2/19/2009

RETRATOS


Foto daquele que foi o antigo Clube Vinte e um de Março, onde também realizavam-se festas de bons carnavais para o povão no passado.

Ficaram na lembranças apenas aquelas belas tertúlias, festas, bingos, alguns tumultos e outras histórias, pois o clube tinha uma certa fama de mal.

Certa vez o nosso amigo Cangati arrastou uma morena e dançou forró até dizer chega, mas a uma certa altura a morena começou a desconfiar de suas atitudes e mandou o dançarino tomar banho.

2/18/2009

AVENIDA DO SAMBA



Vejam uma certa manhã de um domingo, recentemente, quando cumpríamos um roteiro nostálgico sobre as nossas principais ruas e avenidas.

No caso, observamos a avenida Getúlio Vargas ( foto ), na altura do casarão dos Lobo, já um pouco descaracterizado pelo consumo.

Mas é aí que o nosso carnaval arrebenta e esse ano retornamos para relembrar as marchinhas do passado, com os blocos Tradição e Ingratos e, mais ainda, com o camarote vip que o nosso amigo Teodorinho vai botar nesse trecho aí.

O CARNAVAL DO PASSADO


A COC - Comissão Organizadora do Carnaval de Floriano bem que deveria homenagear carnavalescos do passado, pelos serviços prestados à grande folia de momo da Princesa.

Tudo bem, é importante os arranjos novos e que os abadás poderão tomar de conta dos atuais carnavais, mas seria de suma importancia revitalisarmos a velha guarda.

É o caso de nosso amigo Clovis Ramos, nessa fotografia do ano de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia na rua Bento Leão, quando o famoso carnavalesco florianense segurava estandarte do bloco OS MALANDROS, movimentando o carnaval da Princesa da época romântica.

Não conseguimos ver o carnaval de Floriano sem essas imagens e vivênciasdo passado. Tem que haver uma harmonia, resgatando esses valores que fizeram a diferença de nosso carnaval.

2/17/2009

FUTEBOL DE SALÃO


Dentro do contexto do futebol de salão ( hoje, futsal ), Floriano ainda conseguiria brilhar até o final dos anos oitenta.

O Quito de Carioca, por exemplo, fora uma das equipes que destacara-se pela vocação que tinham de jogar essa modalidade os seus atletas, como o Luciano, Walberto, Caraolho, Edilson, Paulinho, Guilherme Júnior e outras feras.

Esse time aí da foto é o de Zé Bruno, campeão de 88, que contava ainda com o Zé Filho, o goleiro Piloto, Herbran, Gledson e Kaká, que jogava com seriedade e competência.

Se houver, necessariamente, os incentivos efetivos, poderemos ainda reviver aqueles bons tempos. O negócio é que se faz hoje muita apologia ao consumo de um modo geral e o esporte ficou para terceiro ou quarto planos, sei lá...

2/16/2009

RAIMUNDO GALERIA


RAIMUNDO FERREIRA DE ANDRADE, mais conhecido como Raimundo Galeria, também foi destaque dentro das quatro linhas do futebol florianense do período romântico.

Iniciou ainda nos anos sessenta, jogando pelos campinhos afora e, principalmente, ali, pela Galeria, de onde originou o seu apelido, Raimundo Galeria. Tornou-se uma boa revelação à época e foi chamado para jogar nos times locais.

Mais tarde, na década de setenta, passou pelo time do Reno, Incopíl, Fonte Nova, Cori-Sabbá, Grêmio, Floriano e São José, mas foi pelo Náutico que tornou-se campeão florianense em sua melhor fase.

Joagava com firmeza e tinha visão de jogo, distribuindo bem as jogadas, gesticulando e gritando para com os seus companheiros, tornando-se, efetivamente, um líder dentro das quatro linhas.

Hoje, já veterano, o nosso amigo Raimundo Galeria ainda joga suas peladas junto com outros piolhos na Barraca do Bode e outros campos e divulgando, junto à meninada, seus conhecimentos sobre o futebol de poeira.

2/15/2009

CAMPEONATO PIAUIENSE DE FUTEBOL - 2009


Corisabbá joga mal e sofre goleada em Picos

SEP 5 x 0 Corisabbá na abertura do Campeonato Piauiense 2009


A Sociedade Esportiva de Picos goleou neste sábado (14/02), a Associação Atlética Corisabbá da cidade de Floriano no jogo que abriu o Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais 2009, em jogo válido pelo Grupo Sul do campeonato piauiense.

Jogando em casa, no estádio municipal Helvídio Nunes, o Zangão ignorou o time de Floriano e logo aos 12 minutos do primeiro tempo, Berimbau jogou a bola na área e Cristovão ajeitou para Rigoberto mandar para a rede, abrindo o placar.

A SEP continuou no ataque e ainda na primeira etapa, aos 26 minutos em jogada de bola parada através de cobrança de falta Alcimar ampliou a vantagem do Zangão para 2 x 0.

No segundo tempo, o Corisabbá tentou reagir, mas aos 23h40 foi surpreendido pelo ataque certeiro da SEP que ampliou a vantagem para 3 x 0, com gol de Cristóvão, ele recebeu a bola e a carregou para o fundo da rede, fazendo a alegria da direção da SEP que festejou o gol ao lado do prefeito de Picos Gil Paraibano.

O time de Picos continuou pressionando a equipe de Floriano e aos 34 minutos do segundo tempo Cristovão recebeu a bola através de passe de Alcimar e fez mais um gol, ampliando para 4 x 0. Ao marcar o seu segundo gol Cristovão se prepara para brigar pela artilharia do campeonato.

O jogador da SEP, Marcinho substituiu Rigoberto e também deixou a sua marca, fazendo um gol de placa, com um chute certeiro de fora da área, surpreendendo o goleiro Rildo do Corisabbá, ampliando a goleada para 5x 0.

O técnico Cicero Monteiro Leite comemorou os três pontos. Uma vitória em casa, largando na frente, para conquistar um lugar de destaque na competição. O presidente da SEP Waldemar do Santos Júnior disse que estava feliz com o resultado e que o time de Picos está bem preparado para o campeonato.

O prefeito Gil elogiou a raça do time e o empenho do presidente da SEP que formou, segundo ele, uma boa equipe para o campeonato piauiense.

FICHA TÉCNICA

PICOS 5x0 CORISABBÁ (Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais - 1º turno - Taça Estado do Piauí - 1ª rodada - Grupo Sul); Data: 14/02/2009 (sábado à noite); Local: Helvídio Nunes (em Picos); Arbitragem: Antonio José Lopes Trindade de Sousa, auxiliado por Wemerson dos Santos Lima e Gols: Rigoberto 12 e Alcimar (falta) 26 do 1º tempo; Cristóvão 23, Cristóvão 34 e Marcinho 37 do 2º. Expulsão: Maxwell, aos 20 do 2º, por agressão ao adversário.

Picos - Eduardo; Berimbau, Toni, Neném e Maxwell; Savoca, David, Henrique e Alcimar (Sueyde); Rigoberto (Marcinho) e Cristóvão (Rubinho). Técnico: Cícero Monteiro Leite.

Corisabbá - Rildo; Niel (Pelezinho), Atenildo, Ronaldo e Magno; Bibio, Zé Ribas, Marcelo e Vanin (Wedson); Ivo (Chapadinha) e Rubinho. Técnico: Almir Dionísio.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br


2/14/2009

BANDA MALANDRA - 2009


Tem início, neste sábado ( 14 / 02 ), a abertura do carnaval florianense, com a presença na avenida Getúlio Vargas da Banda Malandra.

O tempo foi passando e o nosso carnaval ganhando novos ritmos, o axé, o forró e outros estilos se tocam durante a festa de momo.

A presença da Banda Malandra, neste sábado e, também, dos blocos os Ingratos e do Bloco Tradição ( na semana que vem ), conseguimos manter vivos os nossos ritmos do passado.

Nesse caso, todos se misturam e pulam até dizer chega ao som das velhas marchinhas carnavalescas, para o bem de todos.

Foto: www.noticiasdefloriano.com.br

O CARNAVAL É UMA FESTA SEM DONO


Artigo: Jalinson Rodrigues - poeta e jornalista

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda.



O carnaval em Floriano sempre foi frenético, alegre e convidativo. Em todas as épocas conquistou posição de destaque entre as folias do Piauí. Com o passar dos anos se tornou referência para os roteiros de viagens de muitos brasileiros.


A história do carnaval é a saga da alegria. Este período de festas profanas existe desde o mundo cristão medieval. Nos primórdios, iniciava geralmente no dia de Reis e se estendia até a quarta-feira de cinzas, data que começavam os jejuns da Quaresma. Eram manifestações pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outra origem para o carnaval está há mais de 2000 anos, quando na Europa, no mês de março, era comemorada a chegada de bons tempos para a agricultura. Como festa popular, o carnaval não tem uma origem exclusiva e durante a sua existência passou por muitas inovações.


As primeiras festas com características de carnaval, no Brasil, aconteceram no período colonial e foram chamadas de enduro. Era uma brincadeira grosseira, com a finalidade de atirar baldes d’água, misturas de bebidas, pó de cal e farinha entre os participantes. Este formato de carnaval agressivo estimulou as festas de salão, por volta de 1840, inspiradas nos bailes de mascaras europeus. Neste cenário surgem os confetes, rodelinhas multicores de papel, que atirados entre foliões representavam amabilidade e galanteio. Com a miscigenação étnica e a formação de uma cultura plural, o carnaval no Brasil escreve uma história com diferenças regionais.


Em Floriano, no Piauí, o surgimento do carnaval foi assim também: manifestações de rua, festas privadas, depois bailes em clubes. A expressão carnavalesca do florianense é tão histórica que em 1940 o bloco “Os Águias” participava da festa tocando pelas ruas marchinhas, com percussão e violão. Na década de 1960 o bloco “Os Malandros” teve bastante destaque com seus entrosados passistas e sambistas. Nas décadas seguintes, 70 e 80, foi mantida a efervescência da nossa folia de rua. Os imemoráveis bailes aconteciam no Comércio Esporte Clube, Floriano Clube e, posteriormente, também na AABB. Existia neste período o Bloco dos Sujos, que mesclava algumas características do enduro colonial com o carnaval moderno de flertes e paixões. Era um carnaval tão simples: bastava uma velha camisa, um calção e um tênis “já sambado”. A festa estava feita e o Reino de Momo instalado.


Nesta evolução de ritmos e ritos consumistas, os blocos se transformam em escolas de samba. Atualmente vivemos o carnaval das massas, quando milhares de pessoas ocupam a cidade gerando, assim, o turismo de eventos. A chegada dos blocos, com trios elétricos, difundindo a música baiana “axé music”, nos anos de 1990, trouxe para a nossa festa o folião turista.


O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. São cinco dias de festa na maior tranqüilidade. Neste cenário, o Rio Parnaíba tem fundamental destaque. Possuímos ainda infra-estrutura limitada para uma atividade industrial do carnaval. Na minha singela opinião, as agências governamentais tratam o turismo como uma agenda de eventos e esquecem a qualidade de vida de quem vai chegar e de quem mora no local.


Na trajetória do carnaval daqui, a hospitalidade da cidade é marca registrada. Muitos jovens e famílias de florianenses, que residem em outras cidades, planejam as férias para Floriano no período do carnaval, oportunidade para encontros de gerações.


Contudo, o carnaval é a grande folia popular do florianense. É uma festa sem dono.


Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

2/13/2009

RETRATOS


Mesmo com as suas novas cores e de alguns contornos modificados pelos nossos administradores, ainda podemos apreciar ângulos formosos de nossa arquitetura central.

A Rosa de Ouro e a Catedral São Pedro de Alântara nos remetem às auroras do passado, nos deixando saudosos e solitários.

Essa lírica paisagem é fatal, insinuante e notadamente carnavalesca. Precisamos, apenas, saber cuidar mais de nossas ruas e praças, para podermos voltar a escutar o canto dos pássaros.

Foto: www.olhandofloriano.com.br

2/12/2009

BANDA MALANDRA - 2009


Sábado, agora, dia 14, dar-se-á o ponta pé inicial do carnaval florianense, com a agitação da Banda Malandra, sob a coordenação do nosso amigo Ozires.

Com mais de quinze anos de movimentação, a Banda Malandra já entrou no contexto cultural local e no calendário oficial do nosso carnaval,

Foliões de diversas partes do Brasil vem aqui prestigar esse momento, qua a cada ano reúne mais multidões. A novidade prevista é que o desfila da Banda seja mais em volta do contorno da avenida Getúlio Vargas.

Espermos que todos vistam bem essa camisa e a brincadeira carnavalesca seja de muita paz e tranqulidade.

Histórias do nosso futebol

  SURGIMENTO DO TIME DE FUTEBOL “O GAÚCHO”  Fonte: Antonio Rolim (Advogado) No ano de 1.963, tinha chegado de Belém/PA, onde fiz o terceiro ...