2/22/2020

Retratos do nosso Carnaval


Bloco Os Malandros

HOMENAGEM AO BLOCO DE RUA
“OS MALANDROS”

Quem disse que Os Malandros não sai, não tem cabeça pra pensar, ritmo, batucada, balanço, gingado, alegria contagiante, o público ficava em êxtase, como os demais blocos da época visitavam as casas de familiares amigos: José Araújo do Cartório, Gabriel Kalume, Idílio Macedo... Após as visitas o destino era Avenida Getúlio Vargas, Praça Dr. Sebastião Martins e o grande encontro no triângulo formados pelos Bares e Restaurantes: Sertã, Carnaúba e São Pedro, nesses inesquecíveis momentos  a entrada do Bloco Os Malandos, incendivam a passarela, pois  Os Foliões Em Desfile de Luiz de Lodonho e  Os Piratas de Antônio Sobrinho, já os aguardavam, cada bloco com sua batucada forte e ritmo perfeito, a energia desses artistas vinham do entusiasmo e do amor pelo eterno carnaval da Princesa do Sul!
Os participantes do Bloco de Rua OS MALANDROS: Antonio Pereira Neto “Netinho”, Cabo Salim, Clóvis Ramos, Defala Attem, Pedro Attem, João Alfredo, Chico Perna Santa, Adauto Perna de Gato, Arnaldo Pé de Pão, Jorge “Carcamano”, Brahim, Jamil, Antonio José Bouquinha, Jamil, Cristovão Augusto, Poncion, Pauliran, Parnaíbano, Pompéia, Joaquim Portela, Mário Anselmo, Petrônio, Alcides “Del Bueno”, Borba Filho, Adala Zarur, Engrácio Neto, Ratinho Pintor, Batista Reis com sua cuíca... Com uma grande participação de garotas embelezando o desfile com ginga nos pés, sorriso no rosto bonito  arrasando onde passavam: Gorete, Rositinha Solon, Nice Lourdes, Marilia Lobo, Lígia, Maria do Hagem, Maria Adélia, Maricildes, Leonora e tantas outras...
Fonte: Jorge Carcamano, Ratim Pintor, Brahim, Cleide Arnaldo.
Floriano(PI), 22 de Fevereiro de 2020
Pesquisa: César Augusto de Antônio Sobrinho do Bloco Os Piratas.

2/21/2020

Retratos do nosso carnaval

HOMENAGEM AO BLOCO DE RUA
FOLIÕES EM DESFILE
Na minha tradicional caminhada pelas ruas e avenidas de Floriano-PI, encontrei um dos fundadores do Bloco de Rua OS FOLIÕES EM DESFILE, Sr.  “Luiz de Lodonho”, seu nome Luiz Gonzaga Feitosa, nasceu na rua São José, e há 42 anos mora na Beira do Rio Parnaíba, local privilegiado pela bela vista da Ponte que liga Floriano-PI ao Barão de Grajaú-MA e do Velho Monge, simplesmente deslumbrante! Sr. “Luiz de Lodonho” é pai dos cidadãos: Nilson Feitosa, radialista e descobridor de talentos principalmente musicais, Luzimar Feitosa, empresário do ramo da comunicação e Lucimar Feitosa, premiado desportista da Escolinha Atletas do Futuro, sinceramente cada um melhor que o outro.
 
Num bate papo inesquecível com Sr. Luiz de Lodonho, encantador, parece um sonho encontrar pessoas desse naipe.
 
- Sr. Luiz, como surgiu o bloco de Rua Foliões em Desfile?
 
- Na década de 50, Eu na cuíca, Cícero Binga, tocava todos os instrumentos, impressionante, Nozinho no Estandarte, Lisboa no Piston, Antonio Cunha no tamborim, João Paulo no Piston e mais uns 35 companheiros solicitamos o Sr.  Alcebíades  Costa, Presidente da Proletária, o espaço do clube para ensaiar e servia de ponto de partida rumo a Av. Getúlio Vargas, Praça Dr. Sebastião Martins, e os bares e restaurantes: Sertã, Carnaúba e São Pedro. 
 
- Os Foliões chegavam que horas na Av. Getúlio Vargas?
 
- Após a concentração na Proletária, fazíamos visitas as residências: recordo da casa do ex-Senador João Lobo, Dr. Tibério e outras, que por sinal  nos recebiam muito bem. Às 17h00 descia no rumo da Avenida, que já estava lotada e o povo vibrando com o nosso batuque, na Praça da Matriz, nosso bloco se encontrava com Os Piratas e Os Malandros era um momento bonito.
 
- O Senhor tem uma memória privilegiada, lembra de cada detalhe.
 
- Dia 29 agosto vou completar 91 anos, sou de 1929.
 
- Que história é essa seu Luiz!!! O senhor trabalhava em que?
 
- Comecei a trabalhar aos 14 anos com mestre Aluízio Ferreira, era um ferreiro de mão cheia, certo dia Seu Zé Caboré, pai de Raimundinho Caboré, visitando o mestre Aluízio, me viu trabalhando e pediu-me para ir trabalhar na Usina Elétrica Maria Bonita, Sr. Alúízio na botou obstáculo, viu que eu estava em boas mãos.
 
- Pera aí Sr. Luiz... Que história interessante...  O que o Senhor fazia na Usina?
 
- O chefe da Usina Maria Bonita era o  Sr. Zé Caboré, uma verdadeira escola na arte de ferreiro, aprendi muito. 
 
Eu era responsável para ligar o motor da Usina, todos os dias às 18h00 ia até meia noite, mas quando tinha festa no Floriano Clube, eles pagavam horas extras, pois as festas de lá passava das duas da manhã. Trabalhei 4 anos como aprendiz e 12 anos como profissional. Nossa equipe eram 6 jovens  na Usina Maria Bonita.
 
- Quando o Sr. Saiu da Usina, foi trabalhar em que ramo?
 
- Fui sapateiro com Sr. Otacílio na Belas Artes. Sabe outra coisa que eu gostava de fazer?
- Sr. Luiz, me conte, estou encantado com sua história de vida.
 
- Fiz dois times de futebol na Sambaíba, onde eu revelava craques como Antonio Ulisses e outros, mas o Comércio Esporte Clube, levava os melhores, engraçado sempre existiu essa esperteza dos times grandes.
 
- O Sr. Jogava em qual posição?
 
- Não jogava, gostava de formar times, meu melhor time foi o Corinthians, gastava muito dinheiro, as vezes tinha que alugar carro para ir buscar jogadores... Kiakaaaa! 
 
Rapazzz, além de aprender muiiiiiiiitooooooo... Me serviram um cafezinho de cair o queixo.
 
Coisas de Deus!
 
Floriano-PI, 21 de fevereiro de 2020
 
Pesquisa: César Augusto de Antônio Sobrinho dos Piratas.

Retratos de Floriano

Praça Matriz

"Anos de 1950." -, Começa a assim, inspirado, o professor Luís Paulo, quando de seus flagrantes de 1997, falando de nossa praça matriz.

Segundo ele, "o Doutor Sebastião Martins de Araújo Costa, na qualidade de Prefeito de Floriano, fez construir a antiga Praça João Pessoa."

Continuando, "lembra que o projeto do Engenheiro Luiz Ribeiro Gonçalves mostrava um traçado singular da praça. Vejam os canteiros, as bancadas, os jardins cuidados e os postes de iliminação com pequenos globos brancos."

Seguindo nesse roteiro poético, o nosso historiador exalta a "arborização com figueiras. Vê-se, ainda, a Farmácia Rocha, a Casa São Luiz de Luiz Meireles e, do outro lado, a Farmácia Coelho de tão grande tradição e, onde  é hoje o Bar Imperial, havia uma loja da família Neiva."

"O flagrante rever é essa imagem no momento em que fazemos cem anos de cidade e a paisagem é outra."

"Fica, porém, a eternidade da fotografia" -, encerra, assim, reflexivo e nostálgico, o nosso mestre da saudade.

Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luís Paulo.

2/20/2020

Retratos de Carnavais

FOFÕES NA FOLIA

 
Na Avenida Getúlio Vargas era um momento marcante, aguardado com alegria, as crianças principalmente amavam.
 
Maria da Conceição Nogueira - "Baia" (famosa costureira) esposa do "Professor VILMAR", lembrou dos momentos felizes e Histórico do bloco "Fofões na FOLIA".
 
- Baia, quem participou dos primeiros blocos de Fofões na avenida Getúlio Vargas?
 
- nosso inesquecível bloco Fofões na FOLIA, eram: Maricildes Costa, Adelzir Malheiros, Chica Pereira, Baia costureira e poucas pessoas sabem, no bloco tinha um homem.
 
- que novidade é essa Baia, tinha um homem?
 
- tinha.
 
- quem era?
 
- Carlos Pechincha
 
Caímos na gargalhada
 
Kiakaaaaa kiakaaaaa kiakaaaaa.
 
Bons tempos.
 
Colaboração Cesar Sobrinho

Retratos de Floriano

Explorando a poesia do centro da cidade, em seus flagrantes de 1997, o professor Luís Paulo exalta com inteligência o prédio antigo que abrigou Gestão Municipal.

Inicia com a "fachada da antiga Prefeitura Municipal, construída em 1945 pelo então Prefeito Osvaldo da Costa e Silva. O prédio abrigava não só Poder Municipal, como também a Câmara de Vereadores e o Forum de Justiça.

Vê-se, no frontão da esquina, o símbolo da Justiça. Na porta principal, as Armas da República do Brasil.

O prédio é todo cercado por platibandas. Possui recortes e ornamentos em massa. Os símbolos acima referidos são, segundo consta, feitos por Celino Miranda. As grandes janelas e portas são de esquadrias em madeira.

E, finalizando, o professor desabafa dizendo "como é bom voltar no tempo!"

COEF apresenta regras do desfile para as escolas de samba de Floriano

A Comissão de Eventos de Floriano (COEF), se reuniu, nesta terça-feira (18), com os dirigentes das escolas de samba que irão desfilar na Avenida Getúlio Vargas, na próxima terça-feira de carnaval, às 19h.

Reunião Carnaval 2020
4 agremiações entrarão na avenida na sequência definida em sorteio: Os Caipiras, Beija-Flor da Princesa, Mocidade e Arrocha Um, Aperta o Outro. Elas terão o mínimo de 30 minutos e o máximo de 40 minutos, para desfilar no sambódromo da Getúlio Vargas, no trecho oficial, entre a Lanchonete Marrom Glacê e a lotérica da praça Dr. Sebastião Martins. A tolerância para a primeira escola entrar na avenida é de 15 minutos, e, a partir da primeira escola, de 10 minutos, no intervalo entre uma agremiação e outra. Quem descumprir o quesito cronometragem perderá 1 ponto da nota geral.

Pela regra, as escolas só poderão participar do desfile com, no mínimo, 120 figurantes e não menos que 2 carros alegóricos, não motorizados, com tamanho mínimo de 3 X 3,5m. O samba deverá ser inédito. Para cada um dos critérios não atendidos, a escola perderá 1 ponto. Quem entrar na avenida com carro alegórico motorizado será desclassificado.
18 jurados, 3 para cada quesito, nomeados pela COEF, julgarão: Comissão de Frente, Mestre Sala e Porta-Bandeira, Fantasias e Alegorias, Samba Enredo, Bateria e Evolução e Harmonia, atribuindo notas, que podem ser fracionadas, de 7 a 10 pontos. A menor nota será eliminada.

A apuração do desfile será na quarta-feira, 26 de fevereiro, às 16h, no auditório da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social. 

O primeiro lugar receberá o prêmio em dinheiro no valor de 5 mil reais; o segundo, de 3 mil reais e o terceiro de 2 mil reais. Em caso de empate, vencerá a escola de samba que obtiver maior nota no quesito Mestre Sala e Porta Bandeira. Permanecendo o empate serão decretadas duas vencedoras que receberão, em partes iguais, a soma dos prêmios de 1º e 2º lugares.

O desfile da Getúlio Vargas é um dos maiores, mais tradicionais e populares eventos do carnaval de Floriano, que se encerra com as marchinhas do bloco Os Ingratos, que levam todos para o Cais do Porto. (SECOM).

Retratos do nosso futebol

PALMEIRAS DA SAMBAIBA

Conseguimos encontrar essa relíquia ( foto ), por acaso, quando abordamos o nosso amigo Zé Borges, que guarda essa imagem com muito carinho.
Palmeiras da Sambaiba 1971

Trata-se do time do Palmeiras do bairro Sambaíba, formação do ano de 1971. A equipe, fundada por José Borges e Pedro Evaldo ( irmão do locutor Pedro Alcântara, ) batia todos os adversários à época, ganhando várias taças.

A grande maioria dos jogadores do Palmeiras, com o tempo, foram indo jogar na equipe do Grêmio do técnico Galdino, como os piolhos Jerumenha, Mineiro, Mocó, Ciço e outras feras.

Na foto abaixo, reconhecemos os piolhos de bola Chico Borges, Pedro Evaldo, Mocó, Jerumenha, Biro-Biro ( irmão de Mineiro ), Zeca Futuca, Loiola e outros impressionados por futebol.

A equipe, por volta do ano de 1975, parou suas atividades, mas deixou uma marca na atitude daqueles que trabalhavam com amor ao nosso esporte.

37º Aniversário do Cine Natal 1974