8/28/2007

CONSTRUÇAO


Foto dos arquivos da Prefeitura da administração do prefeito Chico Reis, nos anos cinqüenta, quando o caminhão do senhor Tunga despejava material para a construção da ponte dos correios no riacho da Onça.

Floriano estava atravessando um momento decisivo, dentro do contexto político, social e desenvolvimentista. Havia otimismo, idealismo e muita vontade de crescer. A auto-estima de nosso povo era contagiante.

Mas o futuro chegou e as coisas começaram a tomar outro rumo. Floriano entrou em decadência, mas aos poucos voltou a crescer e há uma expectativa de novas mudanças. O contexto político no momento atual se verifica uma nova ordem.

Se for para o bem do povo, vamos ter que aplaudir.

CAMPO


Esse é o nosso antigo campinho de pelada da quinta de Joãozinho Guarda, localizado no cruzamento das ruas João Chico e José Coriolano. Na época romântica, ainda não havia calçamento, mas essa cerca aí permanece como arquivo vivo daqueles tempos.

Foram disputados vários campeonatos nesse saudoso areião que havia, inclusive torneios de voleibol. Os irmãos Zé de Sousa e Raimundo Carvalho vinham de férias de Brasília e traziam um gravador para narrar as partidas. Ainda hoje há uma fita guardada com essas locuções. Uma loucura.

Temos saudades daquela época dos anos setenta. Aquela turma, hoje, está espalhada pelo Brasil a fora, onde foram buscar novos caminhos na vida; de qualquer forma, fica o registro daquela época maravilhosos que o tempo nos levou.

8/27/2007

QUARTETO FANTÁSTICO


Voltando a relembrar do futebol amador florianense, da fase romântica, eis que nos deparamos com essas quatro figuras ( foto ), quarteto fantásico, que jogava bola no passado e fizeram grande sucesso.

Pela ordem, os irmãos Gerardinho, Puluca, Nonatinho e Janjão, que moraram, ali, na rua Defala Attem, foram jogadores que disputavam tudo no campo dos artistas, no Ferroviário, no Mário Bezerra e nas quadras de futebol de salão, tornando-se campões em quase todas as competições de que se disputavam à época.

Hoje, eles estão aí na luta, mas participando, também, do seu lazer turístico, que ninguém é de ferro, visitando as belas cidades do interior do estado do Goiás. É a velha guarda de nosso futebol buscando novos horizontes.

CASARAO


Construído no final dos anos trinta, esse lindo palacete, de propriedade da família do casal Orfila Leão e Iles Leão, já falecidos, é um dos painéis arquitetônicos que mais embelezam a cidade.

“Telhado bem movimentado e bastante inclinado, de telhas francesas e com beiral coberto por tábuas de empena. Tem a parte de cima ( dormitórios, sacada, sala ) e a parte social. Ingressa-se nele através de um arco pleno, emoldurado e sobre ele um vão aberto com guarda-corpo em alvenaria vazada. Todo o conjunto forma uma edificação eclética e extremamente simpática” – descreve o professor Luiz Paulo em seu Flagrantes de uma cidade.

Atualmente, foi reformado, juntando o antigo com o moderno, exaltando novas e belas formas arquitetônicas. Funciona, ali, uma pizzaria com muita movimentação. Precisamos preservar e restaurar nossos velhos monumentos casários.


8/25/2007

POR ONDE ANDA


JOLIMAR

Ainda na fase romântica, nos antigos torneios de amadores, campeonatos disputados em nosso tradicional campo dos artistas, o atacante Jolimar ( na foto ao lado jogava de goleiro no São Paulo de Carlos Sá ) começa a despontar como revelação, tendo se destacado decisivamente nos times em que jogou.

Com o tempo, tornou-se um excelente atacante do futebol florianense, destacando, inclusive, na seleção de Floriano, fazendo muitos gols ao lado de seu companheiro de ataque Cléber Ramos.

Depois de seu apogeu, desapareceu de Floriano. Muitos se perguntam: por onde anda aquele cracasso de bola, que deitava e rolava pelos campos de Floriano? Quem tiver ou puder comentar o seu sumiço, pode postar ou comentar.

Os fãs de nosso futebol agradecem.

8/24/2007

RESENHA DE CHICO CANGURY


Sempre em nossas aventuras, o meu primo Francisco José Amorim, hoje Agente Fiscal da Receita Estadual em Floriano, acompanhava-nos, não era bom nadador, mas tinha sempre a companhia de uma câmara de ar para ajudá-lo a atravessar o Rio e tirava de letra, chegando na frente de todos.

Certo dia, porém, ao atravessar o Parnaiba, em um local de grande correnteza, a borracha que tampava o pito da câmara soltou-se e Chico José tampou com uma mão e, para poder manter o equilíbrio, segurava a câmara com a outra mão e não tinha como remar para chegar à outra margem, pois usava as mãos como remo e as pernas para equilibrar o bote.

Quando observei que ele estava com problemas, nadei apressadamente até onde estava, disse-lhe que ficasse tranqüilo e coloquei os dois pés dentro da câmara de ar, e saí puxando, utilizando o famoso nado de cachorro, que sempre usávamos quando estávamos cansados.

Foi um sufoco danado, para levá-lo até à margem, cheguei nas últimas, já sendo ajudado por Chicolé e outros companheiros. Graças a Deus chegamos em casa em Paz e hoje estou externando esta resenha e que pode ser confirmado pelo o ator maior e os coadjuvantes, como Chicolé, Firmino, Raimundo Bomfim, Antenor e outros.

E assim Floriano vai tornando-se Rainha e nós vamos envelhecendo-nos, mas revivendo sempre o seu passado e as nossas vidas cotidianas.

FERAS DAS REGATAS


Essa é uma das duplas famosas das antigas regatas de julho, que fazia sucesso no seu momento mais lírico nos anos sessenta. Essa competição despertava o interesse geral do público de Floriano. O cais do porto ficava contagiado, movimentado, voltado para o que desse e viesse. Época romântica.

Os amigos José Wilson Pereira e Pedro Attem ( foto de 1964 ) competiam com simpatia e determinação aquelas belas corridas de canoas. O parnaíba , ainda, era caudaloso e os seus remansos perigosos.

Temos saudades daquela época, que os anos não trazem mais; portanto, temos que relembrar, resgatar essas tradições que no passado faziam a diferença na Princesa do Sul. Seria importante termos de volta as nossas tradicionais regatas, mas alguém tem que tomar a iniciativa.

Estamos, aqui, torcendo pelo retorno das REGATAS DE JULHO!

37º Aniversário do Cine Natal 1974