1/29/2007

RESGATE


Voltando ao passado romântico de Floriano, observamos esta bela tomada em nosso mais tradicional Comércio Esporte Clube na festa de quinze anos de Ana Maria de Carvalho Nunes, mais precisamente em quinze de julho de 1967.

São recordações que vão se juntando ao longo do tempo, para que possamos registrar as grandes emoções dos anos dourados da princesa do Sul.

Teodorinho Sobral foi feliz, quando lançou o seu belo livro - FLORIANO DE ONTEM E DE HOJE, durante as comemorações do centrnário da cidade em 1997.

São ilustrações que permanecerão eternas no tempo.

ESCAMBAL


No torneio de férias de 1975, organizado pelos exigentes cartolas Rafael Gonçalves e Tufy havia até o calendário: dia de inscrição, do torneio início e do campeonato propriamente dito.

O detalhe é que ZEQUINHA FUTUCA tinha acabado fazer um roteiro em São Luis do Maranhão com o intuito de se fazer presente no torneio e mostrar um seu visual: bigode e uma vasta cabeleira “balula".

Futuca convocara os seguintes craques para compor o esquadrão com o sugestivo nome "ESCAMBAL" - Divino ( goleiro ), Herbran, Boa Vista, Gildécio, Roberto Holanda e Zéquinha Futuca - um verdadeiro timaço.

No dia marcado para a inscrição, Zequinha se apresenta para Rafael hilariante. Vejam só que belo diálogo:

- Rafa, quero inscrever o meu time no torneio de férias, certo?

- Tudo bem, Zeca, me passe a lista dos atletas. Sim, mas como é o nome do time mesmo?

- "ESCAMBAL!"- Futuca, que nome é esse? Você está brincando!

- Tô falando sério, home, esse é o nome do nosso time!

O Campeonato começa, jogos bem disputados e acirrados e o time do ESCAMBAL terminara sendo o campeão daquele torneio, com um show do "escambelino" ou "escambelista" Zéquinha Futuca.

Depois da final, a turma quizera saber de Zequinha, que diacho de nome era aquele "ESCAMBAL". Gildécio, curioso, foi logo interrogando Futuca:

- Futuca, onde tu achou esse nome, pelo amor de Deus?

Zéquinha, com aqueles gestos característicos seus, colocando as mãos na cintura, literalmente, foi logo dizendo:

- Agora posso contar pra vocês. ESCAMBAL é um cabaré que tem em São Luis do Maranhão a Ilha do Amor!

- Esse é o Zéquinha que eu conheço! Ah! Ah! Ah! - afirmara Gildécio, dando uma sonora e inesquecível gargalhada!

A turma caiu na gargalhada. Até hoje essa história, quando é contada, ninguém fica sério.

Fonte:
www.florianoemdia.com / Foto: Zeca e Cleber

1/27/2007

PELADAS DA NORMAL

Com a concorrência do campo dos artistas os outros piolhos de bola migravam para a quadra da escola Normal. No entanto, tínhamos de saber chegar, direitinho, senão o vigia João Durão metia o “rei” que carregava na cintura.

Os peladeiros chegavam tranqüilos para as habituais peladas que ali se desenvolviam. Era muita gente pra jogar, de forma que formavam-se vários times na base do tira-tira.

Nessa época, freqüentavam essas saudosas peladas os piolhos Bá, Deló, João Carvalho, Nisquita, Agenor, Tonhô, Carloínho, Miesse, Josair, Juvenal, Jotinha, Leal, Tifí, Chiquinho de Turene, Sapim, Valdenor, Gonzaga e outras feras ali dos arredores.

Lembro-me, certa vez, quando estávamos todos jogando bem pra valer numa empolgação sem tamanho. Todo mundo dando de tudo. De repente, chega o craque Mocó ( estava no auge ). Aí os caras diziam: “vixe, e agora...” O homem já chegava querendo jogar.

Todo mundo queria disputar o piolho: “ele vai jogar em nosso time, num quero nem saber...” Era uma confusão. Tinha que haver sorteio. Os times adversários penavam. Mocó saía driblando todo mundo numa rapidez incrível e fazia gols de todo jeito. Era uma loucura. O time dele não perdia uma partida.
A foto acima é de um piolho se mostrando nos anos setenta

1/26/2007

HISTÓRIAS DE CARNAVAL


DON JOÃO – O SANFONEIRO DE UMA NOTA SÓ

Certa vez num carnaval a turma do Clube do RUM”, formado pelos foliões Zé Demes, Vicente Filho, Nilson Coelho & Cia, foi dar um giro pela Manga.

A estrada estava ruim, muitos catabís, mas para escapar dos buracos o nosso amigo Neto Martins, motorista habilidoso, conhecedor profundo das manias do Trio Elétrico, bem que tentara desviar de um buraco, mas não escapou, caiu dentro de um deles e, nisso, dentro da kombi, estava o maior sanfoneiro da região - DON JOÃO, tocando sua sanfona colada no seu colo quando, de repente, teve uma brilhante idéia: “vamos animar é aqui dentro, mesmo...”, mas toda vez que tentava se levantar, tinha que se sentar, pois os buracos e os catabís não o deixavam tocar seu extenso repertório musical ( só tocava uma música - “O Canto da Ema” de uma estrofe só: a ema gemeu no tronco do jurema ... ).

Repentinamente, um dos componentes o segurou puxando sua camisa pelo colarinho para cima. Quando DON JOÃO sentiu firmeza, deu uma rasgada na sanfona e gritou: “ENCABRESTA, MEU FÍI”, que agora vai, só vou parar quando o dia raiá ...”

O curioso é que o resistente sanfoneiro, DON JOÃO, tocava mais com os pés batendo no piso da kombi véia do que rasgando a sanfona.

Fonte:
www.florianoemdia.com / A foto acima é do carnaval de 1967 na Getúlio Vargas

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA


NENEM PREÁ - A MULHER DA FAMOSA PALMATÓRIA

Dona Iraídes lembra que quando estudava na escola de dona Neném Preá, na antiga Pedreira, não existia diferença entre alunos, não, podia ser rico ou pobre, errando todos, o corretivo era o mesmo.

Certa vez, por exemplo, finado Expedito Borges da Silva da rua do Amarante ( pense num cabra, some mais dez e multiplique por vinte ), aquele amigo nosso que trabalhou na TELEPISA, o cara era traquina demais em casa. Não havia como, senão, mandá-lo pra Neném Preá:

- Dona Neném, Expeditinho anda fazendo má criação em casa, não agüentamos mais; portanto, viemos pedir a sua ajuda.

Dona Neném só escutando e quando terminaram, disse:

- Tragam o menino aqui que eu dou um jeito nisso! Deixa ele comigo!

- Falou dona Neném, literalmente.

Os pais de Expeditinho, felizes da vida, retornaram prá casa mas foram logo avisando:- Olhe, Expedito, meu filho, amanhã você vai estudar com a Professora Neném Preá.

Expeditinho, meio invocado e fobando, disse:

- Onde é que ela fica e a que horas que eu vou ter que ir?

– Amanhã cedo às sete horas no batente. Não pode faltar! Ta ouvindo?

Passados alguns dias, Expeditinho não agüentou e resolveu fugir. Dona Neném mandou seus dois auxiliares, marrudos, atrás de Expeditinho:

- Tragam esse menino aqui de volta! Já!

Os ajudantes saíram feito doidos em busca de Expeditinho e souberam da notícia, o menino traquina andava solto pelo Bosque, mas os caras tinham uma tarefa a cumprir e, chegando lá no Bosque, avistaram Expeditinho, que saiu correndo rumo ao Rio Parnaíba e o moleque ainda chegou a tirar uma “tainha” daquelas ( lembram? ), mas nadou pouco, pois os “os preassistas” o agarraram e o levaram de volta até Neném Preá que, educadamente, mandou que ele se sentasse para receber sua "devida" correção.

Nunca mais Expeditinho faltara uma aula sequer e se tornara um bom aluno.

Fonte: www.florianoemdia.com





1/25/2007

FLUTUANDO


São esses momentos raros e de extrema inspiração, que apanhamos uma tarde aconchegante no famoso Flutuante em tarde nublada mas também poética.

Fazíamos um roteiro, matando a saudade e revendo lugares e esse momento de descontração nos deixava emocionados. Eu e o nosso irmão Tibério ( foto ), economista e que hoje mora no Rio de Janeiro, relembrávamos boas passagens quando vivíamos em Floriano.

São fantasias que nos deixam não um vazio, mas uma esperança latente de um dia retornar para vivermos momentos de mudanças na certeza de um futuro melhor para todos nós

LAURO - TETRACAMPEÃO



TETRA CAMPEÃO DE FUTSAL DA DÉCADA DE 80

Lauro Antonio Cronemberger da CENTEL, sempre atuante como desportista, organizado e criativo, chegara a comandar quatro super timaços, dentro do contexto romântico de nosso futebol de salão, senão vejamos, o PIAUÍ 50, o ACAUÃ, a CASA RAMALHO e o FLORIANO CLUBE.

Com essas formações chegou a conquistar quatro títulos espetaculares nos anos oitenta. A motivação e as emoções daquela temporada despertaram outros comandantes para o desenvolvimento do esporte florianense.

Fizeram parte dessa fase áurea os piolhos Paulinho de Nelson ( com jogadas dignas de um quadro de pintura ), Guilherme Júnior ( driblador feroz ), Naldinho ( sabia ocupar os mínimos espaços ), Gilson Duarte ( jogava duro ), Mocó ( terrível ), Arnaldo Pé de Pão ( experiência muita ), Roberto Holanda ( não passava nem mosquito ).

Um verdadeiro timaço para a tradição do futebol de salão da Princesa!

Fonte:
www.florianoemdia.com / A foto acima Ubaldo, Eloneide, Carlito, Lauro e Roberto Holanda numa festa no Comércio.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...