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Altos - Campeão Piauiense 2017 |
(ACORDA, FLORIANO!)
Embora estando à distância do cotidiano da Associação Atlética de Altos, observei alguns motivos que, no meu entendimento, foram fundamentais para que o time da terra da manga conquistasse o título do Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais. Vamos a eles:
1 - O amor do seu presidente Warton Lacerda pelo futebol. Certamente, em algum lugar do passado, ele imaginava fazer o que tem feito se oportunidade tivesse para tal. A possibilidade surgiu com a vitória da esposa, Patrícia Leal, para o cargo majoritário da Prefeitura de Altos.
2 - A elaboração de um planejamento, desde a fundação da equipe, em 2013, iniciando pela formação da primeira diretoria, comissão técnica primeiros jogadores e amistosos visando a filiação junto a Federação de Futebol do Piauí e a disputa do Campeonato da 2ª Divisão.
3 - O apoio da prefeita Patrícia Leal, que não mediu esforços para, dentro dos parâmetros legais, dar o seu incentivo ao futebol, vislumbrando os frutos que, outrora, já foram colhidos, em situações semelhantes, por Picos (campeão piauiense em 1991, 1994, 1997 e 1998), Parnahyba (campeão em 2004, 2005, 2006, 2012 e 2013), Barras (campeão em 2008) e 4 de Julho (campeão em 1992, 1993 e 2011). À época, todos eles tinham expressivo apoio do poder público municipal.
4 - O acerto na contratação dos jogadores. Desde a 2ª Divisão, Warton Lacerda e seus companheiros mais próximos erraram muito pouco. Sem fazer cálculos mais exatos, imagino cerca de 90% de acerto nas contratações.
5 - A visão de montar-se uma estrutura que fosse, no mínimo, igual à do mais forte adversário - neste caso, o River. Esse tempero foi fundamental para o Jacaré ter a credibilidade na hora de buscar parcerias.
6 - Em cada ação da diretoria, ao passo desses três anos de futebol profissional, a correção de erros anteriores. Quando houve falha, na primeira oportunidade ela foi corrigida. Um dos últimos exemplos pode ser a troca de treinador. Quando o time perdeu Francisco Diá, Warton Lacerda trouxe Ruy Scarpino. Mas viu a tempo que ele não iria muito longe, acertando com Paulinho Kobayashi.
7 - A contratação de nomes que podem dar uma referência positiva ao plantel, como foram os casos de Tiaguinho, Roni, Pantico, Carlinhos Bala e agora Eduardo. Com as conquistas, e o futebol apresentado em campo, outros foram sendo vistos e alcançando seu espaço, casos de Esquerdinha, Marcelo, Manoel e Gênesis. Para citar apenas estes exemplos.
8 - A criação de mecanismos básicos para divulgação de um clube de futebol que busca afirmação e popularidade. O hino oficial, o mascote, a confecção de camisas para atender a demanda da torcida, a página no facebook com excelente material fotográfico. Quem é do ramo do marketing sabe o quanto isso é fundamental.
9 - O aproveitamento da primeira competição nacional para atingir resultados positivos que, certamente, foram importantes nos contatos com profissionais da bola e empresas da iniciativa privada fora sediadas fora do Piauí.
10 - Por fim, em face de cada resultado, o crescente apoio da torcida, que passou a ver, no seu representante, um motivo a mais para ter orgulho de ser altoense.
Fonte: sitedobuim (Severino Filho (Buim/Editor)