" A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores do mesmo jardim... " É, não temos mais os antigos bambuais qua havia e outros arvoredos.
Mas a reforma e a versão atual de nossa praça está um barato, uma mistura das décadas de cinquenta, sessenta e setenta.
Achamos, apenas, que as cores de nossa catedral deveria voltar à sua cor original; no entanto, vamos conservar o novo e revitalizar o tempo de outrora.
Essa é a nossa avenida Getúlio Vargas, a avenida do samba e do nosso carnaval, tomada tirada na altura a antiga Distribuidora Floriano Ltda.
O carnaval passou, mas essas imagens precisam ser registradas e, graças a inspiração do nosso amigo Agamenon Pedrosa, podemos apreciar belas imagens da Princesa.
Resta às nossas autoridades usarem de melhor emprendendorismo para resgatar o nosso carnaval e juntar com o moderno, para as escolas e os blocos desfilarem com maior prazer.
Já estamos com saudades da nossa velha e querida Sertã ( foto de 1959 ) de saudosas recordações, que os anos não trarão mais.
No entanto, uma nova arquitetura virá logo, logo, para nos proporcionar um novo tempo. Temos que aguardar a conclusão da reforma da praça.
Este ano a antiga Sertã faria seus 50 anos de tanta ternura, tertúlias e poesia; e os bate bates que não tomaremos mais virão com novos bailes de carnaval; com ou sem os velhos batuques, temos que seguir em frente e sabermos construir um futuro diferente, autêntico e revolucionário.
Esse é o nosso velho e antigo CINE NATAL de tantas recordações, hoje, extinto e com cores novas, exaltando a nova arquitetura da avenida Getúlio Vargas.
Costumávamos vender revistas, trocar gibís para ver a matinê, o último bang bang e aqueles filmes de aventura.
Atualmente, é uma lanchonete bem aconchegante, onde podemos apreciar a passagem dos blocos de carnaval e com a presença marcante do velho porta estandarte Clovis Ramos do bloco Os Malandros.
Dentro do contexto do período romântico do futebol amador florianense, temos que resgatar, necessariamente, a passagem desse timaço de futebol de poeira da Princesa do Sul - o CLUBE DE REGATAS BRASIL.
Essa equipe praticamente papou quase todos os torneios que disputara e fazia o agito da galera, principalmente nos anos setenta.
Da foto, podemos conhecer o goleiro Guiné, Mineiro, Índio, Ivinha, Ubaldo e Almeida de pé; Eloneide, Juarez, Fernando, Carlito e MAIOBA ( esse era craque e artilheiro, mora hoje em Floriano ), agachados.
O jogo da foto foi disputado em Boa Esperança (Guadalupe), num amistoso contra o time do Palmeiras de lá, onde a equipe participava dos festejos da região.
O Carnaval de Floriano mais uma vez se destacou pela animação e pela segurança. Como já virou tradição, milhares de foliões escolheram mais uma vez a Princesa do Sul para passar o carnaval. Estima-se que a cidade tenha recebido de 15 a 20 mil visitantes este ano.
Segundo os primeiros levantamentos, assim como em anos anteriores, a cidade não registrou nenhum fato policial grave, o que confirma a grande característica do carnaval florianense que é a segurança.
Na última noite de folia, milhares de pessoas foram ver os desfiles das Escolas de Samba, seguidos dos blocos tradicionais Ingratos e Tradição, na Av. Getúlio Vargas. Logo após foi a vez dos blocos alternativos Furacão e Karavela. Já era mais de 01:30 horas da madrugada quando a Banda Capim Cubano, atração maior do bloco Karavela, dobrava a avenida principal da cidade indo para a Beira Rio.
Milhares de foliões se despediram do carnaval no Cais da Beira Rio, ao som da Banda É o Tchan. Lá a festa começou por volta da meia-noite com a Banda Sedução. Nos salões do Comércio Esporte Clube muita gente viu o amanhecer da quarta-feira de cinzas ao som da Banda Bali.
Estivemos fazendo uma visita de cortesia ( foto ), durante o último carnaval, junto com o Pauloinho, ao nosso amigo ilústre César de Antonio Sobrinho em sua residência ali na Manguinha.
Atualmente atravessa um momento delicado em função da saúde de seu filho, mas há uma expectativa bastante favorável, deixando todos nós animadores. É uma questão de tempo.
Simpático, de sorriso fácil, César nos contagia com a sua simplicidade e elegância no caminhar. Quando jogava bola, era estilista e colocava o pneu ( bola ) exatamente no pé dos seus companheiros atacantes em lançamentos precisos, deixando os torcedores todos arrepiados e os adversários tendo que buscar a bola no fundo da rede.
Vamos torcer para que tudo dê certo, mas vai sim, temos que acreditar sempre na vida, para frente, para que possamos viver em harmonia.
Esse é o nosso tradicional mercado público da praça do Cruzeiro, uma bela arquitetura construída quando da última administração do prefeito Tibério Nunes.
Os contornos aí são bonitos, mas que até hoje não foram aproveitadas as suas qualidades de atendimento popular no seu todo.
Talvez por falta de divulgação, atitudes ou postura política, fizeram esse mercado ficar em segundo plano.
Seria interessante se aproveitássemos esse espaço para a contrução de um centro de cultura alternativa, para que emprendedores pudessem divulgar suas idéias e os seus negócios.