Vejam só que bela manhã, talvez - a avenida Getúlio Vargas mostrando seus encantos.
A Farmácia Coelho, a Farmácia Rocha e as suas esquinas nos trazendo emoções fortes da graça que era a década de cinquenta, que os anos não trazem mais.
A praça, exaltando seus pequenos arvoredos, tecendo seu futuro. Talvez, fosse num domingo, quando a cidade ainda vivia em sua pacata solidão.
Hoje, os ventos sopram mais o cheiro de asfalto em meio à poluição sonora. Os carros de som, tripudiando nossa calmaria. A pressa das pessoas, esboçando a solidão e um vazio ululante.
Já não mais se escutam os borás e nem o canto dos pássaros de manhã na cidade; não há mais espaço entre as casas; já não temos mais o cinema, os debates de esquina, os circos de arena e nem o areião do campo dos artistas.
Enfim, estamos entregues ao futuro, que não sabemos se é isso mesmo que queremos.
Mas que seja o que Deus quiser!
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