A política é a ciência, a arte de buscar a solução para as necessidades. Quando colocamos este conceito, entre muitos, queremos pensar, principalmente, nos problemas do cotidiano, quando a política assume papel vital na condução dos interesses coletivos. Assim, a sociedade precisa de organização política para superar as tensões oriundas nas demandas sociais.
Com o olhar voltado para o município de Floriano, enxergamos que muitos problemas da cidade estão relacionados com a pouca representação política em âmbito estadual ou nacional. Parece sintomático, mas no momento que o município precisa recobrar muitas obras que estão paradas, não possui força nem poder junto aos governos.
A realidade confirma tudo. No município temos em lentidão a reforma do aeroporto, a conclusão do Conjunto Gabriel Kalume, a construção do matadouro público, a finalização do prédio da rodoviária e a ampliação da Escola Técnica Calisto Lobo (PREMEN). Temos ainda a indefinição nos destinos da usina de biodiesel.
Uma saída para esta situação de esquecimento é uma nova cobiça política. A população florianense deve escolher ilustres representantes locais e elegê-los para o Congresso Nacional e Assembléia Legislativa do Piauí. Uma atitude que vai alimentar em cada cidadão um novo exercício político: votar com interesse regional. Aos partidos levanto a sugestão de que escolham os melhores nomes dentro das suas fileiras e apresentem para a população.
Em nenhum momento desejamos alimentar atitude barrista. Porém, o município de Floriano possui importância histórica e votos suficientes para eleger genuínos representantes políticos. Ficar mais quatro anos sem força política pode trazer graves prejuízos sociais.
Lógico que as escolhas devem ser criteriosas, com base na honestidade e competência dos candidatos. Todo cuidado é pouco, porque em ano eleitoral aparecem muitos planos e propostas falsas. São golpes armados para conquistar o precioso voto.
No passado, quando Floriano liderava as cidades circunvizinhas, alcançou representação de destaque. Agora os tempos são outros! Mas, é possível a cidade resgatar, no plano político, a comenda de Princesa do Sul.
Jalinson Rodrigues. Jornalista (jalinson@ig.com.br).
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