8/06/2020

Parte de casarão histórico desaba no centro de Floriano




Parte de um prédio histórico da cidade de Floriano desabou ontem, em um acidente já previsto, dada a situação de abandono da construção, localizada na Rua São Pedro. É um casarão construído por Salomão Mazuad, segundo fontes da própria cidade, no qual moraram tradicionais famílias de Floriano até tornar-se sede de uma agência do Banco do Brasil.

O desabamento ocorreu ontem à noite e, felizmente, ninguém se machucou. O que aconteceu nesta terça-feira em Floriano é o triste retrato do descaso com o patrimônio histórico e arquitetônico das nossas cidades, entregues tão somente à ação corrosiva do tempo.

O desabamento registrado lá poderia ter ocorrido aqui também em Teresina, onde muitos prédios antigos, sobretudo no centro comercial, estão abandonados, sem qualquer manutenção, em visível processo de deterioração. Alguns, inclusive, já vieram ao chão; outros, foram demolidos impiedosamente para transformarem-se em estacionamentos de veículos.

Não se veem ações de preservação do patrimônio histórico das cidades piauienses. Prédios de significativo valor histórico e arquitetônico estão em processo de total degradação, apagando, aos poucos, a memória urbana, que vai cedendo espaço a caixotes de cimento e vidro muito semelhantes entre si. Uma pena!

Fonte cidadeverde.com

8/04/2020

PRÉ-VENDA DO LIVRO CRÔNICAS FLUTUANTES (LABIRITO DA SAUDADE)

Pré-Venda em PDF
Estamos desenvolvendo uma campanha de Pré-Venda e Lançamento do nosso mais novo trabalho - o CRÔNICAS FLUTUANTES (Labirinto da Saudade).

Nesse momento de pandemia que assola o mundo todo, tivemos a idéia de lançar esse trabalho no formato de arquivo PDF, onde você (usuários e amigos) podem contribuir a partir de 20 reais com a aquisição através de e-mail nesse formato e onde você poderá se deleitar lendo boas histórias do nosso passado em Floriano.

Para a sua contribuição, acesse a nossa conta do BANCO DO BRASIL, AGENCIA 44-2, CONTA 114.424-3, VARIAÇÃO 51 (POUPANÇA), CPF 133.332.083-34.

Informe o seu e-mail para envio do arquivo em PDF.

Para mais contato, acesse o nosso Watsapp: (86) 9.9925-0833 (Janclerques)



Comentários:

Carlos Jorge  

Vale a pena conferir. Marinho traz na sua prosa uma linguagem acessível que resgata curiosidades, fatos e personagens de sua lembrança passada na Princesa do Sul.

Eu diria que há um retrato de água e de quebranto que do fundo rompeu desta memória.

 
E tudo quanto é rio abre no canto.

 
Que conta do retrato a velha história.

7/31/2020

Retratos de Floriano


Casarao Salomao Mazuad

Materia editada em 2006

Hoje, lamentavelmente, pode tombar a qualquer momento.

Olha só o que o nosso repórter César conseguiu: um verdadeiro absurdo. Parece que querem descaracterizar o prédio da antiga Loja do Michel. Temos que coibir ou fiscalizar, denunciar e promover campanhas contra esse tipo de abuso. E onde estão as autoridades competentes?

O Casarão do calçadão São Pedro, próximo ao Floriano Clube, onde há poucos anos era a LOJA DO MICHEL, sempre sortida, tinha de tudo, até bainha para foice (brincadeira!). Quando os clientes entravam, eram recebidos com aquele atendimento diferenciado, alegre e com a devida atenção. Michel Demes era um exímio vendedor, por vocação, conquistava as pessoas com a maior naturalidade e poucos clientes saiam da loja sem comprar alguma coisa. Era um verdadeiro fenômeno!

Nesse Casarão morou na parte de cima (sobrado, como era chamado antigamente), por muito tempo, Fozzy Attem, um conhecedor profundo das famílias árabes que residem e que residiam em Floriano. Este casarão, que hoje comerciantes (barraqueiros) utilizam a área do calçadão São Pedro para encostar as armações das suas barracas na parede deste prédio, ele foi construído para a realização do casamento do árabe Salomão Mazuad no início do século XX, pela sua importância na história de Floriano.

É fundamental e salutar que a Secretaria de Cultura do Município chegasse a orientar e exigir um maior zelo pelo nosso patrimônio.

VAMOS ZELAR PELOS NOSSOS CASARÕES!

7/26/2020

Retratos de Floriano

A Praça de Antes
Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.

Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade.

Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.

Não sei se serei mais feliz!

7/20/2020

Retratos de Floriano

Floriano Clube em 1966

Retratos de Floriano

Iê, Iê, Iê no Floriano Clube

Segundo o nosso amigo Teodoro Sobral, a foto em pauta é julho de 1966 no palco do Floriano clube.

"Eu tinha 15 anos e foi a primeira vez que foi dançado o Iê, Iê,Iê em Floriano. O meu par foi a carioca Aparecida Silveira, que pela primeira vez usou uma mini saia na Princesa do Sul.

Posteriormente, outras garotas até usaram outras bem mais curtas. O outro casal que dançou junto conosco foi o Marcos Caboré (falecido muito jovem aos 31 anos, em 1980, era piloto de avião desde os 16 anos) com a Eleonora Demes.

Estava no auge a música Do Roberto Carlos "Quero que vá tudo pro inferno"; do Renato e Seus Blue Caps, "Feche os Olhos"; do Jerry Adriani, "Querida".

Velhos e bons tempos das festas no Floriano Clube, e lá se vão mais de 50 anos", conclui Teodoro.

Teodoro lembra ainda que estava de calça e botinha Calhambeque, modas lançadas pelo Roberto Carlos, que ganhou muito dinheiro com essa Grife.

A Jovem Guarda estava no auge, era um programa de Musicas na TV Record de São Paulo. Além dela, só era transmitido para o Rio de Janeiro. Depois foi aos poucos para outras capitais.

"Eu estudava em Salvador, mas lá não passava esse programa, tanto lá como Aqui em Floriano, agente só conhecia através das Revistas Intervalo, que era especialista em musicas".

A Globo tinha só dois anos de funcionamento, além da Record, quem comandavam os programas era a Tupi e a TV Rio", finalizou Teodoro.

7/17/2020

Retratos do nosso Futebol


FUTSAL AABB - Década 90.

TRANSPIAUI VEÍCULOS - Honda

Campeão Férias de Verão.

[16/7 18:57] Cesar: Escalação:

De pé: Josfran, Beterraba, Edvan, Darlan, Antônio José, ?;

Agachados: Robert, Mocó, César Augusto de Antônio Sobrinho e Chico Malta!

Consórcio Honda:
Uniformes belíssimos
Jogadores vencedores

Retratos de Família

Maria de Lourdes Batista de Melo

Antes e Depois


FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU

Pesquisa: Tibério Melo

Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.


Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.


Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.

Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!

Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.

Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.

Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.

EM TEMPO:

Filhos: Tibério José de Melo (in memorian); Danúnzio Josivalter de Melo (in memorian) Ubaldo José de Melo; Lenka Elizabete Batista de Melo; Janclerques Marinho de Melo; Eulálio Jeusevalter de Melo; Uiara Marize Batista de Melo; Merilan Batista de Melo; Adalto de Jesus Melo; e Antonio de Melo Sobrinho. 

HISTÓRIAS DE FLORIANO

  FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os cl...