2/02/2011

RETRATOS DA SAUDADE

Vejam o atual estado do nosso inesquecível Grupo Escolar Odorico Castelo Branco. O tempo passa e essas reformas de última hora faz a gente relembrar do passado.

Havia uma certa poesia e a pureza da gurizada em busca do saber. Quem não se lembra do Possim, da quinta da Maria Prisulina, da quinta de seu Sinimbú e dos tempos de papagaios.

Outra anedota que relembramos, era da figura do nosso amigo Sebastião de Tarso Rodrigues ( in memorian ), estudava com a gente, mas ele não respondia a chamada, porque ele tinha pegado o número vinte e quatro. Era uma loucura, podia era pegar falta, mas ficava sempre calado, valente, na dele.

No campo, havia as peladas do recreio, a merenda escolar com aquele saboroso mingau de milho, tinha gente que levava de casa um copão gigante para encher a barriga mesmo.

São momentos que a saudade nos faz relembrar, mas não sabemos mais por onde anda os nossos amgos que estudaram por lá, o Nisquita, o Sapim, o Ezequiel, o Dadu, o Pé de Lajero, O Carloínho, o Agenor... e outros que não me vêm à memória.

1/30/2011

ABUSO

O uso de sons abusivos no Cais da Beira-rio em Floriano durante as noites, madrugadas e tarde de sábados e domingos,  foi mais uma vez motivo de  uma reunião entre autoridades locais. Na segunda-feira, 24, houve um encontro para discussões sobre o tema que envolveu o Juiz Aderson Nogueira (2ª Vara), promotor Edimar Piauílino Batista (Ministério Público) e o comandante do 3º Batalhão Policial Militar, major Rubens Lopes.  As denúncias de sons abusivos no referido local vem ocorrendo ao longo de muitos anos e por diversas vezes policiais militares foram acionados, vão até o Caís controlam os sons e em determinadas situações, quando os mesmos deixam o local, os infratores voltam a praticar o ato. Apreensões de sons e veículos já ocorreram, mas não tem sido suficientes para intimidar os proprietários de veículos que às vezes chegam a disputar a qualidade e altura do som.


Sobre o assunto o Juiz Aderson Nogueira, disse que não cabe uma ordem judicial, porque existe uma lei que veda a qualquer pessoa incomodar o sossego público, ou seja, o ato é uma contravenção penal e a polícia deve agir de oficio, cumprindo a lei.


O juiz Aderson, lembra ainda que por meio de uma ação impetrada pelo promotor Arimatéia Dourado, já há alguma tempo, havia determinado que os delegados de polícia e policias militares agissem quanto a coibir os sons abusivos, não tão somente no Cais, mas em qualquer outro lugar do município, e que essa uma obrigação dessas instituições de segurança.


Apesar de ser um local comercial e ponto de lazer, o Caís é também uma área residencial, cita o juiz, acrescentando que “É necessário que os prejudicados passem a cobrar do Comandante da PM, pois o mesmo tem a obrigação com os delegados de fazer cumprir a lei”.  Foram repassadas ao Juiz que  pessoas que são comerciantes do local, costumam liberar a energia para que os veículos de som sejam ligados,  essas pessoas estão passíveis de punições, inclusive com a cassação do alvará de funcionamento, colocou o magistrado.


O comandante do 3º Batalhão, Major Rubens não foi encontrado para questionamentos e dessa forma, se manifestou o subcomandante da corporação Militar, capitão New Marcos. Ele disse que 60% das ocorrências atendidas pela militar tem envolvimento com sons abusivos, e como no município não existe uma lei que verse sobre essa questão, os trabalhos são feitos e voltados à perturbação do sucesso público. Afirmou o PM, “em muitas das ações policiais os veículos são apreendidos e o cidadão conduzido ao distrito da área, outras providencias são tomadas pelos delegados, mas muitas  vezes a resolução do problema não é o que a comunidade aceita, mas é o que lei prevê”.


O capitão disse ainda que é um assunto muito questionado e se repete sempre, mas ninguém toma uma providencia real para que o problema seja de fato solucionado de uma vez por todas. E acrescentou que  as policias militar e Civil tem procurado fazer o trabalho e tem feito isso, dentro das suas licitações. Para o PM é necessário que seja criada uma lei que regulamente isso, e que essa, seja cumprida.


Fonte: piauinoticias.com

MÉDICO FLOIANENSE EM DESTAQUE

O médico Edilberto Pereira da Rocha Filho está comandando um estudo que reduz os sintomas da tensão pré-mentrual, a TPM nas mulheres.



Médico Florianense

Um médico piauiense é destaque nacional com uma pesquisa pioneira no Brasil. O médico Edilberto Pereira da Rocha Filho, natural de Floriano, está comandando um estudo que reduz os sintomas da tensão pré-mentrual, a TPM nas mulheres.

É a primeira pesquisa com resultados concretos sobre a ação dos ácidos graxos na TPM. A pesquisa já é destaque internacional publicada em revista científica. Ele é médico ginecologista e está trabalhando na Universidade Federal de Pernambuco.

Foram avaliadas 120 mulheres de 16 a 49 anos que, durante seis meses, tomaram pílulas de 1 g ou 2 g de ácidos graxos (como óleo linoleico, ácido oleico e outros ácidos graxos poli-insaturados) ou placebo, com óleo mineral.
Edilberto Rocha percebeu que o aumento do consumo de ácidos graxos essenciais estava ligado a uma diminuição de cólicas, dores nos seios e cansaço. 

Fatores como hereditariedade, sedentarismo e hábitos alimentares também podem estar ligados à TPM. Se a mulher tem sintomas mais leves, uma simples mudança, como reduzir a ingestão de chocolate e café, pode ajudar, diz Petta. 

60% das mulheres tem TPM

Uma pesquisa feita no ano passado pela Unicamp e pelo Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas entrevistou 1.053 mulheres com idades entre 18 e 40 anos e constatou que 60% delas sofrem com os sintomas da tensão pré-menstrual. 

Os alimentos ricos em ácidos graxos

- Frutas: principalmente o abacate, pequi e açaí
- Sementes oleaginosas: nozes, castanha do Pará, castanha de caju (ricos em ômega 3)
- Óleos vegetais: óleos de soja, de milho, de girassol, de arroz (ricos em ômega 6);
- Azeite de oliva e óleo de canola (ricos em ômega 9)
- Além disso temos também os peixes tais como a sardinha, o salmão o arenque, a cavala e atum que são fontes importantes destes ácidos graxos.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

1/27/2011

CARNAVAL, UMA FESTA SEM DONO

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda.


O Carnaval é uma festa sem dono

O carnaval em Floriano sempre foi frenético, alegre e convidativo. Em todas as épocas conquistou posição de destaque entre as folias do Piauí. Com o passar dos anos se tornou referência para os roteiros de viagens de muitos brasileiros.

A história do carnaval é a saga da alegria. Este período de festas profanas existe desde o mundo cristão medieval. Nos primórdios, iniciava geralmente no dia de Reis e se estendia até a quarta-feira de cinzas, data que começavam os jejuns da Quaresma. Eram manifestações pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outra origem para o carnaval está há mais de 2000 anos, quando na Europa, no mês de março, era comemorada a chegada de bons tempos para a agricultura. Como festa popular, o carnaval não tem uma origem exclusiva e durante a sua existência passou por muitas inovações.

As primeiras festas com características de carnaval, no Brasil, aconteceram no período colonial e foram chamadas de enduro. Era uma brincadeira grosseira, com a finalidade de atirar baldes d’água, misturas de bebidas, pó de cal e farinha entre os participantes. Este formato de carnaval agressivo estimulou as festas de salão, por volta de 1840, inspiradas nos bailes de mascaras europeus. Neste cenário surgem os confetes, rodelinhas multicores de papel, que atirados entre foliões representavam amabilidade e galanteio. Com a miscigenação étnica e a formação de uma cultura plural, o carnaval no Brasil escreve uma história com diferenças regionais.

Em Floriano, no Piauí, o surgimento do carnaval foi assim também: manifestações de rua, festas privadas, depois bailes em clubes. A expressão carnavalesca do florianense é tão histórica que em 1940 o bloco “Os Águias” participava da festa tocando pelas ruas marchinhas, com percussão e violão. Na década de 1960 o bloco “Os Malandros” teve bastante destaque com seus entrosados passistas e sambistas. Nas décadas seguintes, 70 e 80, foi mantida a efervescência da nossa folia de rua. Os imemoráveis bailes aconteciam no Comércio Esporte Clube, Floriano Clube e, posteriormente, também na AABB. Existia neste período o Bloco dos Sujos, que mesclava algumas características do enduro colonial com o carnaval moderno de flertes e paixões. Era um carnaval tão simples: bastava uma velha camisa, um calção e um tênis “já sambado”. A festa estava feita e o Reino de Momo instalado.

Nesta evolução de ritmos e ritos consumistas, os blocos se transformam em escolas de samba. Atualmente vivemos o carnaval das massas, quando milhares de pessoas ocupam a cidade gerando, assim, o turismo de eventos. A chegada dos blocos, com trios elétricos, difundindo a música baiana “axé music”, nos anos de 1990, trouxe para a nossa festa o folião turista.

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. São cinco dias de festa na maior tranqüilidade. Neste cenário, o Rio Parnaíba tem fundamental destaque. Possuímos ainda infra-estrutura limitada para uma atividade industrial do carnaval. Na minha singela opinião, as agências governamentais tratam o turismo como uma agenda de eventos e esquecem a qualidade de vida de quem vai chegar e de quem mora no local.

Na trajetória do carnaval daqui, a hospitalidade da cidade é marca registrada. Muitos jovens e famílias de florianenses, que residem em outras cidades, planejam as férias para Floriano no período do carnaval, oportunidade para encontros de gerações.

Contudo, o carnaval é a grande folia popular do florianense. É uma festa sem dono.

Jalinson Rodrigues – poeta & jornalista
Fonte: http://www.noticiasdefloriano.com.br/
Foto: http://www.cabeçadecuia.com/

1/23/2011

BLOCO BOTA PRA QUEBRAR



OUTRO grande delírio da epopéia de nosso carnaval no início dos anos setenta: o famoso bloco carnavalesco - o BOTA PRA QUEBRAR em grande estilo em fevereiro de 1970.

Em pé da esquerda para a direita, observamos os foliões Paulo Carvalho (Paleca), Chico Borges Filho, Marivaldo, Nagib Demes Filho, Waldemar, Paulo Kalume, Antonio Augusto (Tontonho Carvalho), Sérgio Guimarães, Pedrinho, Dedé, Odimar Reis, Nilson Coelho, André, Hélio e Fábio (guitarrista d´OS BRAVOS).
Sentados, Frederico albuquerque, Chico Paixão, Cristóvão Augusto Soares, Said Kalume, Lauro Antonio, Gervásio Júnior, João Holanda Neto (Holandinha), Borba Filho, Paulo Afonso Kalume (Petinha), Carlos Augusto Ribeiro e o nosso amigo Irapuan aquecendo os tamborins.
Momento hilário, que nos transporta para os bons tempos do contexto romântico da Princesa do Sul.

TIME DO PRINCESA DO SUL

Na tarde dessa sexta feira, 21, parte da nova diretoria do Princesa do Sul esteve no estádio Tiberão  com 16 jogadores, sendo na sua maioria, alguns que atuaram pelo 8 de Julho, atual vice campeão florianense de futebol amador, discutindo a situação da equipe na próxima competição estadual.

Estavam presentes os atletas oriundos de várias equipes florianenses: Igor (goleiro), Anderson (lateral), Ramon  (zagueiro), Frank  (lateral direito), Batista (volante), Edmundo (meia), Francisco Geyson (meia), Samuel  (atacante) de Canto do Burriti-PI, Breno (meia) todos do 8 de Julho; Eudes Tinda (atacante -Vitória-FLO) artilheiro do último campeonato local com 20 gols em 8 jogos, Allan (meia do Atletico-PI), Wesley Rafael (lateral Esquerdo-Grêmio-FLO), Victor (Meia C.A.F.), Jean  (lateral esquerdo -A.E.Floriano) e Tércio (volante rofissional- Ex-Princesa do Sul).
 
Segunda-feira 24, ocorrerão os primeiros trabalhos da equipe à tarde no campo do Bosque e estão sendo aguardados alguns jogadores  procedentes do Olimpikus-Flo; Michael (meia), Carmilton (volante), Francisco Robson (laterial direito), Lenilson (zagueiro), Niel (lateral direito) e  o Volante Bibio.

Antonino Ferreira, uma das pessoas que passa a ajudar o clube, expôs suas idéias e confirmou que existe o pensamento de revelar e valorizar os atletas prata da casa, nessa parceria que  envolve o Princesa do Sul e o Clube Atletas do Futuro.

Veja a entrevista feita pelo 'sportnews-cavalcante' com Antonino Ferreira (à esquerda) com Zé Filho e Paulo.
SNC- Como vai Funcionar a parceria que envolve o Associação Atletas do Futuro com a .A.F./Princesa do Sul?

AF-O Zé Filho está querendo que eu dê uma força já neste ano, e eu como gosto do esporte não posso fugir.  Estou querendo da essa força e transmitir experiência, isso, com jogadores de qualidade   repassando muita responsabilidade para atletas da região de Floriano, Jerumenha, Canto do Buriti, São João dos Patos-MA, Francisco Ayres-PI,  enfim, nós tivemos uns 500 jogadores que atuaram no último campeonato florianense, será que não é possivel se garimpar bons atletas? fazer um time homogenio?.  É necessário ter alguêm que saiba lidar com os garotos, temos que acreditar, temos que ter  quem goste de trabalhar com jovens, por que o jovem é uma coisa complicada. Dá suporte a diretoria será o espelho desses garotos por que se a diretoria vai bem o grupo todo vai bem. Todo esse trabalho é para que o futebol de Floriano não volte a ser aquele futebol com problemas, que promete e na hora 'H' não chega a lugar nenhum, tempos que fazer com que a diretoria bote os pés no chão, por que a diretoria ganhando eu ganho tambem. é isso que a gente espera e vamos trabalhar para que isso dê certo.

SNC: Com a sua grande experiencia no futebol, seja profissonal ou amador, quantos atletas de Floriano estão aptos a atuar pelo Princesa?

AF: Olha! Nós temos muitos caras (atletas) que deixaram o amador,  mais o amadorismo não deixou eles, você sabe disso  e o profissional não perdoa. Ele pode amador mas ele deve agir como profissional e acredito que temos como avaliar uns quarenta (40) atletas, com condições de disputar o campeonato.

SNC - Quanto a um treinador?
 
AF - Sou a favor que  venha um treinador de fora, que haja um jogador bilheteria e tenha também um patrocinadoer (uma Empresa) para banca-lo, por que nós não temos condições de paga-lo e os que tiverem aqui temos   que  pagar  de acordo com o  combinado no fim de casa mês,  isso é que faz com que o atleta tenha motivação para trabalhar, confiando na diretoria e confiando em si mesmo. Falei para Zé,  bote os pés no chão, vamos nos organizar e formar um grupo bom, de garotos que querem jogar um bom futebol,  buscar parcerias, porque se eu quiser teria como trazer um time inteiro,  até dois de fora, basta eu ligar pra o Sérgio, João Maradona e outros mais.

SNC- Qual sua filosofia de trabalho a frente do Princesa?

AF: Ttenho que ouvir meu presidente,  ele quer que eu seja Supervisor mais não estou querendo, mas se ele me colocou eu vou ver, eu tenho que ouvir primeiro ele. Qual é o plano dele,vamos ver o que vai ser feito por que é uma responsabilidade muito grande, a gente não pode continuar errando e contratação você sabe que é um negocio serio, hoje o ministerio publico ta ai, hoje se você assinar a carteira e não cumprir o clube vai pagar multa, então a gente tem que fazer a coisa certinha, organizadinho feijãozinho com arroz temperrado que da pra gente chegar lar.

Com informações do sportnews-cavalcante
Fonte: www.piauinoticias.com

1/21/2011

TIME DE BOTÃO

Agora, nessas férias, para passar o tempo, tentei reunir a curriola para relembras os velhos torneios de time de botão que jogávamos nos áureos anos da saudade.

Fomos jogando até a turma inventar outras resenhas, e aí o torneio de volta foi por água a baixo, coisas do nosso dia a dia da modernidade.

Mas quem não se lembra do time de botão ( o Flamengo de Tiberinho ), o Ríver de Danúnzio e o Santos de Puluca, havia uma grande rivalidade à época.

Existiam vários tipos de botão, tipo cabeção, baileiro, gordinho, lentes e outras tantas tampas fazendo os piolhos delirar, coisas que aqui vamos tentando relembrar para matar a saudade.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...