2/19/2024

Corisabbá faz jogo sem estrutura, com desfalques e consegue um empate no Tiberão

 

Sem poder de chances de classificação, por tanto, já rebaixado para a segundona em 2025, o Corisabbá, time de futebol da primeira divisão do Campeonato Piauiense que representa Floriano, fez ontem um jogo em que os jogadores conseguiram um feito, praticamente, histórico. Sem vitórias na competição, sem técnico, com um quadro reduzido de jogadores e com muitas dívidas, a equipe alvinegra jogou o jogo da "vida".

O time é um dos piores da competição estadual, pois, anterior à partida de ontem, não tinha nem se quer empatado um jogo. 

Os torcedores, revoltados com a direção, compareceram em pequeno número, cerca de cinquenta pessoas, aproximadamente, e, conforme mostram algumas imagens, até um palhaço que estava na arquibancada não demonstrava alegria. Final do jogo, empate por 1 x 1 com o presidente Anderson Kamar como técnico e a conquista do primeiro ponto da competição na sexta rodara. A partida foi contra o Parnahyba, da cidade de Parnaíba.

Fonte: piauinoticias.com

2/16/2024

Apurado o resultado do desfile das escolas de samba do Carnaval de Floriano

 

Como último ato do carnaval de Floriano, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, realizou nesta quarta-feira, 14 de fevereiro, a apuração do resultado do desfile das escolas de samba que levaram toda a sua desenvoltura, criatividade, animação e samba no pé para a avenida Getúlio Vargas. Presentes à solenidade o secretário de Governo, Marcony Alisson, representando o prefeito Antônio Reis Neto, a secretária de Cultura, Elineuza Ramos e equipe técnica, representantes da Liga das Escolas de Samba, e carnavalescos das agremiações competidoras.

Dezoito jurados se empenharam na avaliação dos quesitos: Comissão de Frente; Bateria; Samba-enredo; Evolução e Harmonia; Fantasia e Alegoria; e, Mestre-sala e Porta-bandeira. Após a conferência da inviolabilidade dos envelopes com as notas dos jurados, uma a uma, as pontuações iam sendo reveladas. Desde as primeiras notas, a escola de samba Os Caipiras foi se distanciando das adversárias, sagrando-se campeã do desfile com 119,25 pontos. O segundo lugar ficou com a estrela Cadente (110,9 pontos); em terceiro, a Arrocha Um Aperta o Outro (109,5 pontos); e na quarta colocação, a Mocidade Independente da Caixa D"água (108,76 pontos). Juntas, elas receberão premiação total de R$ 20 mil.

Em quinto e sexto lugares ficaram as escolas Acadêmicos do Irapuá, com 100,55 pontos e a Beija-Flor da Princesa, com 98,87. As duas escolas ainda sofreram penalidades por desfilarem com menos componentes que o mínimo exigido no regulamento e a Acadêmicos, também pelo não cumprimento do número mínimo de dois carros alegóricos. A secretária de Cultura, Elineuza Ramos, agradeceu e parabenizou todas as agremiações pelo desfile. “Se fizemos um grande evento de carnaval foi pela parceria e doação de cada um”. E lembrou a todos para procurarem a secretaria dentro do prazo para prestarem contas dos recursos recebidos.

Em seu discurso, representando o prefeito, o secretário Marcony Alisson, falou da grandiosidade do carnaval de Floriano com duas semanas dias de eventos e que a união de grandes atrações nacionais a artistas locais possibilitou fazer do carnaval 2024 uma festa inesquecível, reunindo uma multidão do anoitecer ao amanhecer, todos os dias nas ruas, avenidas e no Cais da Beira-Rio. “O povo sabe que a capital do carnaval é Floriano; eu não tenho dúvida que é nosso o maior e melhor carnaval do Piauí”, concluiu.

Fonte: florianonews.com

Carnaval carioca faz referências a Torquato Neto

 

A escola de samba, Mocidade Independente de Padre Miguel, homenageou o caju, fruta típica do Nordeste brasileiro, e fez referências ao poeta piauiense Torquato Neto, na noite de segunda-feira (12), no Sambódromo da Marquês de Sacupaí.

A escola verde branca abriu a última noite de desfiles do Grupo Especial, levando para a avenida o enredo “Pede caju que dou… Pé de caju que dá!”. A equipe celebrou a importância do caju na cultura nacional, com a ideia de contar a história da fruta nativa dos povos originários até os dias atuais.

O samba-enredo retratou o movimento cultural Tropicália por meio da música Cajuína, escrita por Caetano Veloso inspirada em Torquato Neto, poeta e escritor piauiense que foi um dos precursores da tropicália no Brasil.

Fonte: florianonews.com

2/15/2024

Enchente Danada


 Depoimento: De fala Atem


Foi em 1980. 

A AFES, associação florianense de estudantes de segundo grau, promoveu o FMPBFLOPI, festival da música popular brasileira de Floriano (Pi), na ocasião, capitaneada por Janclerques Marinho.

A música era Enchente Danada, de autoria do meu querido Arnaldo Pereira.

Éramos apenas cinco jovens, cheios de sonhos e expectativas.. a eliminatória, aconteceu no Salão Paroquial. Fomos classificados, para a grande final, que aconteceria na quadra do Colégio Industrial..

Ia até esquecendo os componentes, do Grupo Sambaíba.. rsrs ..   Violão e voz, eu e Arnaldo, Guitarra, Pedro Guida, bateria Zé Neto e teclado Antônio José Barros..Que coisa bacana.. GANHAMOS O FESTIVAL!!!... foi assim de uma alegria, inesquecível..

O tema da música, era a enchente que aconteceu na época, na nossa cidade.. grandes lembranças. Caso vivesse, 100 anos,não esqueceria  deste momento tão peculiar...

Que saudade.

Boa tarde Navegantes.

A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara

 Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.

Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.

Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.

De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.

Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.

Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha.

Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil  (gerente: Gervásio Medeiros).

Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. 

Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti,  Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.

Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).

Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.

Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.
A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização do Estado.

Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.

No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.
Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.
Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.

2/14/2024

Cabeção do Ferroviário

 

Essa resenha, quem nos conta é o nosso amigo João Siqueira, o famoso João Rato ( foto ao lado de Zé de Tila ), extraída do www.florianoemdia.com, que nos tranposta aos belos tempos românticos de nosso futebol. Vejam só. João Rato conta que:

"Certa vez, Cabeção, ponta direita do ferrim, o cara era habilidoso demais e gostava de fazer umas jogadas diferentes, cruzamentos de letra, dribles desconcertantes, cheio de firulas e a nossa zaga, formada por Brahim, Bagana, Antonio Guarda e João Rato ( não davam moleza ), não brincava em serviço, o respeito era fundamental e a jogada foi a seguinte.

Estádio Mário Bezerra, tinindo de gente, passaram a bola para Cabeção, na ponta direita, mas quando ele foi dominar o pneu ( pelota ), pensei, é agora, senão ele passa, entrei de carrinho, com as travas da chuteira à mostra, na maldade e por pouco não o pegou, mas o cabra foi rápido, largou a bola e deu um pulo do gato ( como eu tenho raiva de gato! ), quando ele sentiu que estava vivo ainda, não vacilou, tirou a camisa e disse: “pode botar outro em meu lugar, pois eu tenho filhos pra criar, vai matar o diabo, infeliz ..." E saiu do jogo resmungando e não voltou mais.

A gozação e o comentário foi geral.

Em tempo: 

Por onde anda Cabeção? Alguns dizem que ele mora no rumo de Fortaleza.

Retrato de uma sociedade

 

Por - José Osório Filho

A imaginação humana esconde a realidade da sociedade, a esperança é invisível e vence a mente subdesenvolvida, não deixando ninguém pensar; assim temos uma população que vive esperando por algo que nunca chegará, espera por esperar, o que nunca acontecerá.

As dificuldades viram crenças e a fé aguarda por uma visão imaginária, fazendo acreditar num mundo melhor. Os problemas existentes no universo são criados pelos próprios humanos, que não sabem pensar, são as piores espécies que há, é melhor ter consideração por um animal rudimentar do que conviver com um “humano”, que vive mediante o atraso cognitivo secular.

A lenta imaginação sobre a vida, não deixa os sonhos reais desabrocharem, os caminhos seguem numa vaga escuridão da existência. Alguns parvos administram as ideias de inúmeros fracos de espíritos, a inteligência é suprimida pelos fatos políticos e a maldade se torna realidade, acabando com a esperança e decepando a verdade.

O povo ama a putrefação do sistema que vivemos, à ausência de caráter e as interpretações errôneas. Todos sabem que um ser nasce ignorante, mas dependendo da sua formação popular e dos costumes, ele pode se transformar em cidadão, caso contrário será mais um, a somar a imensa fileira do engano e da ilusão.

Fonte: piauinoticias.com

37º Aniversário do Cine Natal 1974