1/31/2024

Segurança no Carnaval de Floriano

 

Em meio à expectativa do Carnaval, o prefeito de Floriano, Antônio Reis, junto com o secretário de Governo, Marcony Alisson, o Superintendente da SUTRAN, Carlos Antônio, e o amigo Assis Carvalho, visitou a sede do 3° Batalhão de Polícia Militar de Floriano na manhã desta quarta-feira (31). O objetivo da visita foi estreitar laços e solicitar apoio no reforço do policiamento durante todas as festividades da programação de Carnaval, em especial os tradicionais Arrastões, Zé Pereira e festas no cais da beira-rio.

Recebidos pelo Tenente-Coronel Gilson Leite, comandante do 3º BPM, a comitiva da Prefeitura de Floriano discutiu estratégias e planos para garantir a segurança de todos os foliões durante as festividades carnavalescas. O comandante assegurou total atenção e suporte, reafirmando o compromisso da Polícia Militar em proporcionar um ambiente seguro e tranquilo para os participantes.

A parceria entre a Prefeitura e a Polícia Militar destaca-se na atenção especial voltada para os eventos tradicionais do Carnaval de Floriano, como os Arrastões, Zé Pereira e as festas no cais da beira-rio. O reforço policial durante essas atividades visa garantir que a tradição de um dos maiores, melhores e mais animados carnavais do Piauí e do Nordeste seja vivenciada de forma segura e em clima de alegria.

Com o tema "É Pra ser Féliz", o Carnaval de Floriano promete ser uma celebração memorável, onde a alegria será acompanhada pela segurança proporcionada pela parceria entre a Prefeitura e a Polícia Militar. A cidade se prepara para receber moradores e visitantes em um clima de festa e descontração, reforçando a tradição carnavalesca que faz de Floriano um destino destacado durante essa época festiva.

A Prefeitura agradece à Polícia Militar pela parceria e reitera o compromisso de oferecer à população um Carnaval inesquecível, marcado pela alegria, diversidade e, acima de tudo, pela segurança de todos os foliões. 

Fonte: FlorianoNews

1/30/2024

A Praça é nossa

 

" A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores do mesmo jardim... " É, não temos mais os antigos bambuais qua havia e outros arvoredos.

Mas a reforma e a versão atual de nossa praça está um barato, uma mistura das décadas de cinquenta, sessenta e setenta.

Achamos, apenas, que as cores de nossa catedral deveria voltar à sua cor original; no entanto, vamos conservar o novo e revitalizar o tempo de outrora.

DEPOIMENTOS

Janclerques, meu amigo, infelizmente já não é mais a mesma praça, nem o mesmo jardim, nem as mesmas flores, tão pouco o mesmo banco (antes eram de cimento (quando Doutor Sebastiao inaugurou na decada de 50, depois de marmorite, quando o Chico Reis fez a reforma em 1960), e eu continuo triste porque aqueles velhos tempos não voltam mais, ou seja , as namoradas daquelas décadas já são casadas com outros, umas já são até avós, ainda bem que continuo firme com minha última namorada, a Socorro, com que mecasei há 32 anos atrás. Mas o resumo da ópera é que igualmente fizeram com a Praca Pedro II em The,resina, deviam ter restaurado a daqui nos mesmos moldes de como foi feita, é assim que se resgata a memoria do centro histórico das cidades. 

Teodoro Sobral

Teodoro, essas mudanças, essas alterações e essas transformações que Floriano tem que passar, principalmente nesse contexto de reformas de nossas praças e prédios antigos, deiveria-se fazer uma consulta antes à população e às pessoas que tem a Princesa do Sul pulsando na veia.

Você está com a razão, literalmente.

Janclerques

Máscaras da felicidade

 

Segundo o meu primo Dácio (filho de Mestre Walter), que sabe muito bem e viveu com intensidade aqueles bons carnavais de Floriano, "Os vendedores montavam uns estratos onde penduravam as máscaras, tinha também estratos com os óculos de plásticos coloridos, latinhas de talco e aquelas antigas chiringas. E ficavam para cima e para baixo, circulando nas calçadas para alegria das crianças e agonia dos pais que não tinham sossego, enquanto não comprassem a fantasia."

E finaliza, exaltando com saudade, " ah, tempinho bom..."

Hoje, os carnavais já não são mais os mesmos de antigamente e o bloco não mais passa nas ruas para o delírio dos foliões fantasiados de fofões e de máscaras. 

Hoje, são espetáculos para turistas verem a grande efervescência dos nossos carnavais e essa nova febre abriu portas para os emrpesários faturarem e os empreendedores botarem as suas barraquinhas de caipirinhas.

Ah tempinho bom na nossa época e hoje todo cuidado é pouco.

1/29/2024

O ano era de 1957

 

Tete 
(Janclerques),

"Bela foto, me parece que de 1957, lembro-me bem do dia em que foi tirada.

Era uma manhã por volta das
9 horas na praça Doutor Sebastião Martins. A Lenka era pequenina e eu estava no dia.

Esta saia de mamãe era de um tecido tipo piquê, godeau, branca, estampada
com quadros tipo jogo da velha, uns pretos outros cinzas. A blusa não me lembro a cor.

A foto refletia o perfil da mamãe na época de mulher parideira, cansada de
tanto parir.

Já devia estar grávida de ti.

Abraços."

Tibério
(In memória)

Resenhas de Carnaval

 

Por: Pedro Gaudêncio de Castro

Prezado Janclerques

Estávamos em São Luis ( MA ), onde passávamos uns dois dias, para em seguida viajarmos para Paraibano, São João dos Patos e Floriano, onde iríamos visitar Filadelfo Castro e amigos dessa simpática e hospitaleira cidade e certamente participar do animadissimo carnaval florianense no Comércio Esporte Clube, abrindo esta sua coluna, onde você pergunta em que ano fui Presidente do Floriano Clube e se possível lembrar um fato ou caso ou se tinha alguma foto que lembrasse aquela época; na realidade, vou procurar, quando chegar no Recife, mas, apenas para recordar como a Diretoria do Floriano Clube era intransigente para aceitar uma proposta de sócio, seu comportamento nos eventos do Clube e até administrando os "serenos" dos bailes.

Numa certa reunião da Diretoria, por exemplo, no momento da aceitação de alguns sócios - três deles não foram aprovados: - um político, um comerciante e um profissional. Esse fato gerou um grande mal estar com a reação normal por parte dessas pessoas, inclusive uma delas veio a mim e perguntou o porquê dessa negativa.

Naturalmente, procurando manter a privacidade da decisão dos administradores, apenas disse - o Presidente somente vota para desempatar e isso não ocorreu. Ficaram zangados, mas, posteriormente, foram aprovados por outra Diretoria, mesmo porque tratava-se de pessoas que mereciam estar naquele ambiente.

Meu pai era um animado frequentador do Clube e adorava dançar uma VALSA; e, num sábado de carnaval, papai chegou para mim e disse: - Pedro, mande tocar uma Valsa...; então, eu disse: - pai, é impossível uma valsa em pleno carnaval...; e ele então retrucou: - mas, rapaz, é só uma valsa carnavalesca...; e como naturalmente não foi atendido, ele saiu da festa zangado.

Noutro evento, uma dama da sociedade e muito nossa amiga, estava no "Sereno" assistindo a uma festa animada por uma orquestra de fora e quiz entrar, estando de sandália; ai o porteiro não deixou e eu fui até lá para acomodar a situação, quando ela me disse: - Pedro, essa minha sandália vale muito mais do que os sapatos das que ai estão aí no salão. Pedi desculpas mas mantive a decisão do porteiro.

Um jovem bancário gostava de se exibir no salão, apertando demasiado a companheira, quando um dos nossos diretores chamou-o de lado e lhe disse: - amigo, desse jeito você não dança aqui no Clube.Foi um vexame, pois a moça e seus familiares não gostaram.

Falando em CARNAVAL, o que se fazia naquela época eram os ensaios, onde Defala e Pedro Attem levavam as letras das músicas carnavalescas daquele ano, acompanhados da orquestra, com Mestre Eugenio, Celestino e outros profissionais que iriam tocar. Eram muito animados esses ensaios, onde os carnavalescos aprendiam as belas e animadas musicas daquele tempo e ainda começavam os namoros para o carnaval.

Na realidade, eu não me lembro precisamente do ano em que fui Presidente, mas deve ter sido entre 1950 a 1955. Lembro apenas quando fui pela primeira vez diretor do Clube, com ainda 18 anos de idade, duas sinucas novinhas compradas pela Diretoria, onde muita gente aprendeu a jogar.

Uma das coisas que mais lamento é de no passado não ter tirado fotografias da minha vida em Floriano e fiquei até com inveja, quando nos 110 anos de Floriano, fui à Exposição do Theodoro Sobral e apesar de procurar, não ter encontrado nenhuma foto nossa, nem em 1966, quando fui candidato a Prefeitura de Floriano contra Tibério Nunes, momento histórico da vida política da nossa cidade.

Bem amigo - eu acompanho com o maior interesse as coisas de Floriano e através de sua coluna e de outras figuras florianenses que também procuram reviver momentos inesquecíveis da nossa cidade.

RETIFICANDO - DEVE TER SIDO ENTRE 1962 A 1968, POIS JÁ ERA CASADO, COMO DISSE A MARIA JULIA.

1/26/2024

As Rapa Cuias

 

Por - Dacio Borges de Melo (*)

Quem anunciava a chegada do inverno eram as rapa-cuias. Pequenas pererecas de olhos esbugalhados, ágeis no pular e muito simpáticas. Seu cantar parecia o raspar de uma cuia. Daí o nome. Era uma graça, vê-las pulando de parede a parede. Tinha por elas um enorme carinho. 

Aos primeiros cantos das rapa-cuias, todos diziam: ó, a chuva tá chegando. 

Um dia perguntei pra Mamãe: Como é que ela faz tanta zoada ?

E ela disse: É que elas tão raspando a cuia.

E pra que? - Perguntei, admirado.

É pra guardarem água da chuva.

Eu disse: e é?

É, pra depois, quando a chuva passar, elas ficarem tomando banho de cuia.

E quando a cuia secar? - Perguntei.

Aí ela torna a cantar pra chuva voltar.
E eu ali de olhos arregalados, admirado na minha inocência. 

Ainda procurei por um tempo, por entre telhas e paredes a cuia das rapa-cuias. Nunca encontrei nenhuma.

A meninada já se preparava para os primeiros banhos de chuva. Lá em casa havia um bequinho que recebia toda água do telhado e jogava a mesma quintal abaixo. A gente fazia fila pra tomar banho na bica do bequinho. 

Mas o bom mesmo era correr pelas ruas, todo mundo saudando a chuva gostosa que chegava. 

Todos disputando alguns instantes nas biqueiras das casas vizinhas.

Depois saíamos pulando e gritando de rua em rua feito um bando de doidos. 

Depois, passada a chuva, a meninada, batendo queixo,  abraçavam a si mesmos como a se protegerem do frio. 

E a água a escorrer pela rua, corríamos a fazer açudes. O melhor local pra se fazer os mesmos, era no canto da quinta do Pai  Vieira e, mais à frente, diante da casa de seu Benedito, ainda beirando a cerca da quinta.

Fazíamos eu, Divaldo, Danunzio e Antônio dos Reis, enfim, a turma toda, enormes açudes, todos com sangradouro que eram talos de mamão enfiados na barreira do açude pra não acumular água demais. 

Ali cada um confeccionava e botava seus barquinhos de papel e ficava empurrando-os  pra lá e pra cá. Era uma viagem! 

Quando tudo passava, que o sol se abria, passado o frio, íamos aguardar a quebra das barreiras daqueles enormes açudes. 

Só os mais velhos faziam isso. Cada um de olho em seus barquinhos. 

Rompido o açude todos saiam alegres acompanhando a trajetória de seus barcos. 

Aquela enorme enchurrada às vezes ia até a casa de seu João Guerra, às vezes menos, em frente ao curral de seu Benedito. 

Acabada a festa, era esperar outra vez, o cantar da Rapa cuias. 

(*) Dácio Borges de Melo é florianense, filho do saudoso Mestre Walter. Atualmente Dácio mora em São Luís.

1/25/2024

Antiga Sapataria Lima

 

Nessa esquina, segundo a observação do nosso amigo Teodoro Sobral, "no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a rua Fernando Marques,  aparece a Sapataria  Lima do senhor Chico Lima (pai do nosso colega José Firmino) e mais a frente à esquerda a Pharmácia e Laboratório Sobral."

Concluindo, diz Teodoro, "a loja dos senhores Aruda e Fauzer Bucar ficava em frente a Sapataria Lima, mas não aparece na foto. Após a Sapataria eram os sobrados dos senhores Ephipânio Borba (era assim que se escrevia) e Olégario Nunes."

À época, observa-se, os arvoredos e os paralelepípedos dando um ar nostálgico daquela época romântica que os anos não trazem mais.

"Chega de saudade" - como dizia o professor Luiz Paulo.

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...