3/18/2020

Retratos de Floriano

Cine Natal

Fotografia do fundo do baú (acervo de seu Zé Pequeno) da cabine de projeção do antigo Cine Natal por volta do ano de 1971.

Época de ouro do Cine Natal, quando as exibições lotavam praticamente todas as sessões, da matinê de 15 e 30 minutos; das 18;30 minutos; e das 20:30 minutos.

Diversos gêneros alimentavam a alegria de todos, desde os faroestes, épicos ás comédias italianas e os filmes americanos, considerados mais sérios.

A diversão era total, se respirava cinema, os meninos colecionavam gibís, cartazes, fitas, posteres e os famosos álbuns de figurinhas para o intercâmbio necessário. A banca de revista de seu Camilo era lotada. O Nonato e o Sebastião no atendimento.

Na foto acima, observamos o seu Zé Pequeno e o aprendiz Waldemir Barbosa ( hoje fotógrafo na cidade), mostrando os equipamentos de projeção.

Tempos de galhardia, que os anos não trazem mais.

3/16/2020

Retratos de Floriano

Escritório da Varig em Floriano
Varig em Floriano

Até ainda nos anos de 1970, a Varig mantinha um Escritório de Viagens em Floriano, administrado pelo Doutor Amilcar Sobral, onde prestou relevantes serviços à comunidade de Floriano e região.

Na foto, se observa o doutor Amilcar (pai de Teodorinho), foto esta de divulgação social. Ainda se vê alguns auxiliares, onde podemos reconhecer a nossa prima Sonha Noleto, Secretária dos serviços da agência..

Floriano, hoje, uma cidade totalmente diferente daqueles tempos, porque o consumo chegou, o futuro e o progresso corre sem parar, de forma que temos que saber avaliar novos serviços que são prestados à população florianense e região.

Retratos de Floriano

(Crônica dos Anos de 1990)

Quem é esse homem? De onde veio? Qual é o seu nome? Ele vive ao léo, entre o Banco do Nordeste e o Café do Senhorzinho.

Sempre falando só, num monólogo sem fim, passa os dias e as noites recolhendo lixo e acondicionando tudo em caixas que vai formando grandes montes, cuidadosamente empilhadas, como vemos no flagrante (foto abaixo).

Geralmente, atende pelo nome de "Tenente", pois em anos passados vestia uma velha roupa militar com boné e tudo.
Nos aproximamos dele e tentamos conversar e, então, descobrimos que ele ainda guarda um pouco de sanidade, mesmo dentro da sua perturbação mental.

Como ainda não tem como quem falar, sua voz é um fio de voz; porém, ele sabe os dias da semana.

Nos pediu uma calça nova, sapatos e camisa, dizendo que pretendia viajar para Fortaleza, Ceará.

Vive da caridade de um prato de comida e dos pastéis que lhe são dados pelo Senhorzinho.

Depois de algum tempo, ele já nos reconhecia, cumprimentava com um aperto de mão ou um sinal de "OK" e abria, na boca desdentada, um sorriso.

Encontramos nele uma lição de Deus e ainda os traços e valores da pessoa humana. Passamos a amá-lo, pois, descobrimos que ele é igual a nós, mesmo no seu infortúnio e na sua solidão.

É, "Tenente": o mundo não lhe abraça, mas nós o respeitamos, pois você também é a imagem e semelhança de DEUS.

Você é nosso IRMÃO!

Extraído do livro: Flagrantes de uma Cidade (Luís Paulo de Oliveira Lopes.

3/13/2020

Retratos de Floriano

CASA LÚ
Casa Lú na década de 1910

Mais uma vez, o professor Luís Paulo vem nos expor uma de suas crônicas de seus flagrantes, onde explica sentimentalmente "o que foi uma das maiores casas comerciais da cidade de Floriano nos anos de 1910, a famosa Casa Lu de Luiz Fernandes Ribeiro Gonçalves, figura da tradicional família Ribeiro Gonçalves.

Esta casa comercial, segundo fala o professor, era localizada onde funcionou por muitos anos as Casas Pernambucanas e atualmente é a loja Lar Paraty.

A movimentação dessa empresa comercial era muito grande, especialmente por vender produtos importados da Alemanha, França e Inglaterra. Nas vendas em geral sua especialidade era tecidos estrangeiros, estivas, ferragens, louças e mercadorias de bazar. Além disso mantinha um departamento de exportação de gêneros para a Europa, principalmente.

Com a morte de Lú Ribeiro, como era mais conhecido, esse grande estabelecimento comercial não fechou as portas.. A viúva dona Josefa Ribeiro Gonçalves ficou à frente dos negócios por muitos e muitos anos, desempenhando com grande conhecimento essa casa comercial que marcou época em Floriano. Como curiosidade, o tão conhecido senhor Conrado Andrade Sobrinho, mais conhecido como o seu Andrade, foi balconista dessa loja quando ainda era muito jovem.

E, finalizando, o professor diz que o edifício, hoje, passou por modificações, contudo ainda guarda alguns traços do passado. A famíçlia Ribeiro Gonçalves ainda é proprietária do imóvel na pessoa da nossa estimada Lourdes Ribeiro Gonçalves, filha de Lú Ribeiro e Josefa Ribeiro Gonçalves".

Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luís Paulo

3/12/2020

Retratos de Floriano

BAIça do Catumbi

BAIRRO CATUMBI

O digníssimo e saudoso professor Luís Paulo, em seus flagrantes de 1997, exalta muito bem, quando fala da praça do Catumbi e fala que "há vinte e cinco anos atrás essa área da cidade era totalmente desurbanizada, não havia calçamento, não havia construções - era uma casa aqui e outra colá -, e o aspecto era de um sítio ou fazenda.

Tirando a grande casa que pertencia à família outor Sebastião Martins e onde morou por muios anos a senhora Aiá Botelho, o Catumbí era uma zona isolada do centro da cidade.

Hoje, tudo mudou. Ali encontramos uma praça , foi edificado um colégio e muitas construções erguidas, algumas com aspecto moderno. Até a ligação com o bairro é feita através de uma ponte de concreto. Do lado esquerdo de quem chega na praça existem dois grandes galpões que outrora foram uma usina de beneficiamento de algodão da firma Calixto Lobo.

Adiante, do mesmo lado, ainda podemos ver um grande e frondoso tamarineiro que, felizmente, a mão do homem não conseguiu destruir.

O bairro Catumbi, conclui o professor, tem a sua história própria, seu passado e seu jeito de ser um logradouro simpatico, pacato e habitado por famílias que fazem daquele local um lugar agradável e interessante de Floriano".

Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luís Paulo

Dispersão Poética


Essas tuas águas, poeta, são bentas; pasto sagrado de tuas margaridas; palco lírico de tua infância querida; que o vento sopra sempre em tua vida.

3/11/2020

Lançada em Teresina a Paixão de Cristo de Floriano

Paixao em Floriano
Uma solenidade no auditório da secretaria de Estado da Cultura, em Teresina, marcou o lançamento do espetáculo da Paixão de Cristo 2020, que será apresentado nos dias 10 e 11 de abril, na Cidade Cenográfica de Floriano, o segundo maior teatro a céu aberto do Brasil.

Estiveram presentes, além da imprensa, artistas, autoridades e parceiros, entre eles a Prefeitura de Floriano, representada pelo vice-prefeito e presidente da COEF-Comissão de Eventos de Floriano, Antônio Reis Neto e outros integrantes da comissão: Jaqueline Monteiro, secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico; Elineuza Ramos, secretária de Cultura, Esporte e Lazer e Nilson Ferreira, secretário de Comunicação.

Quem recepcionou a comitiva foi o idealizador do espetáculo da Paixão e diretor do grupo Escalet, César Crispim.
O diretor do espetáculo e ator, Alisson Rocha, falou da amplitude da apresentação, que completa 25 anos, 19 deles na Cidade Cenográfica.

Na plateia também estavam parte do elenco do espetáculo e o ator de renome nacional, Kadu Moliterno, que interpretará Pilatos e falou da alegria e gratidão pelo convite, no ano em que completa 50 anos de ator. Além dele, outros artistas famosos também farão parte do elenco principal: Miguel Rômulo, Raphael Viana e Ana Cecilia Costa.

Durante a solenidade foram apresentados dois vídeos, um com o resumo de imagens da Paixão de Cristo e outro apresentando os potenciais turísticos de Floriano, anunciando a Semana Santa, como uma das mais movimentadas do Piauí, que inclui a programação da igreja católica e da Paixão de Cristo.

O vice-prefeito, Antônio Reis, se pronunciou, parabenizou ao grupo e aos atores, diretores e parceiros e convidou a todos para passarem a Semana Santa em Floriano. (SECOM).

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...