5/18/2008

FEIRA AGROPECUÁRIA


A partir do dia 22 até o dia 26 acontecerá mais uma Feira Agropecuária de Floriano, uma festa tradicional e que reúne diversos produdores do Piauí e de outros estados.

Trata-se de um evento muito concorrido, com festas, atividades culturais, shows e outros movimentos.

Seria oportuno uma divulgação mais forte dessa festa, tendo em vista que Floriano já tem obtido um crescimento bastante positivo do seu turismo.

Foto: piauinoticias.com

FESTIVAL DE CALOUROS


Dois dos comunicadores da radiofonia florianense estão organizando o 9º Festival de Cantores Estudantís, envolvendo representantes de várias unidades de ensino de ordem pública e particular dos municípios de Floriano e Barão de Grajaú.

Os ensaios estão em andamento nas unidades de ensino, após cada uma indicar seu representante. São mais de vinte concorrentes que estarão tentando a primeira colocação que tem troféu e a quantia de R$ 500,00.

Um dos coordenadores do evento cultural, Nilson Feitosa, revelou que também estarão sendo premiados com troféus, a segunda e terceira colocação que receberão ainda premiações nos valoes de R$ 300,00 e R$ 200,00, respectivamente. Da quarta a sexta colocação haverá a entrega de troféus.

Para o público também tem premiações, disse Nilson Feitosa, acrescentando que R$ 500,00 (quinhentos reais), 4 abadás e uma bolsa de estudos por seis meses estarão sendo sorteados entre as pessoas que comprarem os ingressos. O evento será em 07 de junho com uma banda local.

Fonte: www.piauinoticias.com

FORMATURA


Em cerimônia realizada em 29 de abril último no Palácio do Itamaraty em Brasília, o jovem diplomata florianense Igor Sobral recebeu do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o diploma de conclusão do Curso de Formação de Diplomatas e Mestrado em Diplomacia do Instituto Rio Branco.

Igor, que ingressou na carreira diplomática em 2005, foi prestigiado por alguns familiares, entre eles seus pais Teodoro Sobral (do Laboratório Sobral em Floriano) e Socorro Sobral (foto) que foram à capital federal especialmente para a cerimônia.

Igor reside em Brasília desde 2000 e concluiu o curso de Relações Internacionais na Universidade de Brasília (UnB) em 2004.

Fonte: WWW.noticiasdefloriano.com.br

5/17/2008

REENCONTRO



Estávamos retornando da beira do rio, quando fomos acionados para participar de uma bela confraternização.

O bar é do nosso primo Raimundo Roberto, ali, no mercado do Cruzeiro. Lá estava uma turma legal da velha guarda, senão, vejamos, da esquerda para a direita, o Jairo, o nosso primo Elio, Bau ( irmão de Rubenita ), Fonseca, Luiz Carvalho e o dono do bar Raimundo Roberto, esquentando os tamborins.

Tomamos uma gelada para abrilhantar o ambiente e fazer o registro para ficar em nossa memória.

MOVIMENTAÇÃO


Esse é o movimento do domingo na tradicional feira do Mercado Público Municipal na avenida Bucar Neto.

Há um vai e vem bastante concorrido, gente do interior, da cidade e da Barão, buscando alternativas de abastecimento.

Achamos, contudo, que a prefeitura deveria observar mais a organização do trânsito ali e, necessariamente, melhorar as condições de higiene do local.

A idéia seria promover campanhas educativas in loco, constante, adotando muita criatividade para se conquistar os clientes e usuários daquele movimentado local

5/14/2008

O VELHO ODORICO



Ah, que saudades que temos do velho Odorico, ali, na rua Gabriel Ferreira, frente à antiga casa de seu Severino. Acordávamos cedo para o aprendizado e para as brincadeiras na hora do recreio.

Havia o nosso futebol, o queimado e o macacão das meninas e o melhor de tudo: a hora da merenda: o corre-corre era terrível, cada qual com o seu copão na mão.

Hoje, as coisas estão diferentes, modernas ( foto ), mas a escola encontra-se em boas mãos pela coordenação de nossa amiga Solange, que também estudara lá no passado.

5/09/2008

RETRATOS


Estávamos na velha Parnaiba, em 1978, onde participávamos de um congresso de estudantes para eleger o presidente do antigo CCEP ( Centro Colegial dos Estudantes Piauienses ), através da AFES - Associação Florianense dos Estudantes Secundários ).

No final de semana fomos curtir as praias de Luís Correia ( foto ), azarar as meninas e tirar um mergulho no mar. A diversão estava garantida. À noite, no cais de Parnaíba, fomos marcar presença nos bares e tertúlias.

Tempos que relembramos com carinho e que esses registros nos fazem matar a saudade daqueles bons tempos.

5/07/2008

SESC DE FLORIANO


A Unidade Operacional do SESC em Floriano foi inaugurada em 08 de abril de 1972, trazendo grandes benefícios aos comerciários da cidade. A primeira gerente da Unidade foi Maricildes Costa, sucedida por Teresinha Lacerda ( in memorian ), responsável pelo grande desenvolvimento do Sesc na região. Atualmente a Gerência da Unidade é feita por Josélia Miranda Santos.

. . . . A Unidade funciona na rua João Gonçalves Filho, no bairro Tiberão. Num prédio com arquitetura moderna oferece os serviços de turismo; biblioteca, que beneficia a comunidade estudantil da cidade; consultório odontológico; escola de educação infantil bem estruturada, climatizada, com salas de aula e biblioteca infantil bem equipadas, professores qualificados e lanches diários para as crianças, com cardápio acompanhado por nutricionistas. Enfim, a Unidade do Sesc em Floriano é um cartão postal da cidade que vale a pena ser visitado.

Lamentavelmente, veio a falecer na manhã do último dia 23 / 04 a professora Teresinha Lucas de Lacerda, que dirigiu o SESC DE FLORIANO com muita responsabilidade e competência. Tinha vocação para o trabalho administrativo. Nasceu em Piancó, Estado da Paraíba em 15 de novembro de 1929. Casou-se com José Silva de Lacerda ( conhecido por Dativo ) na cidade de Patos, logo depois veio morar em Floriano. Deixa uma filha, Anna Carla Lacerda, funcionária do Fórum local. Dona Teresinha dirigiu por 28 anos o Serviço Social do Comércio – SESC de NOSSA CIDADE, admirada por todos pela sua capacidade administrativa. Exerceu também o ofício do Magistério até se aposentar, como professora da Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchoa e Secretária da Unidade Escolar Ulisses Marques, Esquema 3 por muitos anos.

O Sesc Floriano atende sua clientela na rua João Gonçalves Filho S/N. Fone (0xx89) 521-2891.

. . . . Oferece as atividades de:

Educação Infantil

Nutrição (lanches)

Biblioteca (adulto)

Assistência Odontológica

Educação em Saúde (Palestras e campanhas de saúde)

Apresentações Artísticas e Turismo Social

Fonte: SESC

FOLCLORE ÁRABE FLORIANENSE


EPISÓDIOS DO FOLCLORE ÁRABE FLORIANENSE

SÃO JORGE MODERNO

Por Salomão Cury – Rad Oka

Certa vez, adentrou no empório de Salomão Mazuad, um senhor interessado em adquirir uma imagem de São Jorge. Seu Salomão perguntou-lhe se ele queria um quadro com a estampa do santo ou uma escultura em gesso ou madeira. Diante da indecisão do freguês, foi logo expondo todas as estatuetas e também molduras contendo figuras de diversos santos.

O rapaz estava maravilhado. Eram santos e santas diversos e multicores; madonas em diversos tamanhos e modelos, com e sem o menino Jesus ao colo; anjos de trombetas, de harpas e até de sanfonas e Cristos em diversos momentos importantes.

Diante de tanta santidade o freguês não se conteve e exclamou:

- Mas “ seu Salamão “, o senhor tem tanto santo aqui que “ inté “ parece o céu! Mas eu não “ tô “ vendo meu São Jorge.

Olhando de maneira mais apurada, o sírio percebeu que havia várias imagens de santos diversos, mas nenhuma de São Jorge. Chamou dois funcionários de confiança e os mandou verificar no depósito. Estes funcionários, que se chamavam Irineu e Vieira, já estavam acostumados com as saídas estratégicas do senhor Salomão para esse tipo de “ saia justa “, mas não viam como o patrão poderia contornar a situação sem perder o freguês.

Cabe aqui um breve adendo: para quem não sabe, Salomão Mazuad não permitia a presença de ninguém desacompanhado em seu depósito, pois temia furtos mais que o calote. Assim, certa vez, disse a Vieira que ficasse de olhono “ nego “ Irineu, pois ele o estaria roubando. Minutos depois, nesse mesmo dia, mandou chamar o dedicado Irineu e disse-lhe que prestasse muita atenção em Vieira, que ele não valia nada e o estaria roubando. Assim, Irineu e Vieira, sem saber, só iam juntos ao depósito para um vigiar o outro. E por isso os dois foram juntos ao depósito a fim de procurarem uma imagem de São Jorge. Mas nada encontraram. Só havia imagens de santos com pouca saída, que acabavam virando ponta de estoque. Dentre estas imagens, figuravam várias estatuetas ilustrando de um imponente São Pedro de barbas fechadas e brancas com a chave dos Portões do Céu em punho cerrado e numa postura muito ereta. As estatuetas tinham um tamanho mediano e eram em gesso, mas ricamente decoradas em detalhes dourados e prateados, além das cores costumeiras para os trajes do pescador que foi o primeiro Papa.

Diante da ausência de uma imagemzinha que fosse de São Jorge, chegaram ao ouvido do senhor Salomão, que proseava alegremente com o freguês e lhe disseram que o São Jorge estava em falta. O sírio ainda chegou a esboçar raiva no semblante, mas como de costume, seu pensamento rápido não o abandonava. Perguntou à dupla de funcionários o que é que tinha pendurado no estoque. Responderam-lhe que era um São Pedro de gesso, que não tinha muita saída porque era caro por causa da pintura dourada. O carcamano perguntou-lhes porque havia sido feita encomenda de um produto que não tinha saída no comércio. Vieira esclareceu que a encomenda tinha sido de uma partida de imagens de São Pedro de Alcântara, o Padroeiro de Floriano, mas que o fabricante, por engano, mandara aquele São Pedro da chave do Céu. Ouvindo estas palavras, um estalo se deu na cabeça do imigrante e ele disse aos dois funcionários que trouxessem um exemplar desse São Pedro chique.

Vendo a imagem, o freguês foi logo dizendo:

- “ Seu Salamão “, deve haver algum engano. Esse não é são Jorge. São Jorge é aquele santo vestido de cavaleiro que “ tá “ montado num cavalo derrotando um dragão!Esse aí eu nem sei quem é!

Todavia, o atilamento do senhor Salomão Mazuad era medonho. Chamando o freguês para um canto, disse-lhe baixinho:

“ Gompadre”, “ essa ser “ o melhor artigo “ do “ loja! “ Essa ser “ São Jorge Moderno. Antigamente, todo mundo andava a cavalo. Mas hoje em dia as coisas estão modernas -, apontando para o São Pedro com convicção, continuou a explanação: - “ essa ser “ São Jorge de último modelo. Veio da Europa. Por isso custa o dobro do preço! São Jorge antigo anda “ de “ cavalo, mas São Jorge Moderno anda de automóvel. Olha a chave do carro na mão dele!

E acabou vendendo o São Jorge Moderno para o freguês, que, satisfeito com a compra do artigo de luxo, chamava de matuto quem ousasse dizer que aquele não era São Jorge.

Fonte: jornal Voz de Floriano

ATLETAS CONSTRUINDO O FUTURO

No sábado, 26 de abril, o presidente do clube Atletas do Futuro, esteve em um terreno comprado na cidade de Barão de Grajaú - MA, fazendo a limpeza do terreno onde será a sede da equipe.

Acompanharam o inicio da obra o Tony Ferreira ( presidente do clube na foto ao lado ) Carlos Iran e Agostinho Cavalcante ( diretores ) e Lucimar Feitosa ( treinador ).

De acordo com Tony Ferreira, os recursos para aquisição das terras que ficam a 2 km da cidade baronense foram enviados pelo jogado Edson Piaui ( Tabaco ), hoje atuando no futebol nacional .


De acordo com o direção da equipe vem apoiando a idéia o prefeito baronense Raimundo Silva.

Os Atletas do Futuro, for uma semente plantada pelo velho piolho de bola e saudoso Pompéia ( in memorian ), para o bem do nosso futebol.

Fonte: www.piauinoticias.com


5/04/2008

DUPLA DINAMICA

JOSÉ DEMES E CHICO DEMES: DUPLA DINÂMICA, CRIATIVA E ATUANTE

Falar de cultura, esporte, criatividade logo vem em nossa memória os irmãos José Demes de Castro Lima (Iéié) e Francisco César Demes de Castro Lima, filhos do admirável casal Haroldo de Castro Lima e Maria Demes de Castro Lima, que testemunhou o crescimento com muito amor e exemplos.

Iéié, formado em Agronomia pela UFPI, nunca exerceu a profissão, buscando outra dimensão, e conseguiu a formação em direito pela UFPI, hoje conceituado Advogado do Banco do Brasil, casado com dona Lísia Lopes de Castro, os filhos: Haroldo, Deborah e Henrique. 

Chico Demes, engenheiro eletricista, não podia ter outra profissão, pois desde pequeno que era fissurado em efeitos, imagens diferentes. Casado com Jéssyca Demes, tendo como novo herdeiro, o Enzo Auad.
 
Iéié e Chico Demes construíram e estão construindo história na cidade de Floriano. No passado, participaram de vários eventos na cidade: ao lado dos adolescentes Nilsinho (Arquiteto), Adelmazinho (médico) participaram ativamento da banda - VIAZUL, encantando a nossa juventude, inclusive, conta Dona Mariazinha, sua mãe, que numa certa ocasião, o show tinha que apresentar um jogo de luz, diferente, piscando, não teve problema, Chico Demes pensou, criou e fez um esquema em forma de círculo e foi um sucesso; quem estava presente achava que tinha sido contratado um profissional da área de iluminação. Estava aí surgindo um grande profissional.

Iéié marcou também na área esportiva, tinha um time de futsal - “SQUARE”, que significa praça, onde a galera se encontrava, o esquadrão ficou na memória dos futebolistas apaixonados por Floriano. O time era formado por Gilmar Duarte, Gilson Duarte (in memorian), César Augusto, Iéié e Naldinho, depois houve variações, entrando, Roberto Holanda, Adelmar Neiva. Esse time jogava por música, vencendo vários campeonatos nas quadras do Comércio Esporte Clube, da Polícia Militar, AABB e Educandário Santa Joana D´arc. Na área de carnaval, era um líder nato, ajudou a fundar o bloco - “OSPILANTRAS”, atuou como membro do “CLUBE DO RUM” (contaremos depois – tinha inclusive a participação do famoso sanfoneiro Dom João (in memorian).

Chico Demes é empreendedor nato, torce para ver sua cidade progredir, e diz com convicção “se cada um procurar fazer um pouquinho, o resultado é fantástico”. A prova disso está no Portal Florianonet, GurguéiaNet, Oeirasnet, responsável pelo desenvolvimento da região e, atingindo mais de 50 municípios.

Pesquisa: Cesar Sobrinho


5/02/2008

DEFALA ATTEM


AMPLIFICADORA FLORIANENSE!

“PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DE FLORIANO”

POR NELSON OLIVEIRA
Pesquisa: Cesar Sobrinho

( Foto: Defala Attem no interior do estúdio da Amplificadora Florianense - Arquivo da família )

Com a inauguração do Cine Natal, em 1937, pelo Sr. Bento Leão, que mais tarde se transformou na firma Bento Leão & Cia que, além do titular que lhe emprestou o nome, contou com a colaboração valiosa dos srs. Albino Bento Leão da Fonseca, sobrinho do Sr. Bento, Honorato Drumond e Mundico Soares, que, ao que parece, existia algum grau de parentesco entre eles. A referida firma explorava, além do cinema, o bar do Bento, principal ponto de encontro de parte da nossa sociedade, onde era servido todo tipo de bebidas merenda diversas e um saboroso cafezinho, que, já naquele tempo era feito em uma moderna máquina, com as louças (xícaras) devidamente esterilizadas. E a AMPLIFICADORA FLORIANENSE, que tinha o slogan, a “VOZ LIDER E POTENTE DA CIDADE” foi adquirida pela firma, para fazer a propaganda dos filmes que seriam exibidos, e, posteriormente, também acolhia anúncios das firma que exploravam outros ramos de negócios.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE teve, no início, a direção de um locutor de nome Luciano, por um curto espaço de tempo, em virtude de ter de se ausentar da cidade. Em face disso, o cargo passou a ser desempenhado pelo saudoso DEFALA ATTEM, florianense autêntico, que deu um novo destino ao empreendimento que passou a se constituir numa atração pelas músicas ali apresentadas.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionava 3 vezes ao dia. Das 09 às 10 da manhã; das 17,30 às 18,30 horas e das 20 às 20,30 horas. O programa até as 18,30 marcava o início da 1ª sessão do cinema e das 20,30 marcava o início da 2ª sessão do cinema. Aquele instrumento que possuía um alto falante em frente ao cinema e outro na praça Coronel Borges atingia uma vasta região da nossa cidade. Diariamente, das 18 às 18,30, era apresentado um programa de grande aceitação, intitulado de a “MÚSICA QUE O TEMPO NÃO APAGOU”, no qual desfilavam as mais belas páginas do cancioneiro popular, interpretadas, um em cada dia da semana, onde se destacavam: Francisco Alves, o rei da voz; Orlando Silva, o cantor das multidões; Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e muitos outros, que, com suas vozes embalavam os sonhos e as saudades de muitos florianenses da época.

Surgiram, posteriormente, outros serviços de auto-falantes, porém, de curta duração. O da Casa Bringel, o do Cine Itapoan e um do Pedro de Alcântara, que tinha o seu estúdio para os lados da rua São José.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionou por mais de 20 anos sob o comando do Defala Attem e somente calou sua voz, com a chegada da Rádio difusora, cuja história também será destaque neste portal.

Defala Attem, depois desempenhou mandato de vereador, estabeleceu-se no comércio com armazém à rua São Pedro, próximo a esquina da praça Dr. Sebastião Martins, irmão da Tereza, do Fozy, da dona Noeme e do Pedro Attem filho, que há pouco tempo, também nos deixou. Defala, cidadão de bem e conceituado, morreu vítima de acidente automobilístico, próximo à cidade de São João dos Patos-MA.

5/01/2008

DIA PRIMEIRO DE MAIO



Hoje, comemoramos o dia do trabalhador e, em Floriano, as festividdes dos 51 anos do nosso querido Ginásio Primeiro de Maio.

Estamos retornando aos tradicionais festejos como antigamente, muitas barraquinhas, atividades recreativas e o famoso pau de sebo.

Esperamos que essa tradição continue nos proporcionando muita festa, educação para o entrosamento dos estudantes.

4/29/2008

CAIS EM TRANSE


Foto extraída, provavelmente, de cima do bar do Raimundão ( in memorian ), quando a inspiração do nosso amigo Agamenon Pedrosa brotou sutilmente.

Observamos algumas lavadeiras, como no passado e uma visão panorâmica do cais do porto em perfeita simbiose com os arcos naturais da paisagem. Beleza rara, pura, que fulmina nossa imaginação.

A saudade transa meus pensamentos na vontade de voltar à velha terra, para dar o abraço e ficar em transe gutural com a nova paisagem que povoa outras e novas realidades.

Foto: Agamenon Pedrosa

4/28/2008

DEDICATÓRIA


( Poema dedicado ao seu Antonio de Melo Sobrinho, servidor da antiga Casa Inglesa, texto escrito pelo também funcionário da Casa o senhor Marreiros / Na foto ao lado, o seu Melo posa com a sua família em 1964 ao lado da Igreja Matriz )

Gosto do Melo mesmo assim
Como ele é cheio de manha
Roendo o seu magro pequi
E comendo a velha castanha

Com sua história de banho no Irapuá
Não sei o que anda ele ali fazendo
Só sei que não deixa de andar por lá
Talvez alguma castanha esteja comendo

Há quem considera isso normal
Essa sua velha manha
Sem saber que história é essa
Essa história da castanha

Considerando o seu belo nome
E também a sua velha manha
Tenho medo que aconteça
Uma meladeira medonha

POR - DO - SOL


( poema desconhecido guardado na memória e lembranças de Antonio de Melo Sobrinho )

Para onde o corpo não vai projeta-se o olhar
Onde para o olhar prossegue o pensamento
Assim, neste constante e eterno caminhar
Ascendemos do pó momento por momento

Além da atmosfera, além do firmamento
Aonde os astros, os sóis não cessam de girar
Há de certo ali mais vida e muito mais alento
Do que nesta prisão mefítica e sem ar

Pois bem, se não me dado um vigoroso adejo
Subir, subir aos mundos em que não vejo
Mas que um não sei o quê ainda hei de ver

Quero despedaçar os elos da matéria
Subir, subir pelo azul da vastidão etérea
E ser o que só é quem já deixou de ser

Foto: Agamenon Pedrosa

4/27/2008

JASMINA BUCAR, A MATRICARCA


Com o vestido sem decote azul até os pés e jóias de ouro adornando pescoço, orelhas e braços, a "matriarca da família Bucar" tocava os negócios de casa. "Nem ao banheiro a senhora vai sem ouro pendurado", dizia o filho. Ela respondia lacônica. "Não se meta, pois uso essas jóias quando e onde quiser."

Assim era a Jasmina Bucar, filha de um dos primeiros árabes a pisar em São Luís, onde ela nasceu. Foi morar em Floriano (PI), seguindo a indústria de sapatos do pai. Chegou a fazer o curso para professora. Mas casou aos 17, com Arudá Bucar.

Foi dela a decisão de comprar o laboratório que faria dos Bucar "uma das grandes famílias do Piauí". Que ela administrara sozinha, negócio e família, até 2007. "Só quem falava alto era ela". E ai dos 12 filhos, 29 netos e 48 bisnetos se a vissem sem pedir bênção. "Ela criou tudo na palmatória, seis bolos na mão." Mas esquecia quem era quem e tinha que checar na "relação", um papel com os nomes da família, sempre que queria ralhar.

Sempre com uma das mais de 40 bolsas que guardava em seu quarto -na casa da filha solteira com quem morava-, "onde chegava, abria a bolsa e tirava um leque, dos 20 ou 30 que tinha."

No quarto tinha a rede do falecido, onde volta e meia dormia, e o altar coberto de imagens -era devota de Santa Terezinha, frente à qual passava tardes inteiras fazendo crochê, sem óculos. Quando morreu de infarto na quarta, aos 90, tinha cumprido a promessa. "Dizia que nunca vestiria calça comprida enquanto vivesse".

Fonte: cabeçadecuia.com

4/25/2008

CINE NATAL


A fase romântica já passou, certamente, e hoje estamos pisando o futuro em asfalto quente, quando os carnavais exaltam atualmente os ingratos no resgate das antigas marchas.

Outrora, a amplificadora do Cine natal, na voz do inconfundível Defala Attem, documentava os belos acontecimentos da cidade; e, lamentavelmente, agora, temos os carros de sons à toda altura, contribuindo, decisivamente, para o arrepio da poluição sonora.

A busca pela sobrevivência e pelas migalhas embarga a nossa voz e o estrondo dos forrós tecnobregas, pelejando para destruir as artes da cidade e os talentos adormecidos, que não mais conseguem submergir na ponta dos arcos – íris de nossas ilusões perdidas.

4/24/2008

FLUTUANTE



As águas baixaram, mas as chuvas ainda continuam a molhar o sertão. Após o enfrentamento que as enchentes nos impuseram , começa o retorno às nossas casas.

Mas é bom vermos a imagem do rio, do cais do porto e do velho Flutuante numa bela manhã. O canoeiro em sua labuta, buscando os surubins nas profundezas do Parnaíba.

Vamos agradecer e rezar para os melhores dias de fartura que virão, o trabalho compensa e a natureza pode reagir a nosso favor. Vamos aproveitar e plantar as abóboras nas hortas sedimentadas.

Foto: Agamenon Pedrosa

4/23/2008

BARAO DE GRAJAU


Barão de Grajau, cidade boa, dos festejos na praça da matriz no mês de junho, onde os florianenses também gostam de participar.

No mês de julho, então, as praias do rio, atraindo muita gente para a diversão aos domingos, principalmente.

Seus 98 anos de emancipação, comemorados recentemente, fortaleceu a esperança de galgar um futuro melhor para o seu povo, que merece o respeito de todos.

4/22/2008

MORRE FILADELFO FREIRE DE CASTRO


Faleceu, sábado último, um dos líderes mais influentes da política florianense, o doutor Filadelfo Freire de Castro. Floriano, no seu contexto político, fica órfã, mais pobre com a ausência do trabalho desse grande mestre da política romântica local.

Filadelfo deixou o seu legado, a sua experiência e a sua importância para do progresso da política de Floriano. A cidade cresce, todavia, precisa resgatar seus valores sociais, políticos e culturais.

O exemplo deixado pelo ex - deputado Filadelfo precisa ser seguido, com bravura, para que Floriano possa retornar a ser uma Princesa mais altaneira, com gente nova assumindo posturas que revolucionem o seu futuro.

Foto: piauinoticias.com

4/18/2008

FLUTUANTE


Cena típica de um domingo romântico no nosso tradicional cais do porto, o ponto de encontro mais aconchegante da cidade, provavelmente, na bela década de sessenta.

Os horizontes eram outros e, todavia, aspirávamos sonhos hilários, utópicos, mas que nos deixavam vaidosos.

No momento, atravessamos um ponto culminante e transitório, cheio de incertezas, mas que prevalece, ainda, um pouco de esperança.

Quem viver, verá!

4/17/2008

O RIO E A POESIA



O cenário é a cidade maravilhosa ( quando era ), a gente passeava pelos seus arredores poéticos, exaltando e tentando identificar-se com a pureza e a beleza do lugar.

O tempo passou e o futuro chegou sorrateiramente, como uma uma onda forte do mar, expulsando o lirismo da noite de luar.

A saudade expõe o olhar em sua orla nos mares cariocas, onde a musa deixava o peito e o coração tensos o tempo inteiro, quando a noite vem o sono e os sonhos de um dia poder voltar a ser feliz.

ABDORAL E O PESO DA CAMISA 9


Na foto, Abdoral no comando do Palmeiras em 1965. É o último em pé à direita

O time do Palmeiras originou-se do antigo Bonsucesso, em 1965, através dos desportistas Abdoral Alves do Nascimento e José Bruno dos Santos.

A sua formação inicial era de peso, senão, vejamos, Antonio Guarda, Raimundo Bagana, Sádica, Miguel ( goleiro ), Perereca, Bitonho ( estes dois vieram do Piauí de Teresina ), Zé de Tila e Pechincha ( filho do senhor João Guerra ).

O nosso grande amigo Abdoral Alves do Nascimento, professor e jogador de futebol de poeira, era piolho e obteve uma boa oportunidade de mostrar seu potencial no famoso Grêmio de Galdino e, segundo este:

- Abdoral gostava muito de jogar, mas o Grêmio era um timaço, não dava pra ele ser titular e num certo dia ele se zangou, saiu do Grêmio e formou a sua própria equipe, um time para ele jogar, a famosa camisa nº 9 -, e logo no seu primeiro jogo, contra o Grêmio, vejam só, ele ficou em marcação cerrada pela dupla: “batia e arrepiava” , Bagana e Antonio Guarda.

A dupla dava de pau e Abdoral só agüentou até aos 35 minutos do primeiro tempo, e aí o jeito foi pedir arrego. Chamou os dois zagueiros: Bagana e Antonio Guarda e, languidamente, desabafara:

- Meus amigos, pelo amor de Deus, eu tenho mulher e filhos pra criar, não me matem, me ajudem!”

A dupla caiu na gargalhada e atendeu o seu pedido. Maneirou! Dá pra acreditar que maneirou?!"

4/16/2008

SEMANA DO ESPORTE II



Outro cenário romântico da realização da nossa tradicional Semana do Esporte de Floriano nos anos setenta.

A juventude aí, no caso da foto, na calçada do colégio, é o time de futebol de salão do Ginásio Primeiro de Maio, à época, tinha uma formação bastante forte dentro daquelas competições.

Em pé observamos o Anselmo, filho de Augusto Mota, o Barata ( goleiro ), o Eduardo e, agachados, temos o Zilton, o Eduardo Jerumenha e o Firmino.

Tempos bons que não voltam mais, mas que precisamos relembrar, sempre!

4/15/2008

SEMANA DO ESPORTE


Essa foto é do time do Colégio Primeiro de Maio, por volta de - 1976, que disputava, à época, a tradicional Semana do Esporte, evento que movimentava a juventude estudantil local.

Tomada extraída durante a disputa dos jogos realizados no nosso tradicional estádio Mário Bezerra, pousando para a lente do fotógrafo Zé Maria, nada mais nada menos do que os piolhos de bola:

Em pé - Alberto, Armando, o zagueiraço Dias ( em começo de carreira ), Edson, Jorge Paqueroti ( Barata ) e Eduardo Carmarço ( Filho, hoje morando em Fortaleza ).

Agachados - o saudoso Rossano ( olha o tamanho da figura ), Carlito, Fernando de Né Santo ( não abria nem pro trem no meio de campo ), Firmino e Benito.

Devia-se retivalizar a Semana do Esporte de Floriano, tendo em vista que a cidade dispõe de uma demanda espontânea bastante forte.

Resta, aos nossos dirigentes escolares, a devida iniciativa para uma nova arrancada.

4/14/2008

FESTIVAL



Momento de quando ( eu, o Marconi Rios, a Conceiçao Nava e o Edon ) estávamos editando as notas do festival de música local, em 1980 ( FMPBFLOPI ), organizado pela ASSOCIAÇÃO FLORIANENSE DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – AFES.

À época, houve um frissom terrível e esse festival foi bem movimentado, agitando a juventude florianense. Muitos calouros destacaram-se, como Defala, Raimundo Guarda, Pedro Moura, Milton Reis, Manoel Filho, Antonio José Barros e outras feras da música local.

O Nilson Feitosa e a Nazaré Silva colaboraram na locução da grande finalíssima, realizada na quadra do Colégio Industrial.

A música vencedora do festival foi – ENCHENTE DANADA do Grupo Sambaiba, composto pelos músicos e compositores Arnaldo Leite, Defala Attem, Pedro Guida, José Ailton e José Neto Gadelha. Ainda temos, até hoje, guardada, essa gravação, que editamos em CD´r.

Deixou saudades!

4/11/2008

DECISAO DA NORMAL


Tratava-se de uma decisão amistosa na quadra da Escola Normal. Os piolhos, espertos, exaltavam toda a sua foba e havia toda aquela expectativa face aos acirrados melas que ali eram disputados, de forma que a vaidade segurava o ego de todos.

Depois do almoço a turma já começava a despertar a alma para a saudosa jornada que seria disputada naquela tarde quente de julho. O pessoal da rua do Fogo, do Cruzeiro, do Odorico, da Malária e adjacências preparando-se para o encontro futebolístico e voltado para o que desse e viesse.

Essa decisão deu o que falar. O time de Agnia jogara com Juvenal, Luiz Banana, Bá, Zé de Sousa, Chico Bilituta, Chico Lista e Neguinho de Zé Vieiras, enquanto que a equipe de Quebinha entrava em campo com Deloide, Adroaldo, Jotinha, Maranhense, Cazuza, João Carvalho e Roberval.

Depois de um jogo tumultuadíssimo, o torneio tinha que ser decidido na cobrança de penalidademáximas, mas questionado por todos. O time de Agnia sairia dali consagrado, vencendo o campeonato numa cobrança fulminante de Luiz Banana, fato esse que o levou a ser observado e requisitado para a elite do futebol local.

4/10/2008

TIME DA TELEPISA - 1981


Esse time aí ( foto ) trata-se da grande equipe da antiga TELEPISA, em Floriano, quando disputou o torneio de futebol de salão férias de verão em julho de 1981.

Coordenado pelo servidor da empresa, à época, o Janclerques, a agremiação jogou bem e tornou-se vice-campeã do torneio início daquela temporada.

Na foto, observamos os piolhos Marinho, Salvador, Zé Roberto de Jerumenha, Chico do Né, Luiz Carvalho, Erivaldo, Manin e Wilson, registrando essa passagem para a história do esporte de Floriano.

4/08/2008

CAIS DO PORTO


Visão panorâmica no nosso tradicional cais do porto. No período de julho, quando das regatas, há muito sol, vento e o clima é de festa.

Mesmo mantendo essa tradicão, observamos que há algum abandono, detalhes que focam um ambiente meio que mórbido, quando chegamos aí.

É preciso que haja manutenção, arborização e atividades sócio-ambientais, oficinas para ambientalistas e estudantes, no sentido de se preservar essa orla maravilhosa da Princesa do Sul, certo?

4/07/2008

FERROVIARIO



Essa foi uma das melhores formações do Ferroviário de Floriano, sob a coordenação de Deusdete Macarrão nos anos sessenta.

Observamos os piolhos de bola conhecidos na foto ao lado como Valdivino, Valdemiro, Pequi, Pompéia, Zezeca, Pepedro, Cabeção, Rômulo, Tassu e Bitonho ( estes dois últimos, agachados ), vieram de Teresina para compor o escrete local.

Atualmente, passamos por um processo de transição, mas que ainda não se conseguiu definir um padrão para manter e elevar o nosso futebol. Achamos, contudo, que uma das alternativas seria o incentivo da prata da casa, certo?

4/02/2008

RETRATOS


Quando a vida transcorria dentro de um clima lírico, romântico e, naturalmente, belo naqueles saudosos anos cinqüenta.

Nas calçadas da rua José Coriolano, casa de mestre Walter Olter Melo, estavam ali sentados a vovó Serva, dona Lourdes e o Melo ( nossos pais ), nossos imãos e primos djalma, Tibério, Ubaldo, Divaldo e Dacio em clima de conversa.

Naturalmente, o tempo foi passando e, hoje, as máquinas pixels tomam conta do pedaço, ilustrando as novas cores, mas ainda precisamos reviver esse passado maravilhoso que tivemos.

4/01/2008

CAMPEONATO FLORIANENSE DE FUTEBOL


Os times do Botafogo de Zé Maria e o famoso Reno de Zé Amâncio, surpreendentemente, desistiram de participar do campeonato florianense de futebol da presente temporada.

As razões alegadas foram pessoais e tiveram que devolver o material de promoção do evento. Um fato lamentável, que deixa o nosso esporte cada vez mais pobre.

Precisamos, desta forma, relembrar os grandes feitos do passado, quando o nosso futebol local era tratado com romantismo e seriedade, como na expressão lírica do time do Palmeiras de Bucar ( foto ), revelando cracassos como Sádica, Pechincha, Antonio Luís Bolo Doce e outros cobras.

ENCHENTE DANADA


As chuvas não estão dando tréguas e a região de Floriano, mais uma vez, passa por um processo de enchentes naturais dos rios Parnaíba e Gurguéia.

Por um lado, é muito bom para os agricultores, motivação para aumentar a produção agrícola e feijão na mesa da população.

Há, também, o problema social, com muitas famílias naquela aflição de sempre, que vem buscando alternativas para sair do molhado.

A prefeitura tem feito a sua parte, mas precisa fazer mais, através de parcerias com a sociedade. Precisamos dar condições de sobrevivência ao nosso povo, que precisa no momento de apoio, respeito e dignidade.

Foto: Agamenon Pedrosa



3/27/2008

CASARÕES



Fazendo uma leitura romântica, constatamos que o antigo e o novo podem, de repente, nos surpreender, principalmente quando observamos a paisagem ( foto ) extraída da inspiração do fotógrafo Agamanon Pedrosa.

Os anos passam, mas esses casarões dos anos trinta, quando Floriano começava a fluir em uma nova conjuntura social, ainda nos deixam saudosos mas ao mesmo tempo motivados para com a nossa cultura arquitetônica.

Precisamos, tão somente, saber cuidar desses nossos conjuntos arquitetônicos, através de parcerias e buscando campanhas e ou promovendo eventos de forma que possamos divulgar bem a nossa cidade para o mundo.

Foto: Agamenon Pedrosa

3/25/2008

MOURA DO CAVAQUINHO


Nasceu em 27 de abril de 1930 em São Bernardo, MA. Morou por 16 anos em Parnaíba e de lá veio para Floriano, acompanhado de seis filhos menores. Chegou a Floriano no dia 12 de junho de 1966.

Casado pela segunda vez com dona Francisca Mota Moura. Viveu com esta uma união de 26 anos, da qual nasceram três filhos. Foi portanto, pai de nove filhos.

Como representante da Capitania dos Portos, exerceu a função de capataz.

Moura foi radialista, solista de cavaquinho e seresteiro. Orgulhava-se de sua arte, orgulhava-se de ser artista. Era como artista que ele queria ser reconhecido. Ganhou o apelido de "Moura do Cavaquinho" por ter começado a tocar esse instrumento ainda menino, com idade de 7 anos.

Autodidata, foi presenteado com um cavaquinho por seu padrinho de batismo, Antônio Portela. Sempre toucou de ouvido.

A música que mais marcou a sua vida foi a música “Carinhoso”, de Pixinguinha. Nome que tomou emprestado para o seu bar.

Começou a tocar com Paganini logo que chegou a Floriano. Essa dupla iniciou as serestas em Floriano, mais precisamente no antigo Clube Mustang, que depois passou a se chamar Centel.

Tocaram em várias cidades do Piauí e também de outros estados nordestinos como: Natal, Fortaleza e João Pessoa. Tocaram juntos por 14 anos.

Moura também acompanhou Tião e Nonatinho em carnavais no Floriano - Clube, Uruçuí, Corrente e São João dos Patos – MA.

Participou da inauguração do Espaço Cultural Mª Bonita, foi puxador da Escola de Samba campeã de 1995, "Arrocha um Nó e Aperta o Outro".

Em 1996 para sua grande alegria, foi honrado com o título de Cidadão Florianense, conferido pelo Projeto de Decreto Legislativo nº. 001/98 - CM em 16/04/96, por iniciativa do vereador Francisco das Chagas Alves.

Era um cidadão ativo e solicitou um curso para canoeiros à Capitania dos Portos, o qual foi ministrado pela professora Graça Mota. E junto com os canoeiros, participou de novenas e desfiles. Mas também desenvolveu sua religiosidade participando de encerramentos de festejos, dentre os quais, o de São Pedro de Alcântara, Nossa Senhora da Guia e Santo Antonio.

Outro momento marcante em sua história, momento de grande alegria, foi quando comandou a passagem do fogo Simbólico no Pontal de Gentil Rezende Filho e deu partida a todas as regatas de Floriano.

Foi reconhecido e homenageado como artista pelo colunista social Hayalla e pelo publicitário Osvaldo Silva nos anos 1995, 1996 e 1997, recebendo certificado de destaque musical.

A ALBEARTES, também reconheceu seu talento, seu trabalho e em 11/12/1997 tornou-se sócio honorário da mesma.

Também tentou ingressar na vida política, candidatando-se como vereador em 1988.

E no natal de 2002, disse adeus para todos, pois faleceu em 24 de dezembo.

3/19/2008

FUTEBOL DE SALAO III



Outro momento importante dos antigos torneios de futebol de salão de Floriano no início da década de oitenta, quando mudara de local do Comércio para a AABB.

Na foto, o time da TELEPISA, sagrando-se vice campeão do torneio início daquela temporada.

Havia muita dedicação e as partidas todas eram acirradas, difíceis e um prato cheio para o delírio dos torcedores, que lotavam as arquibancadas.

3/18/2008

FUTEBOL DE SALAO II


O futebol de salão florianense foi, sem nenhuma dúvida, uma das modalidade e um dos expoentes da maior expressão do esporte local junto com o futebol.

Na década de sessenta e setenta, aqueles antigos torneios do Comércio e da AABB representavam um frissom terrível junto aos torcedores da cidade, provocando uma competitividade lírica, acirrada, decisiva e extremamente apaixonante.

O time do Square ( foto ), à época, destacava-se pela habilidade de seus jogadores, jogando um futebol arte, moderno e sutil, chegando a levantar várias taças para a sua história.

3/17/2008

FUTEBOL DE SALAO



Foto dos tempos do famoso torneio férias de verão e inverno nos anos sessenta, formação ( foto ) orientada pelo Teodoro Sobral.

Floriano atravessava um momento cult no esporte, cultura e lazer e a sociedade participava atentamente das mudanças que aconteciam à época.

Havia compromisso, lealdade, companheirismo e tudo fluía naturalmente, quando o tempo foi passando, a televisão tomando de conta de tudo.

Hoje, estamos num processo de transição, muita vontade, mas precisamos nos reportar ao passado bom, resgatar nossos valores, para que essas mudanças possam causar um impacto de grande revolução em nossa cultura.

3/15/2008

MISS FLORIANO - 2008


A florianense Weslane Sá ( foto ), disputou em Teresina do Concurso Miss Piauí e ficou entre as cinco primeiras colocadas.

A escolhida, no entanto, foi Marinna Lima - da Cidade de Altos, que agora irá disputar o concurso Miss Brasil no dia 16/04 em São Paulo.

A representante de Floriano, mais uma vez, esteve à altura e foi uma belíssima representante da nossa terra.

Vamos procurar incentivar mais a beleza florianense através de parcerias e outros incentivos, certo?

Fonte: 180graus.com

3/13/2008

A VELHA SERTA



Essa foto é do período da inauguração do prédio de nossa velha Sertã no final do anos cinquenta.

O preto e branco nos dá uma sensação lírica, poética e saudosa da época romântica.

Lamentavelmente, não há mais aquela poesia de outrora, a praça, os bambuais e os arvoredos de antigamente.

Resta-nos, agora, suspirar a saudade, relembrar os bons tempos do mesmo banco, da mesma praça e das coisas que não temos mais para sorrir.

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