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DE VOLTA AO CENTENÁRIO

Tuas arestas não se curvaram ao tempo; onde estão as tuas andorinhas, teus meninos errantes? Teus sinos ressoam; Sopros de sonhos! Alguns amigos nossos, Teodorinho Sobral, Cristóvão Augusto e o professor Luiz Paulo estão à frente de uma comissão, onde se pretende atrair os florianenses que moram fora e que estiveram aqui durante as comemorações do centenário da cidade em 1997. A idéia é reviver aqueles bons momentos, resgatando a cultura e proporcionar uma grandiosa festa em comemoração aos 110 anos da Princesa do Sul em julho próximo. Trata-se de uma excelente idéia. Sugerimos, também, que se organizem festivais, maratonas, gincanas, lançamentos de livros, concertos e outros eventos que possam atender toda uma demanda de fomento sócio-recreativo para a cidade. Floriano merece!

DOIS TIMAÇOS

SQUARE E TAPIOCA - DOIS TIMAÇOS O nosso amigo Adelmar Neiva da rua São João nos conta que o time do SQUARE na década de 70 – “era uma máquina. O negócio é que o treinador daquela bela formação, Rafael Ribeiro Gonçalves ( o bicho era tipo o Bernardinho do vôlei ), sempre foi exigente e o treinamento era puxadíssimo, terrível, uma loucura, o time voava, os atletas todos garotões, um preparo físico invejável e como os jogos eram realizados à noite ficava muito mais fácil o desempenho dos craques!” - Adelmar, onde se realizavam os treinos? - Na quadra do Comércio Esporte Clube. - Qual era a formação do time daquela temporada? - Os piolhos Gilmar Duarte, Gilson, Naldinho, Ieié, Roberto Holanda, Adelmar Neiva e Zé de Marizaura. - Você lembra de algum lance em especial? - Sim, o nosso time tinha um fundamento no ataque, tanto pelo lado direito quanto pelo lado esquerdo, que terminava em gols de Ieié, o jogador que mais vi fazer gols da linha de fundo e sem ângulo. - Como era essa jogada, Ade...

RESGATE

Voltando ao passado romântico de Floriano, observamos esta bela tomada em nosso mais tradicional Comércio Esporte Clube na festa de quinze anos de Ana Maria de Carvalho Nunes, mais precisamente em quinze de julho de 1967. São recordações que vão se juntando ao longo do tempo, para que possamos registrar as grandes emoções dos anos dourados da princesa do Sul. Teodorinho Sobral foi feliz, quando lançou o seu belo livro - FLORIANO DE ONTEM E DE HOJE, durante as comemorações do centrnário da cidade em 1997. São ilustrações que permanecerão eternas no tempo.

ESCAMBAL

No torneio de férias de 1975, organizado pelos exigentes cartolas Rafael Gonçalves e Tufy havia até o calendário: dia de inscrição, do torneio início e do campeonato propriamente dito. O detalhe é que ZEQUINHA FUTUCA tinha acabado fazer um roteiro em São Luis do Maranhão com o intuito de se fazer presente no torneio e mostrar um seu visual: bigode e uma vasta cabeleira “balula". Futuca convocara os seguintes craques para compor o esquadrão com o sugestivo nome "ESCAMBAL" - Divino ( goleiro ), Herbran, Boa Vista, Gildécio, Roberto Holanda e Zéquinha Futuca - um verdadeiro timaço. No dia marcado para a inscrição, Zequinha se apresenta para Rafael hilariante. Vejam só que belo diálogo: - Rafa, quero inscrever o meu time no torneio de férias, certo? - Tudo bem, Zeca, me passe a lista dos atletas. Sim, mas como é o nome do time mesmo? - "ESCAMBAL!"- Futuca, que nome é esse? Você está brincando! - Tô falando sério, home, esse é o nome do nosso time! O Campeonato come...

PELADAS DA NORMAL

Com a concorrência do campo dos artistas os outros piolhos de bola migravam para a quadra da escola Normal. No entanto, tínhamos de saber chegar, direitinho, senão o vigia João Durão metia o “rei” que carregava na cintura. Os peladeiros chegavam tranqüilos para as habituais peladas que ali se desenvolviam. Era muita gente pra jogar, de forma que formavam-se vários times na base do tira-tira. Nessa época, freqüentavam essas saudosas peladas os piolhos Bá, Deló, João Carvalho, Nisquita, Agenor, Tonhô, Carloínho, Miesse, Josair, Juvenal, Jotinha, Leal, Tifí, Chiquinho de Turene, Sapim, Valdenor, Gonzaga e outras feras ali dos arredores. Lembro-me, certa vez, quando estávamos todos jogando bem pra valer numa empolgação sem tamanho. Todo mundo dando de tudo. De repente, chega o craque Mocó ( estava no auge ). Aí os caras diziam: “vixe, e agora...” O homem já chegava querendo jogar. Todo mundo queria disputar o piolho: “ele vai jogar em nosso time, num quero nem saber...” Era uma confusão. T...

HISTÓRIAS DE CARNAVAL

DON JOÃO – O SANFONEIRO DE UMA NOTA SÓ Certa vez num carnaval a turma do Clube do RUM”, formado pelos foliões Zé Demes, Vicente Filho, Nilson Coelho & Cia, foi dar um giro pela Manga. A estrada estava ruim, muitos catabís, mas para escapar dos buracos o nosso amigo Neto Martins, motorista habilidoso, conhecedor profundo das manias do Trio Elétrico, bem que tentara desviar de um buraco, mas não escapou, caiu dentro de um deles e, nisso, dentro da kombi, estava o maior sanfoneiro da região - DON JOÃO, tocando sua sanfona colada no seu colo quando, de repente, teve uma brilhante idéia: “vamos animar é aqui dentro, mesmo...”, mas toda vez que tentava se levantar, tinha que se sentar, pois os buracos e os catabís não o deixavam tocar seu extenso repertório musical ( só tocava uma música - “O Canto da Ema” de uma estrofe só: a ema gemeu no tronco do jurema ... ). Repentinamente, um dos componentes o segurou puxando sua camisa pelo colarinho para cima. Quando DON JOÃO sentiu firmeza, deu ...

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

NENEM PREÁ - A MULHER DA FAMOSA PALMATÓRIA Dona Iraídes lembra que quando estudava na escola de dona Neném Preá, na antiga Pedreira, não existia diferença entre alunos, não, podia ser rico ou pobre, errando todos, o corretivo era o mesmo. Certa vez, por exemplo, finado Expedito Borges da Silva da rua do Amarante ( pense num cabra, some mais dez e multiplique por vinte ), aquele amigo nosso que trabalhou na TELEPISA, o cara era traquina demais em casa. Não havia como, senão, mandá-lo pra Neném Preá: - Dona Neném, Expeditinho anda fazendo má criação em casa, não agüentamos mais; portanto, viemos pedir a sua ajuda. Dona Neném só escutando e quando terminaram, disse: - Tragam o menino aqui que eu dou um jeito nisso! Deixa ele comigo! - Falou dona Neném, literalmente. Os pais de Expeditinho, felizes da vida, retornaram prá casa mas foram logo avisando:- Olhe, Expedito, meu filho, amanhã você vai estudar com a Professora Neném Preá. Expeditinho, meio invocado e fobando, disse: - Onde é que e...