8/25/2006

CULTURA


Houve uma época em que a juventude florianense era antenada na produção e criação de dramas, música e cultura em geral. O tempo foi passando e ficaram as lembranças.

Precisamos reverter esse quadro e que as novas escolas possam ensinar e proporcionar aos jovens festivais, debates, ensaios, corais e outras atividades, para que possam tirar a nova juventude florianense do marasmo e recuperar o tempo perdido.

O exemplo aí está na foto: o talentoso músico José Paraguassú Martins Cronemberger Reis, conhecido por Paraguassu, com sua simplicidade não demonstra a sua competência em outros aspectos, ele simplesmente compõe músicas, toca violão, e nas horas de folga faz poesias de gente grande!

Iniciou seus estudos no Educandário Santa D`arc, saindo para o Ginásio Primeiro de Maio, entidade que sempre despertou os alunos para parte artística e cultural. Nessa entidade educacional, Reis participou do coral que tinha em torno de 20 componentes, dentre outros Paraguassú, Jandira, Judite, Jojó, Barbosinha (mora em Teresina), Carino Filho (hoje, na Justiça Federal em Teresina), Elza do Seu Pedro Simplício, Maristane Gonçalves, Regina Oliveira, Elisabeth Tenório, Osmalinda.

A banda de Música do 1º de Maio foi outro canal que o ajudou a despertar o seu grande potencial que estava em fase latente para música, tocando o seu afinado violão!

...............................................................................................

Fonte: Floriano em Dia

8/24/2006

POR DO SOL

Este é o pôr de todos os sóis, que já exaltou grandes emoções dos que por ali já passaram.

Não há como resistir à tentação das tardinhas do Parnaiba. A mansidão do cais do porto invade corações apaixonados.

E o Flutuante vai recebendo seus diaristas a suspirarem o vai-e-vem do ronco dos tambores hilariantes.

Até quando te farei novas companhias? Aguarda o tempo, que ele virá e eternizar-se-á no encontro e nos reencontros solitários e soturnos das noites enluaradas dos verões noturnos.

Seria este o último pôr do sol?

Se viver, verei.


8/23/2006

NA BEIRA DO CAIS


Nada melhor do que não fazer nada na beira do cais do porto do rio Parnaiba em Floriano (foto florianonet), sentindo a brisa e o pôr do sol.

É preciso preservar, eternizar esses momentos e os raríssimos encontros e reencontros dos que amam a Princesa do Sul.

Os ares, agora, são outros. Tudo bem. Mas ainda podemos proporcionar uma pescaria, alugar uma canoa à vela e sair por aí pelas ribeiras.

Ainda escutamos alguns cantos pelos cantos e becos. Se houvem ainda os ecos da noite. O vento leva o som dos tambores aos nossos ouvidos. As tertúlias já não mais existem, mas o bar sertã, a pedido, bota o disco antigo do Roberto.
São apenas sonhos tolos da saudade dos poetas andarilhos!

PADRE DJALMA


Padre Djalma com os seus pupilos em recreação. Na foto, são conhecidos, da esquerda para a direita, o nosso amigo Joaquim (que trabalhou com seu Chico Reis nos anos sessenta, hoje aposentado do BEP em Teresina) e Francisco Nunes (que foi um dos primeiros presidentes e fundadores da AFES - Associação Florianense dos Estudantes Secundários).
Havia, evidentemente, uma harmonia, dentro do contexto sócio-recreativo da comunidade. Floriano destacava-se em todos os setores produtivos.
Atualmente, temos buscado alternativas para manter o nosso padrão de desenvolvimento. Para melhorar, precisamos de mais iniciativas. A omissão é um fato que tem pesado no resgate de nossas tradições.
Floriano precisa urgentemente voltar ao que era no passado, mas olhando para o futuro.

8/22/2006

AVENIDA GETULIO VARGAS


Estávamos passando num desses domingos, na saudosa Getúlio Vargas, quando apanhei a minha velha máquina de "tirar retrato" dos anos setenta e arrisquei o clique. E vejam só o que saiu: tudo mudado do que foi no passado.
Onde estão o Bar do Bento, o Cine Natal, as Casas Pernambucanas e os carnavais de outrora? E os arvoredos?
O tempo passa e vamos suportando o aconchego (?) do consumo, sem mais poesia e ternura das auroras passadas.
Não há mais os passeios das rurais e das biciletas de mestre Walter. O asfalto tomou de conta. O calor já não é mais o mesmo de antigamente.
Apenas há uma incógnita: que rumo teremos se não sugarmos um pouco dos poemas que não mais submergem à tona dos poetas andarilhos?
Princesa, teu nome ainda é Floriano.

FERROVIARIO


Temos aqui uma grande relíquia do passado. O ferroviário do final dos anos cinquenta, quando o futebol florianense começava a despontar para o futuro.
A fotografia (FLORIANO EM DIA), resgata uma página da grande epopéia do futebol florianense, quando os dirigentes trabalhavam por vocação.
Em pé da esquerda para direita, observamos os piolhos de bola José Meireles (presidente), Merval Lúcio (diretor de futebol), Zé Pulu (beque direito), Nelson (goleiro), Ferre (zagueiro central), Guilherme(médio volante), Chico Martins (quarto zagueiro), Hugo Leal (lateral esquerdo) e Deusdete Macarrão (diretor financeiro).
Agachados, o ponta direita Balaio, Zezinho (irmão de Balduíno, meia direita), Omar (primo de Zezinho, centro avante), Adauto Perna de Gato (meia esquerda) e Américo (ponta esquerda).
Tempos que não voltam mais. As aspirações são outras.

8/21/2006

MARQUINHOS


Floriano sempre revelou bons goleiros. No passado, por exemplo, poderíamos citar inúmeros craques da camisa número um, tipo Pompéia, Bucar, seu Nelson, Galo Mago, Veludo, Chico Cobra Preta, Guiné, Careca, João Martins, Joaquim José e outros que não me vêm à memória e que fechavam o gol.
No entanto, mais recentemente, o futebol florianense revelou um goleiro moderno, atento e que naturalmente inspirara-se nessa velha guarda e romântica, criando o seu próprio estilo. Trata-se do nosso amigo marquinhos, filho do senhor Nelson da rua Sete (antigo goleiro do Ferroviário nos anos cinquenta).
Marquinhos, quando começou em Floriano, arrebentou em todos os times em que atuou, inclusive no futebol de salão. Os times de Teresina o requisitaram e brilhou também na elite do futebol de Teresina.
Campeão de vários campeonatos e torneios, Marquinhos consagrou-se no Cori-Sabbá, Auto Esporte, River e em todos eles mostrou sua elegância e suas voadas milagrosas, que o colocou na história do futebol piauiense.
Marquinhos fez parte, também, do time do Cori-Sabbá (foto), campeão piauiense do ano de 1995, título inédito para o futebol profissional de Floriano.
Hoje, como funcionário da Caixa Econômica em Teresina, Marquinhos ainda tem tempo para ensinar, praticar e reviver os bons tempos junto aos amigos.

Entrevista com Jeremias

  Reportagem: Cesar Augusto JOSÉ NEVES DA COSTA (Jeremias) – Década de 50 trabalhou com Zé Caboré na Usina Elétrica Maria Bonita  “Jeremias ...