um esporte tão disputado?

- É um dom de Deus, era piolho de bola, treinava no campo do Curral Velho, hoje Colégio Estadual, um campo de areão, desafio constante, onde a gente tem que ter habilidade pra tudo, ou seja, no areão, temos que driblar várias adversidades: os adversários e principalmente o próprio areão, isso é que é escola!

- E no Campo do Artista, qual o time que você jogou?
- Botafogo do Gusto, Mundeiro, Bago, Bento (era o único que segurava Chiquinho), Zeca Zunidor (veloz como um raio), Gonzaga.... fomos campeões naquela época.

- Gonzaga você lembra de algum time adversário e seus atletas?

- Fluminense de Carlos Sá tinha Chiquinho, pense num cabra rápido; Flamengo de Tiberim com Nego Cleber, Pedro Caniço; América de Antonio Martins, joguei também, tinha ainda, Ferré, Lucas, Corró, João, Galo Magro (goleiro)

- Chegou a ser convidado para jogar nos times da Capital?

- Sim, joguei no Piauí Esporte Clube por seis meses ao lado de Sima e Toinho e o treinador era Ronaib.

- E o Grêmio na era Galdino?

- Foi sensacional, o time manteve o mesmo padrão de sempre buscando títulos. O nosso último título, foi em 1995, quando o Galdino teve todos os seus Campeões: Botafogo, Grêmio e Corisabbá.

- E “Seu Chico Urquiza”, fale um pouco!

- Era um baluarte, organizado e gostava que os atletas fossem responsáveis, não gostava de bagunça, um apaixonado pelo futebol, nas folgas levavam o time conhecido por “Time de Chico Urquiza”, íamos pelos interiores e até chegamos a jogar em Graça Aranha-MA, longe! Pense num lugar longe!

- Gonzaga e sobre a Seleção Florianense?

- Fomos campeões do Torneio Intermunicipal, 1982, um timaço, Marquinhos, Mineiro, Pedão, Dias e Zé Ulisses; Edmar, Mocó e Flexa; Neto da Farmácia, Gonzaga Preto e Chaga Velho. Era um torneio disputadíssimo, chegamos 4 vezes na final, pois os times da região norte eram quase imbatível, não pelo futebol, mas eram ajudados de vários formas. Agora, chegou a hora! Essa pergunta, quero é vê o cabra ficar normal, não fica! Tá provado, se emociona! Impressionante! Até hoje diariamente Walberto lê a nossa reportagem, ele contando o seu gol mais bonito, Gonzaga também não é diferente! Vejam que pintura! Daria um belo quadro!

- Gonzaga, qual o seu gol mais bonito?

- Virgem Nossa Santíssima! Foi jogando pela Seleção de Amarante contra o selecionado parnaíbano, um lance espetacular, com estádio tinindo de gente e pense em duas torcidas fanáticas, tanto os amarantinos quanto a de parnaíbanos, recebi um lançamento perfeito (a La Gerson – canhotinha de ouro), tava de costa pro gol, matei no peito e de meia bicicleta (obrigado Leônidas da Silva – o homem borracha!), na veia, que chute bem no ângulo, Suzarte, goleirão, ficou pasmo! Só olhando! Com a cara de bobão!, E dizendo: "como é que pode! Como é que pode!” Eu só vi a gritaria e a rede balançando, foi uma correria inesquecível, rapaz o filme voltou! É o futebol, o que posso fazer? Ninguém tira esse! Ta na memória!

- Os craques atualmente estão difíceis de surgir, analise?

- Falta principalmente humildade, quando um jogador joga uma partida boa, pensa que é já craque, não sabe se valorizar, tem que ter mas responsabilidade, atleta não pode andar em farras. Quando eu jogava, e a pós a partida, recebia alguns elogios sobre a partida eu dizia: obrigado, mas eu quero jogar melhor na próxima, ou seja, as coisas hoje os atletas querem tudo imediato! Após a partida, o jogador, já pensa na resenha e no dinheiro! Faltam também campos para peladeiros, são nesses campos que aparecem os craques!

Biografia de um atleta espetacular! José Luiz GonzagaNasceu 27.04.1951 em Floriano-PI, no bairro Curador. Cônjuge: Meroania da Silva Moreira. Filha: Moyra Christian da Silva Moreira. Pais: Antonio Milindro de Sousa e Maria Evelin Soares. Funcionário da CEPISA, há 27 anos
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Fonte: www.florianoemdia.com

4/16/2015

RETRATOS

Time do CISFA / 1985
Época de ouro do nosso futebol de salão, quando esse time aí do COLÉGIO INDUSTRIAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS - CISFA, comandado pelo experiente desportista Oscar Vieira Prócópio, levou a equipe ao troféu.
Henrique Teles, Oscar, o professor Rubens Saraiva e o engenheiro Luna (Sebastião Luna), doutor Gerson, Afonsinho ( Pato) e Abdalla Zarur exaltando sua generosa cor rubro negra para saudosistas torcedores naquele torneio de 1985.
Segundo o próprio Procópio, "vencemos o torneio, meu amigo Rubens! E por minha causa. Explico: eu tinha direito a jogar 10 minutos. Nosso time estava ganhando de 4 a zero. Foi so eu entrar que o outro time fez 3 gols. Daí o Luna disse: só tem um jeito: Oscar sair do jogo. Saí, e ganhamos de 5 x 4. Como o maior responsavel pela vitória (porque sai) fui eu, fiquei com o troféu.

Histórias curiosas do nosso futebol romântico

4/14/2015

RETRATOS

Contactamos, nesse momento, com o antigo jogador de Floriano Jolimar, que jogou ao lado de Cléber na seleção de Floriano no anos de 1960 e 1970.

Jolimar, hoje morando em São Paulo, esteve com o nosso amigo Zé Uilson ( Engenheiro da SABESP e irmão do saudoso craque de bola Luiz Orlando). Uilson conversou bastante com Jolimar, relebrando velhas momórias e outras passagens pelos campos de Floriano.

Na foto ao lado, observamos o time do São Paulo de Carlos Sá, quando, no ano de 1964, ele jogava no gol, iniciando naquele período seu apogeu, ganhando vários torneios, que eram decididos no velho campo dos artistas.

Carlos Sá, Puluca e Teodoro
Jolimar ficou de enviar-me algumas fotos e histórias, para que possamos editar um trabalho mais detalhado sobre a sua história e o seu tempo de grande craque que era naquele período romântico do futebol amador de Floriano.

Na foto do time, acima, da esquerda para a direita, temos Pedro Hélio de Eugênio, Jolimar (no gol), Caçula, Carlos Sá de Geraldo Teles, Gerôncio e Bento; agachados, o Chico do Campo, Beca (do hoje, noBNB em Teresina), Danúnzio (in memorian), Puluca (aposentado da CEF) e Chiquinho (aposentado federal em Brasília).

Na outra foto, foi uma visita que fizemos ao Centro Cultural do empresário Teodoro Sobral, quando reencontramos o Carlos sá ( segundo ele, anquele tempo, era cabeludo e tinha o apelido de Ronie Von); o nosso amigo Apolinário (Puluca), grande estilista do futebol de salão de Floriano.

Revivermos essas histórias nos trazem bastante recordações, o que na verdade, poderíamos desenvolver parcerias e proporcionar atividades esportivas junto à comunidade local, onde a nossa juventude precisa retomar sua dignidade e sair da margem cultural.  

RETRATOS

Time do Ferroviário dos anos cinquenta. Época em que o doutor Nazareno Araújo era o dirigente responsável e comandava o grande apogeu da equipe.

Da foto, da esquerda para a direita, em pé, temos Cajazeira (aposentado do BNB, morando em Teresina e antigo funcionário da Casa Inglesa), Fortaleza, Sinésio (que veio de Campina Grande), Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro e Mc Donald.

Agachados, o famoso Popó (de Teresina), o goleiro Dodó, Pelado, Augusto, Zezeca (aposentado do BB) e Walter Moleza, posando no estádio José Meireles no final dos anos cinquenta.

Quanto ao garoto propaganda, trata-se do advogado Jusmar Leitão (já falecido).

4/11/2015

45ª Exposição Feira Agropecuária de Floriano já tem data definida

A 45ª Exposição Feira Agropecuária e 3ª Agrosul de Floriano, realizada pela Associação dos Criadores do Médio Parnaíba (ACRIMEP), em parceria com a Prefeitura Municipal de Floriano, através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico e Secretaria de Desenvolvimento Rural, já tem data definida para acontecer.

Segundo o presidente da ACRIMEP, Carlos Bucar, entre os dias 27 a 31 de maio o Parque de Exposições Raimundo Mamede de Castro vai receber a 45ª Exposição Agropecuária de Floriano. O evento terá o tradicional leilão de animais, exposição de produtos agropecuários, feira de animais e shows.

Para definir os primeiro detalhes da Feira, a ACRIMEP já iniciou a maratona de reuniões com os envolvidos na organização do evento.
Pque. de Exp. Rdo. M. de Castro


“Fizemos a reunião e preparamos tudo que tinha que ser preparado pela ACRIMEP. Nesta segunda-feira teremos uma audiência com o Secretário Estadual de Agricultura, pra gente dar o pontapé inicial”,
 informou Carlos Bucar.

Fonte: florianonews.com

4/09/2015

RETRATOS

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE!

“PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DE FLORIANO”

POR NELSON OLIVEIRA

(Foto: Defala Attem, no interior do estúdio da Amplificadora Florianense - Arquivo de Pedro Attem)

Com a inauguração do Cine Natal, em 1937, pelo Sr. Bento Leão, que mais tarde se transformou na firma Bento Leão & Cia que, além do titular que lhe emprestou o nome, contou com a colaboração valiosa dos srs. Albino Bento Leão da Fonseca, sobrinho do Sr. Bento, Honorato Drumond e Mundico Soares, que, ao que parece, existia algum grau de parentesco entre eles. 

A referida firma explorava, além do cinema, o bar do Bento, principal ponto de encontro de parte da nossa sociedade, onde era servido todo tipo de bebidas merenda diversas e um saboroso cafezinho, que, já naquele tempo era feito em uma moderna máquina, com as louças (xícaras) devidamente esterilizadas. E a AMPLIFICADORA FLORIANENSE, que tinha o slogan, a “VOZ LIDER E POTENTE DA CIDADE” foi adquirida pela firma, para fazer a propaganda dos filmes que seriam exibidos, e, posteriormente, também acolhia anúncios das firma que exploravam outros ramos de negócios.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE teve, no início, a direção de um locutor de nome Luciano, por um curto espaço de tempo, em virtude de ter de se ausentar da cidade. Em face disso, o cargo passou a ser desempenhado pelo saudoso DEFALA ATTEM, florianense autêntico, que deu um novo destino ao empreendimento que passou a se constituir numa atração pelas músicas ali apresentadas.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionava 3 vezes ao dia. Das 09 às 10 da manhã; das 17,30 às 18,30 horas e das 20 às 20,30 horas. O programa até as 18,30 marcava o início da 1ª sessão do cinema e das 20,30 marcava o início da 2ª sessão do cinema. Aquele instrumento que possuía um alto falante em frente ao cinema e outro na praça Coronel Borges atingia uma vasta região da nossa cidade. Diariamente, das 18 às 18,30, era apresentado um programa de grande aceitação, intitulado de a “MÚSICA QUE O TEMPO NÃO APAGOU”, no qual desfilavam as mais belas páginas do cancioneiro popular, interpretadas, um em cada dia da semana, onde se destacavam: Francisco Alves, o rei da voz; Orlando Silva, o cantor das multidões; Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e muitos outros, que, com suas vozes embalavam os sonhos e as saudades de muitos florianenses da época.

Surgiram, posteriormente, outros serviços de auto-falantes, porém, de curta duração. O da Casa Bringel, o do Cine Itapoan e um do Pedro de Alcântara, que tinha o seu estúdio para os lados da rua São José.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionou por mais de 20 anos sob o comando do Defala Attem e somente calou sua voz, com a chegada da Rádio difusora, cuja história também será destaque neste portal.

Defala Attem, depois desempenhou mandato de vereador, estabeleceu-se no comércio com armazém à rua São Pedro, próximo a esquina da praça Dr. Sebastião Martins, irmão da Tereza, do Fozy, da dona Noeme e do Pedro Attem filho, que há pouco tempo, também nos deixou. Defala, cidadão de bem e conceituado, morreu vítima de acidente automobilístico, próximo à cidade de São João dos Patos-MA.


Por: Nelson Oliveira
Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.

4/08/2015

RETRATOS

Amaral com Mineiro e Gilson
AMARAL – ANTES E DEPOIS
(Na foto, Amaral ao lado de Mineiro e Gilson no estádio Mário Bezerra, jogando pela Seleção de Floriano numa partida contra o selecionado de São João do Piauí)
Luiz Carlos Amaral Alves, grande jogador de bola do futebol romântico de Floriano, mais conhecido como Amaral, filho do ex - jogador Luiz Sansão do antigo Artístico.
Amaral começou a despontar nos campinhos de pelada conhecidos, como o campo dos artistas, Manguinha, Barão, Taboca, Odorico, onde, posteriormente, o nosso amigo Cangati o levou para o Grêmio Esportivo Florianense de Galdino.
Teve uma relativa passagem pelo time do Reno Esporte Clube de José Amâncio, onde foi campeão de alguns torneios locais.
Estilista, dominava o meio de campo, distribuindo bem as jogadas para os atacantes fazerem os gols. Era, também, acrobata com a bola, fazia o que queria com a pelota, deixando os adversários totalmente apavorados.
Amaral lembra, como se fosse hoje, a escalação do time do Ferroviário de 1979, quando sagrou-se campeão florianense: Marquinhos, nego Gilson, Dias, Zuega e Zé Ulisses; no meio de campo atuatavam o próprio Amaral ( sem modéstia, como ele fala, o melhor volante daquela época ), Eloneide e Mocó; e no ataque, Mineirão, o centroavante Zé Bruno e Devaldo.
Se houvessem os incentivos necessários Amaral, à época, com certeza já estaria brilhando no sul do País, quando o futebol passava por um período de transição, entre o romântico e o moderno.
Hoje, morando em Taguatinga, Amaral ainda arrisca um futebol de fim de tarde com os amigos, ainda dando show de bola. Casado, dois filhos, trabalha como autônomo e nos disse que logo estará ( re ) visitando a velha Floriano

4/06/2015

RETRATOS

Paulo de seu Lourenço e Ciço Filho de Ciço Pintor

Uma outra resenha engraçada em Floriano, que nos conta o folclore local, mas dizem que foi pura verdade, lembra o nosso amigo Gilberto Lima, dava conta de que havia na cidade, naqueles bons tempos, dois mestres do pincel, Zé Pintor e o seu irmão Cicero Pintor, dois magros na arte de pintar e desenhar.

O negócio é que certa vez, então, inspirado, seu Cícero Pintor dedicou-se a pintar, na parede externa da casa de seu Zezinho Rocha, na lateral da rua São João, um painel deverasmente incrível, nada mais na menos do que um desenho de um quarto de carneiro assado , desenho este totalmente personalizado, que despertou a atenção de todos que por ali passavam.

Comentava-se que o desenho ficou tão perfeito e simétrico, que não tinha um transeunte ali que não desse uma parada e uma olhada daquelas, pela força da sua realeza e pintura, deixando todo mundo numa fome danada.

Disseram, até, que uns cachorros vira latas da vizinhança dali, se estranharam e se enrolaram numa briga feia, disputando o conteúdo do desenho do carneiro pintado pelo mestre Cíço Pintor.

Em tempo: 


Cícero Pintor, já falecido, deixou uma vasta fonte de trabalho na arte de pintar junto à comunidade florianense e sempre era respeitado por todos aqueles que o conheceram.

AMÉRICA NEGRA

O professor e poeta florianense Élio Ferreira convida para o lançamento do seu novo livro América Negra & Outros Poema Afro-Brasileitros no dia 30 de abril de 2015, às 19 horas na Livraria Anchieta, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, 1557.

Esta é mais uma iniciativa do poeta florianense. Seria de suma importância se o lançamento fosse estendido, posteriormente, para outras cidades, como Floriano, Picos e Parnaiba e, porque não dizer, de Brasília, onde há uma comunidade muito forte de florianenses que ali residem.

Boa sorte a essa nova empreitada de Élio Ferreira.

Sábado do Riverside

  Normalmente, aos sábados, no Riverside Shopping, a turma da velha guarda se reúne para relaxar e relembrar os bons tempos com resenhas e a...