Eis o que restou da velha Coronel Borges, uma arquitetura moderna e sem nexo para a realidade do município. Os seus contornos completamente desfigurados e arrojados.
Se pudéssemos considerar o antigo casarão do mercado velho que havia ali, poderia-se tombar, recuperar e criar um espaço cultural, um centro alternativo para atividades em geral.
No entanto, temos que suportar essa harmonia arquitetônica bem definida no meio da praça, onde hoje habita a Câmara Municipal.
Pelo menos, poderia-se criar um projeto novo para uma revitalização desse importante logradouro. O que ainda chama a atenção é o pocinho d´água jorrante ( foto ), que permanentemente vem servindo a comunidade ao redor.
Se pudéssemos considerar o antigo casarão do mercado velho que havia ali, poderia-se tombar, recuperar e criar um espaço cultural, um centro alternativo para atividades em geral.
No entanto, temos que suportar essa harmonia arquitetônica bem definida no meio da praça, onde hoje habita a Câmara Municipal.
Pelo menos, poderia-se criar um projeto novo para uma revitalização desse importante logradouro. O que ainda chama a atenção é o pocinho d´água jorrante ( foto ), que permanentemente vem servindo a comunidade ao redor.
3 comentários:
Janclerques, meu amigo, a cada foto que você apresenta faz o meu cerebro trabalhar em busca das recordações dos anos/60: É uma pena que naquela época não existia pessoa como você para estimular a preservação da história e da nossa cultura. O mercado velho, era uma das edificações nobre existente na praça Coronel Borges, esta praça recorda-me o Colégio Estadual Monsenhor Lindolfo Uchôa, aí do lado direito da foto, um pouco na frente do onibus, onde hoje impera uma pousada, ao lado o Hotel São José, e Papelaria do Sr. Milad Kalume o ortopedico prático que o mundo sírio mandou pra nós, sabia tudo de ossos, possuia uma força tremenda nas suas mãos e consertou muito desmante-lo nos ossos dos florianenses, ao lado da papelaria a sua Residencia. O Mercado que você se refere, era muito lindo, existia duas grandes entradas, ao centro, uma virada pra o lado do colégio, e a outra virada pro outro lado, em frente da casa grande do Major Carlindo ( homem sério, firme e de palavra) e em todas as suas laterais, era as mercearias,(quitandas) com portas laterais e de entrada e saída do Mercado, no seu interior, em todo o contorno, as bancas de madeiras, com seus alpendres na frente onde eram expostas as carnes, e armadores atrás para pendurar as carnes de bovinos,suínos, caprinos,ovinos, com seus magarefes,animados,felizes,
atendendo os seus clientes. No Centro em uma área toda cimentada, ficava as verdureiras com suas bancas, de verduras e frutas. Fora, ao lado da Casa do Major Carlindo, só sobrava a Avenida Euripedes de Aguiar, a área toda era para as barracas de comidas, de merceeiros,e vendedores de roupas,etc.O povo do interior comercialisava a sua produção na área externa, ao lado do Hotel Brasil, em Frente o Ginásio Santa Teresinha (Hoje Armazém Paraiba), em frente da Casas das Roupas e Armazém do Seu Petú Guerra).Sei que hoje é impossivel a sua volta, vamos ficar sómente na saudade... Mas fiquei feliz pela existencia ainda do Pço Jorrante. E triste, estou pela sua conservação, é uma pena um valor histórico deste encontrar-se em péssima situação. Vamos fazer uma campánha através do seu site, e manter contato com o Joel, é um prefeito novo que pensa diferente e vê se faz uma proteção, um chafariz público, com o controle da água (não é um bem finito), e mantê-lo como um ponto turistico, com toda a área à sua volta recuperada. Ah. caramba, já fiz uma matéria. desculpe. Abraços. kangury
Grande Janclerques, você, assim como o César de Antônio Sobrinho, fazem um grande trabalho, trazendo a todos nós as memória de nossa terra.
No que tange à Praça Coronel Borges, como morei alguns anos no Hotel Bragança, (Praça Coronel Borges, 45 - era esse o endereço) vi como o poder público de nossa terra é capaz de tentar destruir a memória de todos nós.
Um grande abraço,
S. Luna.
Janclerques: quero fazer uma correção no meu comentário acima: onde digo a agua (não é um bem finito), Lêia-se: a água (não é um bem infinito), se não cuidarmos dela (água), ela se acaba. As perspectivas para depois de 2015, relacionadas a água são assustadoras para o nosso país, e o nosso Piauí.O nosso querido Rio Gurguéia, hoje está altamente comprometido.
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