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POLÍTICA


Comentário: Jair Feitosa

Há cerca de um mês começou a circular entre políticos de oposição ao prefeito JOREL uma proposição ao possível embate dessas forças políticas em 2010. Algumas pessoas estão propondo o nome de GILBERTO JÚNIOR para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa em Teresina. Outros membros da oposição não concordam.

JOREL até agora não definiu irrevogavelmente um nome para a disputa. O nome do grupo era o do Secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, VALÉRIO CARVALHO (PTB), mas este se afastou politicamente do prefeito e o mesmo procura, agora, um novo nome. Os possíveis candidatos são (segundo me disse uma fonte ligada ao prefeito): o próprio JOREL, o vice-prefeito OSCAR PROCÓPIO, o vereador LAURO CÉSAR, e como última alternativa o irmão do prefeito que é Secretário Particular do Prefeito, aquele do “roubo” do boneco.

O prefeito não está propenso a sair candidato. A fonte me disse que ele só sai se GILBERTO JÚNIOR for a escolha do grupo de oposição. OSCAR PROCÓPIO e LAURO CÉSAR terão o apoio de JOREL se viabilizarem adequadamente as suas pré-candidaturas. Isto quer dizer principalmente que terão de mostrar as cidades que concentrarão as campanhas, apoios de candidatos a deputado federal, senador, governador, pois o prefeito disse que não vai arriscar o seu “prestígio” numa campanha de faz de conta. O seu irmão só irá ser candidato se não houver, de acordo com as possíveis alianças majoritárias, nenhum acordo dentro do grupo sobre um nome de outra região.

Quanto a GILBERTO JÚNIOR os argumentos utilizados pelos que desejam a sua candidatura são poucos consistentes. Segundo os defensores dessa tese, ele tem que ser candidato para manter o seu nome em evidência. No entanto, ele nunca foi candidato a deputado estadual e obteve uma votação excelente na última campanha a prefeito.

Dizem também que a campanha ajudaria a mudar o seu jeito pessoal de ser e fazer política. O argumento se baseia no modelo populista, tradicional, manipulador, enganador que representa o prefeito JOREL. Mas é por ser tudo o que JOREL não é que GILBERTO JÚNIOR tem sido a aposta de um número expressivo de eleitores para a prefeitura de Floriano. JOREL é o maior exemplo de tudo o que um CIDADÃO rejeita num político.

GILBERTO JÚNIOR tem a sua personalidade, suas características, sua formação profissional, sua inteligência, seu caráter. Tudo isto o torna completamente outra pessoa. Querer que ele seja e aja como JOREL é negar a sua identidade e transformá-lo em mais um representante da malandragem política instituída hoje em Floriano.

O que se comenta é que um pretenso candidato a deputado estadual tem que ter, no mínimo, R$ 500.000,00 para iniciar a campanha do ano que vem (isto se as regras não forem modificadas). E pela declaração de bens à justiça eleitoral do ano passado GILBERTO JÚNIOR não dispõe de tanto dinheiro. Mesmo que ele não vá gastar dinheiro seu, quem bancaria a campanha? De resto fica a pergunta: vale a pena ser candidato só para concorrer? Só para sair na TV?

Pelo que sei, ele e seus familiares são contra essa proposição. Como não é consenso no grupo penso que ele não deve ser candidato, até porque não criaria a imagem do político cego por poder que não deixa escapar uma única oportunidade de ser candidato. Este tipo de político vem se desgastando a cada eleição que passa. Há exemplos.

Agora o que não pode é a oposição deixar JOREL e seu candidato, seja ele próprio ou outro qualquer, fazer a campanha sem opositor. O debate contínuo fará surgir um nome que deveremos apoiar em 2010, seja de nossa cidade, ou um nome comprometido com as necessidades da cidade.

P.S. Uma perguntinha só: Se MARCELO CASTRO for mesmo o candidato do PMDB a governador, o Diretório Municipal do partido irá apoiá-lo incondicionalmente? Sim, porque na campanha para prefeito do ano passado ele foi um dos principais culpados pela reeleição de JOREL contra GILBERTO JÚNIOR.

Fonte: www.jairfeitosa.blogspot.com/



Comentários

umbelarte disse…
Olá!
Passando para dar um alô.
Você mostra que está sempre ligado a Floriano
abraços
Gilberto Lima disse…
Mesmo vivendo distante, não somos capazes de passar ao largo dos acontecimentos do nosso torrão natal.
Rememorar fatos e casos vividos na infância nos enchem de nostalgia.
Como é prazeroso relembrar os banhos no rio parnaíba; as passarinhadas nas matas do "meladão"; as "peladas" no campo do artista; os "pic nics" nos riachos vereda e irapuá; o catecismo dominical, onde era ensinado os 10 mandamentos da lei de Deus, com vistas à 1ª comunhão. Ah! isso é maravilhoso.
Na minha ingenuidade de criança e mesmo já adolescente, Floriano era a melhor cidade do mundo. Não existia lugar igual.
Todavia, no presente, e sempre preocupado com os destinos da minha terrinha, bastante desapontado fico com as notícias vindas de lá, dando conta dos prováveis políticos que poderão dirigir os seus destinos.
Infelizmente, e, diante os nomes apregoados com chances de galgar algum cargo público na política local, o futuro de Floriano será sempre incerto e sombrio.
Essa é a minha modesta opinião.
Gilberto Lima, S. Luís-MA.

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