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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Segurança no Carnaval de Floriano

  Em meio à expectativa do Carnaval, o prefeito de Floriano, Antônio Reis, junto com o secretário de Governo, Marcony Alisson, o Superintendente da SUTRAN, Carlos Antônio, e o amigo Assis Carvalho, visitou a sede do 3° Batalhão de Polícia Militar de Floriano na manhã desta quarta-feira (31). O objetivo da visita foi estreitar laços e solicitar apoio no reforço do policiamento durante todas as festividades da programação de Carnaval, em especial os tradicionais Arrastões, Zé Pereira e festas no cais da beira-rio. Recebidos pelo Tenente-Coronel Gilson Leite, comandante do 3º BPM, a comitiva da Prefeitura de Floriano discutiu estratégias e planos para garantir a segurança de todos os foliões durante as festividades carnavalescas. O comandante assegurou total atenção e suporte, reafirmando o compromisso da Polícia Militar em proporcionar um ambiente seguro e tranquilo para os participantes. A parceria entre a Prefeitura e a Polícia Militar destaca-se na atenção especial voltada para os...

A Praça é nossa

  " A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores do mesmo jardim... "  É, não temos mais os antigos bambuais qua havia e outros arvoredos. Mas a reforma e a versão atual de nossa praça está um barato, uma mistura das décadas de cinquenta, sessenta e setenta. Achamos, apenas, que as cores de nossa catedral deveria voltar à sua cor original; no entanto, vamos conservar o novo e revitalizar o tempo de outrora. DEPOIMENTOS Janclerques, meu amigo, infelizmente já não é mais a mesma praça, nem o mesmo jardim, nem as mesmas flores, tão pouco o mesmo banco (antes eram de cimento (quando Doutor Sebastiao inaugurou na decada de 50, depois de marmorite, quando o Chico Reis fez a reforma em 1960), e eu continuo triste porque aqueles velhos tempos não voltam mais, ou seja , as namoradas daquelas décadas já são casadas com outros, umas já são até avós, ainda bem que continuo firme com minha última namorada, a Socorro, com que mecasei há 32 anos atrás. Mas o resumo da ópera é que igualmen...

Máscaras da felicidade

  Segundo o meu primo Dácio (filho de Mestre Walter), que sabe muito bem e viveu com intensidade aqueles bons carnavais de Floriano, "Os vendedores montavam uns estratos onde penduravam as máscaras, tinha também estratos com os óculos de plásticos coloridos, latinhas de talco e aquelas antigas chiringas. E ficavam para cima e para baixo, circulando nas calçadas para alegria das crianças e agonia dos pais que não tinham sossego, enquanto não comprassem a fantasia." E finaliza, exaltando com saudade, " ah, tempinho bom..." Hoje, os carnavais já não são mais os mesmos de antigamente e o bloco não mais passa nas ruas para o delírio dos foliões fantasiados de fofões e de máscaras.  Hoje, são espetáculos para turistas verem a grande efervescência dos nossos carnavais e essa nova febre abriu portas para os emrpesários faturarem e os empreendedores botarem as suas barraquinhas de caipirinhas. Ah tempinho bom na nossa época e hoje todo cuidado é pouco.

O ano era de 1957

  Tete  (Janclerques), "Bela foto, me parece que de 1957, lembro-me bem do dia em que foi tirada. Era uma manhã por volta das 9 horas na praça Doutor Sebastião Martins. A Lenka era pequenina e eu estava no dia. Esta saia de mamãe era de um tecido tipo piquê, godeau, branca, estampada com quadros tipo jogo da velha, uns pretos outros cinzas. A blusa não me lembro a cor. A foto refletia o perfil da mamãe na época de mulher parideira, cansada de tanto parir. Já devia estar grávida de ti. Abraços." Tibério (In memória)

Resenhas de Carnaval

  Por: Pedro Gaudêncio de Castro Prezado Janclerques Estávamos em São Luis ( MA ), onde passávamos uns dois dias, para em seguida viajarmos para Paraibano, São João dos Patos e Floriano, onde iríamos visitar Filadelfo Castro e amigos dessa simpática e hospitaleira cidade e certamente participar do animadissimo carnaval florianense no Comércio Esporte Clube, abrindo esta sua coluna, onde você pergunta em que ano fui Presidente do Floriano Clube e se possível lembrar um fato ou caso ou se tinha alguma foto que lembrasse aquela época; na realidade, vou procurar, quando chegar no Recife, mas, apenas para recordar como a Diretoria do Floriano Clube era intransigente para aceitar uma proposta de sócio, seu comportamento nos eventos do Clube e até administrando os "serenos" dos bailes. Numa certa reunião da Diretoria, por exemplo, no momento da aceitação de alguns sócios - três deles não foram aprovados: - um político, um comerciante e um profissional. Esse fato gerou um grande mal ...

As Rapa Cuias

  Por - Dacio Borges de Melo (*) Quem anunciava a chegada do inverno eram as rapa-cuias. Pequenas pererecas de olhos esbugalhados, ágeis no pular e muito simpáticas. Seu cantar parecia o raspar de uma cuia. Daí o nome. Era uma graça, vê-las pulando de parede a parede. Tinha por elas um enorme carinho.  Aos primeiros cantos das rapa-cuias, todos diziam: ó, a chuva tá chegando.  Um dia perguntei pra Mamãe: Como é que ela faz tanta zoada ? E ela disse: É que elas tão raspando a cuia. E pra que? - Perguntei, admirado. É pra guardarem água da chuva. Eu disse: e é? É, pra depois, quando a chuva passar, elas ficarem tomando banho de cuia. E quando a cuia secar? - Perguntei. Aí ela torna a cantar pra chuva voltar. E eu ali de olhos arregalados, admirado na minha inocência.  Ainda procurei por um tempo, por entre telhas e paredes a cuia das rapa-cuias. Nunca encontrei nenhuma. A meninada já se preparava para os primeiros banhos de chuva. Lá em casa havia um bequinho que receb...

Antiga Sapataria Lima

  Nessa esquina, segundo a observação do nosso amigo Teodoro Sobral, "no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a rua Fernando Marques,  aparece a Sapataria  Lima do senhor Chico Lima (pai do nosso colega José Firmino) e mais a frente à esquerda a Pharmácia e Laboratório Sobral." Concluindo, diz Teodoro, "a loja dos senhores Aruda e Fauzer Bucar ficava em frente a Sapataria Lima, mas não aparece na foto. Após a Sapataria eram os sobrados dos senhores Ephipânio Borba (era assim que se escrevia) e Olégario Nunes." À época, observa-se, os arvoredos e os paralelepípedos dando um ar nostálgico daquela época romântica que os anos não trazem mais. "Chega de saudade" - como dizia o professor Luiz Paulo.

Memória do Futebol de Salão

Dentro do contexto romântico do futebol de salão da Princesa do Sul, nas férias de inverno, ainda é tradição e acontece o torneio nos meses de janeiro e fevereiro e, nas férias de verão, em julho, o torneio tem a sua segunda edição, atualmente realizado nas quadras da Associação Atlética Banco do Brasil – AABB. No entanto, o Futebol de Salao teve o seu inicio ainda na década de sessenta nas quadras do CEC - Comercio Esporte Clube. Os times que ali se postavam, eram verdadeiras seleções de craques, que projetaram a contento o nosso esporte por aí a fora. Senão, vejamos a que lista de craques espetacular naquela época romântica: Antonio Luiz Bolo Doce, Petronio, Brahim, Arnaldo Pé de Pano, Nego Cleber, Bebeto, Zé Bruno, Tim, Quinto, Guilherme Ramalho, Serjao, Chicolé, Valdir, Pericles, Pompeu e outras feras. Depois, vieram: Puluca, Mocó, Eloneide, Naudinho, Ieié, Adelmar Neiva, Cesar de Antonio Sobrinho, Gilmar Duarte, Gilson Duarte, Roberto Holanda, Herbrand, Zé Filho, Fernando...

O fascínio do Cine Natal

  A dolescência, cultura e amizade Nascido e criado nas margens do outrora imponente Rio Parnaíba, na divisa entre Barão de Grajaú (MA) e Floriano (PI), relembro-me com saudade da minha inserção e predileção pela “sétima arte”, esta centenária denominação criada pelo italiano Ricciotto Canuto em 1912. Camaradas, desde a minha inserção na diretoria da cinqüentenária Associação Florianense dos Estudantes Secundaristas (AFES) em 1977, quando nossa entidade, através da "Polícia Estudantil", ficou com a incumbência de “fiscalizar” e garantir o direito dos estudantes florianenses de usufruir o benefício da meia-entrada no também cinqüentenário Cine Natal, ali, ao lado do antigo Supermercado Triunfo, na Avenida Getúlio Vargas. Tempos imemoriais que marcaram profundamente a nossa adolescência e a amizade perene, nas matinês com muito kung-fu, faroeste e, para os maiores de idade, muita pornochanchada, gêneros cinematográficos típicos dessa época. O Cine Natal, sem dúvida alguma, torn...

Prefeitura de Floriano lança oficialmente o Carnaval 2024 do município

  Com o tema “É pra ser feliz”, a Prefeitura de Floriano, através das Secretarias de Cultura, Esporte e Lazer, e de Turismo e Desenvolvimento Econômico,  lançou nesta sexta-feira, 19 de janeiro, o carnaval 2024 da Princesa do Sul. Participaram o prefeito de Floriano, Antônio reis, acompanhado da primeira-dama, Carmélia Reis, os secretários das pastas organizadoras da festa, Elineuza Ramos e Marcos Veras, demais secretários, além de representantes de entidades e instituições  e convidados. A solenidade de lançamento da festa anunciou a programação do Carnaval 2024 de Floriano, que este ano terá a duração de 14 dias, iniciando no primeiro dia de fevereiro com um grande arrastão de abertura da festa carnavalesca, que será puxado pela banda Parangolé da Bahia, atração de destaque nacional. O arrastão seguirá o tradicional percurso, com concentração próximo a antiga rodoviária de Floriano, até o cais da beira-rio. Vários eventos carnavalescos realizados pelas secretarias munic...

Os Piratas de Antonio Sobrinho

  OS PIRATAS   DE ANTONIO SOBRINHO (  Fotografia do Bloco OS PIRATAS no carnaval de 1957 - Antonio Sobrinho, Clóvis Ramos, Expedito Leal, Adauto Perna de Gato, Pedro Atem, Vicente da Mangueira e uma Legião de amigos  ) ENSAIOS: PRÍIIIIII, PRÍIIII - os treinamentos aconteciam na residência de Antonio Sobrinho, mais conhecido como “Decente”, na avenida Eurípides de Aguiar ( hoje funciona uma capotaria ), ficava no centro da sala, com uma prancheta na mão e um apito na boca, comandando os ensaios, gesticulava muito, era só príiiiii pra lá, priííí pra cá, ouvido apurado, percepção, conhecimento, sabia quem estava tocando errado e com um olhar orientava o companheiro para se enquadrar. MARACÁ DE “H” SEM PEDRAS - tinha os que queriam brincar, mas não conseguiam acompanhar o ritmo, pois o grupo entendia do riscado, afinadíssimo, mas não tinha problema, “Decente” arrumava um jeito: pegava o maracá, tirava as pedras e falava – agora, faça sucesso “homi”, arrebenta. O componen...

Os Malandrinhos

O carnaval de hoje está consolidado, moderno e voltados para uma febre de consumo sem limites. Os grandes desfiles, hoje, são espetáculos para despertar turístas e incautos.   (Na foto acima, observamos os Malandrinhos Zé Geraldo (filho de Geraldo Teles), Jorge Carcamano, Arnaldo Pé de Pão, Demes e, na frente, em pé, Pedro Attem, comandando a moçada). Dentro do contexto romântico de nosso carnaval, o famoso bloco OS MALANDROS participou, efetivamente, de duas fases importantes, a primeira, quando foi fundado, na década de 40, pelos foliões Rolo Ferreira, Zé Ferreira ( ambos filho de seu Vicente Roque ), Daniel Bicudo ( filho de seu Zé Leonias e irmão de Budin e Lulu ) e Rafael. A segunda fase, em 1961, em Brasília, os florianenses, apaixonados pelo carnaval da Princesa, decidiram, que quando retornassem a Floriano, reativariam o bloco. O que realmente aconteceu. Os baluartes dessa brilhante idéia, foram os malandristas Clóvis Ramos ( estandarte e líder do grupo ), Chico Perna Santa...

Jardim da Infância II

  Fundado já algum tempo, o JARDIM DA INFÂNCIA II (kkk) está se reunindo aos domingos na Praça Coronel Borges para se sentirem felizes e relembrar os bons tempos de outrora. Então, da esquerda para a direita, observamos o Remo, Gonzaga, Paulo, Carlos Alberto, Vitorino Ferreira (irmão do Hélio Ferreira), Nena, Pingo, Irapuam, Iran, Temistocles, Zé Alberto (Dito), Jeremias e a irmã dos irmãos. A turma tá aumentando e novos alunos e "crianças" estão aderindo e não precisa de exame de admissão, apenas boa vontade de se enturmar, contar uma boa história e ter um domingo excelente para suportar a semana com uma boa dose de energia. Fui admitido recentemente, quando estava passando um final de semana na Princesa. Por lá a gente encontra figuras ilustres como Dito, Gonzaga, Jeremias, Carlos de Honorato, Paulo Bababá, Irapuã e outros colegas do passado.  Não se acanhe, leve seus boletins e históricos escolares para ser admitidos nesse novo grupo que surge em Floriano para revolucionar...

Técnico do Corisabbá lamenta chances perdidas após nova derrota: "Não fomos competentes"

  Fonte ge A derrota por 2 a 1 para o Fluminense-PI, nesse domingo, deixou um gosto amargo para o técnico Fernando Agostini. O treinador alvinegro lamentou as chances desperdiçadas pela equipe no confronto contra o Tricolor, e afirmou que faltou competência para sair do Tibério Nunes com os três pontos na bagagem. - Problema foi que quando a gente criou não fomos competentes para fazer os gols. A gente começou com uma chance clara do Vinícius, depois o Andrei também fez uma grande partida, eles também tiveram chances. Na hora que nós empatamos, tivemos uma chance clara com o Eduardo, aos 39 minutos (do segundo tempo), dentro da pequena área. Se ele faz o gol, acho que o jogo muda totalmente – lamentou Fernando Agostini, técnico do Corisabbá. O treinador revelou que deve se reunir com a direção do clube para avaliar quais medidas poderão ser implementadas para mudar a rota da Águia na competição. A equipe possui mais quatro compromissos pela primeira fase do estadual, porém, três de...

Museu de Teodoro

Fizemos uma visita esperta ao Centro Cultural Teodoro Sobral, num desses carnavais do passado quando estávamos aproveitando a presença de figuras ilustres (Carlos Sá, Puluca) fazendo suas anotações e revendo o passado de Floriano. Inaugurado durante a realização do PRIMEIRO ENCONTRO DE FLORIANENSES 10 ANOS DO CENTENÁRIO, em julho último, o museu de nosso amigo Teodorinho tem dado grande contribuição aos pesquisadores e à turma da velha guarda, onde estão revivendo os bons momentos do período romântico da Princesa do sil. Iniciativas como essas é que fazem Floriano continuar a dar bons frutos. As parcerias precisam vir à tona para procurarmos tornar dinâmica mais ainda a revolução de nossa cultura e de nossas tradições.

Clóvis Ramos - o Porta Estandarte dos carnavais antigos

  A foto ao lado é de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia, na rua Bento Leão, quando o famoso carnavalesco florianense Clovis Ramos (in memória), com estandarte do bloco OS MALANDROS movimentava o carnaval da Princesa. Época romântica de nosso carnaval: esse badalado folião sempre movimentava os bastidores, a organização e as articulações da festa de momo na Princesa e representava fonte importante da memória antiga de nossa cultura. Precisamos valorizar, incentivar essas grandes figuras, para que possamos engrandecer nossas atividades sócio-recreativas. Não podemos deixar a peteca cair. Sabemos que os axés estão por aí com seus abadás; no entanto, vamos fazer a nossa parte: buscando resgatar os bons tempos

Vapor Chile

VAPOR CHILE, ancorado em Floriano no ano de 193). Segundo o professor Luís Paulo, ele foi lembrado, hoje, pela ilustre doutora   Helena Barros Heluy .   "Meu pai está nesta foto. Era o Comandante do vapor Chile que durante muito tempo fez a rota Floriano-Teresina. Muito glamour nessas viagens. O Chile foi o mais famoso e charmoso do rio Parnaíba."  - nos revela o arquiteto Nilson Coelho. "Andei nele, Nilson, com minha mãe. Era uma viagem de sonhos: redes no convés, o cheiro da cozinha lá em baixo, o sino para alertar o foguista, o apito na curva do rio, a travessia dos Caldeirões ... O tempo passou e não vimos ...Viajei, também, no Brasil, Parnaíba. Meu pai foi imediato num desses vapores. O senhor João o conhecia"  - É o que comenta, novamente, o nosso historiados Luís Paulo. Já o nosso amigo Edilberto Rocha, revela que seu também pai viajou muito no vapôr do Afonso Nougueira. "A rampa de acesso era ali no lugar do Flutuante" - Disse. São reminiscências q...

BECO DAS ALMAS

  Conto - Dácio Borges de Melo  O certo é que Danúnzio, Divaldo e nego Cléber foram a uma tertúlia que sempre ocorria naqueles fins de semana.   Terminada a festa, Divaldo e nego Cléber resolveram esticar a noite e Danúnzio tava escalado, por dona Lourdes, pra fazer a feira bem cedo, por isso rumou mais cedo pra casa.  Alta noite, no caminho de casa, tinha que encurtar estrada passando pelo B eco das Almas . Caminho estreito, cercado de mato, escuro que nem breu.  Antes de chegar no beco, bateu a mão no bolso e tirou o único cigarro Gaivota que tinha, todo amassado, bateu outra vez a mão no bolsos atrás de fósforo, em vão.  Enfrentar o beco tenebroso sem um cigarro para iludir o medo era fogo. Mas foi o jeito, entrou nas trevas das almas, com o cigarrinho na mão, no ponto de qualquer barulho sair correndo a mais de mil.  O efeito da cachaça é que ainda lhe dava um rasgo de coragem. A passos rápidos, em meio a trevas totais, seguiu beco a dentro.  ...