10/31/2009

DEBATE EM FLORIANO



Foi realizado na noite desta sexta-feira (30/10), no auditório da UESPI-Floriano, um debate com os candidatos das quatro chapas que concorrem as eleições para reitoria da UESPI. O evento contou com a participação maciça de estudantes, professores e servidores.

O debate aconteceu em quatro momentos: no primeiro, os candidatos responderam as questões previamente elaboradas pela Comissão Eleitoral Central; no segundo, as perguntas foram de candidato para candidato, de acordo com a ordem do sorteio; no terceiro, os discentes, docentes e funcionários tiveram a oportunidade de lançar perguntas e no quarto, os candidatos proferiram suas considerações finais.

Os temas abordados durante todo o debate foram quatro: Política de Ensino, Pesquisa, Pós – Graduação e Extensão; Política de Desenvolvimento e Expansão Educacional; Responsabilidade Social da Instituição e Sustentabilidade Financeira.
Os candidatos são: Valéria Madeira (Chapa 1), Calos Alberto (Chapa 2), Élio Ferreira (Chapa 3) e Eurípedes Soares (Chapa 4).

Foram destaques do debate em Floriano questionamentos sobre a autonomia da universidade, extensão, qualificação de servidores, estrutura física dos campi e transporte para os estudantes.
O debate em Floriano, que também marcou a reinauguração do auditório Braulino Duque de França, do Campus Josefina Demes, teve como mediador o advogado e jornalista Gilberto Júnior. Os candidatos ainda participarão de dois outros debates (em Parnaíba e Teresina). A eleição será no próximo dia 12 de novembro. ( Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br ).

10/30/2009

AMISTOSO EM URUÇUÍ


Uma certa vez, nos conta o professor Valdeci Santos ( que jogou no Reno e Cori – Sabbá ), hoje morando no Goiás, ele estava começando a engatinhar-se para o futebol amador florianense, jogando com a rapaziada do Reno Esporte Clube de propriedade do piolho de bola Zé Amâncio no início da década de setenta.


Geralmente, à época, o contexto de nosso futebol era motivador e todos aqueles mucurebas daquele tempo, inicialmente, estagiavam no time do Reno e, mais tarde, é que procuravam outros times para brilhar, naturalmente.


Pois bem, fora arrumado, então, um jogo difícil de caráter amistoso na vizinha cidade de Uruçuí entre os times do Reno contra uma seleção daquela simpatica cidade.


Valdeci ( na foto acima ) diz que estavam presentes, naquela partida, acirradamente bem disputada, craques como Marcos e Euvaldo de Antonio Segundo, Sebastião de Tarso ( irmão de Luiz Orlando ), o Tonhô, o goleiro Chico Cobra Preta e o famoso centroavante Zeca Zinidô.


Chegando em Uruçui, os jogadores naturalmente foram logo almoçar no melhor hotel da cidade, coisa rara naquele tempo e, desta forma, a mesa já estava pronta, pratos postados com os seus respectivos talheres, comida na mesa e a rapaziada começou entrar em algo cazeiro, numa bela panelada daquelas feitas no interior.


Só que Zeca Zinidô, naquele exato instante, ficou parado, olhando ao redor. Foi quando a moça do hotel aproximou-se e recebeu, inevitavelmente, a reclamação do craque da Taboca:


- Oh, dona moça, a senhora me adiscurpe, mas eu num sei cumê cum esse negoço aqui não; a senhora pu favo, me arrume uma pá aí pra queu possa cumê alguma coisa, se não eu num vou guentar nem jogar, ta entendendo?


A gargalhada foi geral e Zeca foi prontamente atendido, entrando com unhas e dentes naquela apetitosa panelada do interior.


Bem alimentados, o time do Reno deu o show no placar, sendo convidados à noite para uma festa de arromba, antes de voltar para Floriano.


Na bela cidade de Uruçuí, Valdeci ainda diz que na praça arrumou uma namorada, uma conhecida sua de Floriano, mas como era magro, recebeu uma tisorada de Zeca:


- Minina, tu é doida? Tu tem corage de bejar na boca desse magão? Esse cabra é muito feio e mago, isso nem come, isso é um tuberculoso, ta sabendo?


O riso foi geral e esse fato causou ainda muita resenha na volta para do time do Reno para Floriano.



10/29/2009

Chapa conclama concorrentes a lutar por autonomia financeira da UESPI



Um abaixo-assinado proposto pela Chapa 3 – UESPI com Atitude pretende mobilizar toda a Universidade e a sociedade em geral em prol da autonomia financeira da Instituição de Ensino Superior (IES). “Estamos colhendo assinaturas a serem encaminhadas ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa, onde reivindicamos a aprovação de um projeto de lei ou proposta de emenda constitucional que garanta pelo menos 5% da receita líquida estadual para a Universidade”, afirmou Daniel Solon, candidato a vice-reitor pela Chapa 3, ao lado de Elio Ferreira, candidato a reitor. “Temos profundas diferenças com as outras chapas concorrentes, mas podemos atuar com unidade em defesa da autonomia financeira da UESPI.


Neste sentido, conclamamos os demais candidatos a somarem força nessa campanha”, completa.De acordo com Daniel Solon, além de uma nova forma de administrar a UESPI, com planejamento, transparência, democracia de fato e respeito aos movimentos sindical e estudantil na Universidade, é urgente resolver a questão orçamentária da Universidade. “Hoje, os repasses da UESPI chegam a apenas 1,5% da receita do Estado.


No Maranhão, está tramitando projeto de lei que garantirá 5% da receita para a UEMA”, afirmou. “Não dá pra vender ilusões. Os graves problemas de falta de estrutura, poucos livros, equipamentos, terceirizações, não valorização do quadro técnico-administrativo, falta de restaurante universitário, dentre outros, só podem ser resolvidos plenamente com o aumento substancial de verbas para a Universidade. É obrigação do Estado garantir os recursos necessários para o bom funcionamento da UESPI e vamos cobrar isso do governo.


O abaixo-assinado é um passo importante nesse sentido”, disse Solon.“Há quem defenda que a UESPI tenha que buscar recursos de ´outras fontes’ e que uma mudança na lei não poderia acontecer tão cedo, tendo em vista que no próximo ano é de eleições. ‘Outras fontes’ seriam justamente empresas e fundações de ditas de ‘apoio’, que representam na prática a perda da autonomia universitária e a privatização do ensino.


Sobre a tramitação do projeto em 2010, a comunidade universitária não quer saber se é ano eleitoral ou não. Ela quer é justamente ver resolvidos os problemas da Universidade, independente do calendário eleitoral do TRE. Faremos a defesa da autonomia da UESPI independentemente do governo de plantão e do calendário eleitoral”, afirmou Daniel Solon.

10/20/2009

CAMPINHO DA CHICA PEREIRA II



Outro importante momento do campinho de dona Chica Pereira, ocorreu no ano de 1966, quando o Vasco de Luiz Orlando ( in memorian ) fora campeão do torneio. Segundo nos informou o ex-zagueiro Ubaldo ( primeiro da foto em pé ), esses torneios eram acirradíssimos, disputados pau a pau.

No torneio daquele ano, na grande decisão, o técnico e o dono do Vasco Luiz Orlando escalara vários piolhos, tipo o goleiro Dedé de Pedro Carvalho, Ubaldo, Luiz Orlando, Nilson Coelho, Zé Buraco, Pedro Caniço, Zé Ligeiro, Chico de Né preto, Painha, Dimas, Avelino e Paleca.

Podia fazer sol ou chover, a meninada disputava as peladas na base do tira-tira: eu tiro fulano, beltrano e sicrano... Época romântica, que os anos não trazem mais.

CAMPINHO DA CHICA PEREIRA



A foto mostra os piolhos de bola César de antonio Sobrinho, Berivaldo (mais conhecido como Pitoé, filho de seu Berilo, que tinha uma barbearia ali na avenida Getúlio Vargas) e Budim (In memorian), filho de seu Zé Leonias. Budim, segundo se comenta, jogava muita bola, era habilidoso, difícil era tomar a bola dele, pois sabia protegê-la como poucos. Fato pitoresco e engraçado: Budim tinha uma mania (sesto, lembram dessa palavra que a gente usava nos tempos românticos? Jogava com um pente de marca "flamenco" encaixado no suporte (calção), pois tinha o hábito de toda hora ajeitar seu cabelo.

Esse campinho de dona Chica Pereira era localizado ali próximo ao Emater, Clube 21 de Março e Educandário Santa Joana D`Arc. Foi nesse campinho que Pompéia observava alguns futuros craques e os levava para o Cruzeiro.

No Campinho da tia Chica, como era conhecido, os piolhos de bola chegavam cedo: Nilson Coelho (Nilsinho), Ubaldo, Puluca, Luiz Urquiza e Luciano Urquiza (irmãos), Lindolfo, Pedro, Chiquinho e Didi (Todos filhos de Cilirão); Budim e Lulu, filhos de Zé Leonias; Geraldo Magella, Klinger e César, sobrinhos de Chica Pereira; Berilim, Berivaldo (Pitoé) e os filhos do senhor Berilo (Barbeiro); Mindim, filho Pedro Pinto; Gildécio, Gilberto de Honorato Padeiro e Nelson Júnior (Juninho de Né Santo). Chegavam cedo, tipo uma hora da tarde, sol escaldante, a turma não estava nem aí, jogavam até o sol se por.

Coisas do período romântico das peladas de fim de tarde na Princesa: adrenalina e emoções fortes!

Pesquisa - César Sobrinho

10/19/2009

FESTEJOS DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA


O templo de São Pedro de Alcântara que na manhã dessa segunda-feira, 19, recebeu grande público, continua recebendo grande número de fiéis. O padre Adalberto, um dos religiosos que está a frente das festividades estará com outros padres e frades encerrando o evento com uma procissão que percorrerá algumas das ruas e avenidas do centro. Nessa manhã houve batizados e quem não pode ir a Igreja Matriz, praça Dr. Sebastião Martins, acompanhou a missa por algumas das emissoras de rádio.

A procissão com a imagem do homenageado (São Pedro) será no fim tarde, em seguida, milhares de pessoas devem participar da celebração campal e por fim a derrubada do mastro.

A manifestação religiosa de hoje, será a primeira a se realizar desde que a administração pública entregou a obra de construção da praça central. Para muitas das pessoas que estão participando da novena desde o seu inicio, a forma de como a praça foi construída vai proporcionar melhor aglomeração de pessoas nos eventos da Igreja e outros que certamente virão a ser realizar.

Fonte: www.piauinoticias.com


10/18/2009

HISTÓRIAS DE NOSSO FUTEBOL


O JOGO MAIS IMPORTANTE DE ZECA ZINIDÔ


Dentro do contexto lírico de nosso futebol, Zeca Zinidor ( que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro da marca minister pelo Flamengo de Tiberinho ), narra com precisão e muita saudade um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa.”


Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, torcedor fanático de nosso time, tomara a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente.

Cheguei no campo, ajeitaram meu pé, colocaram mastruz com um pano enrolado e disseram: “ Zeca, fica dentro de campo, se der certo, tudo bem, mas só a sua presença já amedronta “. Dito e feito, rapaz, como eu adorava jogar, consegui incendiar o jogo, mudei completamente o panorama da partida, um espetáculo, fico até arrepiado em lembrar, o sangue foi esquentando, o pé já não doía tanto; cara, com pouco mais de 15 minutos, consegui empatar, de pé esquerdo, a torcida endiabrada ( no Campo dos Artistas dava mais público do que hoje no Tiberão ).


Taboqueiro fez um lançamento de trivela, rasante, ( quando eu me lembro, dá vontade de sair correndo ), bicho, eu dominei o pneu ( bola ) e eu tinha um sesto de ficar sassaricando com a bola, dava um currupio, era um espetáculo à parte, o zagueiro ficava doido e a torcida mais ainda, é como se estivesse ouvindo o grito da galera.


E essa bagaceira toda foi aos 30 minutos do segundo tempo, passei pelo zagueiro, e na entrada da grande área a bola foi pro pé direito, nem lembrei do pé machucado, embrulhei, paáááááááááááááááááááááááááá´, golaço, aiaiaiai, golaço, aiaiai!, loucura, eu pulava e a torcida pensando que era só de alegria, também, mas era mais dor, rapaz, conseguimos virar o jogo, só escutava a zuada e a voz do Batista de Vicente Roque, pense numa zoeira, quando o jogo terminou, foi uma loucura, ganhei muitos presentes!

Até hoje Batista foba com esse gol. Interessante: no Campo dos Artistas, cada jogador tinha uma espécie de fã clube, 30 a 40 torcedores, chegavam ao ponto de, por exemplo, se o torcedor do Botafogo do Gusto fosse pro campo e chegando por lá não visse o jogador que ele admirava e não fosse jogar, ele automaticamente ia embora!


Pesquisa César Sobrinho



Sábado do Riverside

  Normalmente, aos sábados, no Riverside Shopping, a turma da velha guarda se reúne para relaxar e relembrar os bons tempos com resenhas e a...