7/27/2012

Floriano e mais 4 cidades tem pior geração de empregos no mês de junho no Piauí

Floriano, Pedro II, Piripiri, Barras e Esperantina, completam a lista dos municípios com mais de 30 mil habitantes no Piauí, que obtiveram saldo negativo na evolução de empregos formais no Estado. A constatação é segundo o Cadastro Geral do Emprego (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal.

União, levou o 1º lugar em geração de empregos com 983 empregos formais. Segundo os dados, a cidade de Campo Maior, é a quinta do Piauí em saldo de empregos formais do Estado no mês de junho. Picos obteve apenas 12 empregados de saldo e José de Freitas ficou apenas com 10.

O 2º lugar fica com Teresina, que saldou 278 vagas. Ficando em 3º lugar ficou Oeiras com 37 pessoas empregadas formalmente e a cidade de Altos ficou na 4ª posição somando 31 empregos de carteira assinada. Campo Maior teve um saldo de 16 vagas de empregos firmadas no mês de junho.

Campo Maior cresceu uma posição com relação aos outros relatórios de evolução de empregos formais no Piauí, passando de 6º para 5º lugar e a tendência que o município melhore o desempenho ainda mais, uma vez que há uma exepectativa de que o saldo de empregos formais tenha uma evolução ainda mais positiva com a contratação de trabalhadores de carteira assinada nas obras do IFPI e também na drenagem do Rio Surubim.

Rayldo Pereiracom informações da APPM

7/26/2012

REFORMA DO AEROPORTO CANGAPARA



O aeroporto Cangapara, no município de Floriano, a 244 quilômetros da capital, já possui data para começar a operar em pleno vapor. Segundo o secretário estadual dos Transportes, Avelino Neiva, a inauguração do aeródromo deve acontecer no dia 7 de setembro, às 20h, com o pouso de um avião de grande porte. A obra encontra-se em estágio final, restando apenas a pavimentação da pista de pouso, bem como alguns acabamentos.
Reforma Aeroporto Cangapara




“O aeroporto de Floriano será a maior alternativa de pouso e decolagem do Extremo Sul do Piauí, pois sua pista será maior que a do aeroporto de São Raimundo Nonato”, ressalta Avelino Neiva, ao comentar que a execução da obra se deve ao esforço do governador Wilson Martins, que durante os últimos meses tomou as medidas necessárias para viabilizar a entrega do aeroporto.

A obra no aeroporto Cangapara contempla a reforma da pista de pouso e decolagem, construção de uma pista para taxiamento das aeronaves, pátio para estacionamento de aeronaves com capacidade para comportar três aviões de grande porte, cerca de proteção e balizamento noturno, possibilitando que os aviões realizem pousos em qualquer horário do dia. O aeroporto de Floriano possui uma extensão de 1800 x 30 m². A reforma e ampliação da área custaram aos cofres estaduais um investimento de aproximadamente R$ 7,8 milhões.


Além das obras no aeroporto, a Secretaria Estadual dos Transportes (Setrans) também está viabilizando a pavimentação asfáltica da rodovia que liga o trecho da BR-343 e a PI-140, com extensão de aproximadamente 4,2 quilômetros. A estrada será pavimentada em concreto betuminoso usinado a quente e custará ao Governo do Estado um investimento de aproximadamente R$ 5 milhões. É válido ressaltar que a pavimentação da via será uma forma de facilitar o acesso ao aeroporto Cangapara.

Fonte: meionorte.com

Governador assegura R$15 milhões para Porto Seco em Floriano


Reunião de Empresários em
Floriano

O governador Wilson Martins assegurou R$15 milhões para a construção do Porto Seco de Floriano. A informação foi divulgada pelo secretário estadual dos Transportes, Avelino Neiva, durante encontro realizado com empresários piauienses, na noite desta segunda-feira (23), no município de Floriano. Na oportunidade, o gestor explicava aos investidores sobre o funcionamento e os benefícios que a obra trará para a cidade. Além de Floriano, Teresina e Picos também serão contempladas com a construção de portos secos.

“A cada obra estrutural, a exemplo das pontes, dos portos ou mesmo das estradas, o governador está buscando desenvolver a infraestrutura necessária para que o Piauí se desenvolva, viabilizando o comércio, em especial as importações e exportações”, ressalta Avelino Neiva. A cidade de Floriano foi escolhida para receber o primeiro porto seco do Piauí devido às suas condições favoráveis de localização, a qual é cortada por várias BRs, além de ficar relativamente próxima de quase todas as capitais do Nordeste, assim como das principais rotas comerciais do mundo.

O encontro contou com a participação de aproximadamente 50 empresários, os quais ouviram atentamente as explanações da equipe da Secretaria Estadual dos Transportes (Setrans) a respeito da construção do porto seco. Este é um empreendimento que tem como objetivo nacionalizar produtos importados e internacionalizar produtos locais, devendo estes serem escoados por via ferroviária ou rodoviária ao seu destino final. Com a construção do porto, além da redução dos encargos envolvendo os produtos, as mercadorias também devem chegar com até 90 dias de antecedência, pois deixará de enfrentar as filas e a burocracia de outros portos.

Para Conegundes Gonçalves, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, a chegada do porto seco em Floriano fará com que o município se transforme em um grande centro distribuidor de mercadorias, atraindo cada vez mais investidores para a região. “Será uma forma de expandir os negócios existentes na cidade, fortalecendo não só a economia da região, como de todo o Estado”, afirma.

Atuando em vários ramos da economia, o empresário florianense Everton Gonçalves também acredita que a chegada do porto seco trará inúmeras vantagens para a população daquela região. “Floriano vai virar um ponto de referência para as demais cidades, assim como para outros estados. Obras como esta se fazem extremamente necessárias, pois o Piauí possui muitas opções de negócios e a hora de investir é agora”, defende.

Fonte: CCOM/Foto: florianonews

7/25/2012

Chora Sertanejo


Posse na Albeartes
 José Paraguassú Martins Cronemberger Reis

Essa é a história de um menino
Que nasceu lá no sertão
Ouvindo o berro do bezerro
O aboio do vaqueiro
E o canto do azulão

Brincava no terreiro
De peteca e pião
Tirava ninho de passarinho
De arapuca pegava cancão

Tomava banho no rio
Pulando do rebanção
Fazia cavalo de talo
Pra brincar de vaquejada
Com os filhos do patrão

Sua caneta, era a enxada
Diploma, os calos da mão
Pois tinha que trabalhar
Pra ajudar seu pai criar
Os seus 18 irmãos

Bebia água na cacimba
Que a onça também bebia
Na sombra do juazeiro
Esperar o gado
Com os vaqueiros ele ia

Hoje vive na cidade
Num apartamento engaiolado
Está velho e cansado
E também aposentado
Mais quando chove
E da janela ouve o trovão
Ele não agüenta e chora
De saudade do sertão

Velho amigo sertanejo
Que ama o seu torrão
Eu até sinto no peito
Sua dor e solidão
E se um sertanejo e chora
É de saudade do sertão

7/24/2012

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

CORREIOS E TELÉGRAFOS

Por - Nelson Oliveira e Silva

Vinculado ao Ministério de Viação e Obras Públicas, o Departamento dos Correios e Telégrafos ( DCT ), salvo engano, por volta dos anos de 1930, resolveu instalar em nossa cidade uma agência dos correios e telégrafos, órgão responsável pela distribuição de cartas ( correspondências ) - função dos correios - e transmissão de telegramas - função do telégrafo.

As cartas, a princípio, eram distribuídas, para todo o Brasil, pelo Correio Aéreo Nacional ( CAN ), que realizou o primeiro vôo para a nossa cidade, em 1934, tendo pequeno avião pousado num campinho que havia ali para os lados da Taboca e esse acontecimento se constituíu numa grande festa promovida pelo poder público, contando com a imprescindível presença do povo e que por isso mesmo o comércio fechou às 13 horas. Sobre o assunto daremos detalhes noutrolocal nas memórias do professor Djalma Silva.

Depois dessa rápida complementação, voltemos ao assunto dotítulo aqui constante. Pois bem, as transmissões do telégrafo eram feitas pelo morse e teletipo,instrumentos que transmitiam as mensagens entre uma e outra cidade, atraés de sinais que eram passados e recebidos por funcionários de uma e de outra agência. Os serviços, logicamente, não tinham a rapidez da internete de hoje, mas para aquela época já era um grande serviço.

Floriano, pela sua estrutura, já possuía um pequeno campo de avião - o já citado acima, foi escolhida pelo DCT, como uma cidade polo onde o avião do CAN ( Correio Aéreo Nacional ) deixava as correspondências destinadas à uma vasta região do sul do Estado e a agência daqui encarregava-se de fazer a devida separação, por cada cidade e, em seguinda, entregue a funcionários seus que faziam o transporte com as cartas acondicionadas em sacos de lona, fechadas com cadeados e transportados em lombo de burros para várias cidades da região, como Jerumenha, Aparecida ( hoje, Bertolínia ), Piripiri ( hoje, Itaueira ), Canto do Buriti, Amarante, dentre outras. Dos funcíonários que faziam esse serviço, só nos lembramos do nome de um: senhor Isaias Rocha, que residia na rua São João de cujo serviço foi pioneiro.

Como foi dito no início, foi por volta dos anos de 1930 a ssua chegada na nossa cidade, tendo se instalado no prédio existente até hoje, na rua Bento Leão, esquina com a rua Alfredo Estrela, aolado da Tipografia Attem, onde, naquele tempo existia a Pensão Estrela de propriedade da dona Cotinha Estrela, mãe do senhor Alfredo Estrela. Ali foram instalados os dois departamentos: correios e telégrafos. Passaram-se oa anos, muitos, aliás, quando registrou-se a mudança para a casa da avenida Getúlio Vargas, esquina com a Silva Jardim,onde funcionou até pouco tempo, o departamento de atacado do Armazém Triunfo, ali permancendo, também, o que ocorreu, no início dos anos de 1950, já tendo de lá para cá sofrido in´pumeras reformas, para se adaptar ao ser verdadeiro desenvolvimento em nossa cidade.

Dentre os seus funcionários que contribuiram para tal crescimento, lembramo-nos, entre outros, Antonio Florentino, Ivan do Barão, Morais, José Rosado Damasceno e seu sobrinho, Antonio Moreira Rosado Filho, que depois se tornou funcionário do Banco do Brasil; João Sabino Rodrigues, assassinado por um seu colega, na sua sala de trabalho, que depois teve sua vida ceifada por um desconhecido, próximo a casa do senhor Florindo, onde hoje reside o senhor Guilherme Ramalho; ainda nos lembramos do senhor Zacarias, que a exemplo dos já citados, já faleceram; dos mais modernos que conhecemos, temos na mente Antonio Neiva de Souza Neto, Leopoldo Sérvio, com mais de 50 anos de serviços, que lhe valeu uma placa de prata em comemoração ao feito; Cid Martins, Pedro de Alcântara Neiva, Robson Neiva, Carmélia Leal, Euvaldo José da Costa e Silva, com alguns já aposentados e outros em plena atividade.

Por um dever de justiça, não podemos deixar de incluir no primeiro escalão, dos mais antigos, que somente depois nos lembramos, os nomes das seguintes pessoas, pela importância das mesmas no desenvolvimento da empresa: dona Maria Izaura Silva, irmã do senhor Pedro Carvalho; Benedito Damasceno, pai de José Rosado; Davino José do Carmo, Antonio Luiz Ferreira da Silva, que na qualidade de Maçom da Loja Igualdade Florianense, deu-lhe de presente, nos anos 50, a caixa postal nº 4 e sua esposa dona Copnsuelo; também dona Adelina Borborema, mãe da dona Socorro e Loudinha Lopes.

Claro que um grande número de pessoas outras, além das citadas, cujos nomes não foram lembrados e mais os atuais, contribuíram e continuam contribuindo para o crescimento da empresa, que hoje se denomina EBCT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, possuindo agências em todo o Estado, razão das constantes reformas levadas a efeito na agência da nossa cidade e que vem confirmando seu desenvolvimento.

7/23/2012

REENCONTROS


Reencontro de Junho
O nosso reencontro mensal, programado para o dia 28 de julho próximo, devido às férias, vai ficar transferido para o mês de agosto vindouro, dia 25, no Eldorado Cantry Clube no bairro São João a partir de 11 horas.

Aqueles que já estão com com a sua frequência em dias, se programem e, aqueles florianenses que desejam participar, não há problemas, estaremos recebendo a todos com grande alegria.

Bar do Roberto
O importante é participar desses momentos, para que possamos reviver o passado com um bom bate papo, como nas fotos, em reencontros memoráveis que fizemos ao longo de muitos carnavais em floriano e outros momentos em Teresina.

Tivemos reencontros em vários lugares, como no bar Marrom Glacê do nosso amigo Ozires, na casa da Aninha, no bar do Roberto, com a participação de várias figuras ilústres da velha guarda de Floriano.


Churrasco na casa da Aninha
 Puluca, Ubaldo, Kanguri, Chicolé, Iran, Cristóvão, Genisson, Nonatinho, Astrobaldo, Valdecy, Pauloínho, Silva, Bené, Dedé, José Uilson, Joaquim, Julimar, Chiquinho, Gerardim, Bal, Hélio, Jairo, Luiz Carvalho, José Afonso e muitos outros que sempre estão no contexto.

Precisamos estar sempre ligados, revitalizar esses momentos, para que aqueles bons momentos sejam preservados através de fatos e episódios vividos por todos nós.
O futebol, o carnaval, as tetúlias, as festas da Mustang, do Floriano Clube, do Comércio, a Beira do Rio, o cais do porto, a Taboca, o Meladão, a Vereda Grande, a AABB, a praça, o cinema e muitos outros lugares que estão sempre nas nossas lembranças.

Quem não se lembra, por exemplo, das grandes jornadas esportivas, vividas no Campo dos Artistas, times consagrados como o Botafogo de Gusto, o São Paulo de Carlos Sá, o Fluminense de Fabrício, o América de Bezerra.

Dos banhos no Meladão, as descidas do Parnaiba em bananeiras e câmaras de ar, as coroas do rio, as pescarias e as festas da jovem guarda no Salão Paroquial.
Residência de Pauloínho

Lembramos, aqui, da história narrada pelo nosso amigo Kanguri, quando de um amistoso em Jerumenha, onde a presença de Chicolé, ponteiro esquerdo do futebol amador de Floriano, era de suma importância.
O detalhe é que naquele tempo, os nossos pais eram rígidos e Chicolé tinha que viajar escondido, para dar tempo d´ele jogar e voltar para Floriano sem o seu pai percebesse. O famoso Deoclecinho, que gostava de velocidade, acelerou a sua pick up e foi buscar o craque para o jogo.
Após a competição, depois do olé de Chicolé, Deoclecinho foi levar o craque de volta a Floriano; deixa que havia uma mulher grávida para levar às pressas para a maternidade em Floriano e, também, o seu Zé Leonias, aproveitando a deixa, pedira uma carona.
Quando Deoclecinho acelerou, voou, tanto que as árvores do acostamento se curvavam com o vento provocado pela velocidade do carro de Deoclécio. Seu Zé Leonias, de repente, apavorado, no meio da estrada, pede pra parar, gritando que o seu chapéu tinha voado:
- Vocês podem ir na frente, que eu vou esperar, mesmo,  o expresso!
Para ele não ficar sozinho no meio da carroçal, Chicolé decidira ficar com ele para esperar o expresso.
- Não se preocupe, seu Zé, vamos pegar o seu chapéu e esperar o ônibus! – disse Chicolé.
Seu Leonias, arretado, aliviado, respondera:
- Que nada, meu rapaz, eu fiz isso de propósito, pois o diabo é quem viaja mais com aquele doido do Deoclecim...






7/21/2012

RETRATOS

João Vicente
A praça estava deserta, tinha terminado a missa, quando fazíamos uma campana sentimental, saudosa na vontade de reviver a velha Floriano.

Aquele silêncio e a leve brisa nos proporcionava um bem estar, que valia se fazer presente naquele momento de reflexões a cerca dos dissabores e das alegrias que a vida nos prega.

No entanto, eis que nos aparece o João Vicente, da Pedreira, amigo de infância e que nos cumprimentamos, para levar um papo agradável diante daquela manhã de domingo silenciosa.

Começamos a lembrar dos carnavais e das matinês do Floriano Clube, dos filmes, da velha Sertã, do futebol de salão, que era bastante prestigiado no passado; dos cais do porto, das antigas tertúlias e das mulheres, das nossas paixões.

Coisas que nos deixam brotar um sorriso de conforto, quando percebemos que o tempo passou de repente e que agora temos que saber acompanhar essas mudanças, essas transformações do momento em que o mundo atravessa.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

  FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os cl...