5/14/2009

RETRATOS


Extraída do alto do bar do antigo prédio do bar Sertã, observamos a praça doutor Sebastião Martins nos seus anos dourados.

Ainda conservando seus belos arvoredos, era aí que ficávamos olhando nossas futuras namoradas pelos seus arredores.

O tempo foi passando e, hoje, já no futuro, estamos com um novo olhar sobre às alturas de nossos antigos sonhos.

Tudo bem, as coisas mudam e há sempre uma esperança de rever o que deixamos de bom. Floriano continua em sua marcha gigante em busca das melhorias do seu desenvolvimento.

Foto: dos arquivos do fotógrafo Marcelo Guimarães

5/10/2009

RETRATOS DE MÃE!



( Foto: minha mãe MARIA DE LOURDES BATISTA DE MELO )

No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:- Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto Senhor?E o Senhor Deus respondeu-lhe:- Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico. Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar à base de café e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:- Seis pares de mãos Senhor? - Parece impossível !?!Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus - e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:- E tem isso no modelo padrão?O Senhor Deus assentiu:- Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: - "Eu te compreendo e te amo! - sem dizer uma palavra.E o anjo mais uma vez comenta-lhe:- Senhor...já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.Mas o Senhor Deus explicou-lhe:- Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:- É muito delicada Senhor!Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:- Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!O anjo, analisando melhor a criação, observa:- Há um vazamento ali Senhor...- Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.- Vós sois um gênio, Senhor! - disse o anjo entusiasmado com a criação.- Mas, disse o Senhor, isso não fui eu que coloquei. Apareceu assim...

Autor desconhecido

5/09/2009

RETRATOS


Vejam, que romântico, a praça doutor Sebastião Martins, ainda nos áureos anos sessenta, quando a velha Sertã seria um dos pontos mais atraentes de Floriano.

Os seus arvoredos escondem detalhes significantes, mas dar para observamos, lá no fundo, o antigo Bar São Pedro à direita.

Atualmente, com a reforma da praça, estamos aguardando a construção do novo prédio, mas não se sabe quando será sua inauguração.

Ficaremos, no entanto, matando a saudade, expondo nossos velhos retratos, para matar a saudade daqueles anos saudosos, que os anos não trazem mais.

Foto: dos arquivos do fotógrafo Marcelo Guimarães

5/08/2009

RETRATOS


O nosso amigo e fotógrafo Marcelo Guimarães estava fazendo um roteiro nas águas do velho Parnaiba, quando avistou uma das figuras mais interessantes dessas beiras.

Nada mais, nada menos do que o velho pescador Zé Rubal ( in memorian ) em sua rotina matinal, pescando suas lapas de piaus e mandís.

Lembro-me que esse velho pescador tinha algumas cevas e muitas manias, vigiando o tempo inteiro suas áreas demarcadas, mas, muitas veszes, conseguíamos despistar o velho pescador e invadíamos suas cevas para pegar outros peixes.

Com o tempo, já adoentado, veio a falecer nos anos oitenta, mas muita gente comprava os seus pescados e dizia que tinha pego nas alturas diferentes do nosso Parnaiba.

Histórias de pescadores, certamente!

5/03/2009

ENCHENTES


O Rio Parnaíba estava, ao meio-dia deste sábado (02), 7,22 metros acima do nível normal na cidade de Floriano, sul do Piauí. Segundo a Companhia Hidro Eletrica do São Francisco (Chesf), para transbordar no município o rio teria que superar 8,98 metros.

De acordo com dados da Chesf, vem caindo sensivelmente o volume de água no Parnaíba. Ás 7h o rio estava 7,23 metros acima do normal em Floriano. A vazão caiu de 1.527m³ para 1.522m³.
No boletim divulgado pela Defesa Civil do Piauí, Floriano ainda não registra famílias desabrigadas pelas águas do Parnaíba.

Rios Gurguéia e CanindéA Chesf informa que o Rio Gurgúeia está 2,14 metros acima do nível normal. O limite do rio chega a 4,15 metros. A situação é considerada sob controle.

Situação bem diferente acontece no Canindé. O rio já transbordou. O limite do segundo maior afluente do Parnaíba é de 3,10 metros, no entanto, chegou ao meio-dia deste sábado ao 4,5 metros.

Fonte: Portal Acessepiaui

4/28/2009

RETRATOS



Em 1936 existia, em Floriano, o Instituto Santa Teresinha, sob orientação do professor Zezinho Vasconcelos. Nos anos de 1938, o então promotor público e inesquecível doutor Manoel Sobral Neto - educador de gerações - comprou o citado instituto e nos anos quarenta criou, então, com o nome de Ginásio Santa Teresinha, o curso ginasial de Floriano.

Essa escola formou, com sua disciplina espçartana e seu ensino de alto nível, centenas de jovens de Floriano e de toda a região do sul do Piauí e Maranhão.

Ficou famosa a expressão " fulano de tal estudou no Santa Teresinha... " Esse educandário fazia uma educação voltada para a formação intelectual do aluno sem esquecer, contudo, a formação moral e artística.

Quantos não se lembram do professor de francês doutor Teodoro Sobral, do professor de latim padre Pedro, da inesqucível Moema Frejat e Quelita Frejat, da professora de artes aplicadas Raimunda Carvalho, Maria Hermínia Rocha e tantos outros.

Mais tarde, o ginásio, com a ida do doutor Sobral Neto para Brasília, ele foi vendido para a professora Adélia Waquim, Ivan Carneiro, Padre Almeida e assim ficou muitos anos. Esta escola de formação foi uma das páginas de ouro de Floriano.

Seu nome está gravado em ouro no coração de Floriano: " vem santinha, iluminar nossa esperança / Teresinha, lá do céu junto ao trono de Deus... " Esse era o estribilho do seu hino, que ainda hoje emociona. Vale a pena sentir saudade dessa escola.


Fonte: flagrantes de uma cidade / Luiz Paulo Lopes

4/27/2009

LOURIVAL ( LORIM )



Havia, dentro do contexto do futebol de poeira de Floriano, um outro grande jogador, que não aparecia muito, mas tinha um comportando delicado, simples, romântico e efetivo diante daquelas antigas disputas e dos torneios amadores locais.

Tratava-se de LOURIVAL SANTOS, mais conhecido como Lourinho ( Lorim para os íntimos ), irmão do professor Valdeci Santos. Começara a engatinhar-se nas categorias de base do time de Cangati, indo depois para o Flamengo de Zeca Zinidô.

Disputara praticamente todos os campeonatos da Vereda Grande, Taboca, Manguinha e Irapuá, sagrando-se campeão de diversas taças, recebendo o apoio dos torcedores à época.

Mais tarde, nos anos setenta, Lourinho começava a despontar para o campeonato florianense de futebol, jogando pelo Reno de Zé Amâncio, Cori – Sabbá e Náutico da rua Sete.

Lourinho, em desabafo, sente saudade daqueles tempos, principalmente quando jogava pelo São Luiz, São Borja e Cruzeiro de Luiz Orlando, lembrando, por exemplo, daquela formação básica do time do Flamengo da Vereda, - “ Macário, Cissão, Gustavo, Deval, Parnaíba, Zé Garcia, Totô, João Pafu, Agenor, Carloinho, Tonhô, Sebastião”.

Atualmente, Lourinho ainda arrisca algumas peladas pelos campinhos que sobraram na cidade, mesmo reconhecendo que aqueles velhos tempos de outrora jamais voltarão – exalta – um futebol que nãos se joga mais nos dias atuais.

4/23/2009

RETRATOS



A movimentação era sempre intensa aos domingos no Cais do Porto,onde se reunia desde as lavadeiras até a alta sociedade local.

Havia as famosas Regatas de Julho, as praias do Barão, os vôos de Luiz Urquisa do antigo trampolim e as nossas descidas em bananeiras.

O tempo passou, mas é sempre bom relembrar esses momentos relicários que nos deixam saudosos para sempre.

Foto: Marcelo Guimarães

4/20/2009

LOJAS ROSEMARY


Na década de sessenta, inaugurava-se em Floriano, uma filial das Lojas Rosemary de Parnaiba, empresa ligada à tradicional Casa Marc Jacob.

O flagrante mostra o acontecimento e podemos observar na ( foto ) o senhor Manoel Almeida, então gerente da Casa Marc Jacob em Floriano, depois vem o senhor Marcus jacob, filho do senhor Roland Jacob, Padre Djalma e o dono das empresas, o francês Roland Jacob, homem que se integrou à vida brasileira e construiu um grande império comercial no Piauí.

Não identificamos o senhor ao lado referido Roland Jacob. As crianças: Marília ( junto ao pai Manoel Almeida ), Teresa Ester, filha desse e Helena Teixeira. Por trás, vemos o padre Pedro e o padre Djalma, Maria José Mauriz Cortez e Iolanda Martins, ambas funcionárias das Lojas Rosemary.

As Lojas Rosemary formavam uma cadeia dessas lojas e eram de grande qualidade, vendiam artigos finos, cristais, jóias, louças importadas, artigos para o lar e era, à época, o ponto alto das compras em Floriano dentre tantas outras lojas.

Funcionou onde é hoje as Lojas Maranata, localizada na nossa praça doutor Sebastião Martins. O passado volta na fotografia e tem grande força de reviver os bons tempos.

EM TEMPO: Segundo o seu Marc Th. Jacob, " o senhor ao lado do meu Pai, Roland Jacob, trata-se do senhor Jean Le Lonnes, também francês, então Diretor da empresa e gerente da filial de Teresina, já falecido também".

Fonte: flagrantes de uma cidade/ Luiz Paulo Lopes

4/18/2009

UM OLHAR DIFERENTE


Vejam que loucura, interessante essa tomada dos cais do porto de Floriano, quando o rio se encontra cheio durante as chuvas de início de ano.

Como podemos obsertvar, seria de suma importância cuidar mais desses arredores aí, pois é um dos melhores points da cidade.

Lembro que outras vezes, quando o rio estava cheio, costumávamos subir e pular nas águas na altura daquele antigo trampolim, que hoje não existe mais, correndo risco de vida.

Em outras épocas, também, descíamos o rio lá do Pateta até o Cais do Porto em câmaras de ar com os amigos na maior molequeira.

Tempos que não voltam mais!

Foto: www.jairfeitosa.blogspot.com

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