Segundo o meu primo Dácio (filho de Mestre Walter), que sabe muito bem e viveu com intensidade aqueles bons carnavais de Floriano, "Os vendedores montavam uns estratos onde penduravam as máscaras, tinha também estratos com os óculos de plásticos coloridos, latinhas de talco e aquelas antigas chiringas. E ficavam para cima e para baixo, circulando nas calçadas para alegria das crianças e agonia dos pais que não tinham sossego, enquanto não comprassem a fantasia."
E finaliza, exaltando com saudade, " ah, tempinho bom..."
Hoje, os carnavais já não são mais os mesmos de antigamente e o bloco não mais passa nas ruas para o delírio dos foliões fantasiados de fofões e de máscaras.
Hoje, são espetáculos para turistas verem a grande efervescência dos nossos carnavais e essa nova febre abriu portas para os emrpesários faturarem e os empreendedores botarem as suas barraquinhas de caipirinhas.
Ah tempinho bom na nossa época e hoje todo cuidado é pouco.
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