1/27/2007

PELADAS DA NORMAL

Com a concorrência do campo dos artistas os outros piolhos de bola migravam para a quadra da escola Normal. No entanto, tínhamos de saber chegar, direitinho, senão o vigia João Durão metia o “rei” que carregava na cintura.

Os peladeiros chegavam tranqüilos para as habituais peladas que ali se desenvolviam. Era muita gente pra jogar, de forma que formavam-se vários times na base do tira-tira.

Nessa época, freqüentavam essas saudosas peladas os piolhos Bá, Deló, João Carvalho, Nisquita, Agenor, Tonhô, Carloínho, Miesse, Josair, Juvenal, Jotinha, Leal, Tifí, Chiquinho de Turene, Sapim, Valdenor, Gonzaga e outras feras ali dos arredores.

Lembro-me, certa vez, quando estávamos todos jogando bem pra valer numa empolgação sem tamanho. Todo mundo dando de tudo. De repente, chega o craque Mocó ( estava no auge ). Aí os caras diziam: “vixe, e agora...” O homem já chegava querendo jogar.

Todo mundo queria disputar o piolho: “ele vai jogar em nosso time, num quero nem saber...” Era uma confusão. Tinha que haver sorteio. Os times adversários penavam. Mocó saía driblando todo mundo numa rapidez incrível e fazia gols de todo jeito. Era uma loucura. O time dele não perdia uma partida.
A foto acima é de um piolho se mostrando nos anos setenta

1/26/2007

HISTÓRIAS DE CARNAVAL


DON JOÃO – O SANFONEIRO DE UMA NOTA SÓ

Certa vez num carnaval a turma do Clube do RUM”, formado pelos foliões Zé Demes, Vicente Filho, Nilson Coelho & Cia, foi dar um giro pela Manga.

A estrada estava ruim, muitos catabís, mas para escapar dos buracos o nosso amigo Neto Martins, motorista habilidoso, conhecedor profundo das manias do Trio Elétrico, bem que tentara desviar de um buraco, mas não escapou, caiu dentro de um deles e, nisso, dentro da kombi, estava o maior sanfoneiro da região - DON JOÃO, tocando sua sanfona colada no seu colo quando, de repente, teve uma brilhante idéia: “vamos animar é aqui dentro, mesmo...”, mas toda vez que tentava se levantar, tinha que se sentar, pois os buracos e os catabís não o deixavam tocar seu extenso repertório musical ( só tocava uma música - “O Canto da Ema” de uma estrofe só: a ema gemeu no tronco do jurema ... ).

Repentinamente, um dos componentes o segurou puxando sua camisa pelo colarinho para cima. Quando DON JOÃO sentiu firmeza, deu uma rasgada na sanfona e gritou: “ENCABRESTA, MEU FÍI”, que agora vai, só vou parar quando o dia raiá ...”

O curioso é que o resistente sanfoneiro, DON JOÃO, tocava mais com os pés batendo no piso da kombi véia do que rasgando a sanfona.

Fonte:
www.florianoemdia.com / A foto acima é do carnaval de 1967 na Getúlio Vargas

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA


NENEM PREÁ - A MULHER DA FAMOSA PALMATÓRIA

Dona Iraídes lembra que quando estudava na escola de dona Neném Preá, na antiga Pedreira, não existia diferença entre alunos, não, podia ser rico ou pobre, errando todos, o corretivo era o mesmo.

Certa vez, por exemplo, finado Expedito Borges da Silva da rua do Amarante ( pense num cabra, some mais dez e multiplique por vinte ), aquele amigo nosso que trabalhou na TELEPISA, o cara era traquina demais em casa. Não havia como, senão, mandá-lo pra Neném Preá:

- Dona Neném, Expeditinho anda fazendo má criação em casa, não agüentamos mais; portanto, viemos pedir a sua ajuda.

Dona Neném só escutando e quando terminaram, disse:

- Tragam o menino aqui que eu dou um jeito nisso! Deixa ele comigo!

- Falou dona Neném, literalmente.

Os pais de Expeditinho, felizes da vida, retornaram prá casa mas foram logo avisando:- Olhe, Expedito, meu filho, amanhã você vai estudar com a Professora Neném Preá.

Expeditinho, meio invocado e fobando, disse:

- Onde é que ela fica e a que horas que eu vou ter que ir?

– Amanhã cedo às sete horas no batente. Não pode faltar! Ta ouvindo?

Passados alguns dias, Expeditinho não agüentou e resolveu fugir. Dona Neném mandou seus dois auxiliares, marrudos, atrás de Expeditinho:

- Tragam esse menino aqui de volta! Já!

Os ajudantes saíram feito doidos em busca de Expeditinho e souberam da notícia, o menino traquina andava solto pelo Bosque, mas os caras tinham uma tarefa a cumprir e, chegando lá no Bosque, avistaram Expeditinho, que saiu correndo rumo ao Rio Parnaíba e o moleque ainda chegou a tirar uma “tainha” daquelas ( lembram? ), mas nadou pouco, pois os “os preassistas” o agarraram e o levaram de volta até Neném Preá que, educadamente, mandou que ele se sentasse para receber sua "devida" correção.

Nunca mais Expeditinho faltara uma aula sequer e se tornara um bom aluno.

Fonte: www.florianoemdia.com





1/25/2007

FLUTUANDO


São esses momentos raros e de extrema inspiração, que apanhamos uma tarde aconchegante no famoso Flutuante em tarde nublada mas também poética.

Fazíamos um roteiro, matando a saudade e revendo lugares e esse momento de descontração nos deixava emocionados. Eu e o nosso irmão Tibério ( foto ), economista e que hoje mora no Rio de Janeiro, relembrávamos boas passagens quando vivíamos em Floriano.

São fantasias que nos deixam não um vazio, mas uma esperança latente de um dia retornar para vivermos momentos de mudanças na certeza de um futuro melhor para todos nós

LAURO - TETRACAMPEÃO



TETRA CAMPEÃO DE FUTSAL DA DÉCADA DE 80

Lauro Antonio Cronemberger da CENTEL, sempre atuante como desportista, organizado e criativo, chegara a comandar quatro super timaços, dentro do contexto romântico de nosso futebol de salão, senão vejamos, o PIAUÍ 50, o ACAUÃ, a CASA RAMALHO e o FLORIANO CLUBE.

Com essas formações chegou a conquistar quatro títulos espetaculares nos anos oitenta. A motivação e as emoções daquela temporada despertaram outros comandantes para o desenvolvimento do esporte florianense.

Fizeram parte dessa fase áurea os piolhos Paulinho de Nelson ( com jogadas dignas de um quadro de pintura ), Guilherme Júnior ( driblador feroz ), Naldinho ( sabia ocupar os mínimos espaços ), Gilson Duarte ( jogava duro ), Mocó ( terrível ), Arnaldo Pé de Pão ( experiência muita ), Roberto Holanda ( não passava nem mosquito ).

Um verdadeiro timaço para a tradição do futebol de salão da Princesa!

Fonte:
www.florianoemdia.com / A foto acima Ubaldo, Eloneide, Carlito, Lauro e Roberto Holanda numa festa no Comércio.

1/24/2007

FERAS FILMES



Esse é o time do FERAS FILMES, campeão do torneio início do férias de inverno desse ano. Fazem parte desse grupo de jogadores uma nova safra de craques que começa a despontar em Floriano.

Poderão ser aproveitados dentro do desenrolar do campeonato de futebol amador florianense. É o que todos nós desejamos, o incentivo a essa garotada.

Esperamos que daqui pra frente possamos viver grandes momentos, um tempo diferente e voltemos a brilhar, como nos velhos tempos, por exemplo, de Mocó, Cleber, Bolo Doce e outras feras do passado romântico de nosso desporto.

FERAS DO FUTSAL


Eis aí as feras que estão dando uma nova dinâmica às atividades desportivas de Floriano. Depois de doze anos sem a sua realização, esse trio resgata o nosso famoso torneio de futebol de salão.

Roberto Holanda, Rilmar Barbosa e Darlan Portela estão à frente, fazendo a diferença e proporcionando o surgimento de novos craques. Resta, agora, aos setores empresariais e ao poder público prestarem, também, os seus serviços ao nosso esporte.

Esperamos que de agora em diante essa motivação possa crescer ainda mais e alavancar novos caminhos para o desenvolvimento do esporte florianense. As escolas podem contribuir também e dessa forma capacitar novos instrutores para demandar essa nova garotada que está surgindo no pedaço.

A propósito, deveríamos, inclusive, criar paralelamente um torneio feminino também, para motivar ainda mais essa grandiosa festa.

Coleção FLORIANENSES, Volume 12

  "Companheiros do Encontro Florianenses, atualmente sou a nova Presidente do Floriano Clube" - orienta a Diretora Verá Santos. Pa...