Sobrado onde funciona a Câmara Municipal |
Colaboração - Tibério José de melo
JERUMENHA,
querida, palco de minhas férias. Recebia o boletim confirmando a minha aprovação e, na primeira
oportunidade, via de regra, o caminhão de Deoclécio e já viajava para a cidade da "dor
de canela", mas para mim maravilhosa e de ar cheiroso
orvalhado.
Antes de dona Raimundinha e seu esposo, o distinto Senhor Elizeu irem para aquele sobrado, este foi habitado pelo juiz Dr. João com sua família.
Antes de dona Raimundinha e seu esposo, o distinto Senhor Elizeu irem para aquele sobrado, este foi habitado pelo juiz Dr. João com sua família.
Na época, a ordem dos habitantes das casas era a seguinte, começando pela
parte nâo fotografada, antes da casa verde: D. Noêmia, mãe de Dr. Wilon, médico
residente em Floriano; casarão das distintas senhoras Tuna e Nantilde, bordadeiras de alta
reputação, com trabalhos expostos até na Europa; casarão do cacique político Nestor Machado de
grande prestígio político naquela região, muito amigo de meu avô Roberto Batista; bar do
Emanuel Fonseca com uma pista de dança onde se realizavam os bailes elegantes da época
(Jerumenha não tinha clube); sobrado em questão; residência do gentil casal, agente dos
correios e telégrafos, José Albérico e Conceição com um espaço onde funcionava a agência dos
correios e telégrafos; bar do meu tio-avô, tio Antônio João casado com tia Olindina, sra de
muita classe e excelente mãe (seu final foi um tanto conturbado) mas foi uma mulher de
muito valor; rua; residência de outro cacique político, Sr. Chico Amorim, cuja esposa, a
distinta D. Terezinha, de fina educação; hotel do Dió.
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